Justiça tira poderes de conselho da Oi.

A Justiça nomeou o novo presidente da Oi, Eurico Teles, como o “responsável pessoal para conduzir e concluir as negociações com os credores da recuperação”. Caberá a Teles apresentar ao juiz o plano de recuperação judicial que será votado na assembleia geral de credores, “independentemente de aprovação pelo Conselho de Administração”. Teles é diretor jurídico e atua na companhia há mais de 30 anos.

A decisão é do juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7.ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, responsável pelo processo de recuperação judicial da companhia. Na prática, o ato retira os poderes dos atuais acionistas da Oi sobre a proposta, particularmente a Pharol (antiga Portugal Telecom) e o fundo Société Mondiale, ligado ao empresário Nelson Tanure.

As divergências entre o conselho e a diretoria da companhia foram apontadas como a causa da renúncia do então presidente da Oi Marco Schroeder, na semana passada. A situação é mencionada na decisão do juiz, que diz ser fato “público e notório” que a saída de Schroeder se deu “em razão da forte instabilidade e conflitos” entre a diretoria e o conselho a respeito ao plano de recuperação a ser apresentado aos credores. Teles foi escolhido presidente interino na semana passada e sua nomeação foi confirmada pelo conselho na última segunda-feira, dia 27.

Viana também manteve a decisão que determina que os novos diretores escolhidos pelo Conselho, Hélio Costa e João Vicente Ribeiro, ligados aos acionistas, se abstenham de interferir nas questões relativas à recuperação judicial. O novo plano deverá ser apresentado por Teles até o dia 12 de dezembro. Por isso, o juiz decidiu adiar a assembleia geral de credores da Oi o dia 7 para o dia 19 de dezembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Istoé.com

Indicador de incerteza (IIE-Br) medido pela FGV sobe 1,8 ponto em novembro.

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 1,8 ponto na passagem de outubro para novembro, alcançando 112,8 pontos, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 29. A alta pode ser interpretada como uma acomodação, depois de o indicador ter recuado 31,5 pontos ao longo dos cinco meses anteriores, ressaltou a FGV.

“Parece que a tempestade passou, mas a bonança está longe de chegar. O fim da recessão econômica e a maior confiança de que o atual presidente terminará o seu mandato trazem algum alívio ao sentimento de insegurança. Contudo, as dificuldades para aprovar as reformas estruturantes, o desequilíbrio fiscal e as divisões político-partidárias mostram que ainda é cedo para sair do estado de alerta. Possivelmente, é isso que reflete o resultado do IIE-BR em novembro”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.

Em novembro, o IIE-Br Mídia subiu 1,8 ponto, contribuindo com 1,5 ponto para o comportamento do índice geral. O IIE-Br Mercado avançou 3,1 pontos, uma contribuição de 0,4 ponto. Já o IIE-Br Expectativa recuou 0,4 ponto, um impacto de -0,1 ponto. A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.




Fonte: Istoé.com

Confiança do comércio no Brasil recua em novembro com piora da percepção atual, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A piora da percepção da situação atual pressionou a confiança do comércio no Brasil, que recuou em novembro após duas altas consecutivas e destaca a recuperação gradual da economia, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil registrou em novembro queda de 0,1 ponto e foi a 92,4 pontos, segundo a FGV.

O resultado foi influenciado pelo Índice da Situação Atual (ISA-COM), que caiu 0,8 ponto no mês e foi a 85,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 0,7 ponto, atingindo 99,9 pontos.

"O resultado de novembro pode ser interpretado como uma relativa acomodação da confiança do comércio após dois meses em forte elevação", disse em nota o coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE, Rodolpho Tobler.

Ele destacou ainda que a melhora das expectativas reforça a perspectiva de manutenção da tendência de retomada do setor no ano, sob influência da inflação e juros baixos, além da melhora da confiança dos consumidores.

Nesta terça-feira, a FGV informou ainda que a confiança do consumidor avançou em novembro diante das perspectivas melhores para o emprego e com a inflação e os juros em baixa, chegando ao melhor nível em três anos.



Fonte: Investing.com

Consumidores esperam inflação de 5,9% em 12 meses a partir de novembro, diz FGV.

A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 5,9% em novembro, um recuo de 0,5 ponto porcentual em relação ao resultado de 6,4% registrado em outubro, informou na manhã desta segunda-feira, 27, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. O resultado é o mais baixo desde fevereiro de 2008, quando o indicador estava em 5,8%.

