Taxa de desemprego recua para 12,4% no terceiro trimestre.

País tem 13 milhões de pessoas sem emprego. Indicador chegou a 13,7% em março deste ano.

RIO - A taxa de desemprego ficou em 12,4% no terceiro trimestre, encerrado em setembro, informou o IBGE nesta terça-feira. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal. Em agosto, o indicador havia ficado em 12,6%. Ao todo, são 13 milhões de desempregados.

A expectativa do mercado financeiro era que o desemprego ficasse em 12,4%, segundo a mediana de 30 projeções compiladas pela Bloomberg. A previsão mais otimista esperava que a taxa caísse para 12,2%. Já a mais pessimista previa alta para 12,7%.

No segundo trimestre, encerrado em junho, a taxa de desemprego havia ficado em 13%. O dado do terceiro trimestre, portanto, representa um recuo de 0,6 ponto percentual do indicador. Mas em relação ao terceiro trimestre de 2016, quando o desemprego estava em 11,8%, houve uma alta de 0,6 ponto percentual.

Na comparação com o segundo trimestre, o número de desocupados diminuiu em 524 mil pessoas. Isso significa que a fila do desemprego ficou 3,9% nesse período. Já a população ocupada, formada pelos trabalhadores que estão na ativa, seja formal ou informalmente, cresceu em 1,1 milhão de pessoas no mesmo período, ficando em 91,3 milhões de brasileiros.

De acordo com os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o país criou mais de 34 mil vagas com carteira assinada em setembro. Foi o sexto mês em que o saldo entre admissões e demissões ficou positivo.

Os dados têm reforçado uma visão otimista do mercado financeiro e da equipe econômica em relação ao mercado de trabalho. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a garantir que o número de desempregos no país “vai cair todo mês”.




Fonte: Jornal o Globo

IGP-M desacelera alta em outubro a 0,20% com avanço menor dos preços no atacado, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A desaceleração da alta dos preços no atacado levou o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) a terminar outubro com alta de 0,20 por cento, contra avanço de 0,47 por cento no mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O resultado deste mês ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,31 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do indicador geral, terminou o mês com alta de 0,16 por cento, depois de subir 0,74 por cento no período anterior.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas recuaram 1,05 por cento, ante alta de 1,81 por cento anteriormente. Segundo a FGV,

os itens que mais contribuíram para o movimento foram o minério de ferro, os bovinos e a mandioca.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no IGP-M, passou a avançar 0,28 por cento, depois de ter recuado 0,09 por cento em setembro.

A principal contribuição para essa alta partiu do grupo Alimentação, cujos preços subiram 0,18 por cento, contra queda de 0,82 por cento em setembro, com destaque para o comportamento do item hortaliças e legumes.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta a 0,19 por cento em outubro, de 0,14 por cento no mês anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.


Fonte: Investing.com

Confiança do comércio no Brasil tem maior nível desde meados de 2014 e indica recuperação, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do comércio no Brasil atingiu em outubro a máxima desde meados de 2014 em um ambiente de inflação e juros baixos, indicando recuperação do setor, de acordo com Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil teve avanço de 3,3 pontos em outubro e chegou a 92,5 pontos, segunda alta seguida e o maior nível desde agosto de 2014 (92,7 pontos).

"A expressiva alta do ICOM nos últimos dois meses e o registro de seu maior nível desde 2014 reforçam a percepção de que o efeito da crise política de maio passou completamente", afirmou o coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE, Rodolpho Tobler.

Ele ressalta que a recuperação é influenciada pela inflação baixa e pela redução das taxas de juros, sendo que "o movimento sugere que o segmento segue em recuperação lenta", completou.

A melhora foi observada tanto na avaliação sobre a situação atual quanto das expectativas, com alta da confiança em 10 dos 13 segmentos pesquisados.

O Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 4,1 pontos, para 99,2 pontos, o maior nível desde março de 2014 (102,0 pontos). Já o Índice da Situação Atual (ISA-COM) teve alta de 2,3 pontos, chegando a 86,2 pontos, a máxima desde janeiro de 2015 (87,4 pontos).

Nesta semana, a FGV informou que a confiança do consumidor subiu pela segunda vez seguida e atingiu o melhor nível desde março de 2017, enquanto que a confiança da construção chegou ao melhor patamar desde o início de 2015.

