Governo tem menor superávit em 14 anos.

Economia feita no primeiro semestre pelo governo central para pagar os juros da dívida pública deste ano foi de apenas R$ 17,2 bilhões, diz o Tesouro.

O governo federal fechou o primeiro semestre com o pior resultado para as contas públicas em 14 anos ao registrar um superávit fiscal de apenas R$ 17,2 bilhões no período. O resultado é inferior à economia feita em todos os primeiros seis meses desde o ano 2000. A meta perseguida para o ano pela gestão Dilma Rousseff ficou distante. O resultado do primeiro semestre representou apenas 21,3% de toda a economia feita pelo governo central para pagar os juros da dívida pública em 2014. Em junho, o Tesouro Nacional voltou a registrar déficit no balanço fiscal do governo central (que representa o Tesouro, o Banco Central e a Previdência Social). No mês passado, o governo registrou despesas primárias R$ 1,9 bilhão superiores às receitas. Ainda que este déficit tenha sido bem inferior aos R$ 10,5 bilhões registrados pelo Tesouro em maio, o resultado de junho foi o pior em toda a série histórica, iniciada no fim de 1996. A meta fiscal do governo central para o ano, de R$ 80,7 bilhões, ficou mais distante e dependente de receitas extras. “Ampliamos a previsão de receita com o Refis em R$ 6 bilhões. Com o Refis e a melhoria do quadro geral de arrecadação no segundo semestre, por conta do crescimento econômico mais alto, vamos atingir a meta”, garantiu ontem o secretário do Tesouro, Arno Augustin. Na versão atualizada do Orçamento, o governo inseriu a previsão de arrecadar R$ 18 bilhões com a reabertura do Refis, programa de parcelamento de débitos tributários das empresas com o Fisco. O governo também tem esperança de que outros R$ 13 bilhões entrem nos cofres federais via concessões – R$ 8 bilhões apenas do leilão da faixa de 700 MHz do 4G nas telecomunicações. Uma outra fonte de recursos que deve ajudar a salvar o caixa do Tesouro são os dividendos pagos pelas estatais. No primeiro semestre, as estatais pagaram R$ 10,4 bilhões em dividendos ao governo, volume 36% superior ao de igual período de 2013. Ou seja, os dividendos responderam por nada menos que 61% de todo o superávit primário no primeiro semestre. No mesmo período de 2013, eles foram responsáveis por 22%. Confrontado com o fato de ter sido registrado no mês passado o pior resultado para junho em toda a série histórica e, também, com o fato de que o primeiro semestre de 2014 terminou sendo o pior em 14 anos, Augustin afirmou: “Essa coisa de melhor ou pior mês não é costume nosso de usar, porque interessa o desempenho geral e as perspectivas para o ano”. Em seguida, o secretário do Tesouro reforçou: “A meta fiscal será cumprida”.
Estados e municípios
A meta para o setor público consolidado, conceito que leva em consideração o governo central e também a economia feita por estados e municípios, chega a R$ 99 bilhões neste ano – ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados de junho para estados e municípios serão conhecidos hoje, após anúncio do Banco Central (BC). Eles representam apenas R$ 18,3 bilhões do total – os restantes R$ 80,7 bilhões são do governo central. Porém, os técnicos do Tesouro contam com uma “surpresa positiva” de governadores e prefeitos para atingir a meta global. Os fracos resultados de superávit primário colocaram sob pressão a equipe econômica do governo Dilma Rousseff. As manobras contábeis realizadas em 2012 e 2013 nas contas fiscais contribuíram para o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard & Poor’s. A perda de credibilidade fiscal também foi lembrada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira, que colocou o País entre os emergentes mais vulneráveis.




Fonte: JC

Brasil é um dos cinco emergentes mais vulneráveis, diz FMI.

