Confiança de serviços no Brasil em setembro atinge melhor nível desde fim de 2014, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil avançou em setembro pela terceira vez consecutiva e foi ao nível mais alto desde o final de 2014, com expectativa de que o setor ganhe força nos próximos meses.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta sexta-feira que o ICS subiu 2,4 pontos e atingiu 85,6 pontos neste mês, melhor nível desde dezembro de 2014.

"A boa notícia é que, ao longo do terceiro trimestre, as avaliações empresariais sobre a situação corrente e a dos próximos meses mantiveram um perfil equilibrado. Assim, é possível que a reação na atividade real do setor ganhe um impulso mais claro nos próximos meses", afirmou o consultor do FGV/IBRE Silvio Sales em nota.

O Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 3,2 pontos e foi a 81,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 1,6 ponto e chegou a 89,9 pontos em setembro.

Em setembro, a confiança do consumidor também subiu, com melhora da percepção sobre o mercado de tralho, em um ambiente de juros em queda, inflação baixa e recuperação gradual da economia.



Fonte: Investing.com

Inflação do aluguel avança a 0,47% em setembro; em 12 meses, recua 1,45%.

Índice foi divulgado nesta quinta-feira pela FGV.

RIO - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) voltou a subir em setembro e fechou em 0,47%, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta quinta-feira. O resultado ficou na expectativa do mercado, que era de que o índice ficasse em 0,46% neste mês.

Em agosto, após quatro meses de deflação, o índice já havia voltado a subir, diante da maior pressão dos preços ao consumidor e da queda mais fraca no atacado. O IGP-M registrou alta de 0,10% em agosto. Em setembro de 2016, a variação foi de 0,20%

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis. Os contratos preveem reajuste anual pelo índice acumulado no período. Em 12 meses até setembro, o IGP-M registra taxa de -1,45%. Em 2017, até setembro, o índice é de -2,10%.

Os três componentes do IGP-M tiveram o seguinte comportamento de agosto para setembro: IPA, de -0,05% para 0,74%, IPC, de 0,33% para -0,09%, e INCC, de 0,40% para 0,14%.


Fonte: Jornal o Globo

Confiança do comércio no Brasil avança em setembro após 4 quedas seguidas, aponta FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do comércio brasileiro teve forte alta em setembro após quatro quedas seguidas, em meio a um alívio após incertezas políticas e preocupações com a sustentação das vendas.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil apresentou em setembro alta de 6,8 pontos, chegando a 89,2 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

"A queda da confiança nos meses anteriores havia refletido o aumento da incerteza com a crise política de maio e, mais recentemente, a preocupação coma sustentação das vendas após o fim do período de liberação de recursos do FGTS. O bom resultado de setembro mostra que este momento já passou", explicou em nota o superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.

A melhora da confiança foi disseminada entre os 13 segmentos pesquisados, explicou a FGV, com avanços tanto das expectativas quanto das avaliações sobre a situação atual.

O Índice de Expectativas (IE-COM) teve alta de 7,0 pontos, para 95,1 pontos, retornando ao nível de abril deste ano (95,8 pontos).

Já o Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 6,5 pontos, atingindo 83,9 pontos, máxima desde janeiro de 2015 (87,4 pontos).

O cenário no Brasil é de inflação e juros baixos, o que favorece o consumo e a gradual retomada econômica que o país vem apresentando. A melhora da percepção sobre o mercado de trabalho também impulsionou a confiança do consumidor brasileiro, que subiu em setembro após três quedas seguidas.


Fonte: Investing.com

Dívida pública federal cresce R$ 62,6 bi em agosto e chega a R$ 3,4 trilhões.

Segundo o Tesouro, os investidores estrangeiros reduziram sua participação na dívida pública.

BRASÍLIA. Enquanto os investidores estrangeiros reduziram sua participação na dívida pública em agosto, os fundos de investimento subiram e se tornaram os principais detentores de títulos do governo. Segundo o Tesouro Nacional, esses fundos aumentaram sua fatia no estoque em R$ 41 bilhões, atingindo um total de R$ 827,68 bilhões, ou 25,18% do total. Com isso, os fundos de investimento ultrapassaram os de previdência como principais detentores de títulos.

Segundo o Tesouro Nacional, o custo médio da dívida voltou a cair em agosto. Para o período acumulado em 12 meses, ele baixou de 10,89% para 10,62% ao ano. Segundo o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, isso ocorreu devido à queda nas taxas de juros e também na inflação.