Esses avanços ocorrem em um momento de queda de juros e inflação baixa. O Banco Central desacelerou o passo e reduziu na quarta-feira a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, a 7,5 por cento ao ano, deixando a porta aberta para novos e menos intensos cortes à frente.




Fonte: Investing.com

Lucro líquido da Vale dispara para R$ 7,14 bilhões no 3º trimestre.

Política de gerenciamento de custos da companhia começa a dar resultados.

SÃO PAULO - A mineradora Vale divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 7,14 bilhões no terceiro trimestre, frente a R$ 1,84 bilhão em igual período de 2016, devido a melhorias na realização de preços e dos primeiros resultados da política de gerenciamento de custos.

"O desempenho do terceiro trimestre mostra melhorias na realização de preço e nos resultados iniciais da abordagem de gerenciamento matricial de custos. Além disso, a rigorosa disciplina na alocação de capital terá impacto direto nos fluxos de caixa futuros. Esta é uma nova fase para a Vale em termos de eficiência, sustentabilidade e governança corporativa”, afirmou o presidente-executivo da Vale, Fabio Schvartsman, em nota.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 13,25 bilhões no período, alta de 37,5% ante o mesmo trimestre do ano passado.

INVESTIMENTOS DE US$ 863 MILHÕES

Os investimentos foram de US$ 863 milhões no terceiro trimestre, mais uma vez inferior à marca de US$ 1 bilhão. Em 2017, os investimentos da Vale devem totalizar US$ 4 bilhões.


Fonte: Investing.com

Confiança do consumidor no Brasil tem em outubro melhor nível desde março, mas cautela permanece, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A recuperação da economia ajudou a confiança do consumidor do Brasil a melhora em outubro pela segunda vez seguida e atingir o melhor nível desde março de 2017, embora ainda prevaleça a cautela diante das incertezas, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.

Os dados divulgados nesta quarta-feia pela FGV mostraram que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 1,4 ponto e chegou a 83,7 pontos em outubro, maior patamar desde março de 2017 (85,3).

"A recuperação mais consistente da economia fez com que a confiança do consumidor retornasse ao nível anterior à crise política. Na comparação com indicadores empresariais, no entanto, a confiança do consumidor ainda é baixa, sinalizando cautela diante dos níveis elevados de incerteza", explicou em nota a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

Segundo ela, a melhora do consumo vista nos últimos meses esteve mais baseada na liberação dos recursos do FGTS, na queda dos juros e na depreciação de bens duráveis do que no otimismo do consumidor.

Em outubro, houve melhora tanto da avaliação sobre a situação atual quanto das perspectivas futuras. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,3 pontos e atingiu 73,2 pontos, o melhor resultado desde junho de 2017 (74,9).

Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,7 ponto, para 91,8 pontos.

Entretanto, o indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis recuou pelo quinto mês consecutivo e foi a 71,3 pontos, próximo do patamar de abril passado (71,1), completou a FGV.

Os sinais na economia brasileira são de melhora gradual, com uma inflação e juros baixos que incentivam o consumo e sinais recentes de fortalecimento do mercado de trabalho, ainda que concentrados no setor informal.

A incerteza com a situação política, porém, permanece. O plenário da Câmara dos Deputados começa a votar nesta quarta-feira a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, por crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa.

O placar da votação é importante uma vez que dá indicações sobre a força política que o presidente terá para dar sequência a importantes reformas, em especial a da Previdência.



Fonte: Investing.com

Prévia da confiança da indústria indica alta em outubro para máxima desde abril de 2014, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) apontou que a melhora deve continuar em outubro em meio ao avanço da percepção sobre a situação atual, chegando ao nível mais alto desde abril de 2014.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou nesta terça-feira que a prévia do ICI indicou alta de 1,9 ponto, para 94,7 pontos em outubro, o patamar mais alto desde os 97,0 pontos atingidos em abril de 2014.

Os dados mostram que o Índice da Situação Atual (ISA) deve subir 4,4 pontos, para 95,0 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) cairia 0,4 ponto, atingindo 94,5 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria, por sua vez, indica alta de 0,7 ponto percentual segundo o resultado preliminar de outubro, chegando a 74,6 por cento.

A indústria brasileira encolheu inesperadamente 0,8 por cento em agosto, interrompendo quatro meses seguidos de alta segundo os dados do IBGE, mas o movimento não tende a atrapalhar o ritmo de recuperação do setor, o que é reforçado pela melhora contínua da confiança.




