Barreiras comerciais também são apontadas como entraves ao avanço. Especialistas
creem que PIB poderá crescer ao menos 2%.
A
pouca abertura comercial do Brasil ao exterior foi apontado por analistas de
diferentes partes do mundo como um dos grandes entraves ao crescimento da
economia nacional. O coro de que o Brasil registraria avanços significativos se
retirasse barreiras protecionistas e aumentasse seu volume de trocas foi visto
durante o 6º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais da
BM&F Bovespa, em Campos do Jordão, neste final de semana. “O governo
daquela senhora [presidente Dilma Rousseff] deveria remover todos os controles
de moeda, converter o país em um mercado totalmente livre. Deveria remover
todos os subsídios. O Brasil poderia e deveria ser um dos grandes países do
mundo, mas o governo anda fazendo bobagens”, disse o economista e
megainvestidor norte-americano Jim Rogers. Na avaliação do ex-presidente do
Banco Central e hoje sócio do banco BTG Pactual Pérsio Arida, a preocupação
maior que se tem hoje sobre o crescimento brasileiro vem da baixa produtividade
– refletida, em parte, pela falta de abertura econômica. “Nossa produtividade,
infelizmente, é baixa e está caindo ao longo do tempo. O motivo pelo qual está
caindo é difícil de dizer exatamente, porque a produtividade capta tudo o que
vai de errado e tudo o que vai certo na economia. Na verdade, a queda da
produtividade é resultado de distorções massivas microeconômicas e de uma economia
fechada para o mercado exterior”, disse o economista. As perspectivas do
criador da sigla dos emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), Jim
O’Neill, não poderiam ser mais positivas para a economia brasileira. No
entanto, para que o resultado seja alcançado, o economista britânico, PhD pela
University of Surrey, aponta como caminho, além de mais investimento privado, a
abertura da economia. “A economia brasileira precisa de mais investimento e se
tornar mais aberta ao exterior. É a única maneira de conseguir o equilíbrio
entre oferta e demanda. Existem bilhões de pessoas lá fora. Se quiser se sair
melhor, [o país] terá de se envolver com elas”, afirmou. Hoje, estão em vigor
no Brasil perto de 50 medidas antidumping - de sacos de juta a ventiladores de
mesa - vendidos por diversos países e o país, no ano, vem importando mais do
que exportando. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, no
acumulado do ano até 25 de agosto, a balança comercial apresenta um déficit no
valor de US$ 3,85 bilhões, resultado de exportações em US$ 151,8 bilhões (queda
de 1,3% sobre o ano passado), e importações em US$ 155,7 bilhões - aumento de
10%. “Nossa produtividade, infelizmente, é baixa e está caindo ao longo do
tempo. O motivo pelo qual está caindo é difícil de dizer exatamente, porque a
produtividade capta tudo o que vai de errado e tudo o que vai certo na
economia. Na verdade, a queda da produtividade é resultado de distorções
massivas microeconômicas e de uma economia fechada para o mercado exterior”,
disse o economista. As perspectivas do criador da sigla dos emergentes Bric
(Brasil, Rússia, Índia e China), Jim O’Neill, não poderiam ser mais positivas
para a economia brasileira. No entanto, para que o resultado seja alcançado, o
economista britânico, PhD pela University of Surrey, aponta como caminho, além
de mais investimento privado, a abertura da economia. “A economia brasileira
precisa de mais investimento e se tornar mais aberta ao exterior. É a única
maneira de conseguir o equilíbrio entre oferta e demanda. Existem bilhões de
pessoas lá fora. Se quiser se sair melhor, [o país] terá de se envolver com
elas”, afirmou. Hoje, estão em vigor no Brasil perto de 50 medidas antidumping
- de sacos de juta a ventiladores de mesa - vendidos por diversos países e o
país, no ano, vem importando mais do que exportando. De acordo com dados do
Ministério do Desenvolvimento, no acumulado do ano até 25 de agosto, a balança
comercial apresenta um déficit no valor de US$ 3,85 bilhões, resultado de
exportações em US$ 151,8 bilhões (queda de 1,3% sobre o ano passado), e
importações em US$ 155,7 bilhões - aumento de 10%.
Fonte: G1
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