— Foram 12 meses seguidos em que o custo da dívida se reduziu — explicou ele.

O técnico destacou ainda que o governo não vê necessidade de revisar os parâmetros do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida uma vez que o estoque e a composição estão convergindo para o esperado. Segundo PAF, o endividamento público deve fechar 2017 num intervalo entre R$ 3,450 trilhões e R$ 3,650 trilhões.

Ainda de acordo com o Plano, a participação dos títulos prefixados no estoque precisa terminar o ano entre 32% e 36% do total. Ela hoje está em 34,84%. Já os papeis corrigidos pela Selic devem ficar entre 29% e 33%, sendo que eles representam hoje 31,92%.

— Não há necessidade de revisão do PAF. Já começamos a nos aproximar das metas do Plano — afirmou Secunho.



Fonte: Jornal o globo

Brasil tenta evitar retaliação na OMC.

Vivendo um impasse que ameaça atrasar o anúncio do novo regime automotivo, o governo deve recorrer nesta semana da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) que condenou programas de incentivos fiscais do País, entre eles o Inovar-Auto. O objetivo é levar a decisão da OMC para 2018.

Europa e Japão, que saíram vitoriosos da disputa legal na organização, pautaram a condenação dos árbitros na agenda de reuniões da próxima sexta-feira, em Genebra. Se aprovada, a decisão passa a valer, o que daria ao Brasil três meses para retirar todos subsídios e incentivos considerados ilegais.

O governo brasileiro, porém, já indicou que vai recorrer da decisão nos próximos dias, o que jogaria qualquer decisão sobre a retirada dos subsídios para 2018. No órgão de apelação da OMC, julgamentos estão levando de 6 a 12 meses para serem considerados.

Na prática, o Brasil ganha tempo para evitar ser retaliado, já que especialistas, e mesmo diplomatas, consideram que seria uma “surpresa” se a instância máxima da OMC anulasse a condenação. O Itamaraty foi derrotado em todos os pontos da queixa dos europeus e japoneses.

A decisão de recorrer vem num momento-chave. O Estado revelou em sua edição de domingo que um impasse entre a equipe econômica e o Ministério da Indústria (Mdic) travou as discussões sobre o Rota 2030, que substituirá o Inovar-Auto. As novas regras precisam estar prontas até 3 de outubro ou não haverá tempo hábil para que a nova política entre em vigor no dia 1.º de janeiro.

Um dos problemas é a resistência da equipe econômica em manter incentivos fiscais às montadoras. Não há consenso ainda sobre as alíquotas do IPI e a lista de exigências para franquear descontos no imposto.

Com um novo programa, o governo poderia alegar na OMC que o Inovar-Auto já foi reformado e que o caso estaria encerrado. A meta, assim, seria a de evitar que europeus e japoneses entrassem com pedido formal para retaliar o Brasil, o que custaria milhões de dólares à balança comercial do País.

Entre os programas condenados estão os incentivos fiscais e redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Iniciativas que terão de mudar incluem não apenas o Inovar Auto, mas também a Lei de Informática, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV digital, além do Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras, que suspende a cobrança de PIS e Cofins para quem vai exportar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Istoé.com

Confiança do consumidor sobe 1,4 ponto em setembro ante agosto, revela FGV.

A confiança do consumidor subiu 1,4 ponto em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta sexta-feira, 22, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82,3 pontos.

A alta interrompe a sequência de três quedas consecutivas, puxadas pelo agravamento da crise política em maio, com a divulgação da delação do empresário Joesley Batista, um dos sócios do grupo de proteína animal JBS, envolvendo o presidente Michel Temer.

“O resultado parece estar relacionado a uma ligeira melhora na percepção sobre o mercado de trabalho e no gradual afastamento do risco de crise política. Isso, no entanto, não parece ter sido suficiente para alterar o perfil ainda cauteloso do consumidor”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota oficial.

Em setembro, a satisfação dos consumidores com a situação atual ficou estável, enquanto as expectativas para os meses seguintes mostraram recuperação após três meses de quedas. O Índice de Situação Atual (ISA) teve ligeira alta de 0,2 ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,2 pontos, para 91,1 pontos.

O subitem que mede a satisfação dos consumidores com a situação econômica atual teve alta de 0,7 ponto em setembro, recuperando 70% das perdas acumuladas nos últimos três meses. Já o indicador que mede o otimismo em relação à economia nos próximos seis meses avançou 5,9 pontos, para 110,9 pontos.

