Confiança de serviços do Brasil sobe em janeiro para o nível mais alto em 3 anos e meio, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança de serviços do Brasil subiu em janeiro pelo segundo mês seguido e chegou ao nível mais alto em três anos e meio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

No primeiro mês do ano, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) teve alta de 2,4 pontos e foi a 91,8 pontos, resultado mais elevado desde os 92,4 pontos de julho de 2014.

"A melhora...ganha ainda maior relevância por sua reverberação entre os diversos segmentos do setor. Esta maior convergência das avaliações dos empresários reforça o cenário de continuidade da recuperação da economia nos próximos meses", disse em nota o economista da FGV Ibre Itaiguara Bezerra.

O resultado derivou tanto da melhora da avaliação da situação atual quanto das expectativas, com avanço em 9 das 13 principais atividades pesquisadas.

O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou alta de 1,1 ponto e foi a 86,2 pontos, influenciado principalmente pelo indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios. Foi o 11º mês de alta consecutiva.

Já o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 3,4 pontos e chegou a 97,4 pontos -- maior nível desde março de 2014 -- ,com destaque para o indicador que avalia o otimismo com a situação dos negócios para os próximos seis meses.




Fonte: Investing.com

FGV: indicador de incerteza (IIE-Br) sobe 2,2 pontos em janeiro, a 109,6 pontos.

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 2,2 pontos na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, alcançando 109,6 pontos, informou nesta terça-feira, 30, a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“O resultado de janeiro reforça a ideia de que será difícil, pelo menos no curto prazo, ver a incerteza econômica oscilar em torno de sua média histórica de 100 pontos. Apesar de as opiniões do mercado sobre câmbio e inflação estarem convergentes, como indica o IIE-Br Expectativa, há outros fatores geradores de incerteza que estão sendo capturados pelo IIE-Br Mídia. Neste caso, destaque para a situação fiscal, que continua em aberto e para as questões político-partidárias”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.

Em janeiro, a alta do IIE-Br foi determinada pela componente de mídia e de mercado. O IIE-Br Mídia subiu 1,7 ponto no mês, contribuindo com 1,5 ponto para a alta do índice geral, enquanto o IIE-Br Mercado cresceu 7,1 pontos, exercendo uma contribuição de 0,9 ponto.

Já o IIE-Br Expectativa recuou 0,8 ponto, contendo a evolução do IIE-Br no mês em -0,2 ponto.

A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada pela FGV entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de referência.

Fonte: Istoé.com

Justiça fluminense rejeita plano de recuperação da varejista Leader.

O juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, rejeitou o plano de recuperação judicial apresentado pela União das Lojas Leader. Na decisão, o juiz também revogou a tutela antecipada que suspendia as ações e execuções, devolvendo a credores que se manifestaram contra a homologação do plano o direito de exigir os seus créditos.

As razões apresentadas para negar a homologação do plano apresentado pela empresa foram elencadas pelo magistrado em sua decisão. Entre eles a ausência de uma base segura para o cumprimento do quórum exigido por lei de 3/5 dos créditos submetidos ao plano. A empresa afirma ter preenchido um percentual de mais de 80% dos créditos concursais, porém o magistrado questiona sobre qual valor declarado esse percentual se refere. A empresa apresentou três valores diferentes.

No pedido de aprovação do plano, a empresa informa ter sido atingida pela grave crise econômica que afeta os setores econômicos, especialmente de venda a varejo. Em 2015, a Leader apresentou queda de 13,4% em seus negócios, considerada a mais significativa ao longo da última década. Mesmo com ampla reestruturação dos seus negócios, incluindo o corte de custos, continuou sem conseguir honrar os seus compromissos.

O embrião da empresa foi um bazar inaugurado na cidade de Miracema, no interior fluminense. Atualmente, conta com 128 lojas, espalhadas por 10 estados brasileiros. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.



Fonte: www.conjur.com.br

Confiança da construção do Brasil indica em janeiro retomada da atividade e emprego, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança da construção no Brasil iniciou 2018 no nível mais alto em dois anos, indicando retomada da atividade e do emprego, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do país teve alta de 1,5 ponto em janeiro e chegou a 82,6 pontos, maior patamar desde janeiro de 2015 (85,4 pontos).