“Como previsto nos meses anteriores, a expectativa de inflação dos consumidores se mantém em queda. O fator que mais contribui para essa tendência de queda das expectativas é a percepção da inflação atual, IPCA acumulado em 2017, e a repercussão positiva relacionada ao controle dos preços. Seguindo a mesma linha de raciocínio dos últimos meses, espera-se que a expectativa de inflação dos consumidores feche o ano no patamar de 5%”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em outubro, 47,6% dos consumidores projetaram inflação dentro dos limites de tolerância estabelecidos pelo Banco Central, de 3% a 6% no ano. A inflação mediana esperada pelos consumidores recuou nas quatro faixas de renda. A queda do indicador foi influenciada, principalmente, pela redução das expectativas dos consumidores na faixa de renda mais alta, acima de R$ 9.600,00, que já preveem a inflação nos próximos doze meses abaixo da meta de 4,5%.

O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.


Fonte: Istoé.com

Prévia da confiança da indústria indica 5° alta seguida em novembro, para máxima desde 2014, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) indicou em novembro o quinto avanço seguido com melhora tanto da situação atual quanto das expectativas, atingindo nível mais alto desde fevereiro de 2014.

A prévia do ICI apontou alta de 2,7 pontos em novembro, chegando a 98,1 pontos, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a máxima desde fevereiro de 2014 (98,3 pontos).

Em novembro, o Índice de Expectativas (IE) subiria 3,8 pontos, para 99,0 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) deve avançar 1,7 ponto, chegando a 97,2 pontos.

Os dados mostram por outro lado queda no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria, de 0,5 ponto percentual no resultado preliminar de novembro, para 73,8 por cento.

Em setembro, a produção industrial brasileira voltou a subir após uma pausa no mês anterior, porém com um resultado abaixo do esperado que destaca o ritmo gradual da recuperação da economia do país.



Fonte: Investing.com

Monitor do PIB da FGV aponta alta de 0,1% no 3º trimestre ante trimestre anterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,1% em setembro ante agosto, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. No terceiro trimestre, o avanço foi também de 0,1% em comparação ao segundo trimestre do ano.

O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

“No mês de setembro, a economia continuou a crescer e no terceiro trimestre completaram três trimestres de taxas positivas na série com ajuste sazonal. Nessa comparação, a agropecuária após um primeiro trimestre espetacular, apresentou no segundo e terceiro trimestres taxas de variação negativas, enquanto a indústria e os serviços foram positivos. A indústria de transformação e o comércio apresentam os melhores resultados. Surpreende a taxa positiva (0,2%) da Construção após dez trimestres de resultados negativos”, avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB, em nota oficial.

Em relação a agosto do ano passado, o PIB subiu 1,3% em setembro de 2017, a quinta taxa positiva consecutiva. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento também de 1,3% no terceiro trimestre. Os destaques foram os desempenhos positivos da agropecuária (10,2%), da transformação (3,3%), do comércio (5,3%) e dos transportes (3,6%). A construção teve significativa retração, de -6,4%, enquanto os serviços de informação recuaram 4,9%. O PIB acumulado em 2017 até o mês de setembro totalizou R$ 6,266 trilhões em valores correntes.





Fonte: Istoé.com

Conselho da Oi discutirá nesta quarta-feira novos termos para recuperação.

Os membros do conselho de administração da Oi discutirão, no encontro desta quarta-feira, 22, às 9h30, no Rio de Janeiro, se aprovam novos termos para atualizar o plano de recuperação judicial da tele.

Segundo fontes próximas do assunto, a nova versão em análise representa uma flexibilização das propostas defendidas inicialmente pelo acionista mais influente da Oi, Nelson Tanure, após enfrentar resistência da diretoria, do agente regulador e de credores.

A maior novidade do novo plano, se aprovado pelo conselho, será a possibilidade de entregar até 65% das ações da Oi para os credores que possuem títulos internacionais emitidos pela companhia (bondholders).

Esse porcentual será alcançado se forem cumpridos os mecanismos previstos no novo plano para aporte de recursos e conversão de dívidas. Nas propostas anteriores, esse patamar não passava de 25%.

De acordo com os novos termos, a capitalização pode totalizar R$ 11 bilhões, sendo R$ 3 bilhões pela conversão das dívidas em ações e R$ 8 bilhões pela injeção de novos recursos.