Em setembro, a confiança avançou em três das quatro faixas de renda pesquisadas. A maior alta foi registrada nas famílias com renda mais elevada, acima de R$ 9.600,00 mensais. A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.830 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 19 de setembro.



Fonte: Istoé.com

Prévia da inflação desacelera para 0,11% em setembro.

Alimentos foram os que mais pressionaram para baixo os preços.

RIO - A prévia da inflação no país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou para 0,11% em setembro, após alta de 0,35%. Este é o menor resultado para o mês desde 2006, quando foi de 0,05%. Em setembro de 2016, o IPCA-15 havia sido 0,23%.

No resultado acumulado do ano, a inflação ficou em 1,90%, bem abaixo dos 5,90% de igual período de 2016. Nos doze meses, o índice foi de 2,56%, abaixo dos 2,68% do período imediatamente anterior. Ambos os resultados são os mais baixos para um mês de setembro desde 1998 (quando as taxas foram de 1,63% e 2,45%, respectivamente).

A maior influência para pressionar o resultado da inflação para baixo foi o grupo de alimentos, que registrou deflação de 0,94%, com impacto de 0,23 pontos percentuais.




Fonte: Jornal o Globo

Fed enfrenta conflito entre inflação baixa nos EUA e recuperação econômica global.

WASHINGTON (Reuters) - Preso entre uma trégua na inflação nos Estados Unidos e uma economia global mais forte, o Federal Reserve deve sinalizar nesta quarta-feira se elevará os juros pela terceira vez neste ano ou se vai se segurar até que os preços subam com mais força.

A descrição do banco central dos EUA sobre a inflação em seu comunicado de política monetária, bem como novas estimativas econômicas, serão o principal foco para os mercados financeiros em meio a uma série de dados domésticos recentes fracos.

O comunicado de política monetária e as projeções serão divulgados às 15h (horário de Brasília). A chair do Fed, Janet Yellen, dará entrevista à imprensa meia hora depois.

O Fed também deve anunciar uma redução programada de sua carteira de 4,2 trilhões de dólares em bônus e títulos lastreados em hipotecas, cuja maior parte foi acumulada em resposta à crise financeira de 2007-2009.

O plano, esperado pelos mercados e que não deve ter muito impacto imediato, limitará o volume de títulos a vencer usados a cada mês para comprar novos. O corte inicial no reinvestimento será de 10 bilhões de dólares por mês, provavelmente começando em outubro.

Analistas e investidores, entretanto, dizem que olharão mais atentamente para as projeções das autoridades para os juros no final do ano como uma indicação sobre a probabilidade de ocorrer uma alta de 0,25 ponto percentual em dezembro.

As atas de encontros recentes do Fed mostraram uma divisão crescente, com algumas autoridades dizendo que não há urgência em elevar os juros após uma queda na inflação, e outras argumentando que a economia dos EUA está forte o suficiente para continuar normalizando a política monetária.

A medida preferida do Fed para a inflação caiu a 1,4 por cento em base anualizada em julho, bem abaixo da meta de 2 por cento.



Fonte: Investing.com

FGV: IPC-S recua em 5 das 7 capitais analisadas na 2ª quadrissemana de setembro.

A variação do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de setembro em relação à leitura anterior, divulgou a instituição nesta terça-feira, 19. No geral, o IPC-S recuou 0,11 ponto porcentual entre os dois períodos, passando de uma inflação de 0,10% para uma deflação de -0,01%.

Por região, o IPC-S apresentou redução nas taxas em São Paulo (+0,03% para -0,10%), Porto Alegre (+0,17% para -0,16%), Rio de Janeiro (+0,06% para -0,09%), Brasília (de 0,52% para 0,43%) e Belo Horizonte (+0,43% para +0,35%).

Nas outras duas capitais, o IPC-S continuou evidenciando uma processo de deflação, porém mais fraco do que no período anterior, informou a FGV. Foi o caso de Salvador (-0,24% para -0,03%) e de Recife (-0,07% para -0,02%).



Fonte: Istoé.com

Preços no atacado passam a subir e IGP-M acelera alta a 0,41% na 2ª prévia de setembro, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O avanço dos preços no atacado compensou a queda no índice ao consumidor e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,41 por cento na segunda prévia de setembro, após variação positiva de 0,03 por cento no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, passou a subir 0,63 por cento após queda de 0,14 por cento na segunda prévia de agosto.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas aceleraram a alta a 1,91 por cento, ante avanço de 0,98 por cento antes, com destaque para o comportamento dos itens bovinos, milho e mandioca.

