Economia do Brasil cresce 0,2% no 2º tri, mas greve e incertezas eleitorais pesam

A economia do Brasil cresceu lentamente no segundo trimestre deste ano com a greve dos caminhoneiros pesando sobre a indústria e os investimentos, mas ainda assim acelerou sobre os três meses anteriores, destacando a instabilidade da atividade em meio às incertezas às vésperas da eleição presidencial de outubro.

No período entre abril e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou crescimento de 0,2 por cento sobre os três meses anteriores, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse foi o ritmo mais forte desde o terceiro trimestre de 2017 (0,6 por cento) e também mostrou aceleração em relação ao primeiro trimestre. Mas isso porque o IBGE revisou para baixo o dado do início do ano, a uma expansão de 0,1 por cento entre janeiro e março depois de divulgar anteriormente taxa de 0,4 por cento.

“Não dá para falar em aceleração do PIB, mas sim numa estabilidade do PIB nos últimos 3 trimestres”, afirmou a economista do IBGE Rebeca Palis.

Na comparação com o segundo trimestre de 2017, a expansão foi de 1,0 por cento, resultado mais baixo nessa base de comparação em um ano.

As expectativas em pesquisa da Reuters com analistas eram de avanço de 0,1 por cento do PIB no segundo trimestre sobre o período anterior e de 1,1 por cento na comparação com um ano antes.

A atividade de serviços foi o destaque no segundo trimestre, com elevação de 0,3 por cento sobre os três meses anteriores, Na outra ponta, a indústria registrou contração de 0,6 por cento, num período abalado pela greve dos caminhoneiros no final de maio. A agropecuária, por sua vez, mostrou estagnação.

“Os serviços são a atividade mais importante do PIB, e isso puxou para cima. Por outro lado, a indústria de transformação foi afetada pela greve de caminhoneiros. Os serviços mais que compensaram a queda da indústria, mas o comércio foi afetado pela greve também”, explicou Rebeca.

Fonte: Reuters

IGP-M acelera alta a 0,70% em agosto pressionado por agropecuários no atacado, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,70 por cento em agosto após avanço de 0,51 por cento no mês anterior, com a forte pressão dos preços dos agropecuários no atacado compensando o alívio no varejo.

O dado informado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 0,65 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, registrou no mês avanço de 1,00 por cento, depois de ter subido 0,50 por cento no mês anterior.

No mês, os Produtos Agropecuários passaram a subir 1,60 por cento, depois de terem recuado 1,83 por cento em julho.

Já no varejo a pressão foi menor uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,05 por cento em agosto, depois de ter avançado 0,44 por cento antes.

O grupo Habitação deu a principal contribuinte para o resultado, desacelerando a alta a 0,54 por cento, depois de ter avançado 1,37 por cento no mês anterior, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,30 por cento, contra avanço de 0,72 por cento em julho.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.



Fonte: Reuters

Banco Central ofertará dólares de reservas para segurar alta da moeda

No dia em que a moeda norte-americana fechou no segundo maior nível desde a criação do Real, o Banco Central (BC) anunciou que venderá dólares das reservas internacionais com compromisso de recomprá-las mais adiante. Em comunicado emitido no início da noite, a autoridade monetária informou que ofertará até US$ 2,15 bilhões na próxima sexta-feira (31).

Serão feitos dois leilões, um às 12h15 e outro às 12h35. As ofertas, no entanto, não ampliarão o total de dólares injetados no mercado. Os leilões ajudarão o BC a rolar (renovar) contratos de leilões com compromisso de recompra que venceriam no início do próximo mês.

Com os leilões, os dólares das reservas internacionais, que voltariam para o BC em 5 de setembro, continuarão no mercado. Uma parte circulará até 5 de novembro; e outra, até 4 de dezembro. Caso os contratos não fossem renovados, a oferta da divisa diminuiria, pressionando a cotação do dólar ainda mais para cima.

Hoje (28), a cotação da moeda norte-americana aproximou-se da barreira dos R$ 4,15, com alta de 1,48%, cotado a R$ 4,142 para venda. O valor é o segundo maior desde o Plano Real, ficando atrás apenas do registrado em janeiro de 2016, quando bateu o valor de R$ 4,166. A cotação está sendo influenciada pela turbulência do mercado financeiro à medida que as eleições de outubro se aproximam.


Fonte:Investing

Futuros do Ibovespa iniciam sessão com leve queda


Após fechar com importante valorização na sessão de ontem, seguindo os mercados externos, o Ibovespa futuro abre a sessão desta terça-feira com leve queda de 0,11%, aos 78.210, em dia que que é positivo nos mercados da Europa e também nos índices futuros de Wall Street.

Os EUA e o México concordaram na segunda-feira em reformular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), pressionando o Canadá a concordar com os novos termos sobre o comércio de automóveis e outras questões para continuar fazendo parte do pacto.

A confiança da indústria brasileira voltou a cair em agosto após apresentar estabilidade no mês anterior e foi ao nível mais baixo desde janeiro devido às incertezas internas e externas, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta terça-feira.

