Serasa: desaquecimento da economia vai continuar

O desaquecimento da economia brasileira, iniciado no segundo trimestre deste ano, deve prevalecer ao longo do segundo semestre. É isso o que aponta o Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Atividade Econômica, divulgado hoje. Em abril, o indicador registrou um recuo de 0,1% em relação a março e atingiu o valor de 100,7. Esta foi a quarta queda seguida na comparação com o mês anterior.
Pela metodologia utilizada pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito, o indicador permite antever os movimentos cíclicos da economia com seis meses de antecedência. O nível 100 é considerado de equilíbrio.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da Selic (os juros básicos da economia), os cortes no Orçamento do governo federal e o cenário ainda incerto no exterior são fatores que levarão a um ritmo menor de crescimento da economia brasileira nos próximos meses - sobretudo em relação ao que foi observado no primeiro trimestre deste ano.

AL e PE receberão três vezes menos que o Haiti

Nossas tragédias não repercutem no exterior. Deve ser por isso que o presidente Lula vai liberar só R$ 100 milhões (56 milhões de dólares) para reconstruir cidades de Alagoas e Pernambuco devastadas pelas enchentes, mas doou o triplo, ou seja, R$ 297 milhões (167 milhões de dólares), para a reconstrução do Haiti, após o terremoto. São 41 mortos confirmados e só em Alagoas há mais de seiscentos desaparecidas.

PERDA

Verdadeiro guru da classe de contabilistas, morreu segunda-feira à noite e foi sepultado ontem, em Belo Horizonte (MG), o corpo do contador e professor Antônio Lopes de Sá.

PIB do Brasil sobe 2,7% no primeiro trimestre


O Produto Interno Bruto (PIB) do País avançou 2,7% entre janeiro e março de 2010 em relação aos três últimos meses de 2009. Em relação ao primeiro trimestre de 2009, o indicador registrou acréscimo de 9%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento do IBGE, a economia nacional se expandiu puxada pelo aquecimento da indústria, que cresceu 4,2% ante o período entre outubro a dezembro de 2009, e 14,6% frente ao primeiro trimestre do ano passado.
Fonte: IBGE

Prazo para declaração de capital brasileiro no exterior vai de 7 de junho a 30 de julho



O Banco Central do Brasil começa a receber, na próxima segunda-feira (07), a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) relativa ao ano de 2009. A medida vem sendo aplicada desde 2002 para que o país conheça, de forma mais ampla possível, as riquezas que tem lá fora.
Essa medida não deve confundir com a determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN) da semana passada, quando instituiu a obrigatoriedade da declaração trimestral de capitais brasileiros no exterior para quem tem ativos de valor igual ou superior a US$ 100 milhões.
A CBE é obrigatória para todas as pessoas físicas e jurídicas, residentes no país, que detinham ativos em moeda, bens e direitos de valor igual ou superior a US$ 100 mil em outros países, no dia 31 de dezembro do ano passado. As declarações devem ser entregues entre 9h do dia 7 e as 20h de 30 de julho. Quem não o fizer estará sujeito a multas e penalidades.
De acordo com a legislação tributária, devem ser declarados depósitos, empréstimos em moeda, financiamento, leasing, arrendamento financeiro, investimento direto ou em portfólio, aplicação em derivativos financeiros e quaisquer outros investimentos, incluindo imóveis e outros bens. Não escapa nada, e o BC sugere que a documentação comprobatória seja mantida por cinco anos para eventuais verificações, quando necessárias.
Eventuais infrações podem acarretar multas que variam de R$ 25 mil, no caso da prestação incorreta ou incompleta de informações, até R$ 250 mil, no caso de o BC constatar falsidade na declaração. Informação fora do prazo gera multa de R$ 50 mil ou 2% do valor da informação (o que for menor), e em caso de omissão de informação a multa sobe para R$ 125 mil ou 5% do valor da informação que deveria ter sido prestada (o que for menor).
Fonte: Agência Brasil