Segundo o Fundo, país pode ser duramente afetado por retirada de estímulos em nações ricas e por baixo crescimento.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera o Brasil uma das cinco economias emergentes mais vulneráveis do mundo atualmente, em situação frágil para enfrentar uma possível deterioração das condições globais. O país seria afetado de forma dura se o processo de normalização das políticas monetárias das nações ricas — retirada de estímulos e aumento dos juros — for acidentado e se os próprios emergentes continuarem crescendo abaixo do esperado, como ocorre há três anos. Combinados, esses fatores podem gerar turbulências, limitar e encarecer o acesso a recursos, derrubar as commodities que alimentam as exportações, aumentar dívidas e travar investimentos, reduzindo ainda mais a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de apenas 2% em 2015. Fazem companhia ao Brasil no grupo preocupante, listado no relatório anual de avaliação de efeitos colaterais (spillover) do FMI, divulgado nesta terça-feira, Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul. No caso de novo furacão financeiro, essas nações arcariam com a maior elevação dos juros dos títulos soberanos e privados, a queda mais acentuada dos preços de ativos em seus mercados (como ações na Bolsa) e a desvalorização cambial mais robusta. O grupo dos “Cinco Frágeis” foi citado pela primeira vez em agosto do ano passado, em relatório do banco americano Morgan Stanley, que teve grande repercussão. O texto afirmava que esses países seriam os mais vulneráveis à instabilidade da economia global, sobretudo à retirada dos estímulos à economia dos EUA. Os cinco países já tiveram um ensaio do tipo de agruras por que podem passar, após os EUA indicarem que começariam a retirar os estímulos à economia americana, em maio do ano passado. Nos sete meses seguintes, os cinco emergentes sofreram reversão de expectativas, fuga de capitais e perda de valor da moeda frente ao dólar, acentuando problemas domésticos. A ação do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) começou efetivamente em novembro. Até outubro deste ano, o Fed vai acabar com o programa de compra de títulos. Os mercados, então, começarão a antecipar quando ocorrerá a primeira alta de juros, próximos a zero desde 2008, atraindo de volta os capitais que inundaram os emergentes entre 2009 e 2012. O FMI, no trabalho coordenado pelo economista Hamid Faruqee, acredita que as maiores chances são que a mudança monetária dos ricos ocorra de forma ordenada. Mas reconhece que os BCs de EUA, Inglaterra, Europa e Japão enfrentam situação inédita e desafiadora e que não é possível descartar dificuldades, como turbulências nos mercados a partir de sinais trocados de comunicação, subidas dos juros antes do previsto e em maior intensidade do que a esperada. Ao mesmo tempo, o Fundo avalia que os países emergentes — Brasil incluído — passam por desaceleração do crescimento consistente, gradual e prolongada, que sugere deficiências estruturais arraigadas. Até 2018, estas nações terão expansão abaixo do potencial, como resultado de ganhos residuais ou mesmo perdas, como na América Latina, de produtividade nos anos recentes. Hamid Faruqee explica que este cenário pode alimentar ainda mais o mau humor dos investidores, tornando as turbulências mais graves e reduzindo ainda mais o crescimento. Ou seja, arrisca-se um círculo vicioso. Os emergentes, como o Brasil, teriam muito a perder. Mas também os países ricos, por intermédio de comércio global mais fraco, menos receitas de multinacionais e bancos, que têm no mundo em desenvolvimento um de seus principais filões, e possíveis esqueletos da crise financeira hoje mascarados. — É difícil atribuir probabilidade, mas o fato é que existe o risco de o pior cenário se materializar. No cenário mais adverso, os emergentes desapontariam, nos próximos três anos, crescendo 0,5 ponto percentual menos anualmente. Nos últimos três anos, as projeções foram cortadas sistematicamente. Além disso, tivemos os problemas de maio do ano passado, que foram amostra do desafio de os ricos saírem da atual política monetária — advertiu Faruqee. No caso do Brasil, o ritmo anêmico da economia, diz o FMI, está relacionado a baixas taxas de investimento e poupança doméstica. O país, segundo a equipe econômica, está atualmente em recessão. E não crescerá mais do que 1,3% em 2014, pelos números do Fundo. A saída é resolver gargalos de infraestrutura, especialmente nos setores elétrico e de transporte, aumentar a eficiência do investimento público, adotar medidas que elevem competitividade,reanimar a confiança dos investidores e desestimular o consumo como âncora da expansão. Isso passa por um dever de casa mais amplo. Começa com a redução do rombo nas contas públicas, com um ajuste fiscal, e passa pela reconstrução dos amortecedores regulatórios. E se estende a dois outros pontos-chave: derrubar a inflação alta e diminuir a necessidade de financiamento externo (expressa pelo déficit em conta corrente). Sem melhorar essas condições, afirma o FMI, o espaço de manobra para reação em caso de nova crise estará muito limitado. Em outro relatório, de avaliação do setor externo, o FMI considera que o déficit em conta corrente do Brasil, em 3,6% do PIB (ou 2,9%, com dados ajustados), está “moderadamente” acima do que seria aconselhável. Para o Fundo, o ideal é um número entre 1% e 2,5% do PIB. — Não há nenhum senso de alarme na avaliação do Brasil, de forma geral ela é a de que o número está moderadamente acima do que deveria. Não é que não haja questões a se observar, mas eu colocaria a ênfase no moderadamente — afirmou o economista Steven Phillips, que coordenou o estudo, que mostra que o real ainda está muito valorizado. As escolhas do governo brasileiro terão impacto direto no Cone Sul. Ao lado de China, Rússia e Venezuela, o Brasil é a nação em desenvolvimento que mais pode contaminar negativamente os vizinhos em caso de desaceleração mais acentuada do crescimento, segundo o FMI. Estão no radar de influência brasileira os parceiros de Mercosul _ Argentina, Uruguai e Paraguai _ e a Bolívia. A economia paraguaia arcaria com o maior custo. Expansão 1 ponto percentual menor no Brasil em 2015 poderia diminuir o PIB do Paraguai em 0,9 ponto. “Os acordos regionais de comércio têm contribuído para o fortalecimento dos laços comerciais entre o Brasil e os países do Cone Sul. Considerando seu tamanho, o Brasil tornou-se um grande consumidor de bens produzidos pelos seus vizinhos. Esses países, portanto, estão vulneráveis a uma desaceleração no Brasil”, diz o relatório de efeitos colaterais do FMI.




Fonte: O Globo

Fórmula de reajuste do salário mínimo no Brasil é insustentável, diz diretor da OCDE


O Brasil não está fazendo o suficiente para melhorar a produtividade e assim elevar o crescimento potencial, afirma o diretor de pesquisa global da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Carl Dahlman, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Na opinião do pesquisador, um dos principais autores do estudo Perspectivas do Desenvolvimento Global, os ganhos reais dos salários observados nos últimos anos e a fórmula de reajuste do salário mínimo terão de ser revistos. Além de investir mais e melhor em educação, o País deveria aproveitar os recursos obtidos com as exportações de commodities para diversificar e agregar valor a sua produção. Também será preciso promover uma grande reforma no sistema previdenciário, que custa demais aos cofres públicos e acaba desviando investimentos que poderiam ser mais bem empregados. O especialista também aponta que medidas protecionistas podem ter gerado dependência em alguns s
Por que a produtividade brasileira tem crescido tão pouco nos últimos anos?
Uma das surpresas que tivemos no nosso estudo é que, apesar do forte crescimento na última década, a produtividade da mão de obra e a produtividade total dos fatores (PTF) são muito baixas. A melhora na produtividade brasileira tem sido menor do que em outros países, o que é reflexo de diversos fatores. O sistema educacional não está produzindo os profissionais de que o mercado precisa, e o País não tem aproveitado suficientemente os conhecimentos globais, com a importação de bens de capital mais eficientes. Os investimentos estrangeiros têm ido para a exploração de matérias-primas, o que é importante, mas isso também cria um desequilíbrio na economia porque o boom de commodities impulsionou as exportações e, com isso, a taxa de câmbio ficou sobrevalorizada, tornando mais difíceis as exportações do setor industrial. É preciso ter mais reformas no sistema educacional e na infraestrutura e reduzir o custo excessivo da burocracia.
Apesar dos fortes ganhos salariais reais, o mercado de trabalho continua apertado. Isso vai contra a teoria econômica clássica, de que os custos maiores para a empresas levariam a um aumento do desemprego. Como explicar essa situação?
Tem a ver com um descasamento entre o que está sendo produzido pelo sistema educacional e as necessidades da economia. Obviamente, existe um descasamento e as pessoas largam seus empregos porque conseguem trabalhos melhores, o que provoca uma pressão de alta nos salários. Isso reflete provavelmente um problema de oferta de profissionais de qualidade, que são necessários para o crescimento econômico do País.
A atual fórmula de reajuste do salário mínimo, que soma a inflação do ano anterior e o crescimento real do PIB de dois anos antes, terá de ser alterada após o prazo inicial, que termina em 2015? O ritmo de ganhos reais do mínimo, que chegam a 159% desde o lançamento do Plano Real, é sustentável?
Eu não analisei esse assunto com detalhes, mas é possível dizer que reajustar o salário mínimo pela inflação e o PIB de dois anos antes não parece ser sustentável no médio e longo prazos porque elevará o custo real da mão de obra muito rápido. Além disso, os aumentos salariais anuais, em geral, não deveriam ser maiores do que o crescimento médio anual na produtividade da mão de obra porque reduziriam a competitividade do Brasil.
O envelhecimento da população é um dos grandes desafios que o País terá enfrentar nos próximos anos?
Sim. O Brasil costumava ter um grande crescimento populacional, mas fez uma transição demográfica e agora começa a envelhecer muito rápido, com uma idade média muito maior que outros países emergentes. Numa sociedade com muitos idosos, o sistema previdenciário público tem um custo fiscal muito grande para o governo. Ou se encontra um jeito de a arrecadação ser capaz de pagar os benefícios, ou é preciso mudar para um sistema de previdência privada. Uma das coisas que chamam atenção no Brasil é que as aposentadorias dos servidores públicos são muito altas, o que tem um custo fiscal muito grande. Isso também teria o incentivo de as pessoas trabalharem por mais tempo, já que podem se aposentar com salário integral, o que prejudica a economia, que perde uma parte da força de trabalho. Outro fator, que não é exclusivo do Brasil, é que o sistema previdenciário foi criado quando a expectativa de vida era muito menor. Agora, com os avanços na área da saúde e a redução da mortalidade, as pessoas vivem muito mais. Elas se aposentam após 25 anos de trabalho e ficam recebendo o benefício por 30, 40 anos. Assim, ou se eleva a idade de aposentadoria ou se reduz o valor das aposentadorias e outros benefícios, como plano de saúde. Mas isso é uma coisa socialmente muito difícil de fazer. É um problema nos EUA, na Europa e também no Brasil.
Na avaliação da OCDE, o Brasil tem adotado medidas adequadas para melhorar a produtividade no longo prazo?
O Brasil ainda precisa avançar muito. Já é um País de renda média há quase 30 anos, mas não progrediu muito desde então, e um dos fatores é porque não foi capaz de impulsionar a produtividade, que leva a uma renda maior. O Brasil não tem sido muito eficiente em elevar a produtividade e ainda não se ajustou. Eu acredito que agora existe uma maior noção da importância de melhorar a qualidade da educação, uma maior noção da importância de investir em infraestrutura, mas ainda não está sendo feito o suficiente. A maior parte dos investimentos feitos para a Copa, por exemplo, foi para a área de esportes, o que é bom, mas talvez não fosse o uso mais eficiente desses recursos do ponto de vista econômico. Seria melhor aprimorar a infraestrutura de transportes, facilitando o transporte de produtos dentro do País e incentivando o comércio externo. Também não há investimento suficiente para melhorar a qualidade da educação e da saúde - isso precisa ser abordado. Os investimentos na saúde, por exemplo, levam a um trabalhador que falta menos, que é mais produtivo.
O estudo da OCDE diz que o governo brasileiro deveria retirar as exigências de conteúdo local em alguns setores. Em que áreas isso é mais visível?
Esse é um assunto muito complexo. Obviamente, quando se quer desenvolver um setor, pode-se dar algumas vantagens, como, por exemplo, a exigência de conteúdo local. A questão é se esse setor conseguirá produzir de maneira eficiente para que esse benefício temporário tenha resultados. Se os produtores esperam que essa vantagem seja mantida, eles não vão melhorar a produtividade, terão custos maiores do que no exterior e esse custo maior afetará negativamente a competitividade do país e as projeções de crescimento. Eu não estou dizendo que países como o Brasil não deveriam tentar desenvolver mecanismos para encorajar a produção doméstica, mas precisam ser cuidadosos para que essas medidas não criem um incentivo perverso de não melhorar a produtividade. No setor petroleiro, por exemplo, esses incentivos podem se tornar um problema: não vão gerar o tipo de retorno que deveria existir e os produtores não vão ser tão competitivos. A indústria automobilística também é um exemplo. O Brasil até exporta alguns veículos, mas se compararmos o preço doméstico com os preços nos EUA ou na China, no Brasil o produto é muito mais caro, em parte por conta das exigências de conteúdo local.