Com queda de 0,4 ponto, o Índice da Confiança da Indústria (ICI) foi a 99,7 pontos neste mês, indo abaixo da marca de 100 pontos, considerada nível neutro, pela primeira vez desde os 99,4 pontos de janeiro.

"A escassez de boas notícias e bons resultados, e o elevado nível de incerteza mantido por questões internas e externas, tornam a recuperação da confiança mais distante no horizonte temporal", explicou a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, em nota.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,06 por cento, a 22.813 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,28 por cento, a 28.351 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,10 por cento, a 2.777 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,19 por cento, a 3.400 pontos.

Na Europa, com os mercados abertos, o DAX, de Frankfurt, tem ganhos de 0,12% aos 12.552,99 pontos, enquanto em Londres o FTSE soma 0,34% aos 7.603,42 pontos. Já em Paris, o CAC soma 0,23% aos 5.491,58 pontos.

Commodities

A jornada desta terça-feira na bolsa de mercadorias de Dalian, na China, foi marcada por uma nova queda nos preços dos contratos futuros do minério de ferro. Os ativos com data de vencimento em janeiro de 2019 recuaram 0,62% e encerram assim o dia a 482,00 iuanes por tonelada do produto, o que representa uma variação negativa de 3 iuanes no dia.

Já em Xangai, na bolsa de mercadorias, os contratos do vergalhão de aço também tiveram perdas nos papéis de maior liquidez. O ativo mais negociado, para janeiro de 2019, as perdas foram de 29 iuanes, para um total de 4.232 iuanes por tonelada. O segundo papel em volume de negócios, para outubro deste ano, a queda foi de 3 iuanes, para 4.427 iuanes por tonelada.

A sessão é marcada por rumos distintos para o petróleo nos mercados internacionais. Em Nova York, o barril do tipo WTI opera perto da estabilidade, recuando 0,01%, ou US$ 0,01, a US$ 68,86. Em Londres, o Brent tem alta de 0,37%, ou US$ 0,28%, a US$ 76,78.

Mercado Corporativo

O governo federal avalia que não há riscos de falta de energia em Roraima, apesar de uma ameaça da Venezuela de cortar o suprimento realizado pela estatal Corpoelec ao Estado devido a problemas na efetivação de pagamentos à empresa, disse à Reuters o Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira.

A posição da pasta, que vê condições de a demanda da região ser atendida por termelétricas em caso de problemas no suprimento pelo país vizinho, vem após a governadora de Roraima, Suely Campos, enviar ofício em que expressa preocupação a diversas autoridades, incluindo o presidente Michel Temer.

A informação sobre a ameaça da Venezuela de cortar a oferta de energia a Roraima foi publicada primeiramente pelo jornal Valor Econômico na semana passada.

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) habilitou nesta segunda-feira a participação de Shell Brasil, Total E&P Brasil, Repsol (MC:REP) Sinopec e Petrobras (SA:PETR4) no segundo leilão de petróleo da União, previsto para 31 de agosto, na bolsa B3.

Durante o leilão, serão ofertados contratos de compra e venda de petróleo da União oriundos da Área de Desenvolvimento de Mero e dos campos de Lula e Sapinhoá.

Os lotes serão ofertados individualmente e poderão ser adquiridos para contratos de 36 meses ou 12 meses. Em três anos, os contratos somam um total de 14,4 milhões de barris de petróleo.

O conselho de administração da Natura (SA:NATU3) aprovou a emissão de 1 bilhão de reais em debêntures em sua nona emissão, com recursos a serem usados para refinanciamento de dívidas da companhia de cosméticos.

A emissão será realizada em três séries, com data de 21 de setembro e vencimentos entre dois e quatro anos.

De abril a junho, a Natura teve lucro líquido de 31,8 milhões de reais, queda de 80,5 por cento ante um ano antes. O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado subiu 12 por cento. Já a margem recuou 4 pontos percentuais, para 10,8 por cento no segundo trimestre.

A Suzano Papel e Celulose (SA:SUZB3) informou nesta segunda-feira que contratou 786 milhões de reais em notas de crédito de exportação e Crédito Produtor Rural com o Banco Safra, em meio à aquisição da rival Fibria (SA:FIBR3).

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informou que os recursos da captação serão usados para financiar suas exportações e atividades de custeio. A emissão tem prazo de oito anos.

"Para todo volume objeto das emissões...a companhia já contratou o respectivo hedge ao câmbio de 3,93 reais com custo de 5,6 por cento ao ano mais variação cambial", informou a Suzano.

A Marfrig (SA:MRFG3) anunciou nesta terça-feira que foi aprovado um aditivo ao acordo de acionistas que estabelece uma política financeira para redução do nível de alavancagem da companhia, que pode levar a restrições à remuneração de acionistas e à aquisição de participações acionárias em caso de descumprimento.

