Tribunal Pleno elege os demais integrantes da administração no biênio 2011/2012

Após a eleição do futuro presidente do Tribunal de Justiça do Rio para o biênio 2011/2012, que será o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, o Tribunal Pleno elegeu nesta segunda-feira, dia 29, os demais integrantes da administração. Para os cargos de corregedor-geral da Justiça, 1º, 2º e 3º vice-presidentes foram eleitos, respectivamente, os desembargadores Antônio José Azevedo Pinto, Nametala Machado Jorge, Nascimento Antonio Póvoas Vaz e Antônio Eduardo Ferreira Duarte. Para a Diretoria-Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio (Emerj) foi eleita a desembargadora Leila Maria Carrilo Cavalcante Ribeiro Mariano.
O futuro corregedor-geral da Justiça, desembargador Antônio José Azevedo Pinto, recebeu 144 votos. Atual 3º vice-presidente do TJ e corregedor-geral em exercício, o desembargador tem 67 anos, nasceu em Niterói e formou-se em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1967. Oriundo do Ministério Público, o desembargador Azevedo Pinto ingressou no TJ do Rio em 1998. Ele é mestre em Direito Penal pela Universidade Gama Filho.
“Gostaria de agradecer o apoio, o prestígio e, acima de tudo, a confiança. Espero que o Tribunal de Justiça do Rio continue sendo a corte mais importante do Brasil”, disse o desembargador Azevedo Pinto.
Atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, o desembargador Nametala Machado Jorge, de 67 anos, foi eleito com 138 votos para o cargo de 1º vice-presidente do TJ fluminense. Nascido em Cambuci, no interior do Estado, e magistrado de carreira, ele está há 34 anos no Judiciário estadual. O desembargador também foi juiz eleitoral entre 1976 e 1996. Ele agradeceu o resultado da votação, lembrando que estará à disposição de todos os magistrados.
“Agradeço esta oportunidade significativa que tive dos meus colegas. Estarei à disposição e serei o vice-presidente de todos os desembargadores”, ressaltou.
O 2º vice-presidente do TJ no biênio 2011/2012, desembargador Nascimento Antonio Póvoas Vaz, recebeu 117 votos. O desembargador, de 66 anos, ingressou na magistratura estadual em 1975 e foi juiz de Vara de Família. Em 1998, ele foi promovido ao cargo de desembargador. Atualmente, o desembargador Nascimento Póvoas é presidente da 14ª Câmara Cível.
“Agradeço a todo colégio eleitoral pela confiança e solidariedade. Estou muito satisfeito em ter a maioria dos colegas aprovando meu nome”, disse.
Eleito com 147 votos, o desembargador Antônio Eduardo Ferreira Duarte será o 3º vice-presidente do TJRJ na próxima gestão. Atual 1º vice-presidente, ele se formou na Faculdade de Direito Cândido Mendes em 1970 e atuou como advogado por 25 anos. Em março de 1995, ingressou no extinto Tribunal de Alçada Cível do Estado do Rio de Janeiro, pelo Quinto Constitucional da OAB/RJ. Em dezembro do mesmo ano foi promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, compondo a 3ª Câmara Cível, onde exerceu a Presidência de 28 de setembro de 2000 a 2 de fevereiro de 2009. Mineiro de Além Paraíba e com 64 anos, o desembargador prometeu continuar colaborando com a administração do TJ.
“Agradeço mais esta oportunidade em participar desta administração e desta corte, que está entre as primeiras do país. Estou pronto a colaborar, como fiz na 1ª Vice-Presidência. Espero que haja união em toda a administração em prol do Tribunal de Justiça, do jurisdicionado, da ética, da moral e da dignidade”, afirmou.
A desembargadora Leila Maria Carrilo Cavalcante Ribeiro Mariano foi eleita com 132 votos para o cargo de diretora-geral da Escola da Magistratura do Rio (Emerj). Ela concorreu com o desembargador Nagib Slaibi Filho, que recebeu 29 novos. A futura diretora da Emerj ingressou no TJ em 1979, sendo juíza nas comarcas de Sapucaia e Petrópolis, além de titular da 8ª Vara da Fazenda Pública do Rio. Ela também foi juíza do extinto Tribunal de Alçada Cível e foi promovida ao cargo de desembargadora em 1998. A desembargadora Leila Mariano atuou na 12ª Câmara Cível e, desde 2000, está na 2ª Câmara Cível, onde atualmente é presidente. Formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela também é coordenadora do Centro de Estudos e Debates (Cedes) do TJ.
A posse da nova administração do TJ do Rio será em fevereiro de 2011.
Fonte: ETJERJ

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro elege nesta segunda-feira (29) nova administração

Serão eleitos os futuros presidente – que sucederá o desembargador Luiz Zveiter –, corregedor-geral da Justiça, 1º, 2º e 3º vice-presidentes e o diretor-geral da Escola da Magistratura do Rio (Emerj).
A nova administração será escolhida pelos 176 desembargadores do TJ do Rio, que compõem o Tribunal Pleno. A sessão será realizada, às 12h, no plenário do Órgão Especial, no 10º andar do TJRJ, na Avenida Erasmo Braga, 115, Centro.
Na mesma sessão, o Tribunal Pleno também elegerá os futuros membros efetivos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ), sendo um cargo na classe desembargador e dois cargos na classe juiz de Direito, e escolherá ainda a lista tríplice para o preenchimento de um cargo de desembargador, na vaga do quinto constitucional destinada a membros da OAB/RJ.
Em seguida, haverá a eleição dos membros do Conselho da Magistratura e das Comissões de Legislação e Normas e de Regimento Interno do TJRJ.