Já os Bens Intermediários passaram a subiram 0,35 por cento, ante queda de 0,23 por cento na segunda prévia de agosto. O destaque ficou para o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção.

Para o consumidor os preços tiveram queda, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, registrando deflação de 0,10 por cento, contra alta a 0,36 por cento antes.

O principal destaque foi o grupo Transportes, que desacelerou a alta a 0,42 por cento, ante avanço de 1,7 por cento antes, influenciado principalmente pela gasolina. O preço deste item teve alta de 1,83 por cento na segunda prévia de setembro, depois de ter subido 8,52 por cento no mesmo período do mês anterior.

Por sua vez apresentaram queda nos preços os grupos Alimentação, Habitação, Comunicação e Despesas Diversas.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,22 por cento na segunda prévia de setembro, depois de subir 0,31 por cento no mês anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.


Fonte:Investing.com

Efeitos da violência.

No Rio, varejo gastou R$ 1 bi com segurança este ano. Número de lojas fechadas sobe 78%.

“O roubo de cargas e outros indicadores de falta de segurança afetam a instalação de lojas nestes locais” Riley Rodrigues Gerente de Estudos de Infraestrutura da Firjan 29%.

Gastos de quase R$ 1 bilhão com segurança, frete 40% mais caro, fechamento de lojas e suspensão de investimentos são os rastros econômicos deixados pelo aumento da violência urbana no Rio. A Magazine Luiza anunciou esta semana que, das 60 lojas que vai abrir no país, nenhuma será no Rio por causa da violência. As despesas com segurança privada e vigilantes, equipamentos eletrônicos, grades, blindagens, reforços de portas e vitrines e seguros chegaram a R$ 996 milhões somente este ano, segundo dados do Clube de Diretores Lojistas (CDL-Rio).

O frete para a distribuição das mercadorias por transportadores subiu em média 40%, de acordo com as empresas que operam no setor. Nos oito primeiros de 2017, foram 6.860 casos de roubo de carga, o equivalente a 870 episódios por mês. No ano passado, essa média estava em 822. Os ataques a caminhões de carga dos Correios no estado cresceram 117% este ano. Por causa da violência, os Correios estão preparando plano logístico de segurança especialmente para o Rio de Janeiro, segundo a empresa, para preservar a integridade física dos empregados e da carga.

A falta de segurança intensificou os efeitos da recessão, e lojas e indústrias fecharam. Encerraram as atividades 9,7 mil lojas no primeiro semestre deste ano em todo o estado, alta de 55% em relação aos 6,2 mil fechadas no mesmo período do ano passado. Na capital, o salto foi ainda maior: 78%. Enquanto no primeiro semestre do ano passado 2,3 mil lojas fecharam, este ano foram 4,1 mil, quase o dobro de 2016. A maior parte, 2,8 mil, nas zonas Norte e Oeste, de acordo com dados do Centro de Estudos do CDL-Rio. MENOS ESTOQUE DE CELULARES Mapeamento produzido pela Federação do Comércio do Rio (FecomércioRJ), entre janeiro de 2015 a agosto de 2017, mostra que fecharam mais estabelecimentos no setor de comércio de bens, serviços e turismo nos bairros da Pavuna, Costa Barros, Jacaré, Deodoro, Mallet, Vila Kennedy, Largo do Machado e Bairro de Fátima. A L’Oréal, por exemplo, encerrou suas atividades na Pavuna por causa da violência.

— A sociedade é afetada diretamente numa situação de roubo de cargas, venda de produtos pirateados, falsificados, contrabandeados. O estado tem queda de arrecadação e, com menos receita, faz menos investimentos. A população é prejudicada, e o setor produtivo tem aumento de custos com segurança, frete e logística. Esse é um desafio para toda sociedade carioca e fluminense — afirma Natan Schiper, diretor-secretário da Fecomércio-RJ.

Aldo Gonçalves, presidente do Clube de Dirigentes Lojistas do Rio (CDL-Rio), diz que a violência vem fechando estabelecimentos no Rio, seja por causa da falta de segurança dos próprios funcionários e prejuízos, quanto pela queda de movimento. Os moradores da cidade estão evitando certas regiões da cidade e esvaziando restaurantes em determinados horários com medo da violência.

— A loja do Ponto Frio de Ipanema já foi assaltada 18 vezes esse ano — exemplificou Gonçalves.

Com aumento de roubos a lojas que vendem celulares, os comerciantes passaram a trabalhar com um estoque mínimo mesmo nos shoppings, afirmou Luís Augusto Ildefonso, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop):

— O gasto com a reposição é maior, mas compensa em caso de roubo.