Fonte: Estadão


De olho no “Super Simples”


Compreender os meandros do sistema tributário – numa época em que a informatização se tornou norma em empresas de todos os portes e dos mais variados perfis de atuação – é uma necessidade para todos os empreendedores que não queiram ser surpreendidos negativamente, por mera incompreensão dos ditames do fisco. Nos dias atuais, uma decisão tomada sem conhecimento de causa pode levar uma empresa a ter sérios reveses fiscais, em alguns casos chegando a inviabilizar-se financeiramente. No atual contexto, é de fundamental importância que os profissionais contábeis informem aos seus clientes, de maneira adequada, os tópicos principais das mudanças na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, sobretudo no tocante aos mecanismos do Simples.
Na prática, a chamada “universalização do Super Simples”, recém-aprovada pelo Senado Federal, torna muito mais maleável a abertura e o fechamento de empresas, levando-se em conta o princípio de que o que caracteriza a micro ou pequena empresa passa a ser, primordialmente, o valor do seu faturamento, e não o setor em que atua. E mais: com a subordinação das obrigações tributárias e acessórias ao Comitê Gestor do Simples Nacional, criam-se na prática facilidades para exportações de bens e serviços.
A estimativa de alguns especialistas é de que, das 8,5 milhões de empresas atualmente optantes do Simples, cerca de 8,1 milhões terão redução da carga tributária, com as novas regras. Seja como for, o texto aprovado pelo Senado e que será sancionado pela Presidência da República pode ser aperfeiçoado em alguns pontos.

Tópicos que merecem especial atenção

A limitação estabelecida para a substituição tributária, que passa a ser aplicável a 49 produtos, é considerada um avanço, pois o sistema anterior neutralizava alguns benefícios do Simples, devido ao fato de que as empresas não podiam se creditar no tocante a impostos pagos em fases anteriores.
Entre as lacunas ou pontos que podem melhorar, vale citar a possível criação de mecanismos que estabeleçam a saída gradativa das empresas que aumentaram o se faturamento. O ideal seria que a mudança de Simples para Complexo acontecesse não de forma automática, e sim paulatina, o que daria às empresas a chance de se fortalecerem antes de passar de um tipo de tributação a outro.
Não obstante os avanços da nova Lei, a luta da classe contábil continuará entre vários outros pontos, no sentido de reduzir a burocracia implicada na tributação, a qual ainda continua a acarretar elevado custo para as empresas. Devemos celebrar, sim, as mudanças recém-aprovadas, mas conscientes de que, num ambiente de avanços tecnológicos constantes, a necessidade de aperfeiçoamento perene da carga tributária é o ponto de inflexão do crescimento econômico do país.



Fonte: JC

BC anuncia mudanças no recolhimento compulsório para estimular o crédito.

Com mudanças, Banco Central quer melhorar a liquidez da economia; impacto total estimado é de R$ 45 bilhões.