"A alta da confiança dos empresários da Construção em janeiro pode ser vista como uma promissora indicação do desempenho setorial nos próximos meses. Ela traz indícios, por exemplo, de retomada da atividade nos últimos meses", disse a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, em nota.

A principal influência para o resultado do mês de janeiro foi a perspectiva de curto prazo, com o Índice de Expectativas (IE-CST) avançando 3,3 pontos, para 95,9 pontos.

Por outro lado, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,2 ponto em janeiro após sete altas seguidas e foi a 69,9 pontos.

A FGV destacou ainda que a proporção de empresas que relataram redução do número de funcionários nos meses seguintes caiu a 18,8 por cento em janeiro, de 26,2 por cento em dezembro, enquanto as que projetam aumento correspondiam a 18,3 por cento, ante 14,2 por cento em dezembro.

"Por ser um setor tão intensivo em mão de obra, este é um sinal inequívoco de melhora do ambiente de negócios das empresas”, afirmou Ana Castelo.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor registrou avanço de 2,2 pontos percentuais, para 66,2 por cento.

Em nota separada, a FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acelerou a alta a 0,28 por cento em janeiro, de 0,14 por cento em dezembro.


Fonte: Investing.com

Confiança do consumidor no Brasil sobe em janeiro pelo 5º mês seguido, diz FGV.

BRASÍLIA (Reuters) - A confiança do consumidor brasileiro começou 2018 em alta, marcando em janeiro o quinto mês consecutivo de crescimento em meio à recuperação da economia, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em janeiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 88,8 pontos, alta de 0,4 ponto em relação a dezembro, de acordo com a FGV. Com isso, chegou ao maior nível desde outubro de 2014 (91,3 pontos).

A FGV revisou o desempenho de dezembro para alta de 0,9 ponto, ante queda de 0,4 ponto divulgada no mês passado. 

"A confiança dos consumidores continuou avançando, mas desacelerou um pouco em janeiro, influenciada por uma divergência de opiniões sobre o cenário econômico para os próximos meses", analisou em nota a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

"Embora a percepção sobre a situação financeira das famílias siga melhorando lentamente e a expectativa de inflação continue em queda, os consumidores continuam cautelosos em relação às compras de alto valor", acrescentou.

O desempenho de janeiro foi puxado pela alta do Índice de Situação Atual (ISA), que subiu 1,8 ponto, para 76,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,6 ponto, para 97,6 pontos, quebrando a sequência de quatro altas consecutivas nos meses anteriores.

O ambiente neste início de ano permanece sendo de inflação baixa, ainda que apresentando alguma retomada, com melhora gradual da economia e do mercado de trabalho.



Fonte: Investing.com

União poderá bloquear bens sem ordem judicial.

Publicada ontem, a lei que autoriza o parcelamento do Funrural (Lei nº 13.606) trouxe entre seus artigos uma medida polêmica que permitirá o bloqueio pela União de bens de devedores, sem a necessidade de autorização judicial. 

Dessa forma, no jargão jurídico, imóveis e veículos poderão sofrer constrição logo após a inscrição do débito tributário em dívida ativa. Bastará à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) localizar uma propriedade, por exemplo, e notificar o devedor, que terá cinco dias para quitar o débito. Caso contrário, esses bens ficarão indisponíveis para venda.

O mecanismo passa a ser mais uma das possibilidades que a PGFN possui para recuperar débitos. Hoje o órgão já dispõe da penhora on-line de valores em conta bancária (Bacenjud) e o protesto de certidão de dívida ativa. A diferença é que no caso do Bacenjud a ordem para bloquear depósitos em conta corrente vem de um magistrado.

Segundo o coordenador-geral de Estratégias de Recuperação de Créditos da PGFN, Daniel de Saboia Xavier, além da recuperação de créditos, o bloqueio é uma forma de reduzir litígios e proteger terceiros. O artigo 20-C permite que a Procuradoria condicione o ajuizamento de execuções fiscais à verificação de existência de bens, direitos ou atividade econômica dos devedores ou corresponsáveis. Na inexistência de bens, serão usados mecanismos normais de cobrança.

