Preço de aluguel residencial cai 0,42% em novembro, mostra índice FipeZap.

SÃO PAULO (Reuters) - O preço do aluguel de imóveis residenciais recuou 0,42 por cento entre outubro e novembro, em termos reais, segundo o índice FipeZap, que avalia o valor médio do metro quadrado em 15 cidades brasileiras por anúncios na internet.

No ano, o índice apresenta queda de 3,2 por cento descontada a inflação, informou o FipeZap nesta sexta-feira.

Em novembro, o valor médio dos aluguéis foi de 28,21 reais por metro quadrado. Em São Paulo, cidade mais cara, o valor chegou a 35,62 reais por metro quadrado, enquanto em Goiânia (GO), a cidade mais barata, ficou em torno de 15,06 reais.

De acordo com o índice, em novembro, o retorno médio anualizado do aluguel - medida utilizada para avaliar a rentabilidade do aluguel - manteve-se em 4,3 por cento.


Fonte: Investing.com

IGP-10 de dezembro sobe 0,90% ante alta de 0,24% em novembro, revela FGV.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,90% em dezembro, após o aumento de 0,24% registrado em novembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 14. O resultado agora anunciado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,50% a 0,94%, com mediana positiva de 0,80%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de dezembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,22% no mês, ante um avanço de 0,21% em novembro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram elevação de 0,29% em dezembro, ante uma alta de 0,32% no mês anterior. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,30% em dezembro, depois de um aumento igual em novembro.

O IGP-10 acumulou uma deflação de 0,42% no ano de 2017, segundo a FGV. O período de coleta de preços para o indicador de dezembro foi do dia 11 de novembro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 30 do mês passado, subiu 0,80%.

IPAs

Os preços agropecuários mensurados pelo IPA Agrícola subiram 0,90% no atacado em dezembro, após um aumento de 0,37% em novembro, dentro do IGP-10.

Já os preços dos produtos industriais, que são medidos pelo IPA Industrial, registraram alta de 1,33% este mês, após o avanço de 0,15% no atacado em novembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram aumento de 0,52% em dezembro, ante uma elevação de 0,44% em novembro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 1,69% em dezembro, após alta de 1,33% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,56%, depois do recuo de 1,44% em novembro.


Fonte: Istoé.com

Oi apresenta novo plano de recuperação judicial que permite ser adquirida por detentores de bônus.

SÃO PAULO (Reuters) - A empresa de telecomunicações Oi SA (SA:OIBR4) protocolou na terça-feira uma nova versão do plano de recuperação judicial à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, com termos mais favoráveis para os detentores de bônus e credores governamentais em uma tentativa de conseguir a aprovação em uma reunião de credores marcada para 19 de dezembro.

A Oi disse em fato relevante, divulgado na noite de terça-feira, que os detentores de títulos terão permissão para negociar sua dívida por até 75 por cento do capital da operadora, permitindo que a Oi seja efetivamente adquirida pelos credores.

O plano anterior apresentado pela Oi com aprovação de seu conselho limitava a troca de dívida por capital a 25 por cento do capital da companhia e foi fortemente criticado pelos detentores de títulos.

A empresa também mudou os termos de reestruturação para os créditos da agência reguladora Anatel. As multas serão pagas em 20 anos, com ajuste taxa básica de juros, a Selic.

A Oi disse que um grupo de titulares de bônus confirmou estar disposto "a prontamente fornecer ou obter compromissos firmes de garantia da subscrição integral do aumento de capital de 4,0 bilhões de reais previsto no plano".




Fonte: Investing.com

IPC-Fipe sobe 0,39% na 1ª quadrissemana de dezembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,39% na primeira quadrissemana de dezembro, ganhando força em relação ao aumento de 0,29% observado no fechamento de novembro, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na primeira leitura deste mês, aceleraram ou mostraram deflação menor os grupos Habitação (de 0,34% em novembro para 0,55% na primeira quadrissemana de dezembro), Alimentação (de -0,68% para -0,57%), Transportes (de 0,89% para 0,95%), Despesas Pessoais (de 1,30% para 1,36%) e Vestuário (de 0,23% para 0,31%).

Por outro lado, desaceleraram os grupos Saúde (de 0,42% para 0,13%) e Educação (de 0,10% para 0,08%).

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe na primeira quadrissemana de dezembro:

– Habitação: 0,55%

– Alimentação: -0,57%

– Transportes: 0,95%

– Despesas Pessoais: 1,36%

– Saúde: 0,13%

– Vestuário: 0,31%

– Educação: 0,08%

– Índice Geral: 0,39%



Fonte: Istoé.com

Atacado e varejo pressionam e IGP-M tem alta de 0,73% na 1ª prévia de dezembro, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O avanço dos preços tanto no atacado quanto no varejo impulsionou o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) na primeira prévia de dezembro para uma alta de 0,73 por cento, depois de recuar 0,02 por cento no mesmo período de novembro.