Diretor de uma grande rede varejista do ramo de vestuário, que pediu para não ser identificado, disse que a empresa decidiu fechar 11 das suas 32 lojas no Rio nos últimos dois anos. Foi o estado onde mais fecharam lojas. Além da violência, a crise no Rio tem sido mais sentida do que no restante no país, por causa da penúria fiscal do governo estadual.

— O movimento caiu 30% em média, e muitas lojas passaram a dar prejuízo. Além da violência, há o problema da crise do estado. Acredito que o varejo ainda deve demorar alguns anos para voltar a faturar como antes. Optamos por fechar 40% do nosso negócio no Rio — disse o executivo. CORREIOS: RESTRIÇÕES DE ENTREGA A Via Varejo, que administra as lojas do Ponto Frio e Casas Bahia, disse que desde o fim do ano passado tem usado escoltas armadas para fazer as entregas nas lojas de todo o Estado do Rio, procedimento que até então era adotado somente em algumas áreas. Além do reforço na escolta, a empresa tem investido em sistemas de segurança eletrônicas e aumentado o número de seguranças nas lojas. Sem informar valores, a rede disse ter tido aumento nos custos com segurança no estado.

Dono de uma transportadora em Minas Gerais, Maurício Rodrigues, que opera há 15 anos na distribuição de produtos no Rio, afirma que o preço do seguro das cargas subiu 50% em dois anos.

— Minha empresa não tem interesse em aumentar a participação dos negócios no Rio. Na verdade, se eu pudesse até evitaria as operações para a Região Metropolitana, mas 25% do volume de pedidos ainda é para o mercado consumidor do estado — afirma Rodrigues.

Os Correios já tinham implementado um mapeamento com restrições de entrega em endereços de alguns bairros como: Costa Barros, Ricardo de Albuquerque, Irajá e Thomaz Coelho. Segundo a estatal, nesses locais os consumidores que fazem compras pela internet devem retirar os produtos em uma agência. No ano passado, a estatal contratou escolta armada, rastreadores de carga, gerenciamento de risco, com valor de investimento de R$ 19,8 milhões, somente no Rio de Janeiro — 46,8% a mais que em 2015.

— O roubo de cargas e outros indicadores de falta de segurança afetam a instalação de lojas nestes locais. Algumas situações mexem na estrutura industrial e são observadas durante a tomada de decisões para o empresário preservar seu patrimônio. Isso afasta investidores, mas não é apenas a questão da violência. O estado atravessa uma crise. Há a questão da concessão de incentivos. As regiões com dinâmica econômica mais fraca sentem os efeitos da crise mais rapidamente e de maneira mais profunda — ressalta Riley Rodrigues, gerente de Estudos de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Rio (Firjan).



Fonte: Jornal o Globo

IGP-10 avança 0,39% em setembro após 5 meses de queda, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) voltou a subir em setembro após cinco quedas consecutivas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, com o avanço dos preços no atacado compensando a estabilidade no varejo.

O IGP-10 subiu 0,39 por cento em setembro, contra queda de 0,17 por cento em agosto, ligeiramente acima da expectativa de alta de 0,34 por cento em pesquisa da Reuters.

O resultado mostrou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, registrou alta de 0,55 por cento em setembro, contra recuo de 0,42 por cento no mês anterior.

Dentro do IPA-10, os Bens Intermediários passaram a subir 0,43 por cento, ante recuo anterior de 0,51 por cento, com destaque para o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção.

Já o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do índice geral, depois de alta de 0,34 por cento em agosto.

O destaque ficou para o grupo Habitação, que teve variação negativa de 0,06 por cento em setembro, depois de alta de 0,78 por cento antes.

O Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10), por sua vez, teve avanço de 0,35 por cento no período, contra alta de 0,27 por cento em agosto.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.



Fonte: Investing.com

25% dos jovens entre 18 e 32 anos estão desempregados, diz pesquisa.

57% estão sem emprego há mais de 1 ano; para 48% emprego ideal é em empresas de tecnologia.

Os jovens da geração millenial também foram afetados pelo desemprego no Brasil. Segundo a pesquisa “Millennials e a Geração Nem Nem”, realizada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP), em parceria com a empresa de pesquisa digital MindMiners, 25% dos jovens entre 18 e 32 anos não têm emprego.

De acordo com o IBGE, o desemprego ficou em 12,8% em julho, atingindo 13,3 milhões de pessoas.

