Fed deve manter juros e continuar a caminho de duas novas altas

O Federal Reserve deve manter as taxas de juros nesta quarta-feira, mas sólido crescimento econômico combinado com inflação em elevação devem manter o banco central norte-americano no caminho de dois novos aumentos neste ano, mesmo após o presidente Donald Trump ter elevado as críticas contra a subida dos juros.
O banco central dos EUA aumentou custos de empréstimo em março e junho, e investidores esperam elevações adicionais em setembro e dezembro. O Fed aumentaram os juros sete vezes desde dezembro de 2015.
O Fed vai anunciar sua decisão nesta quarta-feira às 15:00 (horário de Brasília). Não há previsão de entrevista coletiva e somente pequenas mudanças são esperadas, comparado ao comunicado pós-reunião do Fed em junho, que enfatizou a aceleração do crescimento econômico, fortes investimentos privados e inflação crescente.
"Eles têm as expectativas exatamente onde eles querem", disse Michael Feroli, um economista do JPMorgan. "Eles podem precisar ajustar as palavras e a linguagem, mas acho que a mensagem geral vai ser a mesma."
A economia dos Estados Unidos cresceu ao ritmo mais rápido em quase quatro anos no segundo trimestre, com consumidores elevando seus gastos e fazendeiros acelerando embarques de soja para a China antes que tarifas comerciais entrassem em vigor no início de julho.
A medida de inflação preferida pelo Fed avançou a um ritmo de 2,0 por cento no segundo trimestre, também mostraram os dados. Economistas esperam que dados mostrem nesta terça-feira que os preços em junho foram 2,0 por cento mais altos que um ano antes, igualando a leitura de maio.
Isso significaria dois meses seguidos em que a inflação atingiu a meta do Fed de 2 por cento, depois de ficar abaixo disso por seis anos.

Fonte: Investing 

IGP-M desacelera alta a 0,51% em julho, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta em julho diante de uma redução em praticamente todos os índices que contribuem para a formação do indicador, com destaque para queda nos preços de alimentos e insumos.
O indicador subiu 0,51 por cento em julho, sobre avanço de 1,87 por cento no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Na segunda prévia de julho, o indicador havia registrado alta de 0,53 por cento.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, apresentou variação positiva de 0,50 por cento, contra 2,33 por cento no mês anterior.
O destaque ficou para os Produtos Agropecuários, cujos preços recuaram 1,83 por cento, depois de terem subido 3,03 por cento em junho.
A FGV informou ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,44 por cento, contra 1,09 por cento antes, com recuo em sete das oito classes de despesa que compõem o índice.
A principal contribuição para o movimento veio do grupo de alimentação, que registrou queda de 0,19 por cento, ante avanço de 1,55 por cento no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,72 por cento em julho, depois de subir 0,76 por cento antes.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.


Fonte: Investing

Ações do Facebook despencam quase 20% e afetam Nasdaq

Uma queda nas ações do Facebook (NASDAQ:FB) levou o Nasdaq a cair mais de 1 por cento nesta quinta-feira, a maior perda diária do índice em um mês, mas ações da indústria subiram após os Estados Unidos e a União Europeia (UE) dizerem que vão negociar sobre comércio.
O índice Dow Jones subiu 0,44 por cento, a 25.527 pontos, enquanto o S&P 500perdeu 0,31 por cento, a 2.837 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 1,01 por cento, a 7.852 pontos.
As ações do Facebook despencaram 19,0 por cento, maior queda percentual diária da história, após a gigante de redes sociais prever anos de margens menores de lucro. O declínio nos papeis do Facebook pesaram sobre o índice de tecnologia do S&P 500, que caiu 1,6 por cento.
As ações da Amazon.com (NASDAQ:AMZN), outro membro do chamado grupo FANG, perderam 3 por cento e teve o segundo pior desempenho do S&P após o Facebook. Após o fim da sessão, os papéis estavam modestamente positivos em negociações voláteis após resultados trimestrais da companhia.
As ações do Twitter, que deverá reportar resultados trimestrais na sexta-feira, caíram 2,9 por cento.
Mas enquanto o Nasdaq e o S&P 500 recuaram, o Dow subiu, em parte devido à força das ações industriais. Os papéis do setor, que têm sido um termômetro das tensões comerciais, foi ajudado após o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, concordarem em trabalhar para resolver as tarifas dos EUA sobre aço e alumínio e as medidas retaliatórias da UE.

