PROMOÇÃO

Quando Antônio Miguel Fernandes passar, em janeiro, a presidência do Conselho Regional de Contabilidade do Rio à recém-eleita Diva Maria de Oliveira Gesualdi, deverá assumir a vice-presidência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Serasa aponta maior queda na inadimplência desde maio de 2007

A melhora do cenário econômico no Brasil neste fim de ano contribuiu para que a inadimplência do consumidor registrasse em novembro o maior recuo desde maio de 2007. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, que apurou queda de 3,9% na inadimplência do consumidor em novembro em comparação com igual mês de 2008 e recuo de 1,8% ante outubro. No acumulado de janeiro a novembro, porém, a inadimplência apresenta crescimento de 6,8%. De acordo com os técnicos da Serasa, com o aumento do número de empregados com carteira assinada, mais trabalhadores passaram a ter décimo terceiro salário, o que ajudou no pagamento de dívidas. Para os técnicos, a expectativa é que o ano feche com índices ainda menores de atrasos, tendência também esperada para 2010.

Seria uma festa

Implacável a preocupação maciça da sociedade em geral e da classe política em particular em trucidar sumariamente o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM), e seus comparsas. São justas a revolta e a indignação diante da impunidade ampla, geral e irrestrita, mas é estranho que ninguém queira saber nem os nomes dos corruptores, que circulam livres, leves e soltos em Brasília, portando maletas, sacolas, sacolões, malões, no Dnit, nas agências reguladoras, nos ministérios etc. Agem impunemente, à luz do dia, aboletados em carrões, com muitas malas, envelopes, sacos, meias e cuecas sem fundos. Uma batida da Polícia Federal na entrada da Câmara ou do Senado às quartas-feiras seria uma festa. Ou um fim de festa.

Mercado diminui projeção e volta a prever PIB negativo


Depois do anúncio de alta de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, na última quinta-feira, o mercado financeiro reduziu suas projeções para o crescimento da economia este ano. A mudança - causada pela decepção com o resultado do PIB - foi detectada pelo relatório Focus, elaborado pelo Banco Central a partir das projeções realizadas semanalmente por cerca de cem instituições financeiras. A pesquisa mostrou que os economistas reduziram a projeção do PIB do ano de alta de 0,21% para queda de 0,26%. Para 2010, a previsão para o PIB foi melhorada de crescimento de 5%, estimada na pesquisa da semana passada, para avanço de 5,03%. A estimativa para a produção industrial este ano segue negativa, mas houve leve melhora, passando de queda de 7,73% para recuo de 7,65%. Para 2010, a projeção para o desempenho da indústria passou de crescimento de 6,85% para expansão de 7%.

Otimismo do consumidor alcança nível recorde

A economia não cresceu tanto quanto era esperado, conforme os dados divulgados na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porém os brasileiros estão mais confiantes do que nunca. O Índice Nacional de Expectativas do Consumidor (Inec) registrou 117,2 pontos neste quarto trimestre, o maior nível da série histórica iniciada em 2001, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador cresceu 1,5% sobre o terceiro trimestre e 6,7% em relação a igual período do ano passado. Para a CNI, possivelmente tanto otimismo deriva do fato de os efeitos da crise econômica terem sido menos intensos do que se temia. Segundo a entidade, o principal destaque do levantamento é o índice de expectativa de evolução da própria renda, que subiu 5,1% neste trimestre em relação à pesquisa do terceiro trimestre. Com o aumento, o segundo consecutivo, o índice atingiu 119,6 pontos, também no maior nível da série histórica. Mais entrevistados, aliás, apontaram melhora na situação financeira já neste momento. Esses duas expansões combinados justificam o crescimento da intenção de compras de bens de maior valor, 4,5% superior ao verificado de julho a setembro. O Inec também mostrou que o índice de endividamento caiu.

Para Fiesp, PIB deve crescer 6,2% em 2010

Se confirmada a estimativa, será o melhor desempenho desde 1986.
A safra de estimativas positivas para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 foi engrossada ontem com a previsão da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) de expansão de 6,2% para a economia brasileira. O percentual supera as melhores expectativas do governo e das grandes entidades reveladas até agora e, se confirmado, será o mais elevado desde 1986, quando alcançou 7,49%, período ainda sob os efeitos do Plano Cruzado. De acordo com o presidente da instituição, Paulo Skaf, o próximo ano deve mostrar bom nível de recuperação da economia, com retomada vigorosa dos investimentos. "Estou animado com as perspectivas do País não só para 2010, como para os próximos anos", afirmou. "O Brasil não é mais o País do futuro, mas, sim, do momento", definiu. Para Skaf, o cenário é muito favorável igualmente a longo prazo, por conta, inclusive, dos investimentos relacionados ao pré-sal, à Copa do Mundo em 2014 e à Olimpíada de 2016. A Fiesp prevê que a produção industrial avançará 12% no ano que vem, o que significará uma forte virada sobre o resultado de 2009, para o qual se espera queda de 7%. O aumento da geração de postos de trabalho no setor manufatureiro está estimado pela entidade em 6,3% em 2010, contra recuo de 2,5% este ano.