Fonte: Investing.com

FGV: grupo Habitação foi o que mais contribuiu para alta do IPC-S.

O grupo Habitação, que acelerou a alta de 0,19% na segunda quadrissemana de outubro para 0,40% na terceira, foi o que mais contribuiu para o resultado do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 23, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste grupo, a fundação destacou o item tarifa de eletricidade residencial (-0,13% para 1,38%). O indicador geral registrou ligeira aceleração, de 0,28% para 0,29%, entre os dois períodos.

Dentre as outras três classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (4,73% para 8,89%), em Alimentação; medicamentos em geral (0,00% para 0,17%), em Saúde e Cuidados Pessoais; e tarifa de telefone móvel (0,69% para 1,07%), em Comunicação.

De forma isolada, os itens com as maiores influências positivas foram tarifa de eletricidade residencial (-0,13% para 1,38%), plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa de variação de 0,95% da semana anterior), tomate (14,62% para 19,27%), batata-inglesa (12,60% para 28,39%) e gás de bujão (3,29% para 3,85%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (-3,66% para -4,06%), tarifa de ônibus urbano (-1,08% para -0,82%), banana-prata (-3,51% para -5,78%), manga (-18,89% para -16,85%) e ovos (-3,39% para -3,28%).



Fonte: Istoé.com

IGP-M desacelera alta a 0,30% na 2ª prévia de outubro por preços no atacado, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 0,30 por cento na segunda prévia de outubro, contra 0,41 por cento no mesmo período do mês anterior, diante do menor avanço dos preços no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

Os dados mostram que no período o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, teve alta de 0,36 por cento, depois de subir 0,63 por cento na segunda prévia de setembro.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas passaram a recuar 0,80 por cento, ante alta anterior de 1,91 por cento, com destaque para o movimento dos itens minério de ferro, bovinos e mandioca.

Por outro lado, os preços ao consumidor apresentaram maior pressão uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, passou a subir 0,24 por cento na segunda prévia de outubro depois de registrar deflação de 0,10 por cento no período anterior.

Segundo a FGV, o principal responsável pelo movimento foi o grupo Alimentação, que subiu 0,08 por cento, contra queda anterior de 0,84 por cento, com destaque para o item hortaliças e legumes.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou a alta a 0,11 por cento, contra 0,22 por cento na segunda prévia de setembro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.



Fonte: Investing.com

Arrecadação cresce por dois meses e governo planeja gastar mais.

Com mais dinheiro em caixa, o governo deve pagar, ainda neste ano, parte das despesas que seriam postergadas para 2018.

Brasília – Pelo segundo mês consecutivo, a arrecadação do governo federal cresceu mais do que a inflação. O resultado reflete uma melhora dos indicadores da atividade econômica e alivia a situação fiscal da União.Com mais dinheiro em caixa, o governo deve pagar, ainda neste ano, parte das despesas que seriam postergadas para 2018.

Em agosto, as receitas do governo federal tiveram alta real de 10,78% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados de setembro ainda não foram divulgados.

Mas a estimativa da Consultoria de Orçamento e Fiscalização da Câmara dos Deputados, com base nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), aponta para um crescimento real de cerca de 6% nas receitas no mês passado em relação a setembro de 2016.

Embora turbinada pelo pagamento do novo programa de parcelamento de débitos tributários (Refis), a alta da arrecadação do governo federal foi puxada pelo IPI e pela Cofins, tributos que são termômetros da atividade econômica, segundo ressaltou ontem o secretário de Acompanhamento Econômica do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida.

Ele antecipou que o crescimento da arrecadação deverá ser superior a 3% em setembro, mas não informou o porcentual exato.

“Possivelmente a alta real da arrecadação pode nos dar um cenário fiscal melhor”, disse Mansueto. Segundo ele, o desempenho favorável por dois meses consecutivos é positivo porque antes o comportamento da arrecadação se mostrava muito incerto, com seguidas frustrações.

A avaliação dos consultores da Câmara é que a arrecadação veio melhor que o previsto, mas o resultado é insuficiente para antecipar qualquer tendência. Isso porque o desempenho da arrecadação, tanto de agosto quanto de setembro, refletiu as receitas do Refis.

O ministro do planejamento, Dyogo Oliveira, previu que o programa de parcelamento pode garantir uma arrecadação superior à expectativa atual do governo, que é obter uma receita de R$ 8,8 bilhões neste ano.