O novo procedimento é chamado de "averbação pré-executória". Está no artigo 25 da Lei nº 13.606. A redação do artigo 20-B determina que se o tributo não for pago, a PGFN poderá averbar a certidão de dívida ativa nos órgãos de registro de bens e direitos sujeitos a arresto ou penhora.Há mecanismos semelhantes em outros países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo Cristiano Lins de Moraes, procurador-geral adjunto da Dívida Ativa da União.

Para que o bloqueio seja implementado é preciso norma que o regulamente. A expectativa dos procuradores é que a regulamentação ocorra em cerca de 90 dias.

De acordo com Saboia Xavier, a nova forma de bloqueio é legal, pois os dispositivos são uma complementação ao que prevê o artigo 185 do Código Tributário, que trata da fraude à execução (em ações de cobrança de tributos). Para o procurador, portanto, efeitos da inscrição em dívida ativa podem ser definidos por lei ordinária, como é o caso do novo instrumento.

Na avaliação de tributaristas, porém, o bloqueio é inconstitucional. "É uma medida que veio de forma célere e sem debate", afirma o advogado Fabio Calcini, do Brasil Salomão & Matthes Advocacia. Para ele, o bloqueio afeta de forma desproporcional os direitos dos contribuintes e é arbitrário, além de desrespeitar o devido processo legal. "É uma medida drástica, desproporcional pela conjuntura tributária que temos e viola o direito do contribuinte de se defender", diz.

Para o advogado Breno Dias, presidente da comissão de direito tributário do Conselho Federal da OAB e advogado do escritório Arquilau de Paula Advogados Associados, a citação é necessária na execução fiscal judicial para haver constrangimento de bem do contribuinte.Segundo o advogado, o Fisco já aplica outras "sanções políticas de constitucionalidade duvidosa", como o protesto de certidões, mas decretar a indisponibilidade de bens do contribuinte é exagero. "É uma novidade e o Fisco nunca fez isso: decretar indisponibilidade sem o crivo do Judiciário", afirma.




Fonte: Valor Econômico.com

IPC-S sobe 0,59% na 3ª quadrissemana de janeiro ante 0,47% na anterior, diz FGV.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou de 0,47% na segunda quadrissemana de janeiro para 0,59% na terceira leitura do mês, informou nesta terça-feira (23) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo nas taxas. Alimentação foi o grande destaque de alta, com aceleração de 0,93% para 1,27% no período. Também ganharam força no período os segmentos de Educação, Leitura e Recreação (1,04% para 1,74%), Despesas Diversas (0,15% para 0,18%) e Transportes (0,84% para 0,85%).

Em contrapartida, quatro grupos registraram decréscimo no período, com destaque para Habitação (-0,17% para -0,18%), que sente os efeitos de alívio da queda em energia pela adoção da bandeira verde no mês. Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,40%), Vestuário (-0,27% para -0,42%) e Comunicação (0,22% para 0,17%) completam os segmentos que registraram arrefecimento no período, segundo a FGV.



Fonte: Istoé.com

Confiança da indústria sobe 0,5 ponto em janeiro, diz prévia da FGV.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de janeiro teve um aumento de 0,5 ponto em relação ao resultado fechado de dezembro, para 99,9 pontos, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 22. Se confirmado, após sete altas consecutivas, o índice atingiria o maior patamar desde setembro de 2013, quando estava em 101,7 pontos.

O resultado de janeiro foi puxado pela melhora nas avaliações sobre o momento presente. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,3 pontos, para 100,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,3 ponto, para 99,0 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria indicou um avanço de 0,1 ponto porcentual na prévia de janeiro ante o fechamento de dezembro, subindo para 74,8%, o mais elevado desde dezembro de 2015, quando era de 75,0%.

A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 791 empresas entre os dias 2 e 18 de janeiro. O resultado final da pesquisa será divulgado no próximo dia 29 de janeiro.



Fonte: Istoé.com

Cálculo da TR, que corrige a poupança, o FGTS e o crédito imobiliário, vai mudar.

Arena do Pavini - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira a Resolução nº 4.624, que altera a metodologia de cálculo da Taxa Básica Financeira (TBF) e da Taxa Referencial (TR). A nova metodologia vai usar como base de cálculo as taxas de títulos prefixados do Tesouro Nacional, deixando de seguir as dos certificados e recibos de depósitos bancários (CDBs e RDBs) também prefixados. A alteração passa a vigorar a partir de 1º de fevereiro.