Apesar de as estimativas para a inflação estarem aumentando, o Banco Central resolveu adotar medidas para estimular o crédito visto que a atividade econômica dá sinais de fraqueza. O BC anunciou nesta sexta-feira, 25, uma série de mudanças nas regras do recolhimento compulsório sobre recursos a prazo e à vista para dar mais liquidez à economia. Com isso, a projeção é que o mercado de crédito receba R$ 30 bilhões. Ao longo do tempo, o impacto pode aumentar para R$ 45 bilhões. Nesta semana, o boletim Focus reduziu a estimativa de crescimento em 2014 para menos de 1% pela primeira vez no ano. O Banco Central também divulgou uma posição oficial afirmando que as medidas publicadas hoje "em nada alteram as projeções de inflação do BC". De acordo com o comunicado, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem descreve o cenário de inflação projetado pela instituição. A taxa do compulsório é o porcentual do dinheiro depositado nos bancos (públicos e privados) que ficam retidos pelo Banco Central. Se o compulsório diminui ou é flexibilizado, os bancos ficam com mais dinheiro para emprestar. Segundo o BC, os depósitos compulsórios serão flexibilizados em função da evolução dos recolhimentos compulsórios nos últimos anos, de R$ 194 bilhões ao final de 2009 para cerca de R$ 405 bilhões atualmente. Para se ter ideia de quanto eles cresceram rapidamente, o BC lembra que apenas nos últimos 12 meses eles aumentaram R$ 50 bilhões. O chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sergio Odilon dos Anjos, afirmou que os bancos terão até R$ 45 bilhões a mais de caixa disponível para novos empréstimos com as medidas publicadas. Além dos R$ 30 bilhões de liberação de compulsórios, o BC projeta que o impacto potencial das medidas, ao longo do tempo, pode chegar a R$ 15 bilhões. "Não pensamos da medida de hoje para amanhã. Temos que aguardar o comportamento da demanda para saber em quanto tempo esses R$ 15 bilhões se transformariam em crédito", explicou.  O economista se recusou a responder sobre o impacto monetário da medida, que será tratado posteriormente pelo BC. "Os R$ 15 bilhões não entram imediatamente na praça, é um processo. Segundo ele, as minutas publicadas hoje pela autoridade monetária não têm data para entrar em vigor porque ainda serão discutidas, mas disse que as demais medidas referentes a Basileia entram em vigor imediatamente. Odilon disse que a forma de alocação de crédito está se alterando e que as novas regras de Basileia permitem que se faça uma sintonia fina que abrange a maior parte das modalidades de crédito. "A preocupação é permanente com a alocação de capital no sistema financeiro", completou. O BC elencou entre os motivos para a mudança o nível elevado de liquidez esterilizado no Banco Central, a recente moderação na concessão do crédito, a inadimplência em patamares relativamente baixos e o recuo do nível de risco no sistema financeiro nacional. "O Banco Central do Brasil decidiu adotar medidas com vistas a melhorar a distribuição da liquidez na economia", informou o comunicado da instituição. Para o economista Sílvio Campos Neto, da consultoria Tendências, a decisão do BC confirma um cenário de ações controversas, com a manutenção da taxa básica de juros em níveis elevados para controlar a inflação e, por outro lado, as medidas adotadas hoje de estímulo ao crédito diante do esfriamento do consumo, ponderou o economista. "O quadro é muito adverso, com a economia caminhando para uma estagnação, mas a inflação ainda não cedendo e o BC tenta equilibrar as duas situações", disse. Medidas. O BC decidiu permitir que até 50% do recolhimento compulsório relativo a depósito a prazo sejam cumpridos com operações de crédito. Ampliou ainda o rol de instituições financeiras elegíveis, de 58 para 134, à condição de vendedoras das operações aceitas para fins de dedução do recolhimento. O BC ainda reduziu, de R$ 6 bilhões para R$ 3 bilhões, o valor do Patrimônio de Referência, Nível I, das instituições elegíveis para utilizar financiamentos concedidos nos termos da Resolução nº 4.170, de 2012, para fins de redução da exigibilidade sobre recursos à vista.




Fonte: Estadão

Rosenberg Associados: após eleição, há risco de agências baixarem nota do Brasil.

Análise alerta para números da economia e que medidas precisam ser tomadas com urgência.

A Rosenberg Associados, premiada em maio no Ranking Broadcast Projeções 2013, pelo jornal Estado de S. Paulo, como empresa que conseguiu fazer as previsões mais acertadas sobre a economia, divulgou nova análise da conjuntura econômica do Brasil, na qual chega às seguintes conclusões:
- A inflação continua apontando para 6,3%, com todos as políticas destoantes.
- As exportações caem e as importações também. Ninguém quer investir e produzir.
- A soma das exportações e importações em relação ao PIB cai. Este é um grande sinal que o ritmo de atividade continuará caindo.
- O nível de confiança dos investidores no governo já caiu há muito tempo (4 anos). Numa profecia auto-realizável, tende a cair ainda mais, com o crescimento baixo.
- Os empresários realmente estão esperando novos sinais para voltar investir.
- Se nada for feito depois das eleições, existe um grande risco de que as agências de ratings vão diminuir a nota do Brasil, em um ou dois pontos.
 

A análise é assinada pelo economista José Augusto Arantes Savasini, sócio-diretor da Rosenberg & Associados, e destaca que a desaceleração da atividade já se reflete na arrecadação e que as despesas seguem crescendo acima das receitas Sobre a política fiscal, o levantamento destaca que nenhum corte de despesa é consistente - vai tudo para restos a pagar -, questiona como um orçamento pode ter 81% das receitas já alocadas e conclui afirmando  que "continuamos com a despesa crescendo mais que a receita, o que deve perdurar por todo este ano, pois o crescimento do PIB ficará próximo de 1%."

A análise também traz gráficos mostrando que o real se deprecia menos que os emergentes mas o montante outstanding é recorde.





Fonte: JB

PERÍCIA JUDICIAL -Índice Alfabético-Remissivo de Temas


-Assistentes técnicos são de confiança das partes: art. 422
-Atividades dos perito e assistentes técnicos: art.  429
-Carta precatória, juiz local nomeia perito: art. 202, 
  segundo parágrafo
-Dispensa de perícia: art. 427
-Entrega do laudo 20 dias antes da audiência de instrução 
  e julgamento: 433
-Esclarecimento de quesitos em audiência, pedido por 
  escrito: art. 435
-Escusa da nomeação de perito: art. 423
-Escusa do cargo, prazo: art. 146 e parágrafo único
-Fato que depende de conhecimento técnico/científico 
  art. 145
-Honorários adiantados: art. 33
-Honorários depósito em juízo: art. 33, parágrafo único,
-Honorários, título executivo: art. 585, V
-Impedimentos e suspeição, os mesmos dos juízes: art. 138, 
  III e parágrafos
-Impertinência de quesitos: art. 425
-Indeferimento de perícia, quando: art. 420
-Inspeção judicial: art. 440
-Não adstrição do juiz ao laudo: art. 436
-Nível universitário, exigência: art. 145
-Nomeação do perito e prazo para laudo: art. 421
-Nomeação para estimar bens penhorados: art. 680
-Perícia grafológica e de documentos, por 
  estabelecimentos oficiais: art. 434
-Perícia médico-legal, por estabelecimentos oficiais: 
  art. 434
-Poder de pesquisas do perito: art. 429
-Prorrogação do prazo de entrega do laudo: art. 423
-Quesitos do juiz, indeferimento de quesitos não
  pertinentes: art. 425
-Quesitos e assistentes técnicos, quando: art. 421
-Quesitos suplementares, apresentados durante a 
  realização da perícia: art. 425
-Remuneração, a quem incumbe pagar: art. 33
-Responsabilidade civil e criminal: art. 147
-Segunda perícia, destina-se a corrigir omissão e 
  inexatidão: art. 438
-Segunda perícia, não substitui a primeira, o juiz 
  pode utilizar-se das duas: art. 439
-Segunda perícia, quando não estiver suficientemente 
  esclarecida; art. 437
-Substituição do perito: art. 424
-Técnico de estabelecimento oficial: art. 434 
  e parágrafo único


Desonerações e economia fraca fazem arrecadação crescer menos.