Segundo ele, a arrecadação do programa já está em quase R$ 10 bilhões, mas ainda é preciso ponderar as recentes mudanças nas condições aprovadas pelo Congresso. “Mas provavelmente o valor pode superar o inicial”, afirmou em audiência pública no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o teto de gastos.

Com a arrecadação melhor e a diminuição dos riscos de cumprimento da meta fiscal de déficit de até R$ 159 bilhões, a discussão passa a ser o que fazer com o dinheiro: ampliar o limite de gastos para tirar pressão do Orçamento em 2018 ou fazer um déficit menor este ano. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a tendência é pagar um volume maior de despesas em 2017, mas perto do fim do ano.

A avaliação é de que, se o espaço fiscal for ampliado muito cedo, os ministérios vão começar a contratar despesas que não fariam. Por outro lado, se a liberação for feita no final de novembro e início de dezembro, os órgãos vão pagar as despesas já contratadas.

Para o ex-secretário de Política Econômica da Fazenda, Manoel Pires, o governo deveria quitar restos a pagar (despesas transferidas de um ano para outro) para diminuir o problema fiscal no ano que vem.

“O governo não deve aprovar esse pacote de medidas fiscais que ainda nem enviaram para o Congresso”, afirmou. Em 2018, na sua avaliação, os parlamentares estarão mais interessados na eleição. “Ninguém vai prestar atenção na meta fiscal depois de abril.”As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Exame.com

Economia brasileira encolheu 0,38% em agosto, diz BC.

IBC-Br foi criado pela instituição para orientar política monetária.

BRASÍLIA - A economia brasileira encolheu 0,38% em agosto em relação a julho, divulgou nesta quarta-feira o Banco Central (BC). Apesar de negativo, o resultado, que funciona como uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), ficou melhor que o esperado por economistas, que previam queda de 0,6%. Já em relação a julho de 2016, houve crescimento de 1,64% (sem ajuste sazonal).

Em julho, a economia havia registrado crescimento pelo segundo mês seguido e numa velocidade acima da esperada, 0,41% em julho em relação ao mês anterior.

Entre janeiro e agosto, a economia brasileira cresceu 0,42%, na série com ajuste sazonal. Já nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o país ainda acumula uma retração de 0,89% pelas contas do BC.

Segundo pesquisa do BC com analistas divulgada nesta segunda-feira, as expectativas para a economia melhoraram, com previsão de crescimento do PIB neste ano em 0,72%, 0,02 ponto percentual a mais do que na semana anterior. Para 2018, a conta foi a 2,5%.

De acordo com a autoridade monetária, o índice mostrou crescimento em cinco dos sete meses deste ano, o que indica que o país se recupera da recessão econômica.

IBC-Br

O IBC-Br foi criado pelo BC para ser uma referência do comportamento da atividade econômica que sirva para orientar a política de controle da inflação pelo Comitê de Política Monetária (Copom), uma vez que o dado oficial do Produto Interno Bruto (PIB) é divulgado pelo IBGE com defasagem em torno de três meses. Tanto o IBC-Brquanto o PIB são indicadores que medem a atividade econômica, mas têm diferenças na metodologia.

Esse indicador do BC leva em conta trajetória de variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (indústria, agropecuária e serviços).

Já o PIB é calculado pelo IBGE a partir da soma dos bens e serviços produzidos na economia. Pelo lado da produção, considera-se a agropecuária, a indústria, os serviços, além dos impostos. Já pelo lado da demanda, são computados dados do consumo das famílias, consumo do governo e investimentos, além de exportações e importações.



Fonte: Jornal o Globo

Serviços caem 1,0% e têm pior resultado para agosto desde 2012.

o acumulado em 12 meses, setor tem retração de 2,4%, mantendo a sequência de queda desde abril de 2015.

O Volume do setor de serviços caiu 1,0% em agosto frente a julho (na série com ajuste sazonal). Foi o pior resultado para o mês nesta base de comparação desde o início da série histórica, em janeiro de 2012, informou o Instituto 

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (17) .

Foi também o segundo mês seguido de retração do setor. Em julho, o volume de serviços recuou 0,8%, na primeira queda desde março.

Em relação a agosto de 2016, na série sem ajuste sazonal, os serviços caíram 2,4%, e mantiveram a sequência negativa iniciada em abril de 2015. Os acumulados no ano (-3,8%) e em 12 meses (-4,5%) continuam iguais, segundo o IBGE.