Petrobras recorre ao STF para impedir execução imediata de condenação bilionária do TST

A Petrobras (SA:PETR4) pediu na quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) a concessão de uma liminar para suspender a execução imediata da condenação bilionária que a estatal petrolífera sofreu no Tribunal Superior do Trabalho (TST) no mês passado, em um processo que discute a forma de pagamento de uma verba salarial.
No recurso ao STF, obtido pela Reuters, os advogados da companhia alegam que há o "risco de dano irreparável" caso já se comece a cumprir a decisão do TST mesmo ainda sendo cabível recurso ao Supremo.
A empresa diz que o caso envolve "51 mil empregados da Petrobras, em 47 ações coletivas e mais de 7.000 ações individuais, com impacto financeiro que se aproxima dos 17 bilhões de reais". E que, se não for concedida a liminar para suspender a decisão do TST, a estatal terá de fazer um "imediato provisionamento" de 900 milhões de reais para os processos em fase de execução.
A causa em que a Petrobras foi derrotada no TST refere-se à política remuneratória de seus funcionários em vigor desde 2007, com a adoção da Remuneração Mínima de Nível e Regime (RMNR). Em jogo estava a forma de cálculo dessa rubrica.
Em um julgamento desempatado por um voto, aquele tribunal concordou com a tese defendida pelos representantes dos empregados e se posicionou a favor da exclusão da base de cálculo da RMNR de pagamentos adicionais relacionados a regimes especiais de trabalho, como adicional noturno e periculosidade.
Com a prevalência dessa tese no TST, a Petrobras pode ser obrigada a ter de complementar uma quantia maior ao que atualmente tem repassado a seus empregados para que a RMNR seja atingida.
No recurso ao STF, entretanto, a estatal defende que não se pode aplicar imediatamente a execução do processo, como determinou o TST, porque há matéria constitucional ainda a ser discutida na causa, o que atrai a competência do Supremo. Citam que o acórdão -- resumo com a decisão tomada -- não foi sequer publicado ainda.
Para a Petrobras, executar imediatamente a decisão do TST em ações coletivas e individuais que estavam com seu trâmite suspenso sem que tenha direito a recorrer ao Supremo contestando o mérito do julgamento anterior ou também ocorrido o fim dos recursos cabíveis no caso - o chamado trânsito em julgado -- "comprometerá significativamente a segurança jurídica" do tema.
"Ademais, sobrevém questão de excepcional interesse social, em razão do significativo impacto econômico da decisão nas finanças da Petrobras ..., o que poderá comprometer a política de investimentos previstos, o abastecimento nacional, bem como os benefícios sociais diretos e indiretos da política de investimentos (geração de empregos, recolhimento de tributos municipais, estaduais e federais, aumento de receitas públicas e etc.)", reforçou a defesa da companhia.
A estatal diz ao STF que não haverá prejuízo aos empregados em caso de suspensão da execução até um julgamento de mérito do Supremo da causa, pois, mesmo se a empresa perder posteriormente, será feita a devida atualização monetária do passivo devido a seus empregados.
O caso foi distribuído inicialmente para o ministro Alexandre de Moraes relatar, mas, por se tratar de uma causa urgente e diante do recesso do Judiciário, foi repassado ao presidente em exercício do Supremo, Dias Toffoli, se pronunciar.