Nesse caso, o aporte dos bondholders subirá de R$ 3,5 bilhões previstos na versão anterior para até R$ 5,5 bilhões na nova versão. Já o desembolso dos acionistas seguirá em R$ 2,5 bilhões, como já sugerido antes.

Além disso, a capitalização será automática após a aprovação do plano em assembleia e não dependerá de chamamento por parte do conselho de administração.

Potencial

“O valor de aporte dos bondholders subiu porque foi percebido que existe demanda de mercado. Os investidores enxergam grande potencial na Oi”, comentou uma fonte.

Segundo ele, as sinalizações de interesse teriam partido de fundos relevantes, como Aurelius, Golden Tree, além daqueles que compõem o G6, grupo que já mantinha conversas próximas com representantes de Tanure.

Outra novidade é que aquele credor que assinar o termo de compromisso (PSA, na sigla em inglês) para aprovar o plano de recuperação da Oi na assembleia e participar da injeção de recursos só receberá o pagamento da comissão quando a capitalização for efetivada. A companhia ainda terá o direito de optar pelo pagamento em dinheiro ou em ações.

A versão anterior do plano previa pagamento antecipado das comissões, em dinheiro, fato que enfrentou grande resistência da diretoria da Oi. A preocupação dos executivos é que o caixa da companhia ficaria desfalcado, inviabilizando investimentos.

“É uma evolução. Essa proposta tem parte das coisas que a diretoria já falava, como o pagamento de fees só junto com o aumento de capital”, apontou outra fonte.

O valor das comissões é de 8% da capitalização dos bondholders de R$ 3,5 bilhões a R$ 5,5 bilhões. Portanto, devem ficar em torno de R$ 280 milhões a R$ 440 milhões.

Para que seja apreciado na assembleia geral de credores marcada para 7 de dezembro, o novo plano deve ser protocolado até 27 de novembro, conforme determinação judicial. Portanto, a reunião do conselho será decisiva para o andamento das negociações, que até aqui não encontraram consenso.


Fonte: Istoé.com

IGP-M acelera alta a 0,37% na 2ª prévia de novembro com alta dos preços no atacado, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O avanço dos preços no atacado levou o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) a acelerar a alta a 0,37 por cento na segunda prévia de novembro, após subir 0,30 por cento no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, apresentou avanço de 0,43 por cento no período após alta de 0,36 por cento na segunda prévia de outubro.

Dentro do IPA, os Bens Intermediários avançaram 1,81 por cento, contra 1,29 por cento antes, com destaque para o subgrupo suprimentos.

Já os Bens Finais aceleraram a alta a 0,51 por cento, ante 0,39 por cento anteriormente, ressaltando-se o comportamento do subgrupo combustíveis para o consumo.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, teve alta de 0,23 por cento na segunda prévia deste mês, sobre avanço de 0,24 por cento antes.

A FGV informou que a principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que recuou 0,18 por cento, contra avanço de 0,08 por cento antes, com destaque para o item hortaliças e legumes.

Por sua vez o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta a 0,28 por cento, de 0,11 por cento na segunda leitura de outubro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.



Fonte: Investing.com

Solução para a Oi deve ficar para 2018.

Uma solução para a Oi, cuja recuperação judicial se arrasta desde junho do ano passado, deve ficar somente para 2018. A avaliação é compartilhada hoje por representantes de credores internacionais, de bancos públicos, de investidores e da própria empresa. O Estado conversou com oito executivos a par do assunto. Eles afirmam que, a despeito dos avanços recentes, ainda há muitos pontos de divergência sobre o plano e, por isso, são muito baixas as chances de um acordo estar de pé até o dia 7 de dezembro, quando está agendada a assembleia para votar o plano de reestruturação da operadora de telefonia.

Segundo essas fontes, o mais provável é que se instale a assembleia no mês que vem, mas que não haja votação. A reunião deve ser usada para definir se haverá um único plano de reestruturação ou se mais de uma proposta será levada à deliberação. Com isso, a votação ficaria para fevereiro. Negociações entre credores internacionais, os “bondholders”, representantes da companhia e dos acionistas ocorrem esta semana em Nova York e devem se estender ao longo do dia de hoje. Mas a evolução, por enquanto, é pequena.