Analistas de mercado dizem ao BC que inflação cairia com corte de gastos públicos

O Banco Central (BC) fez uma pesquisa com analistas do mercado financeiro sobre os impactos da política fiscal na inflação. Na pesquisa, o BC perguntou qual seria o efeito sobre a inflação de uma redução do gasto corrente, na proporção de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Na visão dos profissionais de mercado, a inflação cairia. A mediana das expectativas mostrou que a redução seria de 0,31 ponto percentual na inflação acumulada em 12 meses.
A pesquisa também mostrou qual deveria ser, na avaliação dos analistas, a necessidade de alteração da taxa básica de juros (Selic) que, independentemente da contração fiscal, deixaria a inflação estável. A projeção mediana indicou que seria necessário elevar a Selic em 1 ponto percentual no período de 12 meses.
O BC também perguntou aos analistas qual seria a taxa de juros real de equilíbrio, ou seja, a taxa descontada da inflação. Os analistas projetaram taxa 6,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 4,7% no acumulado de 12 meses encerrados em setembro.
Segundo o BC, a pesquisa tem “o objetivo de reduzir a assimetria de informações entre os participantes do mercado, bem como entre estes e o Banco Central”.
Fonte: A.Brasil

Estimativa de analistas para a inflação oficial chega a 5,31%, diz BC

Analistas financeiros consultados pelo Banco Central (BC) elevaram de 5,29% para 5,31% a previsão para a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010. Já para 2011, a projeção do IPCA permanece em 4,99%. As informações foram divulgados no Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (8) pela instituição.
O relatório também traz a expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). Em 2010, a estimativa para esse índice passou de 9,89% para 9,94%. Já para 2011, oscilou de 5,17% para 5,18%.
A projeção para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) também foi ampliada de 10% para 10,05%, em 2010. A estimativa para esse índice em 2011 passou de 5,24% para 5,30%.
A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, foi ajustada de 5,49% para 6,02%. Para 2011, a estimativa permaneceu em 4,71%.
A expectativa dos analistas para os preços administrados permaneceu em 3,50%, em 2010, e passou de 4,70% para 4,60%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
PIB A projeção de analistas para o crescimento da economia este ano foi mantida em 7,60%. Em 2011, a estimativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha expansão de 4,5%, inalterada há 48 semanas.
O boletim Focus também traz a expectativa para o crescimento da produção industrial, que caiu de 11,22% para 11,12%. Para o próximo ano, a estimativa de expansão da produção industrial subiu de 5,20% para 5,25%.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 40,87% para 40,89%, em 2010, e de 39,57% para 39,64%, em 2011.
A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,70, este ano, e passou de R$ 1,78 para R$ 1,77, em 2011.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) permanece em US$ 16 bilhões, este ano, e em US$ 8 bilhões, em 2011.
Fonte: JC

Dólar cai mais e Mantega critica decisão do Fed

A cotação do dólar caiu 1,41% nesta quinta-feira (04/11), afastando-se do patamar de R$ 1,70, após a decisão do Federal Reserve de aumentar a oferta de dólares nos Estados Unidos para fazer frente à desaceleração da economia americana. A continuidade da entrada de capitais no Brasil, mesmo com imposto maior sobre o investimento em renda fixa, favoreceu a alta do real. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou a medida do Fed, por considerá-la pouco eficiente para a economia americana e prejudicial às moedas dos demais países. Ele disse que o único resultado da decisão é a desvalorização do dólar, para tornar mais competitivas as exportações dos EUA. A esperada enxurrada de dólares já fez efeito nas bolsas, que zeraram as perdas sofridas ao longo da crise global. O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, foi para o maior nível desde maio de 2008, fechando a poucos pontos do seu recorde histórico (73.516 pontos).
Fonte: JC

A eleição dos perdedores

O drama eleitoral de ontem encerra a singularidade de dois resultados. O resultado ostensivo aponta a vitória de Dilma Rousseff e de seu patrono-mor, o presidente Lula. Mas nada conseguirá apagar da História o resultado oculto – e igualmente verdadeiro – que só aponta perdedores. Perdeu o presidente da República, ao deslustrar seu imenso prestígio pessoal no uso da máquina governamental em favor de um dos lados, além de ter alguns de seus atos condenados pela Justiça Eleitoral como delitos. O mandato da próxima presidenta perde autonomia antes até de nascer, posto que o eleito não foi ela, mas "o cara". Perdeu – mais até que nas urnas – o titular dos mais sólidos atributos por permitir que marqueteiros ineptos lhe sequestrassem a campanha impondo todo o tempo o tom pouco enérgico dos derrotados. Perde a Nação, exaurida pelo aparelhamento insaciável do Estado. A própria instituição da democracia brasileira sai perdendo, ao reeditar em escala nacional o voto de cabresto que os "coronéis" do interior costumam impor ao gentio intimidado. Em compensação, os marqueteiros de ambos os lados sairão desta eleição mais abastados. Eles e os mensaleiros...
Fonte: JC