A Justiça de São Paulo decidiu pela falência da corretora Gradual. Em maio do ano passado, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial da empresa.
No processo, a Gradual requereu autofalência e informou que não tinha capacidade para arcar com os seus compromissos diante da falta de capital de giro e elevado endividamento com instituições financeiras.
Ao decretar a liquidação extrajudicial da Gradual, em 2018, o BC pontou que a corretora apresentou "graves violações" às normas que regulamentam o setor e já apontava que a empresa tinha uma situação econômica-financeira comprometida.
Antes da decisão do BC, a Gradual já havia encerrado suas atividades na Bolsa de Valores. A empresa tinha em custódia R$ 7 bilhões, distribuídos em diversos fundos, e anunciava ter cerca de 60 mil clientes.
Em julho do ano passado, a corretora foi alvo da operação Papel Fantasma, da Polícia Federal, por suspeita de fraudar fundos de pensão de funcionários públicos municipais de oito municípios, em três estados. Segundo a PF, institutos de previdência de pelo menos oito prefeituras foram lesados, comprometendo o benefício de servidores municipais, como pensões e aposentadorias.
Fonte: G1
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