Fonte: Invesnting

Confiança da construção avança 1,7 ponto em julho, diz FGV

A confiança da construção brasileira subiu em julho com melhora das perspectivas de curto prazo dos empresários, depois de cair bruscamente no mês anterior por influência da greve dos caminhoneiros, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo a FGV, o Índice de Confiança da Construção (ICST) atingiu 81,0 pontos em julho na comparação com junho, alta de 1,7 ponto, recuperando parte da perda de 3,1 pontos no mês anterior.
"A queda da confiança observada no mês passado foi exagerada, um efeito do ambiente conturbado pela greve dos caminhoneiros. Mas o indicador não retornou ao patamar anterior, o que decorre de outro fator apontado pelos empresários em junho: o ritmo lento de retomada da economia", disse a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, em nota.
A principal influência para o aumento do índice partiu da melhora da interpretação do cenário de curto prazo dos empresários do setor, com o Índice de Expectativas (IE-CST) subindo 2,7 pontos, a 91,0 pontos, ante 88,3 pontos em junho.
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) também apresentou melhora, avançando 0,6 pontos, a 71,4 pontos em julho, ante 70,8 no mês anterior.
"A frustração com o crescimento está levando a um ajuste de expectativas. A própria atividade do setor segue avançando muito devagar, corroborando o sentimento mais pessimista dos empresários", completou a coordenadora.
Após a greve dos caminhoneiros em maio, que causou forte desabastecimento no país, a confiança dos agentes econômicos foi perdendo mais fôlego, afetando as projeções de crescimento do país para este ano.
A FGV informou ainda que e Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor permaneceu estável com variação negativa de 0,1 ponto percentual em julho, alcançando 65,5 por cento em julho.
Em nota separada, a FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M) registrou alta de 0,72 por cento em julho, sobre 0,76 por cento no mês anterior.
Nesta semana, a FGV informou também que a confiança do consumidor brasileiro subiu em julho diante de maior otimismo quanto à percepção das condições atuais e das expectativas em relação aos meses seguintes, interrompendo três meses seguidos de queda.
Pesquisa Focus do Banco Central, que ouve uma centena de economistas todas as semanas, mostra que a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano estava em 1,50 por cento, depois de ter chegado a 3 por cento alguns meses antes.


Fonte: Investing

EXCLUSIVO-Petrobras entra em negociação com grupo apoiado por EIG para venda de polos maduros

A Petrobras (SA:PETR4) escolheu entrar em negociações exclusivas sobre uma oferta apoiada pela EIG Global Energy Partners para a venda de dois polos maduros de petróleo em águas rasas, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto.
A transação pode ser a estreia da gigante de private equities no setor de produção de petróleo do maior produtor da América Latina.
A empresa de energia brasileira Ouro Preto Óleo e Gás fez a oferta vencedora pelos polos Pampo e Enchova, localizados na Bacia de Campos, na costa do Rio de Janeiro, superando a Trident Energy, uma empresa apoiada pela Warburg Pincus.
A oferta faz sentido estratégico para a EIG, que no começo deste ano comprou a companhia de logística brasileira, a Prumo (SA:PRML3) Logística, operadora do porto de Açu.
O Goldman Sachs fornecerá financiamento para a oferta apoiada pela EIG.
Fontes com conhecimento do processo, noticiado pela Reuters pela primeira vez em junho, disseram na época que a oferta poderia chegar a cerca de 1 bilhão de dólares.
A Ouro Preto recusou comentar. A Petrobras e a EIG não responderam imediatamente a pedidos de comentário.


Fonte: Investing
EXCLUSIVO-Petrobras entra em negociação com grupo apoiado por EIG para venda de polos maduros
 

Presidente do STF mantém decisão que permite leilão de distribuidoras da Eletrobras

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou uma medida liminar à Associação dos Empregados da Eletrobras (SA:ELET3) (AEEL) que buscava suspender uma decisão anterior que permitiu a continuidade do leilão de privatização de distribuidoras de energia da Eletrobras (SA:ELET6).
De acordo com informações do STF, a decisão da ministra foi tomada durante o plantão da corte, na segunda-feira. Cármen Lúcia avaliou que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, ao autorizar o leilão, não desrespeitou uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que exige aprovação legislativa para desestatizações.
A presidente do STF apontou que a decisão do TRF-2 teve como base entendimento de que já havia autorização legislativa para a venda das distribuidoras e que "eventual desacerto nesta avaliação deve ser questionado na via recursal própria", e não por meio de reclamação ao tribunal superior.
O leilão da distribuidora da Eletrobras no Piauí, a Cepisa, está agendado para 26 de julho. Já a licitação das empresas que atuam em Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia é prevista para 30 de agosto.
A venda da Ceal, do Alagoas, segue suspensa devido a uma decisão em separado do ministro Lewandowski, que suspendeu a privatização da empresa após ação movida pelo governo do Estado de Alagoas.