Entre os 25% que estão desempregados, 57% estão sem emprego há mais de 1 ano, 16% entre 6 meses e 1 ano, 21% entre 1 e 6 meses, e 6% menos de 1 mês.

Ainda entre os 25% desempregados, 47% não estudam atualmente, e desses, 34% nem estudam nem trabalham.

"É a geração mais preparada, mais informada, mais educada da história e a mais desempregada. Eles querem participar, se engajar, querem ser envolvidos, querem ganhar o mundo", afirma Roberto Meir, especialista em relações de consumo, varejo, cidadania e CEO do Grupo Padrão (organização responsável pelo Centro de Inteligência Padrão).

Entre os jovens empregados, a maioria trabalha no regime CLT (29%). Por outro lado, 6% é empregado PJ, 14% é empreendedor e 14% nunca trabalhou.

Sobre o trabalho, 54% dos entrevistados se consideram satisfeitos e muito satisfeitos com o trabalho atualmente. E 60% são contra a reforma trabalhista.

Segundo Meir, o mercado brasileiro precisa olhar mais para os profissionais jovens para não perdermos talentos para outros países. "Se não tiver essa mão de obra mais para usar em favor do país, vamos começar a perder talentos, a exportar uma geração brilhante", ressalta.

A pesquisa ouviu 1 mil brasileiros, entre 18 e 32 anos, em julho deste ano.

Emprego ideal

Quando questionados sobre o emprego ideal, os jovens esperam encontrar nas empresas: equidade de salário e direitos entre homens e mulheres, liderança de pessoas jovens e inclusão social.

Para eles, o emprego ideal é em empresas de tecnologia (48%) ou no próprio negócio (49%). Entretanto, ainda é alto o número de pessoas que desejam construir carreira em grandes corporações (37%). Google (31%) aparece como empresa dos sonhos para se trabalhar, seguido de Apple e Microsoft (com 3%), Netflix e Facebook (1%).



Fonte: G1.Globo.com

Vale pode caminhar para autossuficiência em energia com usinas da Cemig.

Money Times - A Vale (SA:VALE5) poderá caminhar para a autossuficiência na geração de sua energia caso avance com a ideia de ofertar pelas concessões de três usinas da Cemig (SA:CMIG4)(Jaguara, São Simão e Miranda) por meio da Aliança, empresa em que é parceira da mineira com 55%, avalia o Bradesco (SA:BBDC4).

Os analistas Thiago Lofiego e Aloísio Lemos calculam que cerca de 300 MW dos 1,8 GW gerados pelas três usinas poderiam ser usados diretamente pela mineradora, o que representaria uma redução de 30% na dependência da empresa na compra de eletricidade no mercado não regulamentado.

“O negócio se adaptaria à estratégia de redução de custos da Vale, que se concentra em extrair o maior valor da base de ativos existentes, através do corte de custos e investimentos, somando ganhos de eficiência e melhorando estruturalmente a geração de caixa”, explicam.

Desta forma, ressaltam Lofiego e Lemos, esta poderia ser uma oportunidade para a Vale progredir no caminho da autossuficiência na geração de eletricidade, “reduzindo estruturalmente os custos e aumentando a eficiência operacional”.

A recomendação do Bradesco para a Vale (VALE3 (SA:VALE3)) é neutra e o preço-alvo é de R$ 31.



Fonte: Investing.com

Banco Central indica redução no ritmo de queda de juros em ata do Copom.

Autoridade monetária sugere que taxa está abaixo do ponto neutro, ou seja, estimula inflação.

BRASÍLIA - O Banco Central sinalizou uma queda moderadamente menor no próximo encontro do Comitê de Político Monetário (Copom), ou seja, de 0,75 ponto percentual. E indicou que o encerramento do ciclo de corte de juros deve ser feito de forma gradual e não abruptamente.

Mais uma vez, o Copom afirmou em sua ata que — em momentos como o atual com inflação baixa e de recuperação do crescimento econômico — o receituário é manter juros abaixo do ponto neutro, ou seja, num patamar tão baixo que seja capaz de estimular a inflação. Isso significa que o Banco Central, agora, trabalha para aumentar os preços para cumprir a meta de manter o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,5% no ano que vem.

“O Comitê entende que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural”, disse o BC na ata. “O Comitê enfatiza que o processo de reformas, como as recentes aprovações de medidas na área creditícia, e de ajustes necessários na economia brasileira contribui para a queda da sua taxa de juros estrutural”.