Indústria já exibe indicadores consistentes de recuperação


Atividade, porém, somente voltará ao nível de setembro de 2008 no primeiro semestre.
Após mostrar sinais incertos de recuperação por dois meses, a indústria conseguiu, em outubro, registrar indicadores que apontam para a retomada de forma sustentável, conforme dados divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Todas as variáveis dessazonalizadas apresentaram crescimento em relação a setembro: as vendas reais (descontada a inflação) da indústria subiram 1,8%, as horas trabalhadas, 1,4% e o emprego no setor, 0,6%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou de 80,1% para 80,5%, percentual ainda abaixo dos 82,4% em outubro de 2008, quando o agravamento da crise global já havia atingido as encomendas, mas não completamente a produção em curso. Sete dos 19 setores pesquisados pela entidade tiveram expansão nas vendas reais no acumulado de janeiro a outubro, em relação a igual período do ano passado. Entre os sete estão alimentos e bebidas, papel e celulose, minerais não metálicos e outros equipamentos de transporte (que exclui veículos automotores). Para a CNI, os indicadores industriais só retomarão o nível de setembro de 2008 no primeiro semestre de 2010, embora haja a expectativa de que o faturamento real em novembro, a ser divulgado em janeiro, já revelará acréscimo sobre o mês correspondente do ano passado.

Vendas de carros devem ter novo recorde em 2010


As vendas de veículos no Brasil devem crescer 9,3% em 2010, para recorde de 3,4 milhões de unidades. A projeção é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que espera aumento de 5,4% na produção, para 3,39 milhões de veículos. A entidade também melhorou suas previsões relativas a 2009. O ano deve fechar com vendas 10,3% maiores que as do ano passado, chegando ao número inédito de 3,11 milhões de unidades. Antes, era esperada elevação de 6,4%. No caso da produção, a expectativa passou de recuo de 5,2% para estabilidade ante 2008. "As projeções consideram os benefícios fiscais até o fim de março de 2010. Com esses números, consolidamos o Brasil como o quinto maior mercado consumidor e o sexto maior produtor do mundo", disse o presidente da Anfavea, Jackson Schneider. Em novembro, a produção de veículos caiu 8% em relação a outubro, mas subiu 48% sobre novembro do ano anterior, mês muito difícil para o setor, devido ao agravamento da crise internacional. O número de empregados nas montadoras somou em novembro 123.913 trabalhadores, 2.093 a mais do que no mês precedente, mas ainda abaixo do contabilizado em outubro de 2008 (131.717).
Fonte:Anfavea

Receita decide apertar a fiscalização nas empresas

Com o aumento da inadimplência e a queda na arrecadação, a Receita Federal decidiu apertar a fiscalização nas empresas. A partir de 1º de janeiro de 2010, todas as pessoas jurídicas terão que entregar mensalmente a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), documento que funciona como confissão de dívida com o Fisco. A medida permitirá uma cobrança mais rápida de eventuais débitos. A exigência afetará diretamente as cerca de 1,6 milhão de empresas que declaram tributos com base no regime de lucro presumido. Hoje, essas companhias entregam a DCTF apenas a cada seis meses. O documento já é exigido mensalmente de um total de 160 grandes empresas que estão sujeitas ao regime de tributação com base no lucro, e respondem por 70% da arrecadação tributária das pessoas jurídicas. As empresas optantes pelo Simples Nacional não precisam entregar a declaração. Segundo a Receita, os maiores aumentos na inadimplência neste ano ocorreram justamente entre as empresas que entregam semestralmente a DCTF.

Bolsa atinge ponto mais alto desde junho de 2008

Os ganhos de 8,9% da Bovespa em novembro não intimidaram os investidores no primeiro pregão de dezembro. Passado o susto com o episódio Dubai, as compras voltaram com força no pregão de ontem. Desde a abertura, as altas prevaleceram, o que empurrou a bolsa brasileira para seu melhor fechamento desde 17 de junho de 2008. O bom humor foi favorecido por uma bateria de notícias favoráveis das economias asiática, europeia e americana. O Ibovespa subiu 2,02%, aos 68.408 pontos, com giro de R$ 7,93 bilhões. O recorde histórico do índice é 73.516 pontos, em 20 de maio de 2008. As blue chips domésticas foram as que mais contribuíram com pontos positivos para o Ibovespa. A ação preferencial da Petrobras subiu 2,55%, para R$ 39,79. O papel preferencial da Vale fechou a R$ 42,90, com avanço de 1,25%, enquanto Itaú Unibanco valorizou 3,59%, a R$ 39,29.

Ouro foi o investimento mais rentável em novembro

O ouro disparou como ativo de maior rentabilidade em novembro, repetindo o desempenho de outubro. O ganho no mês atingiu 15,03%, e o metal fechou com o lote-padrão a R$ 68,21. A depreciação constante do dólar, somada ao cenário de incertezas sobre os rumos da economia global e o preço alto das matérias-primas foram os gatilhos que impulsionaram a valorização. No ano, contudo, a valorização do metal é de apenas 6,66%. A segunda colocação foi do Índice Setorial de Telecomunicações (Itel) da Bovespa, com acréscimo de 12,13%. O Ibovespa teve o terceiro maior avanço no mês (8,94%). No ano, entretanto, o índice das ações de maior liquidez da bolsa reina entre as altas, com acréscimo de 78,55%. Na renda fixa, com a Selic em seu menor patamar, a rentabilidade dos títulos atrelados aos juros apresentou leves avanços: o Certificado de Depósito Interbancário ganhou 0,63%, enquanto o Certificado de Depósito Bancário subiu 0,62%. Mesmo tímidas, as altas superaram a da poupança, que teve a valorização mínima possível, com 0,5%. O dólar caiu 0,28% no mês, cotado a R$ 1,754. No acumulado do ano, a divisa já recuou 24,88%.
Fonte: JC