Fonte: Investing

Focus reduz projeção do IPCA de 2018 para 4,11%

O Banco Central divulgou na manhã desta segunda-feira, mais uma edição da pesquisa semanal realizada com analista de mercado sobre as perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos. O documento aponta para a segunda redução seguida na projeção do IPCA de 2018, indo de 4,15% para 4,11%. Para 2019, a aposta segue em 4,10%.
O Focus também aponta que o dólar deverá fechar 2018 em R$ 3,70, o que representa a terceira manutenção seguida da aposta, sendo que há quatro semanas era de R$ 3,65. Para o próximo ano, o mercado vê a moeda americana também em R$ 3,70.
A exemplo do que acontece há oito semanas, os economistas ouvidos pelo Banco Central são praticamente unanimes ao manter a aposta da taxa Selic em 6,50% em 2018, com os juros devendo ser elevados até 8,00% no ano que vem.
Para o crescimento da economia brasileira, após seguidos movimentos de revisão para baixo, o BC vê agora que o PIB deverá ser de 1,50% em 2018, com o ritmo da economia melhorando para alta de 2,50% em 2019.

Fonte: Investing

Petrobras reduz preço da gasolina a menor nível desde fim de junho

A Petrobras (SA:PETR4) reduzirá o preço da gasolina em 0,94 por cento nas refinarias a partir de terça-feira, a 1,9426 real por litro, no primeiro reajuste desde 18 de julho, de acordo com informações no site da estatal.
Com a redução, o preço da gasolina passará a ser comercializado no menor patamar desde o fim de junho.

Fonte> Investing

IPCA-15 sobe 0,64% em julho, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,64 por cento em julho, sobre alta de 1,11 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,75 por cento para o período.



Fonte: Investing

Começam amanhã convenções para escolha dos candidatos a presidente

Ainda com o cenário das coligações indefinido, os partidos políticos iniciam nesta sexta-feira (20) as convenções nacionais que vão decidir os candidatos à Presidência da República, nas eleições de outubro. Os nomes dos candidatos a presidente e a vice têm que ser aprovados nas convenções até 5 de agosto e registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 15 de agosto.
Neste momento, há 18 pré-candidatos, mas esse número já foi superior a 20 - alguns desistiram no meio do caminho, outros foram barrados pelos partidos políticos. O total de candidatos poderá ser menor, já que alguns partidos, como o DEM, o SD e o PCdoB, estão sendo provocados a desistir da candidatura própria para apoiar chapas mais competitivas.
O quadro de indefinição, segundo o cientista político Leonardo Barreto, se deve a fatores diversos, começando pelo fato de o Palácio do Planalto não estar influenciando o processo eleitoral. "Quando o Executivo está forte, tentando a reeleição ou fazer o sucessor, a tendência é que a coligação governista seja reproduzida, a oposição se organize e até surja a terceira via. Neste ano, o governo não tem um candidato forte nem colocou peso no candidato da oposição. Isso levou à pulverização de candidaturas", argumentou.
Neste cenário com vários candidatos, avaliou Barreto, até agora nenhum nome empolgou nem se apresentou como favorito, o que cria dificuldades para os partidos se posicionarem, pois todos querem apostar em alguém com chances de vitória. Além disso, os partidos querem ter claro o papel que exercerão no futuro governo. "Todos esses fatores levam ao quadro de barata voa nas convenções", afirmou.

