Consumidor livre de energia já responde por 25% do mercado

Abraceel defende abertura maior no setor, com estímulo à competição
O ingresso do Paraguai no mercado livre de energia do Brasil anima os defensores de uma maior abertura comercial do setor elétrico nacional. Comprar eletricidade para uso residencial - da mesma forma como se adquire créditos para celular pré-pago -, ou trocar de fornecedor sempre que encontrar energia com preços e garantias mais atraentes são práticas adotadas há anos em países desenvolvidos, graças às novas tecnologias e a legislações mais flexíveis. O presidente da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, defende a prerrogativa, sob o argumento de que "o consumidor brasileiro tem o direito de buscar soluções de mercado, que resultem em mais competição, transparência e eficiência do sistema elétrico". Pedrosa não tem dúvida de que o País está maduro para consagrar o mercado livre de energia, a exemplo do ocorrido na telefonia móvel. Ele sublinha que consumidores livres de energia do Brasil já respondem por 25% (120 mil megawatts médios) do mercado total de energia elétrica. "Nos últimos dez anos, o mercado amadureceu bastante e se diversificou", diz Pedrosa.
Fonte: J.C.

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