Serviços às famílias recuam 4,8%

A maior queda do setor foi registrada nos serviços prestados às famílias. Com recuo de 4,8%, este ramo de atividade teve interrompida uma sequência de três resultados positivos.

“O mês de agosto foi muito fraco para os serviços prestados às famílias principalmente por conta de alojamento e alimentação fora de casa. Foi generalizado em todas as unidades da federação”, observou o analista da coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha.

Serviços profissionais, administrativos e complementares subiram 1,6%, outros serviços avançaram 1,0%, transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio cresceram 0,7% e serviços de informação e comunicação, 0,3%. Já as atividades turísticas, um agregado especial, caíram 3,1%.

Receita do setor

A receita nominal do setor em agosto baixou 0,6% frente a julho. Na comparação com agosto de 2016, o crescimento foi de 2,0%. Os acumulados no ano (1,7%) e em 12 meses (0,7%) não foram alterados.

Regiões

As maiores quedas nos serviços, na comparação com julho, ocorreram em Alagoas (-5,9%), Paraíba (-3,6%) e Amazonas (-2,9%). Os estados que mais cresceram foram Roraima (9,8%), Bahia (3,8%) e Piauí (3,5%).

Frente a agosto de 2016, Mato Grosso (15,8%), Paraná (5,5%) e São Paulo (0,8%) foram os destaques positivos. As maiores baixas foram no Distrito Federal (-13,3%), Paraíba (-12,7%) e Amapá (-12,2%).


Fonte: G1.Globo.com

Maiores credores da Oi pedem encontro para renegociar plano para a dívida.

SÃO PAULO (Reuters) - Grupos de detentores de títulos que são os maiores credores da Oi (SA:OIBR4) exigiram no domingo que os altos executivos da empresa os atenda o mais rápido possível para renegociar o plano para a dívida da operadora de telefonia em recuperação judicial.

Em uma carta vista pela Reuters que foi dirigida aos principais executivos da Oi e membros do conselho, os dois maiores grupos de detentores de títulos da Oi exigiram que os executivos da empresa se encontrem em Nova York para "negociar de boa fé e de forma acelerada os termos de um (s) plano (s) aceitável (s) de reorganização ".

A carta foi enviada pelos principais assessores do Comitê Internacional de Detentores de Títulos, o grupo ad hoc de detentores de bônus da Oi.

Um pedido enviado por email solicitando comentários da Oi não foi respondido imediatamente no domingo à noite.

O plano de reestruturação da Oi tem sido marcado por uma série de disputas entre credores e acionistas.

Na sexta-feira, os comitês de direção dos dois maiores grupos de detentores de títulos da Oi e agências de crédito para exportação, as chamadas ECAs, rejeitaram o plano de recuperação apresentado na noite de quarta-feira. Eles disseram que a empresa "parece ter perdido tempo negociando com um pequeno grupo de credores conflitantes, alguns dos quais também detêm ações, para um acordo fracassado que foca exclusivamente na preservação do valor para os atuais acionistas".

O plano de reestruturação revisado da Oi proposto pela administração e aprovado pelo conselho da operadora "ignora as preocupações fundamentais dos credores, ameaça a viabilidade a longo prazo da empresa e enriquece abusivamente os acionistas existentes", disse o comunicado.



Fonte: Investing.com

Ibovespa recua após novo recorde na véspera, de olho em política.

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou em queda modesta nesta quarta-feira, com investidores preferindo a cautela após nova máxima de fechamento na véspera e de olho no cenário político, antes do feriado.

O Ibovespa fechou em queda de 0,31 por cento, a 76.659 pontos. O volume financeiro do pregão foi de 10,24 bilhões de reais.

O front político segue promovendo reações diferentes nos investidores, que adotam cautela enquanto a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer não é concluída, embora exista um bom humor diante da visão de que a denúncia será rejeitada e com a renovada expectativa por algum avanço na agenda de reformas. A previsão é que a votação tenha início em 17 de outubro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

No entanto, causando alguma cautela estava a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que ameaçou devolver as medidas provisórias sem urgência enviadas pelo governo, após encerrar sessão de votação de MP sobre acordos de leniências com o Banco Central por falta de quórum.