Articulações

Três partidos - PDT, PSC e PCB - têm reuniões marcadas para esta quinta-feira. Em Brasília, os convencionais do PDT e do PSC vão decidir se confirmam as candidaturas de Ciro Gomes e Paulo Rabello de Castro, respectivamente. Ciro e Rabello ainda não têm nomes para vice. O PCB se reunirá no Rio de Janeiro, mas não terá candidato próprio na eleição presidencial de outubro.
Amanhã, será o dia de PSOL, PMN e Avante realizarem suas convenções. PMN e Avante tendem a não ter candidaturas próprias, enquanto o PSOL deve confirmar a chapa Guilherme Boulos e Sônia Guajajara. Domingo (22), o PSL se reúne no Rio de Janeiro para debater a candidatura do deputado Jair Bolsonaro, as alianças possíveis e o nome do vice.
Conforme Barreto, a partir das convenções, as articulações políticas para formação das alianças nacionais deverão se afunilar, com vantagem para os maiores partidos que têm "mais meios de troca". Ou seja, as negociações vão levar em conta o tempo de televisão que pode ser agregado nas disputas estaduais, os recursos para finaciamento das campanhas, as bancadas de deputados federais e estaduais e o total de prefeitos, que são cabos eleitorais decisivos nas eleições.



Fonte> Investing

IPC-S desacelera alta a 0,67% na 2ª quadrissemana de julho, diz FGV

 O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,67 por cento na segunda quadrissemana de julho, depois de subir 1,01 por cento na primeira prévia do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
O resultado teve como principal contribuição o movimento do grupo Alimentação, cuja alta desacelerou no período a 0,36 por cento, de 1,17 por cento na primeira quadrissemana de julho.

Fonte: Investing

Safra aumenta preço-alvo para Vale antes dos resultados

A equipe de análise do banco Safra elevou o preço-alvo para as ações da Vale (SA:VALE3) de US$ 15,70 para US$ 16,40, o equivalente a R$ 59, e reiterou a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado). O analista Yuri Pereira agora espera o preço de US$ 65 para o minério de ferro, o que está acima dos US$ 58 atualmente precificados nos papéis da mineradora.
“Acreditamos que os preços mais estabilizados em torno de nossa meta estão diretamente ligados a (i) a manutenção do cenário de oligopólio e (ii) a concentração da produção de aço na China com a produção ainda forte resultando em prêmios de maior qualidade”, destaca o relatório publicado nesta sexta-feira (13).
Segundo os cálculos do banco, a empresa está negociando abaixo da média histórica de 5,2 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (EV/EBITDA) esperado para 2018, o que ainda representa um desconto de aproximadamente 6% para os pares australianos.
Resultados
O Safra está otimista com a revelação dos resultados no dia 25 de julho após o fechamento dos mercados. “Acreditamos que a Vale irá apresentar um relatório de produção um pouco abaixo do objetivo de 390 milhões de toneladas, em aproximadamente 382 milhões de toneladas em 2018”, pontua o banco.
No segundo trimestre a produção deve ficar em 94,6 milhões de toneladas. Com isso, a receita líquida estimada é de US$ 8,496 bilhões, um crescimento de 17,4% na comparação com um ano antes, Ebitda ajustado de US$ 3,657 bilhões e lucro líquido de US$ 798 milhões.


Fonte: Investing

Brasil pode perder 18% do PIB per capita até 2060 com “guerra de tarifas”

A OCDE estima que as tarifas de importação mais altas vão gradualmente tirar meio ponto percentual do crescimento real do PIB global.

Grande economias emergentes como a China e a Índia sofrerão mais do que os países desenvolvidos se as tarifas de comércio retornarem aos níveis de 1990, disse a OCDE nesta quinta-feira em uma atualização de suas projeções econômicas de longo prazo.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que as tarifas de importação mais altas vão gradualmente tirar meio ponto percentual do crescimento real do PIB global.

Até o fim do horizonte de previsão da OCDE em 2060, isso deixará os padrões de vida média mundiais cerca de 14 por cento mais baixos do que seria de se esperar.
No entanto, Brasil, Rússia, Índia, Indonésia e China poderiam esperar uma perda de 18 por cento do PIB real per capita até 2060, projetou a OCDE.

Os 36 países desenvolvidos pertencentes à OCDE verão os padrões de vida caírem 6 por cento em média e a zona do euro apenas 4,5 por cento, dado o alto nível de comércio entre eles e o fato de as tarifas da União Europeia já estarem baixas em 1990, disse a OCDE.