O terceiro aditivo do acordo de acionistas, assinado pela MMS Participações e o BNDES Participações, limita o nível de alavancagem medido pela dívida líquida/Ebitda consolidado ajustado a 2,5 vezes em 31 de dezembro de 2018 e a 3,5 vezes nos trimestres subsequentes, de acordo com fato relevante.

Agenda de Autoridades

O presidente Michel Temer participa nesta terça-feira da Cerimônia de Comemoração do Dia Nacional do Voluntariado e da Entrega do Prêmio Viva Voluntário. Mais tarde, se reúne cmo Eliseu Padilha, Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Moreira Franco, Ministro de Estado de Minas e Energia; Carlos Marun, Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República; e Sergio Etchegoyen, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

O dia chega ao fim com Temer recebendo Ronaldo Fonseca de Souza, Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República; Senador Edison Lobão (MDB/MA); e Missionário RR Soares.

A agenda do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, tem início com Reunião com ministro Raimundo Carreiro, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Em seguida se encontra com o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU). Na parte da tarde, Guardia se reúne com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Valter Casimiro.

O dia de Guardia chega ao fim com um jantar com a direção do Grupo Bandeirantes.

Fonte: Investing

Sócio falido pode voltar ao mercado.

A Justiça de São Paulo, em decisão rara, liberou um empresário para o exercício de atividades comerciais antes do fim do processo de falência da companhia da qual era sócio. O entendimento contraria o que prevê a Lei nº 11.101, de 2005, que regula as falências do país.

No Brasil, ao contrário de outros países, administradores de empresas falidas, mesmo que não tenham se envolvido em fraude ou qualquer outro tipo de crime, só conseguem voltar ao mercado com o término do processo - o que na prática pode representar algumas décadas de espera.

O entendimento, ainda que de primeira instância, representa um precedente importante para advogados e um alento para os empreendedores. Atualmente, somente no Judiciário paulista há mais de mil processos ainda da época da concordata, muitos do início da década 1980.

Na decisão que liberou o retorno do empresário (processo nº 004 2511-48.2016.8.26.0100), o juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, Daniel Carnio Costa considerou o fato de o Ministério Público não ter apontado a existência de crime falimentar no processo. Nesse sentido, determinou que o prazo de "reabilitação do falido tenha início a partir da data da decisão judicial que determinou o arquivamento da investigação da prática de crime falimentar"

O advogado que representa o empresário no processo, Julio Mandel, da Mandel Advocacia, afirma que no Brasil existe a ideia pronta de que todo falido seria criminoso e não um empreendedor malsucedido nos negócios. Para Mandel, da forma como funciona hoje a legislação, o empresário de boa-fé, que não cometeu crime falimentar é condenado a uma pena perpétua que o impede de voltar às atividades comerciais.

Segundo o advogado, há situações em que são necessários mais de 20 anos para finalizar uma falência. No caso de seu cliente, o processo corre há mais de dez anos e hoje está pendente o julgamento de um incidente processual para consolidação do quadro geral de credores.

O juiz Carnio Costa entendeu que a situação viola direitos fundamentais como trabalho e livre iniciativa. Além de "vulnerar em certa medida a própria dignidade da pessoa humana", pelo fato de o processo falimentar não possuir prazo para ser encerrado.

"Tal situação viola a lógica do sistema de insolvência empresarial que visa sanear o funcionamento do sistema econômico, sem a criação de páreas da economia, o que representaria um grave prejuízo ao desenvolvimento social e econômico do país", diz na decisão.

Ao processo, o magistrado aplicou a contagem do prazo de reabilitação de cinco anos previstos na Lei 11.101, a partir de 5 de junho de 2008. Dessa forma, considerou extintas as obrigações do empresário a partir do dia 4 de junho de 2013.

O juiz também considerou que se há prazo de prescrição para penas criminais, impostas aos que praticam graves infrações sociais, o mesmo deveria ocorrer em relação ao prazo de reabilitação do empresário falido.

O especialista em recuperações e falências, Guilherme Camará Moreira Marcondes Machado, sócio do Marcondes Machado Advogados, afirma que o processo falimentar no Brasil é burocrático, demorado e vincula o sócio administrador ao processo, o que representa uma penalidade gigantesca a ser carregada por quase toda vida. Ele lembra que em países como Estados Unidos e Inglaterra há no direito falimentar a figura do recomeço ou "fresh start".

Machado explica que nessas situações, verificada a quebra, apuram-se os ativos da empresa, a responsabilidade do devedor, bens são entregues e rapidamente o empresário pode voltar ao mercado se não for constatado dolo. "Aqui a posição cultural é que a falência é uma punição, o que não deveria ser quando não há fraude", afirma. Por esse motivo, o advogado considera positiva a decisão, ainda que de primeira instância, por poder representar o início de um novo posicionamento.

Já José Alexandre Corrêa Meyer, sócio do Rosman, Penalva, Leão, Franco Advogados, afirma que o tema é polêmico e que tanto a doutrina quanto a jurisprudência seguem preponderantemente o caminho de que há a necessidade do trânsito em julgado do processo falimentar. Ele avalia que a decisão, além de inovadora, prima pelo aprofundamento da questão e pelas circunstâncias específicas do caso. "É dada interpretação finalística no sentido de que a lei deveria criar um ambiente sadio para os negócios e possibilitar a volta do empresário ao mercado a fim de movimentar a economia."