A TR corrige as cadernetas de poupança, acrescida do juro de 0,5% ao mês (6,17% ao ano), e é usada no cálculo dos financiamentos feitos no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mais juros de 3% ao ano. Já as contas de poupança abertas a partir de 4 de maio de 2012 passaram a ter um novo cálculo sempre que a taxa básica de juros Selic fica igual ou abaixo de 8,5% ao ano, como agora, equivalente a 70% da Selic de 7% ao ano, sem TR.

Tentativa de desindexação

A TR foi criada em 31 de janeiro de 1991 no Plano Collor 2, para substituir os índices de preços que antes eram usados na correção da poupança. Ela foi uma das várias tentativas de desindexar a economia durante os vários planos econômicos e substituiu o IPCA. Seu modelo era o da Libor, a taxa preferencial dos bancos europeus, e seu cálculo buscava pegar a taxa média dos papéis dos bancos privados, retirar um percentual (redutor) que seria equivalente ao juro real e o que sobraria seria a inflação projetada pelos bancos e pelo mercado. Assim, deixava-se de seguir o juro passado, registrado pelo IPCA, e se utilizaria a projeção futura.

TBF seria usada em nova poupança

Muitas mudanças ocorreram nos últimos anos no redutor, que era uma variável determinada pelo governo, e no cálculo da TR. A própria TBF é uma versão da TR, mas sem o redutor, que traz a média dos CDBs e RDBs apenas, e seria usada em uma nova caderneta de poupança criada em 1995, com prazo mais longo, de 90 dias. Nos últimos anos, a queda de captação dos CDBs e RDBs dos bancos trouxe outra distorção na TR e na TBF, que foi a concentração das taxas e seu descolamento do juro básico da economia.

Pouco CDB afeta a amostra

Segundo o Banco Central, nos últimos anos, a evolução do mercado financeiro e a estabilização da economia têm reforçado a tendência de redução de operações com CDBs/RDBs prefixados com os prazos estabelecidos na metodologia até então em vigor, o que poderia provocar, no futuro, a redução da representatividade da TBF e da TR. A nova metodologia elimina esse risco, sem alterar o nível da TBF e TR.

O BC explica que o novo cálculo passa também a incorporar um mercado de maior liquidez, o de títulos do Tesouro. A base de dados para a formação da TBF será composta das taxas de juros prefixadas das Letras do Tesouro Nacional (LTN) nas operações do mercado secundário e registradas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Desconto sobre média dos juros públicos

A TBF de um mês será uma média ponderada entre as taxas médias das LTNs com vencimentos imediatamente anterior e imediatamente posterior ao prazo de um mês. Dessa média, será aplicado um fator multiplicativo fixado em 0,93 (noventa e três centésimos), procedimento necessário para ajustar a diferença entre as taxas das LTNs e as dos CDBs/RDBs de mesmo prazo. Na prática, haverá um desconto de 7% na taxa dos títulos públicos. Ou seja, se a média dos CDBs e RDBs for 10% ano, a TBF será de 9,3% ao ano.

Hoje, pelo cálculo atual, a TR tem ficado em zero e as cadernetas antigas tem rendido apenas o juro de 0,5% ao mês. Já as contas novas não usam a TR desde que a Selic caiu abaixo de 8,5% ao ano.



Fonte: Investing.com

IGP-M tem alta de 0,82% na 2ª prévia de janeiro com maior pressão no varejo, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,82 por cento na segunda prévia de janeiro, sobre 0,88 por cento no mesmo período do mês anterior, com desaceleração da alta no atacado mas maior pressão no varejo.

Os dados informados nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, avançou 1,07 por cento na segunda leitura do mês, depois de subir 1,20 por cento no período anterior.

No IPA, os preços dos Produtos Agropecuários passaram a subir 0,52 por cento no período contra 0,69 por antes, enquanto os Industriais desaceleraram a alta a 1,25 por cento na segunda prévia de janeiro, de 1,37 por cento no mês anterior.

A pressão ao consumidor ficou maior já que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta a 0,43 por cento no período, sobre 0,31 por cento na segunda leitura de dezembro.