"Ainda tem incerteza, não dá para saber se vamos conseguir passar, pelo menos, uma mini reforma da Previdência. Depois das altas (do Ibovespa) recentes, na véspera de um feriado, é normal adotar alguma cautela para ver o que vai acontecer", disse o economista da Órama Investimentos Alexandre Espirito Santo.

Nos exterior, a ata da mais recente reunião do Federal Reserve mostrou que os membros do banco central dos Estados Unidos estavam divididos sobre a aceleração da inflação no mês passado e a trajetória de futuras altas dos juros se os preços não subirem mais. O documento não trouxe novidades suficientes para mudar as apostas de que uma nova alta de juros nos EUA pode vir em dezembro.

DESTAQUES

- KROTON ON (SA:KROT3) caiu 5,72 por cento, liderando as perdas do índice, após a empresa divulgar mais cedo que a base total de alunos caiu 1 por cento no terceiro trimestre ante igual período do ano passado e aumento na taxa de evasão. ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES ON recuou 3,68 por cento.

- VALE ON (SA:VALE3) perdeu 0,7 por cento, em mais uma sessão de baixa para os contratos futuros do minério de ferro na China.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuou 0,68 por cento e PETROBRAS ON (SA:PETR3) teve queda de 0,48 por cento, na contramão dos preços do petróleo no mercado internacional, que fecharam no azul após uma sessão volátil. Também no radar estava a avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que viu como complexa a compra pelo grupo mexicano Petrotemex da Companhia Petroquímica de Pernambuco (PSuape) e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), ativos da Petrobras, e pediu estudos.

- FIBRIA ON (SA:FIBR3) avançou 4,29 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa. SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA teve alta de 1,75 por cento e KLABIN UNIT (SA:KLBN11) ganhou 1,37 por cento, diante da visão otimista de analistas para o setor de papel e celulose.

A equipe do BTG Pactual (SA:BPAC11) elevou o preço-alvo das ações da Fibria para 60 reais, ante 45 reais, mantendo a recomendação de compra. No caso da Suzano (SA:SUZB5), o preço-alvo para 26 reais, ante 23 reais, e a recomendação também segue de compra. Já para a Klabin, a recomendação é neutra, e o preço-alvo subiu para 21 reais, ante 19 reais.

- CESP PNB (SA:CESP6), que não faz parte do Ibovespa, ganhou 2,49 por cento, após a Reuters informar que o governo federal avalia um acordo com o Estado de São Paulo para que concessões de hidrelétricas da Cesp possam ser renovadas no futuro, o que poderia intensificar o apetite de investidores pela privatização da empresa.

- OI ON teve alta de 2,8 por cento e OI PN avançou 8,02 por cento, diante da expectativa pelo plano de reestruturação da empresa. Na véspera, a Advogada-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, disse que o governo federal vai analisar todos os cenários, desde que tenham sustentação jurídica, para tentar buscar uma solução para a dívida bilionária da Oi (SA:OIBR4). Os papéis não fazem parte do Ibovespa.


Fonte: Investing.com

Preços ao consumidor voltam a subir e IGP-M avança 0,32% na 1ª prévia de outubro, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - Os preços ao consumidor voltaram a subir e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) avançou 0,32 por cento na primeira prévia de outubro, contra 0,34 por cento no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

Os dados mostram que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, avançou 0,17 por cento na primeira prévia de outubro, depois de cair 0,12 por cento no mesmo período do mês anterior.

A FGV destacou o comportamento do grupo Alimentação, que desacelerou a queda para 0,14 por cento, ante recuo anterior de 0,92 por cento, graças principalmente ao comportamento do item hortaliças e legumes.

Também colaboraram para o movimento os grupos Vestuário, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Despesas Diversas e Comunicação.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,42 por cento no período contra alta de 0,55 por cento no mês anterior. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas passaram a recuar 0,17 por cento, ante alta de 2 por cento anteriormente, com destaque para o comportamento dos itens minério de ferro, bovinos e mandioca.

Por sua vez o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,06 por cento, contra alta de 0,19 por cento na primeira prévia de setembro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.


Fonte: Investing.com

Planalto tenta solução negociada para Oi, e AGU vai coordenar ações.

Temor é que, em caso de intervenção, falência ocorra com empresa nas mãos do governo.