Persiste o impasse sobre o porcentual da companhia que os credores deterão após a reestruturação. O plano da Oi previa que os atuais acionistas ficassem com 75% da Oi. Os credores discordaram e defendem que eles fiquem com apenas 5%. Uma fonte do governo avalia que a posição dos acionistas não era razoável, mas será preciso ajuste também na ambição dos credores. Segundo essa fonte, ainda não há solução pronta e formatá-la até 7 de dezembro será muito difícil.

Um executivo próximo aos credores internacionais lembra que a Oi tem de protocolar um plano revisado até o dia 27 de novembro e, até o momento, não há desenho fechado. Os credores estrangeiros são peça-chave para a aprovação do plano da Oi. Isso porque, dos R$ 64 bilhões em dívidas da Oi, quase metade corresponde a títulos emitidos no exterior. Esse grupo ganhou poder de barganha com decisão na semana passada da Justiça do Rio.

A desembargadora Mônica Maria Costa determinou que empresas holandesas, subsidiárias da Oi, possam ter seu voto registrado na assembleia. Até então, os representantes dessas companhias, os “trustees”, só poderiam ser ouvintes. As holandesas têm R$ 21 bilhões a receber da Oi e devem a credores na Europa. Por essa razão, a posição dos trustees tende a ser muito próxima da defendida pelos bondholders.

Aliança. Os detentores de títulos e os bancos públicos estão alinhados e discutem os termos para um novo plano que não contemple só os interesses dos acionistas. Os principais sócios – o fundo Société Mondiale, ligado ao empresário Nelson Tanure, e a Pharol, antiga Portugal Telecom – querem preservar suas fatias na companhia.

Uma fonte do governo afirmou que a entrada de uma novo investidor é a alternativa para que a companhia saia da profunda crise que se meteu. Mas a China Telecom, ao lado do fundo Texas Pacific Group (TPG), só faria aporte da operadora, após uma solução para o processo de recuperação. Uma intervenção na operadora, por ora, está descartada, apurou o Estado. Pessoas próximas aos investidores chineses dizem que o interesse na tele permanece, mas eles ainda estão longe de um acordo. Procurados, Oi, Anatel, BNDES, e representantes de Tanure não quiseram comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Istoé.com

IGP-10 de novembro fica em 0,24% ante alta de 0,49% em outubro, revela FGV.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,24% em novembro, após o aumento de 0,49% registrado em outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado na manhã desta quinta-feira, 16, ficou no topo das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 0,02% a uma alta 0,24%, com mediana positiva de 0,11%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de novembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,21% no mês, ante um avanço de 0,67% em outubro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram elevação de 0,32% em novembro, ante alta de 0,18% no mês anterior. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,30% em novembro, depois de um aumento de 0,11% em outubro.

O IGP-10 acumula deflação de 1,31% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada ficou negativa em 1,11%. O período de coleta de preços para o indicador de outubro foi do dia 11 de outubro ao 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, subiu 0,10%.

IPAs

A inflação agropecuária no atacado desacelerou em novembro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas mensurados pelo IPA Agrícola subiram 0,37% neste mês, no âmbito do IGP-10, ante alta de 0,88% em outubro.

A FGV informou ainda que os preços dos produtos industriais medidos pelo IPA INdustrial subiram 0,15% neste mês, contra avanço de 0,61% no anterior.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,44% em novembro, em comparação à alta de 0,40% em outubro.

Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 1,33% este mês, após avanço de 1,39% em outubro. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram queda de 1,44% em novembro, após subirem 0,17% no mês anterior.




Fonte: Istoé.com

Oi encerra 3º trimestre com primeiro lucro em dois anos.

Tele tem ganho de R$ 217 milhões, com câmbio e melhora no caixa.

Com a desvalorização cambial e uma melhora na geração de caixa, a Oi registrou, no terceiro trimestre, seu primeiro lucro em dois anos. Entre julho e setembro, a tele carioca obteve ganho de R$ 217,5 milhões, o primeiro resultado positivo desde o terceiro trimestre de 2015. No mesmo período de 2016, a empresa teve prejuízo de R$ 1,267 bilhão. No entanto, apesar do lucro no trimestre passado, a Oi, em processo de recuperação judicial, acumula perdas de R$ 2,920 bilhões nos primeiros nove meses do ano — contra prejuízo de R$ 3,3 bilhões no mesmo período de 2016.