O destaque para esse resultado partiu da alta de 0,84 por cento do grupo Alimentação, depois de ter registrado variação negativa de 0,01 por cento na segunda leitura de dezembro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,19 por cento na segunda prévia de janeiro, contra 0,27 por cento no mesmo período de dezembro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.



Fonte: Investing.com

Monitor do PIB da FGV aponta alta de 0,3% em novembro ante outubro.

O Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro cresceu 0,3% em novembro ante outubro, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB, divulgado nesta quarta-feira, 17. No trimestre móvel encerrado em novembro, a alta foi de 0,6% ante o trimestre móvel terminado em agosto.

“No mês de novembro, a economia continuou a crescer alcançando 0,8% na taxa acumulada em 12 meses, fazendo crer que as previsões de crescimento de 1% para o ano poderão ser ultrapassadas. Mais uma vez, o consumo das famílias e a Formação Bruta de Capital Fixo se destacam tanto na comparação mensal interanual (+4,2% e +4,9%, respectivamente), quanto na comparação mensal de novembro, com relação a outubro, na série ajustada sazonalmente (ambas com 0,5%)”, apontou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.

A agropecuária impulsionou o desempenho positivo da taxa acumulada em 12 meses encerrados em novembro. Por outro lado, a indústria registrou leve recuo de 0,1% no período, e os serviços cresceram apenas 0,1%.

O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

Pela ótica da demanda, a taxa acumulada em 12 meses até novembro pelo consumo das famílias foi positiva em 0,7%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos do PIB) teve recuo de 2,1%, a despeito do forte crescimento do componente de máquinas e equipamentos (+6,6%).

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 2,6% no mês de novembro. O PIB acumulado em 2017 até o mês de novembro totalizou R$ 5,968 trilhões em valores correntes.



Fonte: Istoé.com

IGP-10 sobe 0,79% em janeiro ante 0,90% em dezembro, revela FGV.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,79% em janeiro, o que representa desaceleração em relação ao aumento de 0,90% registrado em dezembro de 2017. Os dados, divulgados nesta terça-feira, 16, são da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado ficou em linha com a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,79%, a partir do intervalo de 0,56% a 0,93%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de janeiro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,06% no mês, ante uma elevação de 1,22% em dezembro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,36%, após alta de 0,29% em dezembro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,08% em janeiro, depois de um avanço de 0,30% no mês anterior.

O IGP-10 acumulou um aumento de 0,79% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,51%. O período de coleta de preços para o indicador de janeiro foi do dia 11 de dezembro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, subiu 0,74%.

IPAs

Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola subiram 0,74% no atacado em janeiro, após um aumento de 0,90% em dezembro, dentro do IGP-10, informou a FGV. Já os preços dos produtos industriais mensurados pelo IPA Industrial tiveram alta de 1,17% este mês, após o avanço de 1,33% no atacado em dezembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram aumento de 0,74% em janeiro, ante uma elevação de 0,52% em dezembro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 0,68% em janeiro, após alta de 1,69% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,95%, depois do aumento de 1,56% em dezembro.




Fonte: Istoé.com

'Prévia' do PIB do Banco Central registra crescimento de 0,49% em novembro.

Esse foi o terceiro mês seguido de expansão do indicador. Na parcial do ano, IBC-Br teve alta de 0,97% e, em 12 meses até novembro, registrou crescimento de 0,73%.

O nível de atividade da economia brasileira continuou registrando crescimento em novembro, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (15).

O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) teve expansão de 0,49% em novembro, na comparação com outubro. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes).

Quando comparado a novembro de 2016, o IBC-Br cresceu 2,82% (neste caso, sem ajuste sazonal).

De acordo com informações da autoridade monetária, novembro foi o terceiro mês seguido de alta do indicador de atividade. O IBC-Br registrou crescimento em sete dos onze primeiros meses deste ano.

Houve alta do índice em janeiro (+0,58%), fevereiro (+1,45%), junho (+0,53%), julho (+0,35%), setembro (+0,29%), outubro (+0,37) e novembro (+0,49%). Em abril, houve estabilidade (-0,01%) e foi registrada queda em março (-0,38%), maio (-0,14%) e agosto (-0,33%).