Crescimento foi de 0,28% no semestre, menor alta real desde 2009. Somente em junho, arrecadação cresceu 0,13%, para R$ 91,38 bilhões.

As desonerações e o baixo nível de atividade da economia levaram a arrecadação de impostos do governo ter desempenho modesto no primeiro semestre deste ano. Segundo a Receita Federal, o governo arrecadou R$ 578 bilhões nos seis primeiros meses do ano com impostos, contribuições federais e demais receitas, como royalties (pagamentos pela exploração de recursos naturais) – uma alta real de apenas 0,28% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com o alta, a arrecadação bateu recorde histórico para um primeiro semestre. A taxa de crescimento real registrada no acumulado deste ano, porém, foi a menor para o período desde 2009: nos seis primeiros meses do ano passado, a arrecadação havia avançado 0,49% sobre o mesmo período de 2012. Já no primeiro semestre de 2012, a alta real foi de 3,66% na mesma comparação. Nos primeiros semestres de 2010 e 2011, respectivamente, o crescimento real foi de 15,28% e de 12,68%, respectivamente. Em 2009, a arrecadação caiu 7,02%.
Desonerações e atividade econômica fraca
De acordo com o Fisco, o desempenho modesto da arrecadação federal neste ano está relacionada com o baixo nível de atividade, que influencia o pagamento de tributos e, também, com as desonerações realizadas nos últimos anos – com impacto de R$ 50,7 bilhões nos seis primeiros meses de 2014. "O desempenho da arrecadação está relacionado com as desonerações e a atividade econômica também é um dos fatores que provavelmente tenha impactado. Há diminuição de arrecadação dos tributos ligados à lucratividade das empresas", declarou o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes. Além disso, segundo o Fisco, também houve redução da arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) nos dois primeiros meses deste ano. Outro fator que influenciou a arrecadação foram receitas extraordinárias registradas no ano passado, no valor de R$ 4 bilhões em depósitos judiciais e venda de participação societária. De acordo com o governo federal, também houve aumento das compensações tributárias no primeiro semestre deste ano por parte das empresas – o que também contribuiu para impedir uma alta maior da arrecadação. "Também houve a retirada do ICMS base de cálculo do PIS e da Cofins", acrescentou ele.
Resultado de junho
Somente em junho, ainda de acordo com dados da Receita Federal, foram arrecadados R$ 91,38 bilhões com impostos, contribuições federais e demais receitas, como royalties (pagamentos pela exploração de recursos naturais). O valor representa uma alta real de 0,13% sobre o mesmo mês do ano passado, acrescentou o órgão. O Fisco observou que foi registrada, em junho do ano passado, uma arrecadação extraordinária de R$ 1 bilhão – que inflou a base de comparação. A arrecadação de junho deste ano também ficou distante do recorde para este mês, registrado em 2011 (R$ 98,64 bilhões), ainda segundo números divulgados pela Secretaria da Receita Federal.






Fonte: G1

Pela primeira vez no ano, projeção de crescimento em 2014 fica abaixo de 1%.

Analistas ouvidos no Boletim Focus diminuíram a estimativa do PIB pela oitava vez consecutiva, para 0,97%; setor industrial deve encolher 1,15% em 2014, dizem economistas.













A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,05% para 0,97% na pesquisa Focus do Banco Central, na oitava revisão consecutiva do número para baixo. É a primeira vez neste ano que a projeção para o PIB fica abaixo de 1%. Há quatro semanas a expectativa era de 1,16%. Para 2015, a estimativa de expansão seguiu em 1,50% - um mês antes estava em 1,60%. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 também apresentou piora em relação a semana anterior, passando de uma retração de 0,90% para uma queda mais intensa, de -1,15%. Para 2015, a estimativa para a indústria recuou de +1,80% para +1,70%. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de queda de 0,14% para 2014 e alta de 2,30% em 2015 para o setor. Os analistas subiram de 34,80% para 34,85% a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. Há quatro semanas estava em 34,65%. Para 2015, segue em 35% há cinco semanas. Inflação. A projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2014 caiu de 6,48% para 6,44%. Segundo o boletim Focus, há quatro semanas, a estimativa era de 6,46%. Para 2015, a projeção se elevou entre uma semana e outra, passando de 6,10% para 6,12%. Um mês antes, a expectativa estava em 6,10%. Já a previsão de inflação para os próximos 12 meses à frente subiu de 5,92% para 5,95%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas estava em 5,91%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo segue em 6,51%. Para 2015, a previsão dos cinco analistas também permaneceu estável, ficou em 6,75%. Há quatro semanas, o grupo apostava em altas de 6,33% para 2014 e 7,03% para 2015. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA de julho caiu de 0,24% para 0,22%. Para agosto, a previsão recuou de 0,29% para 0,28%. Juro. Os economistas mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 em 11,00% ao ano pela sétima semana seguida. Para 2015, a mediana ficou estável em 12% pela oitava semana consecutiva. A taxa básica de juros está em 11,00% ao ano desde a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que ocorreu em 27 e 28 de maio. O próximo encontro da diretoria colegiada do BC será em 02 e 03 de setembro. A previsão para a Selic média em 2014 segue em 10,91%. Para 2015, caiu de 11,88% para 11,81%, um mês antes, essa taxa estava em 11,91%.





Fonte: Estadão

Bancos terão prazo de apenas uma hora para devolver transferência com erro.


O Banco Central modificou as regras para a emissão das ordens de Transferência Eletrônica Disponível (TED). A partir de maio do ano que vem, os bancos terão o prazo de apenas uma hora para devolver o dinheiro de uma operação que não pode ser liquidada por algum erro de identificação do destinatário ou com inadequação de finalidade. Uma circular sobre o assunto foi aprovada nesta segunda-feira pela diretoria do BC. Ela substituiu a regulamentação anterior que estabelecia apenas que essa devolução deveria ser feita “tempestivamente”. Isso abria a possibilidade de várias interpretações e reclamações dos clientes. “Como as instituições precisam de um prazo para que possam ajustar seus sistemas de TI e de controle, essa alteração entrará em vigor a partir de maio de 2015”, afirmou o Banco Central em nota. O BC ainda aumentou as possibilidades de envio de TEDs a todas as atividades e serviços. Com isso, as opções autorizadas não dependem mais de serem listadas uma a uma pelo regulador. Segundo o comunicado da autoridade monetária, isso retira restrições que travavam a concretização de novos negócios ou investimentos. Essa mudança é imediata. “Essas medidas visam conceder maior eficiência a esse importante instrumento de pagamento, beneficiando os clientes do sistema financeiro nacional, que passam a contar com maiores possibilidades de transferências e maior segurança, em caso de envio de recursos para destino e finalidades incorretos”, frisou o Banco Central.