Os diretores se referiram ao fato de o Congresso Nacional ter aprovado a mudança de taxa de juros do BNDES na semana passada. Sem esperanças de avançar rapidamente na aprovação da reforma da Previdência, o BC lembra a importância das concessões para a retomada do crescimento.

"Os membros do Copom destacaram a importância de outras iniciativas (como os recentes anúncios de privatização e concessões) e investimentos em infraestrutura que visam aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios. Esses esforços são fundamentais para a retomada da atividade econômica e da trajetória de desenvolvimento da economia brasileira".

A importância das reformas, entretanto, foi ressaltada cinco vezes no documento. Nele, o Banco Central aponta a necessidade de ter compromisso com as mudanças para diminuir os chamados “prêmio de risco” que os investidores cobram para entrarem no país. O Copom chama atenção para um possível reversão no quadro internacional. Com as reformas feitas, o Brasil estaria mais preparado para possíveis turbulências.

“Todos os membros do Comitê voltaram a enfatizar que a aprovação e implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia brasileira são fundamentais para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável, para o funcionamento pleno da política monetária e para a redução da taxa de juros estrutural da economia, com amplos benefícios para a sociedade”, afirmou o Copom.

Os dados divulgados na semana passada pelo IBGE só corroboram para uma baixa dos juros no Brasil. A inflação perdeu ainda força. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem tido resultados melhores do que os economias previam.

Por isso nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de apenas 2,46%. É o menor patamar desde o início do Plano Real. A meta para o ano é de 4,5% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.


Fonte: Jornal o Globo

FGV: IGP-M sobe 0,34% na 1ª prévia de setembro (-0,03% na 1ª prévia de agosto).

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 0,34% na primeira prévia de setembro, após ter recuado 0,03% na primeira prévia de agosto. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 11, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula recuo de 2,22% no ano, além de redução de 1,57% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de setembro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 0,55%, ante uma redução de 0,19% na primeira prévia de agosto. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou queda de 0,12% na primeira leitura de setembro, após a alta de 0,31% na primeira prévia de agosto. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve alta de 0,19% na primeira prévia de setembro, depois do aumento de 0,18% na mesma prévia de agosto.

O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de agosto. No dado fechado do mês de agosto, o IGP-M subiu 0,10%.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários medidos pelo IPA Agrícola recuaram 0,88% no atacado na primeira prévia do IGP-M de setembro. Na mesma prévia de agosto, a queda tinha sido de 1,05%, informou a Fundação Getulio Vargas.

Os preços dos produtos industriais no atacado, mensurados pelo IPA industrial, tiveram aumento de 1,03% na primeira prévia de setembro, ante alta de 0,10% na mesma prévia do mês anterior.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais tiveram redução de 0,08% na primeira prévia de setembro, depois da queda de 1,05% na mesma prévia de agosto.

Os preços dos bens intermediários tiveram ligeira alta de 0,01% na prévia de setembro, ante recuo de 0,17% na primeira prévia de agosto. Os preços das matérias-primas brutas subiram 2,00% na primeira leitura de setembro, após uma alta de 0,90% na mesma prévia de agosto.


Fonte: Istoé.com

IGP-DI interrompe série de 5 quedas e avança 0,24% em agosto, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a subir em agosto após cinco meses de queda diante do avanço dos preços no atacado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IGP-DI registrou alta de 0,24 por cento no mês passado, contra deflação de 0,30 por cento em julho. O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,17 por cento.

Os preços no atacado mostraram maior pressão uma vez que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) fechou o mês com alta de 0,26 por cento, após queda de 0,67 por cento em julho. O índice responde por 60 por cento do IGP-DI.

As Matérias-Primas Brutas aceleraram a alta a 1,21 por cento, ante avanço de 0,42 por cento antes, com destaque para os movimentos do minério de ferro, dos bovinos e do milho.

Já os preços dos Bens Intermediários passaram a subir 0,17 por cento, contra queda de 0,80 por cento em julho. O principal responsável foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção.

Para os consumidores a alta dos preços diminuiu a pressão, já que o avanço do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) desacelerou a 0,13 por cento em agosto, sobre 0,38 por cento no período anterior. O IPC-DI corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

A principal contribuição para esse resultado veio do grupo Habitação, que desacelerou a alta a 0,23 por cento, ante 1,15 por cento antes, com destaque para o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 0,36 por cento no período, sobre alta de 0,30 por cento em julho. O INCC representa 10 por cento do IGP-DI.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.