Confiança da construção do Brasil recua em agosto com piora expectativas, diz FGV

 A confiança da construção brasileira piorou em agosto diante da queda acentuada nas expectativas dos empresários do setor, mostrou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou neste mês recuo de 1,6 ponto e chegou a 79,4 pontos, devolvendo o avanço registrado em julho, apontou a FGV.

“Em apenas três meses, o Índice de Expectativas retrocedeu ao patamar de agosto do ano passado. O resultado sugere uma piora mais definitiva no cenário de retomada vislumbrado anteriormente pelas empresas da construção”, explicou em nota a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo.

Em agosto, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 3,5 pontos, para 87,5 pontos, atingindo o menor nível desde julho do ano passado, quando registrou 85,0 pontos.

Ambos os quesitos que compõem o IE-CST apresentaram queda no mês —o indicador de demanda prevista caiu 3,2 pontos e o indicador de tendência dos negócios recuou 3,7 pontos.

O Índice da Situação Atual (ISA-CST), por sua vez, avançou 0,3 ponto, para 71,7 pontos, em sua terceira alta consecutiva.

A FGV informou ainda que e Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor teve queda de 0,5 ponto percentual e alcançou 65 por cento em agosto.

A confiança da construção contradiz a do comércio, que voltou a melhorar em agosto após quatro recuos seguidos diante da melhora das expectativas, segundo os dados divulgados na sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas.

Em nota separada, a FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M) desacelerou a alta no mês a 0,30 por cento, de 0,72 por cento em julho.



Fonte: Reuters

Arrecadação sobe 12,83% em julho, a R$129,615 bi, diz Receita

 A arrecadação do governo federal registrou alta real de 12,83 por cento em julho sobre igual mês do ano passado, a 129,615 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal nesta quinta-feira.
De janeiro a julho, o crescimento da arrecadação foi de 7,74 por cento, em dado já corrigido pela inflação, a 843,870 bilhões de reais.

Fonte: Investing 

Dólar salta para R$4 pela primeira vez desde fevereiro de 2016 com preocupações com cenário eleitoral

O dólar saltou 2 por cento nesta terça-feira e fechou no patamar de 4 reais pela primeira vez desde fevereiro de 2016, com os investidores começando a colocar nos preços a possibilidade de o candidato à Presidência preferido do mercado, Geraldo Alckmin (PSDB), não ir para o segundo turno, já que continua sem ganhar tração na disputa.

O dólar avançou 2,01 por cento, a 4,0372 reais na venda, maior nível desde os 4,049 reais de 18 de fevereiro de 2016. Foi a quinta alta consecutiva do dólar, período no qual avançou 4,40 por cento.

Na máxima do dia, atingiu 4,0382 reais. O dólar futuro tinha valorização de 1,70 por cento.

“O mercado não considerava até poucos dias atrás um cenário sem Alckmin no segundo turno, mas já começou a precificá-lo. Assim, o dólar tem mesmo que ir para outro patamar”, afirmou o economista da corretora Nova Futura, Pedro Paulo Silveira.

Pesquisa do Ibope divulgada na noite passada revelou que, no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) liderava a corrida pelo Palácio do Planalto com 20 por cento das intenções de voto.

Em seguida, vinham Marina Silva (Rede), com 12 por cento, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9 por cento, Alckmin com 7 por cento, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), com 4 por cento e o senador Álvaro Dias (Podemos), com 3 por cento.

O Ibope mostrou ainda que, num cenário com a presença de Lula na disputa, ele liderava a pesquisa com 37 por cento das intenções de voto. O temor dos investidores é que o ex-presidente, que está preso desde abril, consiga transferir boa parte dos votos para Haddad, que deve substituí-lo na disputa se sua candidatura ser barrada pela lei da Ficha Limpa.

“O novo patamar do dólar nesse novo cenário é entre 4,20 e 4,50 reais”, afirmou Silveira, acrescentando que o dólar demorou muito para precificar uma mudança de cenário.



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À tarde, um recorte da pesquisa do Ibope referente ao Estado de São Paulo, reduto de Alckmin, que foi governador, acabou azedando ainda mais o humor dos investidores, que zeraram operações vendidas.

“Se nem em São Paulo Alckmin lidera, fica difícil a situação dele no Brasil”, justificou um operador de câmbio de uma corretora estrangeira.

Segundo esse recorte, Alckmin está atrás de Bolsonaro em São Paulo tanto no cenário sem o ex-presidente Lula, quanto naquele em que o petista aparece, com respectivamente, 9 pontos e 7 pontos atrás do candidato do PSL.

Mas há avaliações no mercado que o início da campanha eleitoral na TV e no rádio, marcada para o próximo dia 31, pode mudar o cenário já que Alckmin terá o maior tempo de exposição.