Fonte: O Globo


Bancos fazem acordo para unificar caixas eletrônicos externos.

Acordo prevê substituição de parte dos caixas pelos terminais 24 Horas. Prazo para mudança é de cerca de quatro anos.

Os bancos Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander Brasil divulgaram nesta sexta-feira (18) um novo acordo de acionistas que prevê a substituição, em cerca de quatro anos, de parte da rede externa de terminais de autoatendimento dos bancos pelos terminais da Rede Banco 24Horas. O novo acordo, que também envolve HSBC Brasil, Caixa Econômica Federal e Citibank. Os caixas são e continuarão sendo geridos pela empresa Tecnologia Bancária (TecBan). "Com isso, em linha com a tendência mundial de melhores práticas da indústria, as partes, que constituem os principais bancos de varejo do país, consolidarão suas redes externas de TAAs [terminais de autoatendimento] nos terminais da Rede Banco24Horas, gerando aumento de eficiência, bem como maior qualidade e capilaridade de atendimento a seus clientes", diz o comunicado divulgado pelo Bradesco. De acordo com a TecBan, o acordo deve expandir a marca atual de 15,3 mil terminais de autoatendimento Banco 24 Horas para 16 mil até o final do ano, e chegar a 20 mil em 2020. "Segundo o acordo, pontos de autoatendimento que hoje são usados por clientes de apenas um banco podem se tornar, em breve, acessíveis a clientes de todos os bancos, com a presença de mais terminais da Rede Banco 24 Horas. O aumento da participação dos terminais de acesso compartilhado vai permitir que mais pessoas façam suas transações financeiras em um mesmo ponto, ampliando a conveniência para os clientes bancários", diz a empresa em comunicado.




Fonte: G1

Venda da indústria para o exterior não retorna ao nível pré-crise global.


As exportações brasileiras de bens industriais ainda estão distantes do seu ápice, atingido no primeiro semestre de 2008, antes de a quebra do banco americano Lehman Brothers detonar a crise financeira global.  A diferença nas exportações desses produtos é significativa tanto no volume vendido quanto nos valores obtidos com os embarques. Até junho deste ano, foram exportados 21,8 milhões de toneladas de manufaturados, os bens de maior valor agregado produzidos pela indústria, o que rendeu US$ 38,1 bilhões em vendas. Nos primeiros seis meses de 2008, as vendas do Brasil com essas mercadorias somaram US$ 44 bilhões (25,2 milhões de toneladas). Em valores, o resultado obtido nos primeiros seis meses deste ano é 13% inferior ao obtido seis anos atrás. Os embarques da indústria caíram de forma expressiva no início de 2009, seguindo a retração das principais economias do mundo. Desde então, o volume de vendas não voltou ao patamar pré-crise. Para piorar, a exportação destes bens na primeira metade de 2014 ficou aquém da registrada no ano passado, uma redução de 4% no total de toneladas vendidas. "O volume é um indicador que poucos olham, mas importante na compreensão do momento vivido pela indústria. Consegue-se ver a quantidade exportada de um bem", diz Carlos Abijoadi, diretor da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O Brasil foi um dos primeiros países a sair da crise, com a retomada do crescimento econômico no segundo trimestre de 2009. Para que isso ocorresse, o governo incentivou o consumo interno. Foram aplicadas medidas "contracíclicas", permitindo o aumento do crédito disponível às famílias. A indústria voltou-se, assim, para o mercado doméstico. Tal receita ajudou o empresariado a recuperar-se mais rapidamente, mas trouxe efeitos indesejados, como o aumento dos preços. A inflação de matérias-primas e o real valorizado, que torna os produtos brasileiros mais caros em dólar, fizeram com que a indústria sofresse mais dificuldades para colocar seus produtos no exterior. A balança de manufaturados até junho, que mostra a diferença entre a exportação e a importação destes bens, ficou negativa em US$ 56 bilhões, mais de três vezes o verificado na primeira metade de 2008. Vendeu-se menos ao estrangeiro, enquanto as compras do exterior subiram. "O crescimento da economia nos anos que se seguiram à crise não foi apropriado pela indústria nacional, mas pelos importados", diz Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e sócio da consultoria BarralMJorge.
SALDO
Por causa do fraco desempenho dos manufaturados, a AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) revisou para baixo nesta terça (15) sua estimativa para as exportações do país em 2014. A projeção agora é de saldo comercial de US$ 600 milhões ao fim do ano, ante os US$ 2,6 bilhões registrados em 2013. Em dezembro do ano passado, a AEB havia projetado saldo positivo no comércio exterior de US$ 7,7 bilhões para 2014. O governo segue mais otimista. O Banco Central, por enquanto, estima superavit de US$ 5 bilhões.




Fonte: Folha SP

BC deve manter juro em 11% para não travar ainda mais a economia, dizem especialistas.

Eles avaliam que autoridade monetária está 'conformada' com inflação acima de 6%, próxima ao teto da meta.

O Banco Central deverá manter a taxa básica de juros (Selic) em 11% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que termina nesta quarta-feira, embora este patamar não seja suficiente para trazer a inflação para o centro da meta, que é de 4,5%. Esta é a avaliação de doze instituições consultadas pelo GLOBO, entre bancos, corretoras e consultorias econômicas. De acordo com os economistas e analistas ouvidos, o governo parece estar 'conformado' com a inflação próxima do teto da meta (6,5%) e mostra mais preocupação com o crescimento da economia. Pela sétima vez consutiva, o mercado reduziu a expectativa de crescimento este ano de 1,07% para 1,05%, segundo o boletim Focus. Uma nova alta de juro poderia travar ainda mais a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), dizem os especialistas. — O Banco Central assumiu estar 'tranquilo' com a inflação no teto da meta. Com tantos riscos pela frente, especialmente o choque de energia e a possibilidade de voltar a depreciação do câmbio, não era hora para parar de subir. Avaliamos também que a eleição presidencial este ano influencia esta parada. Depois, a taxa certamente voltará a subir — analisa o economista Sergio Vale, da MB Associados. O governo vem contando com a estabilidade do dólar em torno de R$ 2,22, o que reduz um pouco a pressão sobre os preços de bens e matérias-primas importadas, avalia o economista-chefe da SulAmérica, Newton Rosa. Também ainda espera os efeitos da alta de 3,75 pontos percentuais da Selic, que vem subindo desde abril de 2013. Mas, para ele, passada a eleição, o Banco Central deverá iniciar um novo ajuste nos juros, com a Selic terminando 2015 em 12%. Ainda assim, diz Rosa, a Selic no patamar de 12% deverá trazer a inflação para algo como 5% ou 5,5% e não para o centro da meta. A consultoria Austin Rating aposta na manutenção da taxa em 11% ao ano até o fim deste ano. Alex Agostini, economista-chefe da Austin, no entanto, critica a decisão e defende o aumento da taxa para que a inflação recue. — O Brasil é um país emergente e precisa ter a inflação controlada com a Selic, que é o método mais eficiente. Só as economias desenvolvidas mexem no juro pensando em crescimento. Há um equívoco grave na condução da política econômica atual do Brasil — afirmou. O economista-chefe da Guide Investimentos, Guilherme da Nóbrega, afirma que a recuperação da economia americana pode atrair dólares, pressionando a inflação por aqui. Além disso, uma eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff, também tende a elevar a expectativa do mercado para a alta do câmbio, com impacto altista nos preços. Caso seja eleito um novo governo, que sinalize corte de gastos e superávit primário de 3% do PIB, por exemplo, dando um choque de credibilidade, a tendência é que os juros não precisem subir tanto para trazer a inflação ao centro da meta, avalia Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora. O economista-chefe da Gradual Corretora, André Perfeito, afirma que mesmo com a fraco crescimento da economia, o que também tira um pouco de pressão sobre a inflação, o atual patamar de juros não é suficiente para que as expectativas de inflação caminhem para o centro da meta. Embora aposte na manutenção da Selic em 11%, o economista Jason Vieira, da consultoria Moneyou, observa que não se surpreenderia com uma elevação dos juros em 0,25 ponto percentual. Isso, segundo ele, evitaria uma alta dos juros no período mais 'quente' da campanha eleitoral.