No terceiro trimestre, a geração de caixa operacional, medida pelo Ebtida, ficou em R$ 1,6 bilhão, alta de 4,1% em relação ao mesmo período de 2016. No acumulado do ano, são R$ 4,890 bilhões, avanço de 4,8% na mesma comparação. A previsão é terminar 2017 com R$ 5 bilhões. Um dos principais fatores para elevar o resultado foi centrado no corte de custos, disse o presidente da Oi, Marco Schroeder. Ele destacou a queda de R$ 1,5 bilhão nas despesas nos primeiros nove meses do ano:

— O resultado da Oi foi impactado com a desvalorização do dólar frente ao real no terceiro trimestre. Como temos dívida em dólar, isso gerou impacto positivo. Mas foi algo pontual, embora a redução dos custos e a melhora da geração de caixa tenham contribuído. A solução da Oi passa por aprovar seu plano de recuperação judicial e reestruturar sua dívida.

A dívida líquida ficou em R$ 44,1 bilhões, pouco abaixo dos R$ 44,5 bilhões do trimestre anterior e acima dos R$ 41,2 bilhões do terceiro trimestre de 2016.

— A despesa financeira é alta. Para mudar esse balanço, só com o plano de recuperação judicial aprovado — afirmou Schroeder.

Além dos problemas decorrentes do processo de recuperação judicial, a Oi ainda sente os reflexos da crise econômica e do avanço da concorrência. A empresa terminou o terceiro trimestre com 62,931 milhões de clientes, queda de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O maior recuo foi no total de usuários do pré-pago: 12,1%. Na telefonia fixa, o recuo foi de 6,2%, e no segmento corporativo, de 1,4%. Mas houve avanço em TV por assinatura (16,2%), banda larga (0,8%) e pós-pago (0,3%). A receita líquida de serviços foi de R$ 5,863 bilhões no trimestre, queda de 4,7%.

PLANO DE RECUPERAÇÃO PREOCUPA Segundo um analista do setor de telefonia, a maior preocupação em relação à Oi é resolver a reestruturação de sua dívida total, de cerca de R$ 64 bilhões.

— Não adianta, hoje, olhar para o resultado financeiro da Oi, pois está tudo em compasso de espera por conta do processo de recuperação judicial. Operacionalmente, a companhia vem conseguindo cortar custos, mas a dívida afeta todo o dia a dia da empresa — afirmou o analista, que não quis ser identificado.

A Assembleia de Credores vem sendo adiada em meio aos embates entre Conselho de Administração, diretoria e os próprios credores. A previsão, agora, é de que ela corra no início de dezembro, com segunda convocação em fevereiro.

— Precisamos virar a página da recuperação judicial, pois estamos há praticamente um ano e meio nesse processo — afirmou Schroeder. — A Oi já mostrou às diversas partes envolvidas que vem apresentando uma performance operacional consistente e há inclusive grandes investidores dispostos a aportar dinheiro novo no negócio.


Fonte: Jornal o Globo

Indústria automotiva puxa recuperação da cadeia de fornecedores.

Produção aumentou 28,5% este ano, o que fez subir a demanda por aço, borracha, plástico, peças e alumínio.

SÃO PAULO - Com a produção de veículos no país crescendo a um ritmo de 28,5% nos dez primeiros meses do ano — apenas em outubro, o salto nas linhas de montagem chegou a 42,2% ante igual mês de 2016 —, as montadoras de veículos vêm puxando a recuperação de uma série de outros segmentos industriais que, direta ou indiretamente, alimentam suas fábricas. Desde os fabricantes de autopeças até os produtores de borracha, plásticos, aço e alumínio, esses ramos de negócios começam a respirar — uns mais, outros menos — depois de quase três anos de perdas contínuas na produção do setor.

No primeiro semestre, por exemplo, as vendas da indústria de alumínio ao setor automotivo foram as que mais cresceram, entre os vários segmentos atendidos. As encomendas somaram 97 mil toneladas, 13% mais que no mesmo período de 2016. O que fez o faturamento das fabricantes de alumínio avançar 15%, chegando a R$ 30 bilhões no semestre, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Alumínio (Abal). A cadeia automotiva responde por 20% das receitas desses fabricantes no país, consumindo 16% do volume de alumínio produzido.

— De uma maneira geral, o primeiro semestre não foi bom, e a única exceção foram as vendas ao setor automotivo, que é o que está puxando a lenta recuperação do setor — diz Milton Rêgo, presidente-executivo da Abal.