Fonte: Investing.com

Grupo Lance! deve apresentar plano de recuperação judicial em 60 dias.

RIO - O juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da 3ª Vara Empresarial do Rio, determinou que o grupo responsável pela publicação do jornal esportivo "Lance!" apresente, em 60 dias, o plano de recuperação judicial da empresa. O pedido de recuperação foi aceito pelo juiz no dia 17 de agosto, e inclui as empresas Areté Editorial, Lance Imobiliária e Lance Mídia Digital.

O escritório Abreu Gomes Advogados foi nomeado para atuar como administrador judicial e deverá compor uma equipe interdisciplinar para elaborar, no prazo de 15 dias, relatório de toda a atividade desempenhada pelo grupo, visando demonstrar ao juízo e aos credores a verdadeira realidade econômico-financeira das empresas.

O juiz também determinou que as três empresas acrescentem após seu nome a expressão "em recuperação judicial", assim como a suspensão de todas as ações e execuções contra elas, pelo prazo de 180 dias, período máximo e improrrogável para análise do plano apresentado pelo grupo.

Com o processo de recuperação judicial, o Grupo Lance! acredita que poderá garantir a manutenção de aproximadamente 110 empregos diretos, divididos entre as edições do Rio de Janeiro e São Paulo.



Fonte: Valor Econômico

Com venda de ativos, Vale e Petrobrás são destaque.

Entre as empresas que reduziram a dívida líquida entre junho de 2016 e junho deste ano se destacam duas gigantes brasileiras – Vale e Petrobrás. Pressionadas por um alto grau de alavancagem, ambas vêm se desfazendo de ativos para gerar caixa e aliviar a dívida. O resultado desse movimento foi uma retração de 11,15% na dívida líquida da petroleira e de 17,5% na da mineradora, segundo dados da Economática.

A Petrobrás, por exemplo, vendeu sua participação no campo de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, para a norueguesa Statoil por US$ 2,5 bilhões. No fim de junho, a companhia brasileira somava R$ 295,3 bilhões em dívida.

Na Vale, uma das operações de maior porte foi a venda de ativos de fertilizantes para a Mosaic por – também – US$ 2,5 bilhões. A empresa, que encerrou o segundo trimestre deste ano com US$ 22,1 bilhões de dívida líquida, pretende continuar realizando desinvestimentos nos próximos meses em uma tentativa de atingir a meta de dívida de US$ 15 bilhões a US$ 17 bilhões.

Segundo a diretora de tesouraria e finanças corporativas da Vale, Sonia Zagury, além da comercialização de ativos, uma melhora no mercado e o fim de um ciclo de grandes investimentos também favoreceram a situação de caixa da empresa e, consequentemente, a queda da dívida líquida. “A melhora da situação da China e dos preços de minério tem ajudado na velocidade da redução da dívida”, afirmou Sonia, por e-mail, ao Estado.

Ao contrário da Vale, a maioria das empresas brasileiras não tem contado com a ajuda de fatores externos para alavancar o caixa e reduzir a dívida. De acordo com Renato Carvalho Franco, sócio da Íntegra, de reestruturação de empresas, a redução do passivo das companhias tem vindo da comercialização de ativos, do freio nos investimentos para manter capital em caixa e no corte de custos. “O ideal para reduzir dívida é gerar caixa, mas as empresas não estão conseguindo isso. Elas têm diminuído investimentos para pagar bancos.”

O diretor geral da reestruturadora de empresas Alvarez & Marsal no Brasil, Marcelo Gomes, também acredita que apenas a geração de caixa pode melhorar definitivamente o nível de dívida das empresas. “Para isso, é preciso que a economia comece a se recuperar, mas já iniciamos esse processo.” Fatores como inflação e juros em queda também começam a ajudar as companhias. “Mas o impacto deles é lento.”

Procurada, a Petrobrás não retornou os pedidos de entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Istoé.com

IPC-S desacelera alta a 0,13% em agosto com queda dos preços dos alimentos, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) terminou agosto com alta de 0,13 por cento, desacelerando ante 0,38 por cento em julho, diante do recuo mais forte dos preços dos alimentos, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O resultado também mostrou menor pressão na comparação com a terceira quadrissemana do mês, quando o indicador subiu 0,33 por cento.

A FGV destacou que em agosto o comportamento do grupo Alimentação teve a maior contribuição ao recuar 0,83 por cento, ante queda de 0,54 por cento na terceira quadrissemana, com destaque para o item hortaliças e legumes.



Fonte: Investing.com