Em um cenário usual, sem reformas significativas, o crescimento econômico global anual deve desacelerar gradualmente nos próximos 40 anos, passando de 3,4 por cento atualmente para 2,0 por cento.

O crescimento global vai desacelerar à medida que as taxas nas grandes economias emergentes, agora em média de mais de 5 por cento, convergirem com os 2 por cento esperados, em média, nos países da OCDE até 2060.


Fonte: Exame

Uma leve recuperação apoiada por políticas monetárias e fiscais acomodatícias está em andamento no Brasil. Mas a economia está com desempenho ruim em relação ao seu potencial, a dívida pública é alta e crescente e, mais importante, as perspectivas de crescimento a médio prazo permanecem sem inspiração na ausência de reformas estruturais. A avaliação é do Comitê Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI). No contexto de aperto das condições financeiras globais, colocar o Brasil em um caminho de crescimento forte, equilibrado e durável requer uma busca comprometida de consolidação fiscal, reformas estruturais ambiciosas e um fortalecimento da arquitetura do setor financeiro.
O fundo também destacou a importância do câmbio flutuante, e deixou claro que o Banco Central (BC) só deve intervir se o dólar influenciar as expectativas de inflação ou para equilibrar o mercado. O FMI destacou ainda o impacto negativo das incertezas com a continuidade das reformas, por conta da eleição presidencial.
Dívida pública acima de 90% em 2023
O FMI lembra que após a grave recessão em 2015-2016, o PIB real cresceu 1% em 2017. O crescimento deverá ser de 1,8 e 2,5% em 2018 e 2019, respetivamente, impulsionado por uma recuperação do consumo e investimento internos.
Mas, mesmo que as despesas federais permaneçam constantes em termos reais em seu nível de 2016, conforme exigido pela regra constitucional do teto dos gastos, o FMI espera que a dívida pública aumente ainda mais e chegue ao pico em 2023, acima de 90% do PIB. O ajuste fiscal, portanto, é fundamental para manter a confiança na sustentabilidade da dívida, alerta o fundo.
O Brasil também é vulnerável a um aperto nas condições financeiras globais e possíveis interrupções no comércio, mesmo que os efeitos do desvio do comércio para outros países possam atenuar o impacto. Esses riscos podem ser agravados se não houver continuidade na agenda de reformas.
Dívida pública crescente
O déficit fiscal diminuiu, admite o FMI, mas a dívida pública está crescendo e as reformas mais profundas estão atrasadas. A dívida do setor público aumentou de 78,3% do PIB para 84% entre 2016 e 2017. O déficit fiscal primário caiu para 1,7% do PIB em 2017, abaixo da meta das autoridades, refletindo a contenção de despesas.
O governo pretende restaurar a sustentabilidade fiscal por meio de um ajuste fiscal mais rápido do que o implícito no teto das despesas, dependendo do desempenho da receita. Para 2018, a meta é reduzir o déficit primário mantendo gastos discricionários sob controle, contendo aumentos salariais e otimizando a elegibilidade aos benefícios sociais, quando possível.
Inflação em níveis muito baixos
A inflação diminuiu para níveis recordes, destaca o FMI. Durante 2017, a inflação diminuiu de 6,3% para 2,9%, um pouco abaixo da meta do Banco Central (BC), devido principalmente à fraqueza da economia, a uma queda notável nos preços dos alimentos devido a uma safra excepcional e expectativas bem ancoradas. Prevê-se que a inflação aumente para o ponto médio de 4,25 da meta de inflação em 2019, à medida que o choque do preço dos alimentos se dissipa e a capacidade ociosa da economia dimininui. Desde o início do ciclo de flexibilização dos juros, em setembro de 2016, o Banco Central reduziu a taxa básica em 7,75 pontos percentuais para o nível recorde de 6,5%.
Déficit externo deve crescer
O déficit em conta corrente encolheu de 4,2% do PIB em 2014 para 0,5 em 2017, com as importações diminuindo com o colapso do investimento privado. À medida que a recuperação ganha força, a recuperação do investimento compensará os efeitos da consolidação fiscal e levará a uma deterioração da conta corrente para cerca de -2% do PIB no médio prazo, estima o FMI.