Na cadeia do aço, a recuperação da produção nas montadoras também puxou a demanda: de janeiro a setembro, a produção de aços planos cresceu 13%, chegando a 10,1 milhões de toneladas. O setor automotivo representa 18% do consumo total do país, diz Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Aço Brasil, que reúne as siderúrgicas.

— É o terceiro setor mais importante para a indústria do aço, por isso, a recuperação da produção nas montadoras impacta, mas não muito. O nosso maior mercado é a construção civil, que deve apresentar queda este ano de até 5% — queixa-se o dirigente da Aço Brasil.

Os fabricantes de autopeças também começam a respirar. Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, que é o sindicato das empresas de autopeças, confirma que houve uma recuperação expressiva na demanda por componentes no mercado doméstico brasileiro a partir de maio.

— As perspectivas são muito boas para o setor. Há uma melhora nos volumes de encomendas depois de abril. E isso deve se manter no próximo ano — acredita Ioschpe.

Segundo dados do Sindipeças, em agosto deste ano, último dado disponível do setor, o nível de utilização da capacidade instalada nas fábricas atingiu 67%, voltando aos patamares de 2015. Em agosto do ano passado, as empresas tinham cerca de 48% das máquinas paradas.

Outro dado que mostra a recuperação da indústria de autopeças é o número de postos de trabalho. Em agosto, ocorreu crescimento de 1,63% no comparativo com agosto de 2016, e a expectativa do Sindipeças é que ao fim do ano tenha 164,5 mil pessoas empregadas no setor, alta de 1,5%. Para 2018, a estimativa é que a folha de pagamento chegará a 172,8 mil funcionários, um crescimento de 5%.

Na Eaton Automotive, fabricante de sistemas de embreagem e transmissão, as perspectivas são positivas para o curto e médio prazo, principalmente para o produção de automóveis e comerciais leves. Para Antônio Galvão, presidente da companhia, a melhora do consumo impulsionada pelos indicadores econômicos proporcionará um crescimento entre 10% e 12% nas vendas e na produção no próximo ano.

— É uma tendência de alta e isso traz investimentos das empresas por aqui. Em relação às exportações, a Argentina continuará demandando fortemente. Em licenciamentos, a melhoria na economia vai puxar o consumo no Brasil, já estamos vendo isso este ano — salientou Galvão.

EXPANSÃO NA ARRECADAÇÃO DO GOVERNO

O presidente da Cummins, fabricante de motores, Luiz Pasquotto, disse que atingirá, em 2017, alta de 28% na produção em relação ao ano passado, quando fabricou 27 mil unidades. Em 2018, para o mercado interno, a Cummins projeta um crescimento que pode variar entre 15 % e 20%.

— Estamos muito otimistas. Coisas muito boas acontecerão no Brasil e em diversas regiões onde atuamos — diz Pasquotto.

O executivo leva em conta os indicadores econômicos, como inflação baixa, juros e inadimplência em queda, recuperação do emprego e o PIB. Ele avalia que as vendas de caminhões, este ano, serão semelhantes às do ano passado, cerca de 50 mil unidades. Mas a recuperação dos últimos meses garantirá o tão esperado crescimento em caminhões em 2018, e as vendas de pesados só não crescerão em 2017 por causa do primeiro trimestre muito fraco.

A recuperação da indústria automotiva também é sentida na arrecadação combalida do governo. As receitas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a venda de automóveis cresceu 83,13% em setembro, ante igual mês de 2016, de acordo com dados da Receita Federal, somando R$ 430 milhões.

— É um setor vital para a arrecadação federal porque é muito demandante. Se as montadoras aumentam a produção, outros segmentos da economia vão a reboque. Podemos considerar que a arrecadação da cadeia foi muito maior e acabou contribuindo para o resultado final — diz Marcelo Gomide, do Divisão de Previsão e Análise da Receita Federal.



Fonte: Jornal o Globo

IGP-M cai 0,02% na 1ª prévia de novembro após queda no atacado e alta mais fraca do varejo, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a recuar 0,02 por cento na primeira prévia de novembro, depois de avançar 0,32 por cento no mesmo período de outubro, diante da queda dos preços no atacado e da desaceleração dos preços ao consumidor.