Parcial do ano e 12 meses

Os números do BC mostram ainda que, nos onze primeiros meses deste ano, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 0,97%, sem o ajuste sazonal. Com o ajuste, o aumento foi de 1,06%.

No acumulado em 12 meses até novembro, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) do Banco Central registrou crescimento de 0,73% (sem ajuste, a alta é de 0,68%).

Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%, mas registrou alta nos três primeiros meses de 2017 (+1,3%), no segundo trimestre (+0,7%) e também no período de julho a setembro (+0,1%).

O governo estima atualmente que a economia brasileira vai registrar crescimento de 1,1% em 2017 e de 3% em 2018.

IBC-Br

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois é um pouco diferente - o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Definição dos juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 7% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado é de que recue para 6,75% ao ano em fevereiro.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.



Fonte: G1.com

Confiança do consumidor no Brasil salta em janeiro ao melhor patamar em quase 3 anos, mostra Thomson Reuters/Ipsos.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do consumidor do Brasil subiu pelo segundo mês consecutivo e fechou janeiro no maior patamar em quase três anos, com a forte melhora na percepção das condições atuais, de acordo com o indicador da Thomson Reuters/Ipsos.

O Índice Primário de Sentimento do Consumidor (PCSI, nasigla em inglês) avançou 4,5 pontos percentuais na comparação com dezembro e foi a 45,6 pontos. Trata-se do maior nível desde fevereiro de 2015, quando ficou em 45,8 pontos.

Com aumento de 8,2 pontos, o subíndice que mede as condições atuais, que mede as finanças pessoais, chegou a 39,4 pontos em janeiro na comparação com o mês anterior. Com alta de 7,3 pontos, a 48,6 pontos, o subíndice de percepção sobre o ambiente de investimentos teve o segundo maior crescimento no período.

O subíndice de confiança relacionado ao mercado de trabalho, que avalia segurança no emprego atual e no futuro, subiu 3,3 pontos percentuais, marcando 36 pontos em janeiro.

O subíndice de expectativas foi o único a ficar estável, em 63,5 pontos, neste mês.

A inflação e os juros menores, junto com a lenta recuperação do mercado de trabalho no país, tem ajudado a melhorar a confiança dos consumidores.



Fonte: Investing.com

Preços de alimentos voltam a subir no varejo e IGP-M avança 0,75% na 1ª prévia de janeiro, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,75 por cento na primeira prévia de janeiro, após subir 0,73 por cento no mesmo período do mês anterior, com os preços de alimentos no varejo voltando a subir.

Os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou no período avanço de 1,03 por cento, contra 0,96 por cento no mês anterior. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

No IPA, os produtos agropecuários aceleram a alta a 0,63 por cento ante 0,51 por cento em dezembro, enquanto os industriais tiveram avanço de 1,16 por cento no período, contra 1,11 por cento anteriormente.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, repetiu na primeira leitura de janeiro a taxa de 0,30 por cento vista no mesmo período de dezembro.

A principal contribuição para o resultado do IPC partiu do grupo Alimentação, cujos preços subiram 0,44 por cento na primeira leitura deste mês depois de terem caído 0,17 por cento no mesmo período de janeiro. O destaque ficou para o item hortaliças e legumes, que subiram 5,05 por cento.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu na primeira prévia de janeiro 0,14 por cento, contra alta de 0,30 por cento no período anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.



Fonte: Investing.com

IPCA avança 0,44% em dezembro e fecha 2017 em 2,95%.

Investing.com - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro avançou 0,44%, o que representa uma elevação de 0,16 ponto percentual acima do resultado de novembro. Segundo o IBGE, essa é a maior variação mensal de 2017. No mesmo mês do ano passado, o resultado havia sido de 0,30%.

Com isso, IPCA acumulado do ano foi 2,95%, ficando 3,34 pontos percentuais abaixo dos 6,29% registrados em 2016. Esse acumulado foi o menor desde 1998 (1,65%). Já o INPC de dezembro foi de 0,26% e fechou o ano em 2,07%, a menor taxa acumulada desde a implantação do Plano Real.

Apesar positivos, os números divulgados ficaram acima do esperado pelo mercado, que estimava avanço de 0,30% em dezembro, com o índice fechando 2017 em 2,80%.