Em média, em 2017, a posição externa foi amplamente consistente com os fundamentos de médio prazo e políticas desejáveis. O Brasil continuou a atrair entradas consideráveis ​​de capital, especialmente investimentos estrangeiros diretos.
Bancos sólidos
Os bancos têm sido amplamente sólidos, observa o fundo. Apesar das grandes perdas durante a recessão de 2015-16, estudo recente mostrou que os bancos brasileiros estavam bem capitalizados, lucrativos e líquidos, em grande parte refletindo altas margens e taxas de juros. A recuperação econômica levou a um declínio nas perdas com empréstimos, o que impulsionou os lucros. Os retornos de capital estão acima dos mínimos regulamentares. A análise do risco sistêmico sugere que a solvência e a liquidez do banco são amplamente resilientes a choques macrofinanceiros mais severos, diz o FMI.
Risco por conta da incerteza com continuidade das reformas
Os diretores executivos do FMI concordaram que a recuperação econômica do Brasil está em andamento, mas continua sujeita a riscos de queda significativos decorrentes da incerteza em relação à continuidade das reformas e ao atual aperto das condições financeiras globais. Os diretores incentivaram as autoridades a continuar seus esforços para garantir a sustentabilidade fiscal e remover os impedimentos estruturais para um crescimento forte e duradouro.
Ajuste fiscal deve conter massa de salários de servidores
Os diretores ressaltaram que, dado o alto nível de dívida pública, a consolidação fiscal contínua é de suma importância. Eles lamentaram que algumas medidas para o orçamento de 2018 não pudessem ser aprovadas, mas notaram positivamente o compromisso das autoridades de economizar qualquer sobra de receita. Os diretores concordaram que a reforma da previdência é fundamental para garantir a sustentabilidade do sistema e melhorar a equidade. Medidas adicionais de cortes de gastos poderiam incluir esforços decisivos para conter a massa salarial pública, ao mesmo tempo em que protegem o investimento público e os programas sociais. As reformas para simplificar os impostos devem ser consideradas e o quadro fiscal deve continuar a ser fortalecido.
Os diretores saudaram a redução da inflação e a ancoragem das expectativas de inflação. Eles concordaram que a atual postura da política monetária é apropriada e deve permanecer incentivando o crescimento com juros baixos para ajudar o país a reduzir a capacidade ociosa, mas deve estar atenta às fontes internas e externas de pressões inflacionárias.
Câmbio flutuante e intervenção somente para equilibrar desajustes
Os diretores ressaltaram que o regime de taxa de câmbio flutuante e os grandes amortecedores de reserva são importantes pedras angulares do arcabouço de políticas e devem ser preservados. Eles recomendaram que a intervenção no mercado de câmbio seja limitada a ajustar condições de desequilíbrio. A política monetária deve responder a movimentos na taxa de câmbio apenas na medida em que haja riscos para as expectativas de inflação. Nesse contexto, os diretores ressaltaram a importância da independência do banco central.
Setor financeiro precisa reduzir custos altos da intermediação
Os diretores concordaram que o sistema financeiro é amplamente resiliente. No entanto, eles concordaram com a recomendação do Programa de Avaliação do Setor Financeiro (FSAP na sigla em inglês) de que ações adicionais são necessárias para fortalecer as estruturas microprudenciais, macroprudenciais e de rede de segurança. Os diretores ressaltaram a importância de melhorar a eficiência do sistema financeiro, especialmente reduzindo os altos custos de intermediação.
Redução na intervenção do Estado no crédito
Os diretores saudaram as recentes reformas no mercado de trabalho e o crédito subsidiado. No entanto, eles pediram às autoridades que prossigam com reformas estruturais prioritárias adicionais, que são essenciais para aumentar a produtividade e o crescimento potencial. As reformas devem se concentrar na redução da intervenção do Estado nos mercados de crédito, no aprimoramento da integração comercial e na melhoria da infraestrutura pública. Os diretores ressaltaram que os esforços contínuos para combater a corrupção e a lavagem de dinheiro são vitais para garantir um crescimento forte e inclusivo.



Fonte:Investing