BRASÍLIA - A ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), vai coordenar todas as ações do governo relacionadas à Oi, em recuperação judicial. Fontes que acompanham diretamente as discussões afirmam que, embora esteja no radar do governo decretar a intervenção na tele, a medida só será tomada em último caso. Preocupado, principalmente, com a continuidade da prestação dos serviço da operadora, o Palácio do Planalto prefere uma solução negociada para resolver a dívida da Oi. Além disso, quer novos investimentos para manter a rede da concessionária, contou um interlocutor.

— Não adianta intervir e a Oi falir nas mãos do governo — disse um assessor.

Em uma reunião de emergência, na segunda-feira, o presidente Michel Temer determinou que a AGU monte um grupo envolvendo os bancos públicos, os ministérios da Fazenda e das Comunicações, a Casa Civil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para buscar uma saída e negociar com a empresa. Banco do Brasil, Caixa e BNDES são credores da tele.

Só em multas, a Oi deve pelo menos R$ 11 bilhões à Anatel. A empresa também tem dívidas tributárias bilionárias com o governo. Por isso, o Palácio do Planalto quer que a AGU encontre uma solução urgentemente. O encontro não constava da agenda oficial divulgada inicialmente pela assessoria da presidência. Só foi informado pelo Planalto quando terminou.

A situação da Oi vem sendo debatida dentro do governo com mais intensidade desde a semana passada, quando o presidente do conselho de administração da tele, José Mauro Carneiro, e o empresário Nelson Tanure — maior acionista da empresa — se reuniram com Temer. O presidente decidiu, então, alinhar o discurso do governo e convocou a reunião.

A AGU também precisa distensionar o conflito entre bancos públicos e Tanure. De acordo com o executivo de um banco público, o empresário está “inflexível” em sua posição de alongar por muitos anos a dívida da empresa com esses credores. Os bancos querem receber em menos tempo. Uma nova reunião foi marcada para esta terça-feira, inclusive com a presença do ministro Henrique Meirelles (Fazenda).

— A bola está agora com a AGU. Caberá à ministra Grace coordenar o processo de negociação do alongamento de dívidas com os bancos federais. O problema não é o Nelson Tanure, mas a prestação do serviço — disse outra fonte que acompanhou a reunião.

O governo também não deve atender a um pedido do comando da empresa para equacionar a dívida com a Anatel. A companhia pediu a Temer a edição de uma medida provisória para permitir à empresa usar depósitos judiciais como entrada no programa de refinanciamento de dívidas com autarquias. A intenção da Oi é usar cerca de R$ 1,5 bilhão depositado em juízo para pagar o restante em 20 anos. Outra preocupação é encontrar investidor para colocar dinheiro novo na empresa. Mais de 2 mil municípios dependem exclusivamente da empresa para o serviço de telefonia fixa.




Fonte: Jornal o Globo

IGP-DI tem alta de 0,62% em setembro com alta dos preços ao produtor, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou a alta a 0,62 por cento em setembro, ante 0,24 por cento em agosto, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, resultado acima do esperado.

Pesquisa da Reuters com analistas indicava expectativas de avanço de 0,50 por cento do indicador.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60 por cento do indicador todo, teve alta de 0,97 por cento no período, sobre 0,26 por cento em agosto.

Os Bens Intermediários aceleraram a alta a 1,39 por cento no mês passado, ante avanço de 0,17 por cento em agosto, com destaque para o resultado do subgrupo materiais e componentes para a manufatura.

Os Bens Finais avançaram 0,3 por cento, após recuo de 0,39 por cento, especialmente pelo movimento do subgrupo

alimentos in natura, segundo a FGV.

As Matérias-Primas Brutas também colaboraram para o movimento ao subirem 1,34 por cento em setembro, ante 1,21 por cento, com destaque de alta para dos itens soja, milho e bovinos.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) apresentou queda de 0,02 por cento em setembro, após alta de 0,13 por cento no mês anterior. O IPC-DI corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

A maior contribuição do IPC-DI veio do grupo Habitação, com queda de 0,4 por cento, ante alta de 0,23 por cento, graças ao movimento do item tarifa de eletricidade residencial.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) subiu 0,06 por cento no mês passado, depois de avançar 0,36 por cento em agosto. O INCC representa 10 por cento do IGP-DI.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.


Fonte: Investing.com


IPC-C1 (baixa renda) cai 0,25% em setembro ante -0,13% em agosto, revela FGV.

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) teve redução de 0,25% em setembro, após a deflação de 0,13% registrada em agosto, informou nesta sexta-feira, 6, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,46% no ano. Em 12 meses, a taxa do IPC-C1 ficou em 1,89%.