Os dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,09 por cento no período depois de alta de 0,42 por cento na primeira prévia de outubro. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas aceleraram a queda a 2,62 por cento, ante recuo anterior de 0,17 por cento. A FGV destacou nesse movimento o comportamento do minério de ferro, dos bovinos e da cana-de-açúcar.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,03 por cento na primeira prévia de novembro, contra 0,17 por cento no período anterior.

Segundo a FGV, a principal contribuição partiu do grupo Vestuário, cujos preços recuaram 0,35 por cento após avanço anterior de 1,18 por cento, com destaque para o comportamento do item roupas.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,29 por cento, ante 0,06 por cento na primeira prévia de outubro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.




Fonte: Investing.com

FGV: IPC-S acelera em 5 das 7 capitais avaliadas na 1ª quadrissemana de novembro.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou em cinco das sete capitais analisadas na primeira quadrissemana de novembro na comparação com a leitura imediatamente anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã desta quinta-feira (9). O IPC-S subiu de 0,33% para 0,36% no período.

As cidades que registraram acréscimo nas taxas foram Salvador (0,20% para 0,37%), Brasília (0,21% para 0,26%), Recife (0,22% para 0,23%), Rio de Janeiro (0,12% para 0,17%) e Porto Alegre (0,51% para 0,65%).

Em contrapartida, Belo Horizonte (0,44% para 0,37%) e São Paulo (0,43% para 0,37%)apresentaram desaceleração na passagem da última quadrissemana de outubro para a primeira de novembro.




Fonte: Istoé.com

IGP-DI desacelera a alta a 0,10% em outubro fraqueza de preços no atacado, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta a 0,10 por cento em outubro, contra 0,62 por cento em setembro, uma vez que a perda de força dos preços no atacado compensou a pressão no varejo.

O dado divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou em linha com expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas de avanço de 0,11 por cento.

Em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60 por cento do indicador todo, passou a recuar 0,03 por cento, contra alta de 0,97 por cento no mês anterior.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas apresentaram deflação de 1,92 por cento, ante avanço anterior de 1,34 por cento. A FGV destaca nesse movimento o comportamento dos itens minério de ferro, bovinos e algodão.

Já a pressão ao consumidor aumentou uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) passou a subir 0,33 por cento, depois de apresentar queda de 0,02 por cento em setembro. O IPC-DI corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

Segundo a FGV, a maior contribuição partiu do grupo Habitação, que avançou 0,70 por cento, ante recuo anterior de 0,40 por cento, sob a pressão principalmente do item tarifa de eletricidade residencial.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, acelerou a alta a 0,31 por cento em outubro, depois de subir 0,06 por cento em setembro. O INCC representa 10 por cento do IGP-DI.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.




Fonte: Investing.com

Preços de alimentação e habitação puxam alta da inflação da baixa renda.

As famílias de baixa renda tiveram mais despesas com alimentação e habitação em outubro, o que fez o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) voltar a subir no mês, informou nesta terça-feira, 7, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IPC-C1 saiu de uma deflação de 0,25% em setembro para um avanço de 0,42% em outubro.

Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores: Habitação (de -0,33% em setembro para 1,06% em outubro), Alimentação (de -0,77% para 0,31%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,03% para 0,21%), Comunicação (de -0,05% para 0,60%) e Despesas Diversas (de 0,27% para 0,49%). Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,72% para 4,16%), hortaliças e legumes (de -7,88% para 11,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,50% para 0,08%), tarifa de telefone móvel (de -0,14% para 1,49%) e cigarros (de 0,56% para 1,05%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos Transportes (de 0,18% para -0,20%), Vestuário (de 0,63% para 0,07%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,37% para -0,08%), sob a influência de itens como gasolina (de 2,95% para -0,01%), roupas (de 0,95% para 0,17%) e passagem aérea (de 12,51% para -9,42%).




Fonte: Istoé.com

IPC-Fipe acelera alta a 0,32% em outubro sob o peso de Alimentação.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo acelerou a alta a 0,32 por cento em outubro depois de terminar setembro com variação positiva de 0,02 por cento, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta segunda-feira.

O principal peso no mês foi exercido pelos preços de Alimentação, representando 0,2173 ponto percentual no índice depois de avançarem 0,89 por cento.

Por outro lado, os preços de Habitação tiveram queda de 0,15 por cento no mês, com peso de -0,0453 ponto percentual.

O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.




Fonte: Investing.com

Preço dos imóveis residenciais fica estável em outubro.