Após recuar de 0,42% em outubro para 0,28% em novembro, o IPCA voltou a subir em dezembro e foi para 0,44%, sob influência, principalmente, da aceleração na taxa dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,38% em novembro para 0,54% em dezembro) e Transportes (de 0,52% para 1,23%).

No grupo dos alimentos, após sete meses consecutivos de variação negativa, a mudança de -0,38% em novembro para 0,54% em dezembro deveu-se à alimentação consumida em casa, que passou de -0,72% para 0,42%. Apesar de alguns produtos terem caído de preços, como o feijão-carioca (-6,73%) e o leite longa vida (-1,43%), outros, também importantes na mesa dos brasileiros, exerceram pressão contrária, como as carnes (1,67%), as frutas (1,33%), o frango inteiro (2,04%) e o pão francês (0,67%).

A alimentação consumida fora de casa também acelerou de novembro para dezembro, com os preços subindo, em média, 0,74%.



Fonte: Investing.com

Justiça do Rio homologa plano de recuperação judicial da Oi.

Investing.com - Em comunicado divulgado ao mercado no final da noite de ontem, a Oi (SA:OIBR4) informou a seus acionistas e ao mercado em geral que, o Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro concedeu a recuperação judicial da Companhia e de suas subsidiárias Oi Móvel S.A, Telemar Norte Leste S.A, Copart 4 Participações S.A, Copart 5 Participações S.A. – Em Recuperação Judicial, Portugal Telecom International Finance BV – Em e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A. Ontem, na B3 (SA:BVMF3), as ações da Oi tiveram queda de 0,29% a R$ 3,43.

A proposta foi aprovada em assembleia geral de credores no dia 19 de dezembro. Com a homologação pela Justiça, mais 30 mil credores que têm saldo residual receberão em até 10 dias. Os credores trabalhistas começarão a receber em até 180 dias.

Segundo nota divulgada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o juiz considerou a recuperação do grupo importante no atual contexto econômico do país. “A presente recuperação traz números nunca antes vistos em um processo de recuperação judicial. Não custa lembrar que o Grupo Oi é um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil, com forte impacto na economia brasileira e recolhedor de valores bilionários aos cofres públicos a título de impostos."

Na decisão, Viana ressalta que o grupo tem mais de 70 milhões de usuários, gera mais de 140 mil empregos e “é responsável por sistema de telecomunicações que viabiliza atividades fundamentais ao país, como as eleições”. Vana destaca ainda que cerca de 3 mil municípios dependem exclusivamente de rede de telefonia da Oi.

De acordo com o TJRJ , com a aprovação pela Justiça, cabe agora ao presidente do Conselho de Administração da empresa “dar imediato e efetivo cumprimento ao plano homologado” e assegurar “as condições provisórias de governança corporativa e conversão de dívida em ações”. Procurada pela reportagem, a Oi informou apenas que a confirmação da homologação seria feita pela justiça.

Conforme o que foi divulgado pela empresa quando o plano foi aprovado, o processo “viabiliza um fluxo de caixa adequado para a Oi, permitindo os pagamentos da dívida remanescente e assegurando um novo patamar de investimentos”.

A expectativa é que a companhia aumente o investimento de uma média anual de R$ 5 bilhões para R$ 7 bilhões no próximo triênio. “O plano prevê que os recursos adicionais para investimentos virão de capitalização de R$ 4 bilhões de recursos novos e R$ 2,5 bilhões de recursos adicionais que podem ser buscados no mercado de capitais”, informou a empresa.



Fonte: Investing.com

IPC-S sobe 0,31% na 1ª quadrissemana de janeiro, ante 0,21% na anterior, diz FGV.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu para 0,31% na primeira quadrissemana de janeiro, informou nesta segunda-feira, 8 a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,10 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, a última de 2017, quando o indicador havia apresentado uma variação de 0,21%.

Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram acréscimo nas taxas: Alimentação (0,27% para 0,60%), Habitação (-0,33% para -0,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,37% para 0,47%), Comunicação (-0,07% para 0,12%) e Despesas Diversas (0,21% para 0,28%).

Em contrapartida, três grupos registraram desaceleração no período, de acordo com a FGV: Transportes (0,78% para 0,71%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,43%) e Vestuário (0,11% para -0,10%).





Fonte: Istoé.com