No exterior, o dólar recuava ante uma cesta de moedas e também ante divisas de países emergentes após o presidente Donald Trump, em entrevista à Reuters na véspera, ter criticado a política de aumento de juros do Federal Reserve, banco central norte-americano.

O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 3,6 bilhões de dólares do total de 5,255 bilhões de dólares que vence em setembro.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

Com o nível elevado do dólar, há quem veja necessidade de intervenção do BC, que repetidas vezes avisou que provém liquidez quando o mercado está disfuncional.

“Não há pressão de demanda nem por proteção cambial e nem por demanda no mercado à vista, sendo que a alta do preço decorre do emocional e psicológico, fatores imponderáveis, não alcançáveis por intervenção do BC, que se ocorrer será inócua”, avaliou o economista e diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme, ao comentar sobre a possibilidade de o Banco Central atuar por meio de leilões extraordinários de swap.

Prévia da confiança da indústria cai em agosto e vai ao menor patamar desde final de 2017, diz FGV

A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Brasil recuou em agosto diante da piora no sentimento do setor em relação ao cenário atual e foi ao menor nível desde o final de 2017, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

A prévia do ICI apontou queda de 0,8 ponto em agosto na comparação com julho, chegando a 99,3 pontos, menor patamar desde novembro de 2017 (97,5 pontos).

“A piora da confiança no mês estaria sendo influenciada pela menor satisfação dos empresários sobre o momento presente”, trouxe a FGV em nota, acrescentando que o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,4 pontos em agosto, a 96,6 pontos.

A FGV também informou que, no entanto, o Índice de Expectativas (IE), que mede a confiança do setor para os próximos meses, apresentou avanço de 0,8 ponto, para 101,9 pontos, na comparação de agosto e julho.

A preliminar do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria sinalizou estabilidade em 75,7 por cento.

A confiança da indústria brasileira havia ficado estável em julho com diminuição das contratações no setor, em mais uma indicação de que a atividade econômica tem perdido ímpeto neste início de segundo semestre.

O Índice da Confiança da Indústria (ICI) se manteve em 100,1 pontos neste mês, o mesmo valor registrado em junho.

Segundo pesquisa Focus do Banco Central, que consulta uma centena de economistas todas as semanas, a previsão de crescimento da produção industrial vem recuando. Para este ano, a estimativa é de expansão de 2,73 por cento, enquanto que para o Produto Interno Bruto (PIB), de 1,49 por cento.