O preço médio dos imóveis residenciais no País ficou estável entre setembro e outubro, de acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap Imóveis.

Apesar da estabilidade no mês, o preço médio dos imóveis registra quedas de 0,56% no acumulado do ano e de 0,37% nos últimos 12 meses. Os resultados mostram desvalorização do mercado imobiliário, ainda mais considerando a inflação de 2,26% no ano e de 2,75% em 12 meses, conforme projeções do boletim Focus, do Banco Central.

Em outubro, dez das 20 regiões cobertas pela pesquisa tiveram queda nominal dos preços anunciados, como foi o caso de Niterói (-0,26%), Distrito Federal (-0,38%), Rio de Janeiro (-0,47%) e Santos (-0,58%).

Nas outras dez regiões, houve aumento nos preços em cidades como Goiânia (0,20%), Curitiba (0,24%), Porto Alegre (0,45%) e Belo Horizonte (0,51%). Na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, foi registrado aumento de 0,16%.

O valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais anunciados nas 20 cidades foi de R$ 7.633. O Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o preço mais caro do País (R$ 9.871), seguida por São Paulo (R$ 8.728) e Distrito Federal (R$ 8.255).



Fonte: Istoé.com

FGV: IPC-S sobe 0,33% em outubro após queda de 0,02% em setembro.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,33% em outubro após registrar leve recuo de 0,02% em setembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 1º.

O resultado ficou abaixo da mediana e da média de 0,35% da pesquisa do Projeções Broadcast, que previa aumento de 0,30% a 0,41%. No acumulado em 12 meses, o índice desacelerou levemente de 3,17% até setembro para 3,15% no período finalizado em outubro. No ano, a taxa acumulada é de 2,64%.

Em relação à terceira quadrissemana de outubro (0,29%), o IPC-S mostrou aceleração de 0,04 ponto porcentual. Das oito classes de despesas analisadas, quatro registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta leitura de outubro: Habitação (0,40% para 0,70%), Comunicação (0,41% para 0,55%), Transportes (0,04% para 0,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,42%).

Em contrapartida, quatro grupos registraram arrefecimento entre a terceira e a última quadrissemana de outubro: Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,12%), Vestuário (0,29% para 0,05%), Despesas Diversas (0,56% para 0,32%) e Alimentação (0,25% para 0,24%).

Habitação

O grupo Habitação foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da terceira para a quarta quadrissemana de outubro (0,29% para 0,33%), segundo a FGV). Em setembro, o índice marcara queda de 0,02%.

A aceleração de Habitação (0,40% para 0,70%) foi influenciada, principalmente, pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,38% para 3,37%. Outubro foi o primeiro mês de vigência da bandeira vermelha 2, a mais cara do sistema, na conta de luz. Em setembro, a bandeira amarela vigorava e Habitação registrara recuo de 0,40%.

Nos outros segmentos que registraram aceleração no período, a FGV destacou a contribuição dos itens mensalidade para TV por assinatura (0,12% para 0,47%) em Comunicação; tarifa de ônibus urbano (-0,82% para -0,36%) em Transportes; e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,04% para 0,10%) no grupo Saúde e Cuidados Pessoais.

Por outro lado, passagem aérea (1,51% para -6,88%) foi o principal fator de descompressão em Educação, Leitura e Recreação, enquanto roupas femininas (0,60% para 0,17%) possibilitaram a desaceleração de Vestuário. O pequeno alívio em cigarros (1,25% para 1,02%) influenciou a redução da taxa em Despesas Diversas e frutas (0,52% para -0,09%) contribuíram para o arrefecimento marginal em Alimentação.

Influências individuais

A FGV destacou como as principais influências individuais de alta no IPC-S entre a terceira e a quarta quadrissemana de outubro os itens batata-inglesa (28,39% para 38,99%), plano e seguro de saúde (que manteve 0,95%), gás de bujão (mesmo com o alívio de 3,85% para 3,80%) e tomate (apesar da desaceleração de 19,27% para 14,08%), além de tarifa de eletricidade residencial.

Já entre as principais influências individuais de baixa no indicador no período estão leite tipo longa vida (apesar da aceleração de -4,06% para -3,44%), banana-prata (-5,78% para -7,29%) e alimentos preparados e congelados de aves (-1,05% para -2,55%), além de passagem aérea e tarifa de ônibus urbano.



Fonte: Istoé.com