Os dados informados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou no período avanço de 0,96 por cento, contra queda antes de 0,09 por cento. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas passaram a avançar 0,96 por cento, contra queda de 2,62 por cento antes, com destaque para o movimento do minério de ferro, do leite in natura e dos bovinos.

Os Bens Finais aceleraram a alta a 0,47 por cento, contra 0,19 por cento anteriormente, pressionados pelo comportamento do subgrupo alimentos processados.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta a 0,30 por cento, depois subir 0,03 por cento na primeira prévia de novembro.

A maior contribuição para o IPC foi dada pelo grupo Transportes, que avançou no período 0,78 por cento, contra alta antes de 0,11 por cento, com destaque para o comportamento do item gasolina.

Também contribuíram para o movimento de alta do IPC os grupos Educação, Leitura e Recreação, Vestuário, Alimentação, Habitação e Despesas Diversas.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu na primeira prévia de dezembro 0,30 por cento, contra 0,29 por cento no período anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.



Fonte: Investing.com

IPC-S sobe 0,39% na 1ª quadrissemana de dezembro ante 0,36% na anterior, diz FGV.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou para 0,39% na primeira quadrissemana de dezembro, informou nesta sexta-feira, 8, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,03 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador havia apresentado variação de 0,36%.

Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (0,33% para 0,92%), Alimentação (-0,26% para -0,14%), Transportes (0,80% para 0,92%) e Vestuário (0,01% para 0,31%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, de acordo com a FGV, os grupos Habitação (0,77% para 0,53%), Comunicação (0,40% para 0,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,35%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,03%).




Fonte: Istoé.com

IGP-DI acelera alta a 0,80% em novembro com pressão dos preços no atacado, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - Os preços no atacado passaram a subir 1 por cento e o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou novembro com alta de 0,80 por cento, contra 0,10 por cento no mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters com economistas de avanço de 0,62 por cento, na mediana das projeções.

No mês passado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60 por cento do indicador todo, subiu 1,06 por cento, após variação negativa de 0,03 por cento no mês anterior.

As Matérias-Primas Brutas passaram a registrar alta de 0,52 por cento, ante queda anterior de 1,92 por cento, com destaque para o comportamento do minério de ferro, do leite in natura da mandioca.

Os Bens Intermediários, por sua vez, aceleraram a alta a 1,98 por cento, contra 1,22 por cento no mês anterior, influenciado principalmente pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) avançou 0,36 por cento, contra alta de 0,33 por cento em outubro. O IPC-DI corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

A FGV afirma que a maior contribuição partiu do grupo Transportes, que acelerou a alta a 0,80 por cento, ante 0,08 por cento anteriormente, com destaque para o comportamento do item gasolina.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, avançou 0,31 por cento em novembro, mesma variação de outubro. O INCC representa 10 por cento do IGP-DI.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.



Fonte: Investing.com

Alimentos recuam, mas energia elétrica pressiona IPC-C1 de novembro, avalia FGV.

As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com alimentação, vestuário e comunicação em novembro, mas a energia elétrica 3,84% mais cara ainda pressionou o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) no mês, informou nesta quarta-feira, 6, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IPC-C1 saiu de uma elevação de 0,42% em outubro para um avanço de 0,21% em novembro.

Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação menores: Alimentação (de 0,31% em outubro para -0,47% em novembro), Habitação (de 1,06% para 0,92%), Comunicação (de 0,60% para -0,42%), Vestuário (de 0,07% para -0,17%) e Despesas Diversas (de 0,49% para 0,13%). Os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (de 11,04% para -2,44%), gás de botijão (de 3,93% para 1,74%), tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -1,75%), roupas (de 0,17% para -0,33%) e cigarros (de 1,05% para 0,02%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas subiram nos grupos Transportes (de -0,20% para 0,58%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,08% para 0,53%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,21% para 0,23%), sob influência de itens como gasolina (de -0,01% para 3,00%), passagem aérea (de -9,42% para 6,23%) e salão de beleza (de 0,09% para 0,46%).


Fonte: Istoé.com


Preço dos imóveis residenciais sobe 0,03% em novembro no País, revela Fipezap.

O preço médio dos imóveis residenciais no País teve uma leve alta de 0,03% de outubro para novembro, de acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap Imóveis.

Apesar do avanço no mês, o preço médio dos imóveis sofreu queda de 0,54% no acumulado do ano e baixa de 0,41% nos últimos 12 meses.