Fonte: Reuters

CVM destaca proteção ao mercado e repudia insinuações de abuso de autoridade

Em meio ao processo de regulamentação da nova Lei 13.506/16, que estabeleceu multas mais pesadas, de até R$ 50 milhões, para quem cometer irregularidades no mercado de capitais, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se viu alvo de críticas não só sobre as novas punições, mas também por sua atuação de fiscalização após determinar a suspensão de duas operações de emissões de debêntures de duas empresas e da negociação em bolsa de cotas de um fundo imobiliário.
Representantes de empresas punidas e outros participantes do mercado reclamaram da forma como a CVM atuou. Nos três casos, o regulador divulgou avisos ao mercado, os chamados “stop orders”. Além disso, junto com o aviso, aplicou uma suspensão de um ano não só aos emissores das debêntures como também à agência de rating e ao agente fiduciário. Para os críticos, a CVM não deu direito de defesa aos envolvidos ao não consultá-los antes e distribuiu punições sem concluir um processo administrativo sancionador. Dessa forma, estaria comprometendo a imagem das empresas envolvidas antes de elas terem a culpa comprovada. Outra reclamação, de um administrador de fundos imobiliários, era que outras casas usariam as mesmas estruturas societárias vetadas pela CVM, mas não teriam sido alvo das mesmas punições.
Em meio às críticas, as mais contundentes e diretas vieram de ex-executivos da autarquia, hoje atuando em grandes escritórios de advocacia ou no meio acadêmico. Durante evento esta semana promovido pelo escritório Loria e Kalansky Advogados, o ex-diretor da CVM Eli Loria, sócio do escritório, disse que ficou “assustado” com as chamadas “stop orders”. “Nunca vi nada parecido, pois no caso das instituições e pessoas reguladas, a CVM tem um relacionamento, há o processo sancionador, abre a investigação e pede informações, dando direito de defesa”, diz. “O ‘stop order’ é para quem não é regulado, que pode escapar das punições”, explica.
Já o ex-presidente da CVM Ary Oswaldo Mattos Filho, hoje na Fundação Getulio Vargas (FGV), observou que o aviso ao mercado é uma notícia pública e, se a empresa suspeita de irregularidade mostra que está tudo em ordem e quer retomar a operação, já “volta por baixo”. “Se a suspeita era infundada e a CVM cria dúvida, o mercado vai exigir um preço maior para comprar o papel”, acrescenta. Segundo Mattos Filho, ele só daria um “stop order” depois de conversar com as empresas e comprovar que há a irregularidade. Ele acredita que essa atitude da CVM levanta também a questão do papel do órgão regulador, se ele deve analisar a qualidade do papel que está sendo ofertado. “Temos visto decisões que entram na discussão da qualidade do papel.”
Sobre as multas de até R$ 50 milhões, os advogados destacaram a preocupação dos clientes com as punições mais altas e com a insegurança sobre como seria sua aplicação na prática. A CVM colocou em audiência pública até o fim deste mês uma proposta para estabelecer critérios para definir os valores das multas para cada tipo de crime, para reduzir o receio do mercado de que qualquer irregularidade estará sujeita à multa de R$ 50 milhões.
Segundo Ary Oswaldo Mattos Filho, “punição tem de haver, mas as regras de graduação deveriam ser objetivo de limitações estabelecidas por lei”, afirma. “Deixar isso para a CVM definir vai levar tudo para o Judiciário e não vai ser um processo rápido e eficiente”. “É preciso mais que uma audiência pública para definir as graduações”, resume.
Risco de comportamentos pouco republicanos
Já Loria afirma que há riscos grandes de judicialização das punições aplicadas pela CVM. “Além disso, o risco de punições tão altas afasta bons profissionais do mercado, pois eles terão receio de receber essa multa, e os seguros que cobrem essas multas também vão subir”, diz. Loria diz que há a preocupação de que, com esse rigor, surjam comportamentos “pouco republicanos”, de alguns funcionários públicos que poderiam chantagear executivos ou empresas usando essas multas.
Repercussão negativa
Essa declaração, levantando suspeitas sobre o comportamento dos funcionários da CVM, foi o que mais repercutiu na autarquia, segundo fontes do mercado ouvidas pelo Portal Arena do Pavini, e que pediram para não ter seus nomes citados. Segundo essas fontes, nunca houve a menor sugestão de má conduta de um servidor ou executivo da autarquia e a simples ideia de que isso poderia acontecer já causou profunda indignação na instituição, que está justamente promovendo a audiência pública para definir com o mercado os critérios de aplicação das multas e seus limites.
Com relação aos outros pontos, como a falta de direito de defesa dos acusados, a visão na CVM também seria de que há exagero, diz um executivo que acompanha o trabalho da autarquia. Nos processos investigativos, a postura da CVM sempre foi de dialogar com o mercado, atuando mais de maneira educativa e não punitiva, procurando orientar e conversar com as instituições e empresas, e não apenas a punição. Assim, segundo essa fonte, nos processos investigativos que precederam os avisos ao mercado, constam diversas consultas às empresas, que não realizaram as mudanças indicadas pelo regulador.
Ao mesmo tempo, a punição nos casos extremos também tem seu papel educativo, ao desestimular outros participantes de cometer intencionalmente as mesmas irregularidades, lembra esse executivo. E a CVM tem de dar respostas mais rápidas para a sociedade, até para evitar que haja prejuízos para investidores, como já ocorreu em outros episódios do passado, em que as empresas continuaram atuando, provocaram grandes perdas e não foram punidas, lembra esse executivo. Foi o caso, por exemplo, das Fazendas Reunidas Boi Gordo, cujo processo de liquidação levou décadas e as punições dos responsáveis prescreveram. E é o caso dos fundos destinados a planos de previdência de Estados e municípios, os chamados regimes próprios, alvos de acusações de fraudes que lesaram milhares de funcionários e centenas de prefeituras.
CVM reitera papel de proteger o mercado
Consultada sobre as críticas, a CVM não quis responder às declarações dos ex-dirigentes. Em uma nota oficial, afirma que “não compete à CVM comentar as declarações citadas”. “Não obstante, é importante aqui reiterar que a proteção do mercado de capitais se dá com regulação e supervisão eficazes e com um processo sancionador estruturado para evitar que as irregularidades passem impunes”, acrescenta a CVM. Trata-se, diz a nota, de um trabalho que se aperfeiçoa com o tempo, por meio dos aprendizados da experiência prática e do emprego de novas tecnologias, dentre outros.
As atividades sancionadora e de supervisão da autarquia, diz a CVM, são desempenhadas com a atenção necessária e calibradas de forma considerada adequada tendo em vista cada caso específico. “Recomenda-se o acompanhamento dos Relatórios de Atividade Sancionadora, que a CVM começou a divulgar no final do ano passado, para uma visão mais completa do tema”, acrescenta.
Segundo a CVM, a realidade do novo regime sancionador trazido pela Lei nº 13.506/16, a ser regulada conforme instrução que está em fase de discussão em audiência pública, propiciará à Autarquia novas possibilidades, em benefício do constante desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. “Neste sentido, é importante destacar que a postura isenta, técnica e ética dos servidores da CVM é amplamente reconhecida, e quaisquer ilações sobre possíveis impactos do novo regime sobre tal postura merecem repúdio”, conclui a nota.