Fonte: OGlobo

Com alta da taxa Selic, juro do crédito sobe 15% em um ano.

Selic passou de 7,25% em 2013 para 11% em 2014, elevando o custo de contratar empréstimos e financiamentos; Copom se reúne nesta semana para decidir nova taxa de juros.

A alta da taxa básica de juros (Selic) em pouco mais de um ano atingiu em cheio o custo de tomar crédito. Segundo levantamento da Anefac, a taxa de juros praticada no crédito subiu 15,27% no período. Em abril de 2013, a Selic estava em 7,25% ao ano. Atualmente está em 11% ao ano. Amanhã começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir a nova taxa básica, que será anunciada na quarta-feira, 16. O cartão de crédito foi a categoria que mais sofreu aumento. Quando a Selic estava em 7,25% ao ano, no cartão era cobrado o juro de quase 193% ao ano. Atualmente, a taxa já está em 238,67%, uma alta de 23,7%. Em simulação é mostrada a diferença que isto faz no bolso do consumidor. Ao utilizar o rotativo do cartão por 30 dias, no valor de R$ 3 mil, o cliente pagaria R$ 281,10 de juros no ano passado. Em 2014, já pagaria R$ 321. No longo prazo, as diferenças se tornam maiores. No financiamento de um automóvel de R$ 25 mil em 60 meses, o custo subiu R$ 2.401. No ano passado, o veículo sairia por R$ 38.482,90. Em 2014, o financiamento custaria R$ 40.884,39.
Crédito mais caro
Aumento da taxa básica Selic de 7,25% em 2013 para 11% ao ano em 2014 teve impacto no juro praticado nos empréstimos
   Taxa de juros ao ano:






















Nova Selic. Caso a taxa de juros suba a partir desta semana, o custo irá acompanhá-la. Se subir dos atuais 11% para 11,25%, a taxa média do crédito avançará de 101,98% para 102,44%. Em uma alta maior, para 11,5%, o juro do crédito passará para 102,90%. Na última reunião do Copom, a Selic foi mantida em 11% e, para a maioria do mercado, a taxa deve seguir neste patamar até o fim do ano.




Fonte: Estadão

Banco do Brics pode ser o desafio para o Ocidente.

Banco surge em resposta a tentativa mal sucedida de aumentar a influência dos emergentes no FMI e no Banco Mundial, reforçando a insatisfação na ordem econômica mundial.

Líderes dos Brics se reunirão nesta semana para lançar um banco de desenvolvimento e um fundo de reservas emergenciais, no mais ousado desafio ao multilateralismo ocidental que tem moldado as finanças globais desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul aprovarão, amanhã, a criação da instituição, após dois anos de negociações árduas, num importante passo para o grupo conhecido mais por sua retórica anti-Ocidente do que por ação coordenada. Os Brics injetarão inicialmente US$ 50 bilhões no banco, com cada país contribuindo com igual fração. Com isso, buscarão conseguir influência global oferecendo a países em desenvolvimento financiamento alternativo ao Banco Mundial (Bird) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), há tempos dominados pelos Estados Unidos e pela Europa. "É simbolicamente importante. Sinaliza a insatisfação dos Brics com sua posição no palco econômico global", assinalou o economista Charles Collyns, do Institute of International Finance, que representa os principais bancos privados e instituições financeiras do mundo. "O fato de que eles conseguem se juntar e acertar a implantação da instituição é um símbolo importante de sua crescente importância", acrescentou. O banco será chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), não "Banco Brics", deixando a porta aberta para outros países emergentes como Turquia, México, Indonésia e Nigéria se juntarem como sócios no futuro. Os líderes dos Brics também decidirão que país controlará a primeira presidência de 5 anos do NBD e se o banco será sediado em Xangai ou em Nova Délhi. Temores de que a China, cuja economia é muito maior do que às de todos os outros Brics somadas, poderia tomar o banco para atender seus próprios interesses, levantaram dúvidas sobre seu futuro. Além do banco, os emergentes também criarão um fundo de reservas de contingência de US$ 100 bilhões, que poderia começar as operações até 2015 para ajudar qualquer um de seus membros, se forem atingidos por fuga súbita de capitais. O NBD e o fundo de reservas vêm em resposta a tentativas mal sucedidas de aumentar a influência dos Brics no FMI no centro da ordem de Bretton Woods criada pelos EUA e pela Europa. Os poderes de voto dos Brics no FMI não refletem a tremenda ascensão de suas economias, que agora respondem por quase um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) global e sustentam 40% da população do mundo.





Fonte: JC

RISCO - Fitch reafirma rating de longo prazo do Brasil.

De acordo com a agência, classificação reflete a diversidade econômica do País, instituições relativamente desenvolvidas e forte capacidade de absorção de choques.

