Economistas mantiveram a previsão de inflação em 6% para este ano,
mesmo nível da semana anterior,enquanto continuam esperando a elevação da taxa
básica de juros para 11% na próxima reunião do Copom.
Os
analistas do mercado financeiro aumentaram as projeções para o crescimento da
economia brasileira neste ano, mas ao mesmo tempo passaram a apostar em mais um
fraco desempenho da produção industrial e reduziram, de forma significativa, a previsão
para o saldo da balança comercial em 2014. Os economistas do mercado também
mantiveram a previsão de inflação em 6% para este ano, mesmo nível da semana anterior,
segundo o Boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central. As projeções de
expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 passaram de 1,67% para 1,7%, de
acordo com a pesquisa. Por outro lado, os agentes do mercado revisaram para
baixo a estimativa de crescimento da indústria neste ano. O setor, que começou
o ano com previsão de expansão de 2,2%, registrou novo recuo, de 1,87% para
1,8%. A pesquisa divulgada ontem é referente à última sexta-feira, dia 28, um
dia após a divulgação do resultado do PIB do último trimestre de 2013, que
cresceu 0,7%, desempenho acima das estimativas dos analistas do mercado. Em
2013, o PIB registrou expansão de 2,3% ante 2012, segundo dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Na mesma pesquisa, os economistas reduziram
a estimativa do superávit comercial brasileiro em 2014, de US$ 7,9 bilhões para
US$ 7 bilhões. Quatro semanas antes, a previsão era bem mais alta, de US$ 8,25
bilhões neste ano.
Juros
Os
analistas continuam esperando, segundo o boletim Focus, a elevação da taxa
básica de juros da economia (Selic) para 11% ao ano na próxima reunião do
Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que ocorrerá em abril. A chamada
mediana das expectativas para o nível da taxa Selic no fim deste ano recuou de
11,25% para 11,13% ao ano. Essa retração ocorre depois do anúncio, pelo Copom,
da desaceleração no ritmo de alta da taxa – na semana passada, o comitê do BC
elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, fixando a taxa em 10,75% ao ano. Se a
expectativa do mercado se cumprir, a taxa de câmbio no fim de 2014 será de R$ 2,49.
Na semana anterior, a média das opiniões no Focus esperavam que estivesse em R$
2,50. Para o fim de 2015, a projeção é de R$ 2,55.
Fonte:
JC
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