Fonte: Investing

IPC-Fipe acelera alta a 0,47% na 2ª quadrissemana de agosto

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo avançou 0,47 por cento na segunda quadrissemana de agosto, depois de subir 0,37 por cento na primeira prévia do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta sexta-feira.
Os grupos Habitação e Saúde continuaram mostrando mais força nas altas dos preços, enquanto que os preços de Alimentação e de Transportes continuaram em queda.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

Fonte: Investing

IGP-M acelera alta a 0,67% na 2ª prévia de agosto, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,67 por cento na segunda prévia de agosto, sobre avanço de 0,53 por cento no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

Fonte: Investing

Com dívida de R$ 1,6 bilhão, editora Abril pede recuperação judicial

O Grupo Abril pediu recuperação judicial. O pedido foi protocolado na Justiça de São Paulo nesta quarta-feira (15/8) e, depois de homologado, será apresentado aos credores em até 60 dias. De acordo com nota divulgada pela editora, a dívida apresentada no pedido de recuperação é de R$ 1,6 bilhão. A proposta apresentada pela empresa é que fique com as dívidas paradas durante 180 dias, para que sejam renegociadas com os credores.
No dia 6 de agosto, a Abril anunciou o fechamento de diversas revistas e a demissão de cerca de 600 pessoas. Semanas antes, foi anunciada a saída de Giancarlo Civita da direção da empresa, que seria assumida pela consultoria financeira Alvarez e Marsal, dos Estados Unidos.
De acordo com o balanço de 2017 da Abril, a empresa fechou o ano com prejuízo operacional de R$ 368,3 milhões. O que mais pesou no prejuízo foi a baixa do ágio da marca Casa Cor, que custou R$ 45 milhões. O pagamento de dívidas tributárias para entrar no Pert, programa de refinanciamento fiscal do governo federal, levou da Abril R$ 63 milhões.
No comunicado sobre o pedido de recuperação judicial, a Abril culpa dois fatores: “A ruptura tecnológica que atinge mundialmente as atividades de comunicação” e “os impactos da mais profunda crise no Brasil, cuja marca mais evidente foi uma perda acumulada de 10% no PIB per capita, causando a perda de milhares de empregos e dificuldades para inúmeras empresas”.


Fonte: Conjur

Economia do Brasil cresce 3,29% em junho, mas encolhe 0,99% no 2º tri, aponta BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 3,29 por cento em junho, fechando o segundo trimestre com queda de 0,99 por cento em relação aos três meses anteriores, informou o BC nesta quarta-feira.
O resultado mensal veio melhor que a expectativa de analistas em pesquisa da Reuters de expansão de 3,0 por cento.
Fonte: Investing

Petrobras elevará preços da gasolina em 1,29% nas refinarias a partir de quarta-feira

A Petrobras (SA:PETR4) elevará os preços da gasolina em 1,29 por cento, a 1,9420 real o litro, nas refinarias a partir de quarta-feira, informou a petroleira nesta terça-feira em comunicado em seu site.
Os preços do diesel serão mantidos a 2,0316 reais o litro.

Fonte: Investing

Mercado eleva projeção do IPCA e reduz do PIB para 2018

O Banco Central divulgou na manhã desta segunda-feira mais uma edição do relatório Focus. A pesquisa semanal realizada com analistas de mercado aponta para elevação do IPCA no fechamento do ano de 4,11% para 4,15%, sendo que há quatro semanas a aposta era de 4,11%. Para 2019, a estimativa dos analistas é que o índice oficial de inflação encerre o período em 4,10%.
Para a taxa de câmbio, houve manutenção nas projeções de 2018 pela sexta semana consecutiva, com os economistas vendo o dólar chegando no ao final do ano em R$ 3,70. Para o encerramento de 2019, a aposta foi mantida em R$ 3,70.
Os números dos deste ano e do calendário seguinte também ficaram inalterados para a taxa Selic, com os analistas apostando em 6,50% no fechamento de 2018 e de 8,00% em 2019, mesmo patamar esperado para 2020 e 2021.
Em relação ao crescimento da economia brasileira, a pesquisa Focus também apresentou leve queda, com a aposta do PIB se caindo de 1,50% para 1,49% em 2018 e se mantendo em 2,50% para 2019.


Fonte: Investing

Mercado vê inflação maior em 2018, mas não muda visão sobre Selic estável


O mercado passou a ver mais inflação neste ano, mas manteve a visão de que o Banco Central não vai mexer na Selic tão cedo, em meio ao cenário de fraca atividade econômica.

Pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira mostrou que as projeções de alta do IPCA neste ano passaram a 4,15 por cento, frente a 4,11 por cento antes, mas ainda abaixo do centro da meta oficial de 4,50 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para 2019, as estimativas foram mantidas em avanço de 4,10 por cento.

Em julho, o IPCA desacelerou sua alta mensal a 0,33 por cento, após salto de 1,26 por cento no mês anterior devido aos impactos da greve dos caminhoneiros. O movimento de desaceleração já era esperado, mas foi menos intenso do que as projeções de analistas ouvidos pela Reuters, de alta mensal de 0,27 por cento.