Em novembro, 12 das 20 regiões cobertas pela pesquisa tiveram alta nominal dos preços anunciados na comparação mensal, como foi o caso de Belo Horizonte (0,54%), Florianópolis (0,48%), Goiânia (0,33%), São Paulo (0,09%) e Distrito Federal (0,01%).

As outras oito regiões mostraram retração nos preços médios, como no Rio de Janeiro (-0,37%), Santos (-0,27%), Salvador (-0,07%) e Porto Alegre (-0,03%).

O valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais anunciados nas 20 cidades foi de R$ 7.632. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço mais caro do País (R$ 9.835), seguida por São Paulo (R$ 8.736) e Distrito Federal (R$ 8.256).



Fonte: Istoé.com

IPC-Fipe sobe 0,29% em novembro, mas vem abaixo do esperado.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,29% em novembro, desacelerando um pouco em relação ao aumento de 0,32% registrado tanto em outubro quanto na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A taxa de novembro ficou abaixo do piso de 10 estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, que iam de alta de 0,30% a 0,39%.

Entre janeiro e novembro, o IPC-Fipe acumulou inflação de 1,71%. No período de 12 meses até novembro, a taxa foi de 2,44%.

No fechamento de novembro, passaram para deflação ou perderam força os grupos Alimentação (de 0,89% em outubro para -0,68% no mês passado), Saúde (de 0,45% para 0,42%) e Educação (de 0,17% para 0,10%).

Por outro lado, mudaram para inflação ou aceleraram os grupos Habitação (de -0,15% para 0,34%), Transportes (de 0,32% para 0,89%), Despesas Pessoais (de 0,41% para 1,30%) e Vestuário (de 0,22% para 0,23%).

Veja abaixo como ficaram os itens que compõem o IPC-Fipe em novembro:

– Habitação: 0,34%

– Alimentação: -0,68%

– Transportes: 0,89%

– Despesas Pessoais: 1,30%

– Saúde: 0,42%

– Vestuário: 0,23%

– Educação: 0,10%

– Índice Geral: 0,29%



Fonte:Istoé.com

Desemprego cai, mas levará ao menos dois anos para voltar ao patamar de 2016.

Taxa de desocupação ficou em 12,2% em outubro; índice está em dois dígitos desde o início do ano passado.

O Brasil ainda vai levar pelo menos dois anos para voltar a ter uma taxa de desemprego de um dígito, segundo estimam economistas. No trimestre encerrado em outubro, a desocupação no País ficou em 12,2%, pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem. O resultado é melhor que o do mês anterior, mas ainda está distante do patamar anterior à crise.

O índice de desocupação, medido pela Pnad Contínua, está em dois dígitos desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quanto atingiu 10,2%. 

Um estudo feito pela consultoria Schwartsman e Associados mostra que, para cada crescimento de um ponto porcentual acima do PIB potencial (o quanto o País pode crescer com as condições já existentes na economia), o desemprego medido pela Pnad Contínua responde caindo 0,5 ponto. O PIB potencial do País é estimado pela consultoria em 2% por ano.

O estudo aponta que seria preciso o País crescer 7% no ano que vem para que a taxa de desocupação ficasse abaixo de 10% já em 2018. A previsão mais otimista, porém, é ele crescer 3,5%. “A sensação térmica da economia é medida pelo emprego. O País voltou a crescer, mas isso não significa que esteja tudo bem”, diz o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.

“O impacto dos últimos anos é catastrófico. Ainda não temos certeza de quanto o País vai crescer daqui para frente, mas o desemprego só deve ficar abaixo de 10% se a evolução do PIB for parruda. Se o Brasil crescer só razoavelmente, na casa dos 3%, o desemprego só voltará a um dígito em 2020”, diz.

Luiz Castelli, da consultoria GO Associados, concorda que, apesar da evolução mais favorável do mercado de trabalho e das perspectivas positivas para a economia brasileira, a taxa de desemprego pode descer a um dígito somente em dois ou três anos. Segundo ele, o movimento de geração de vagas é consistente com a recuperação gradual da economia, mas ainda há riscos de que a retomada seja prejudicada por incertezas políticas no ano que vem.

“O último trimestre do ano que vem será mais difícil de prever, pois teremos os efeitos da eleição. Não sabemos se haverá algum estresse. Ou seja, as dúvidas no campo político podem limitar o número de novas contratações”, alertou Castelli.

O economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados, acrescenta que a resistência do desemprego em um patamar elevado deve interferir nos discursos eleitorais do ano que vem. “Por mais que a inflação esteja controlada e que o País tenha saído da recessão, esses conceitos são difusos para a população. As discussões de política econômica de 2018 devem ter a geração de emprego como mensagem subliminar.”



Fonte: Economia.estadão.com.br