A agência de classificação de riscos Fitch manteve o rating de longo prazo em moeda estrangeira e local do Brasil em BBB, com perspectiva estável. A agência também afirmou o teto do País em BBB+ e a avaliação de curto prazo em moeda estrangeira em F2. De acordo com a agência, o rating brasileiro reflete a diversidade econômica do País, as instituições relativamente desenvolvidas, a forte capacidade de absorção de choques devido à robusta posição de liquidez externa e o sistema bancário capitalizado de maneira adequada. “Esses fatores são contrabalançados por uma fraqueza estrutural nas finanças públicas do País, o endividamento relativamente elevado do governo, baixo nível de poupança e de taxas de investimento, e progresso limitado na melhoria da competitividade e flexibilidade fiscal”, informou a agência. Entre os pontos fracos do Brasil, a agência ressalta a inflação elevada e o crescimento mais lento na média de cinco anos, de 2,7%, ante a alta de 3,2% observado entre pares com rating BBB. A Fitch estima que a média de crescimento ficará em cerca de 2% durante 2014 a 2016. A expansão moderada do Brasil reponde a uma confiança doméstica limitada e outros fatores cíclicos e estruturais, disse. “As contas fiscais do Brasil se deterioraram, como foi refletido por superávits primários menores. O governo tem contado com as receitas não recorrentes para evitar uma deterioração mais rápida e isso deve ser o caso em 2014 também”, afirmou a agência. Isso destaca a necessidade de o governo controlar os gastos, especialmente no contexto de crescimento econômico moderado que provavelmente irá limitar uma recuperação robusta em receitas fiscais. A Fitch prevê que o déficit nas contas de administrações públicas pode chegar a mais de 4% do PIB neste ano. A dívida de administrações públicas do Brasil diminuiu para 56,7% do PIB em 2013, mas “continua a ser maior do que o de 40% para a média de ratings BBB”. A Fitch prevê que o peso da dívida aumentará ligeiramente em 2014 antes de se estabilizar abaixo de 60% do PIB, posteriormente, desde que haja algum aperto fiscal no próximo ano e que os empréstimos do Tesouro ao BNDES continuem em uma trajetória descendente. “O Brasil tem continuado a melhorar a sua composição da dívida nos últimos anos e mantém o acesso ao mercado favorável, o que reduz riscos para a taxa de juros, de moeda e de refinanciamento”. O déficit em conta corrente do Brasil chegou a 3,6% do PIB em 2013 e a Fitch espera que permaneça em um nível semelhante em 2014 antes de recuar ligeiramente. No entanto, a Fitch acredita que a resistência relativa dos fluxos de investimento direto estrangeiro, bons acessos dos setores público e privado para empréstimos externos e uma forte posição de reservas continuem a apoiar a flexibilidade externa do Brasil. Sobre a eleição presidencial, de outubro, a agência disse que a próxima administração enfrentará o desafio de fazer ajustes para reduzir a inflação e colocar as finanças públicas em ordem. “Independentemente do resultado, a Fitch espera algum aperto na política no próximo ano, embora o ritmo e grau de ajuste e impulso de reforma podem depender do vencedor final e do tamanho da base governista”. A agência acredita que o processo eleitoral acontecerá de maneira tranquila e a governança geral se manterá intacta, apesar de protestos em algumas cidades. A Fitch pressupõe que não haverá mudança significativa na estrutura de política macroeconômica geral após as eleições.
Perspectiva
A perspectiva estável reflete a avaliação da Fitch de que riscos ascendentes e descendentes para a classificação estão atualmente equilibrados. Entre os fatores que podem levar a um rebaixamento estão a erosão da estrutura política que poderia levar ao aumento das vulnerabilidades macroeconômicas e financeiras, a deterioração da economia e da política fiscal que prejudicaria a dinâmica da dívida pública, e uma grave piora na posição de reservas internacionais do Brasil e/ou composição da dívida do governo. Por outro lado, os principais fatores que, individualmente ou em conjunto, podem desencadear uma ação de rating positiva incluem: taxas maiores de investimento e trajetória de crescimento mais alta e consolidação orçamentária que suportaria a redução da dívida pública.






Fonte: JC

Brasil tem menor entrada de dólares em um 1º semestre em quatro anos.

Nos seis primeiros meses de 2014, US$ 4,14 bilhões ingressaram no país. Expectativa dos economistas é de alta do dólar no segundo semestre.

A entrada de dólares da economia brasileira superou a retirada de recursos do país em US$ 4,14 bilhões no primeiro semestre deste ano, segundo números divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Banco Central. É o menor ingresso líquido de recursos na economia brasileira, no primeiro semestre de um ano, desde 2010 (+US$ 3,36 bilhões), ou seja, em quatro anos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foi contabilizada a entrada de US$ 9,53 bilhões no país, houve uma queda de 56%. Mesmo pequena, a entrada de recursos registrada no primeiro semestre deste ano favoreceu, em tese, a queda do dólar. Isso porque, com mais moeda norte-americana no mercado, seu preço tende a ficar menor. Nos seis primeiros meses deste ano, de fato, o dólar registrou queda. No final de 2013, estava cotado em R$ 2,35, passando para R$ 2,21 no fechamento de junho. O recuo foi de 6,26% no período.
Outros fatores que influenciaram o dólar
De acordo com análise de Sidnei Nehme, economista da NGO Corretora, com a sinalização do Federal Reserve (BC norte-americano) de que demoraria um pouco mais a retirada dos estímulos à atividade nos Estados Unidos no começo deste ano, ocorreu a possibilidade dos investidores especuladores estruturarem operações de “carry trade” (trazerem recursos para o Brasil por conta dos juros altos) e aproveitarem o "momento de oportunidade que havia na Bolsa brasileira com preços debilitados e na rentabilidade do juro que voltara a ser elevado". Outro fator, segundo ele, que também influenciou a cotação do dólar foi a continuidade das intervenções no câmbio por parte do BC no primeiro semestre. A instituição manteve os leilões de contratos de "swap cambial" – contratos que permitem a compra de dólares no mercado futuro e são feitos para conter a alta da cotação –, também têm impacto no preço do dólar no mercado à vista. Recentemente, o BC anunciou que manterá as intervenções diárias no mercado futuro de câmbio até o fim deste ano.
Perspectivas para o segundo semestre
Os analistas do mercado financeiro acreditam que o dólar terá alta no segundo semestre deste ano. Pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, revela que a previsão dos economistas para o dólar, no fim deste ano, é de R$ 2,40, o que representaria uma alta de 8,6% no segundo semestre de 2014. Nehme, da NGO Corretora, avalia que, com fraco desempenho da atividade econômica e com as agências de classificação de risco (rating) já observando o Brasil mais de perto, tende a ocorrer um "movimento reversivo de recursos, em especial especulativos, que adentraram o país no 1º semestre". No futuro, a saída de moedas tende a pressionar mais o dólar no mercado à vista. Para ele, a previsão de analistas para a moeda norte-americana de R$ 2,40 no fim deste ano é "conservadora".
Resultado de junho e início de julho
Os números do BC mostram que, em junho, a entrada de dólares na economia brasileira superou a retirada de recursos em US$ 118 milhões. No início de julho, entretanto, saiu US$ 1,6 bilhão. Este movimento ocorreu até a última sexta-feira (4), ou seja, em apenas quatro dias úteis. Já no acumulado deste ano, até 4 de julho, entraram US$ 2,53 bilhões no país. Em igual período do ano passado, US$ 8,46 bilhões haviam ingressado da economia brasileira. Houve, portanto, uma queda de US$ 5,92 bilhões na entrada de recursos neste ano.




Fonte: G1