Fonte: Investing

S&P mantém ratings do Brasil; perspectiva segue estável à espera da eleição

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) manteve hoje as notas de crédito em moeda local e internacional do Brasil, com perspectiva estável. As notas refletem a confiança na agência na capacidade do país pagar suas dívidas e tem impacto direto nos juros cobrados pelos investidores internacionais para comprar papéis do governo (soberanos) ou de empresas no mercado externo. Todos os países e empresas, ao vender papéis no exterior, são avaliados pelas agências de rating, que ajudam a definir o custo das ofertas ao avaliar o risco dos emissores. A perspectiva para o crédito indica se a agência está preparando algum movimento, para aumentar ou reduzir a nota no curto prazo.
As notas em moeda local e em moeda estrangeira foram mantidas em BB- para prazos longos e em B para curtos. A agência lembra em relatório que a eleição presidencial está marcada para outubro em meio a um amplo universo de candidatos e altos níveis de desencanto dos eleitores. Eleitos, os políticos – tanto o presidente como o Congresso – enfrentarão um desafiante cenário fiscal e a necessidade de implementar reformas significativas para corrigir o desequilíbrio fiscal estrutural e reduzir o ritmo de aumento da dívida pública e reverter a fraqueza das classificações de risco.
Os atrasos no avanço das medidas fiscais corretivas até o momento e as incertas perspectivas políticas após as eleições de 2018 pesam sobre o risco soberano do Brasil e sobre sua credibilidade, diz a S&P. “Estamos afirmando nossa nota de crédito soberano de longo prazo em ‘BB-‘ e de curto prazo em ‘B'”, informa a nota da agência. Já a perspectiva estável dos ratings reflete a visão de que o comparativamente sólido perfil externo do Brasil e a flexibilidade e credibilidade de suas políticas monetária e cambial ajudam a ancorar a classificação de longo prazo em ‘BB-‘ no próximo ano, equilibrando as fraquezas econômicas e fiscais e a incerteza com as eleições presidenciais de 2018.


Fonte: Investing

Com alta do Ibovespa, contratos em aberto do BTC têm maior volume desde 2014

 Com a alta do Ibovespa desde o final de junho, o estoque de ações disponíveis para aluguel na Banco de Títulos da CBLC (BTC) atingiu em agosto o maior volume desde 2014, totalizando R$ 48,4 bilhões no último dia 6 de agosto, de acordo com números divulgados pela Economatica.
Em 2018, o menor nível foi registrado em junho, mês em que também o Ibovespa fechou com o menor resultado do ano, com apenas 72.762,50 pontos. Na série histórica apurada pela consultoria, que tem início em maio de 2014, o menor volume foi registrado em setembro de 2014, quando atingiram R$ 27,84 bilhões, quando o principal índice da bolsa paulista encerrou com 54.115,98 pontos.
Antes do resultado de agosto, os estoques de ações do BTC também tiveram um pico de R$ 47,369 bilhões em janeiro, mês que o Ibovespa encerrou com 84.192,70 pontos.
O salto recente pode ser explicado sobe dois pontos de vista. O primeiro é o simples movimento do aumento de ações disponíveis para aluguel pelos investidores que estão comprados. Por outro lado, a própria alta das ações, conforme os dados históricos, também impulsiona a oferta.
Os números da Economatica consideram o último dia de cada mês. Em análise mais detalhada, com amostras diárias, indica que no dia 20 de julho de 2016 se atingiu o maior volume com R$ 49,6 bilhões, na ocasião, o Ibovespa encerrou com 56.578,05 pontos.
Em 2018 o dia com maior volume de BTC foi no dia 21 de fevereiro com R$ 48,72 bilhões, na ocasião o principal índice da bolsa paulista encerrou com 86.051,82 pontos, próximo do maior patamar historio 87.652 pontos de 26 de fevereiro.
Ativos com maior volume financeiro em contratos em aberto
A ação da Vale é o ativo mais alugado do mercado com R$ 7,06 bilhões ou 135,9 milhares de ações. A taxa média de doador de 1 dia do papel é de 0,99% e a taxa média de tomador de 1,57%. O maior valor financeiro de contratos em aberto da VALE3 (SA:VALE3) em 12 meses foi de R$ 8,51 bilhões no dia 01 de março de 2018. Atualmente o papel está a 82,95% do seu máximo de 12 meses.
Bradesco (SA:BBDC4) PN, Itaú Unibanco (SA:ITUB4) PN, Ambev (SA:ABEV3) ON e Petrobras (SA:PETR4) seguem a lista entre as maiores volume de ações

IPC-S sobe 0,20% na 1ª quadrissemana de agosto, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a alta a 0,20 por cento na primeira quadrissemana de agosto, após ter encerrado julho com avanço de 0,17 por cento, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
A maior contribuição para o resultado foi dada pelo grupo Alimentação, segundo a FGV, com queda de 0,25 por cento nos preços, frente à deflação de 0,61 por cento vista antes. O destaque ficou para o preço de hortaliças e legumes, cuja taxa negativa passou de 20,54 a 14,44 por cento no período.

Fonte: Investing