Em setembro, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que teve queda de 0,02% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior, aos 3,17%.

As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com alimentação e habitação em setembro. Três das oito classes de despesa registraram taxas de variação menores: Habitação (de 0,24% para -0,33%), Transportes (de 1,06% para 0,18%) e Comunicação (de -0,04% para -0,05%).

Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,54% para -2,72%), tarifa de ônibus urbano (de 0,47% para -0,43%) e tarifa de telefone móvel (de 0,07% para -0,14%), respectivamente. O grupo Alimentação voltou a recuar, mas em menor intensidade, passando de -1,04% em agosto para -0,77% em setembro, com impacto de itens como as carnes bovinas (de -1,62% para 0,39%).

Os grupos com taxas mais elevadas foram Vestuário (de 0,22% para 0,63%), Saúde e Cuidados Pessoais (de -0,07% para 0,03%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,05% para 0,37%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,27%), sob influência de itens como roupas (de 0,00% para 0,95%), medicamentos em geral (de -0,13% para 0,01%), passagem aérea (de -3,35% para 12,51%) e cigarros (de 0,00% para 0,56%).



Fonte: Istoé.com

Crise se agrava, e Oi fica mais perto de uma intervenção.

Conflitos entre diretoria e conselho dificultam solução para tele.

RIO - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pode intervir na Oi já no mês de outubro com a escalada de conflitos entre diretoria, Conselho de Administração e credores da tele carioca. De acordo com uma fonte, o processo já está pronto do ponto de vista técnico. A solução pela intervenção já é apontada como a solução mais viável também por grande parte dos envolvidos diretamente na busca de uma solução para a companhia. Na tarde desta quarta-feira, o órgão regulador marcou uma reunião para esta quinta-feira para tratar da situação econômica da Oi.

— Investidores do mercado financeiro e bancos já pediram urgência para que a Anatel inicie o processo de intervenção na tele. Ele está, tecnicamente, pronto. A questão agora é política — disse uma fonte que não quis se identificar.

Na última semana, as brigas dentro da Oi só aumentaram. O diretor financeiro da companhia, Ricardo Malavazi, pediu demissão após desentendimentos. O presidente da Oi, Marco Shroeder, se recusou a assinar a nova versão do plano de recuperação judicial apresentada pelo Conselho de Administração, liderado pelo empresário Nelson Tanure. Na última terça-feira, Tanure se reuniu com o presidente Michel Temer para tratar da crise da companhia.

— O novo plano de recuperação judicial, que prevê uma capitalização, tinha cláusulas que diferenciavam os credores internacionais e previa a saída de recursos para pagamento de dívidas. E isso não foi aceito pela diretoria da Oi. O Marco não quis assinar. Assim, o plano não avançou — disse uma das fontes.

No conselho, oito votam com tanure

As ações do Conselho de Administração da Oi vêm chamando a atenção da Anatel desde o início do ano. Uma fonte destacou que as ofertas realizadas até agora pela companhia foram deixadas em compasso de espera pelo conselho, sem a devida apreciação formal.

‘Aumentam as expectativas de intervenção’ na Oi, diz Kassab

O Conselho de Administração da Oi é formado por onze membros. Desse total, destacou uma fonte, oito estão alinhados com o Societé Mondiale, de Tanure: cinco da Pharol (a ex-controladora da Portugal Telecom), dois indicados por Tanure e um dos conselheiros independentes (Thomas Cornelius). Segundo as fontes ouvidas pelo GLOBO, a situação tem se tornado insustentável.

Até agora foram quatro propostas recebidas pela diretoria da Oi. O egípcio Naguib Sawiris propôs injetar US$ 1,25 bilhão. Em seguida, vieram os fundos abutres Cerberus, com oferta de R$ 8 bilhões, e o Elliott, com R$ 9,2 bilhões. Recentemente, os credores, liderados por Moelis e G5, fizeram um lance de R$ 3 bilhões. Agora, a China Telecom, em parceria com o fundo TPG, está em processo de due diligence (auditoria para levantar dados sobre o negócio) na Oi, com mais de cem pessoas envolvidas na operação.

— O grande problema é que a Oi já recebeu quatro propostas não vinculantes e nada foi apreciado pelo conselho. Vai tudo para a gaveta. Isso só piora o cenário, pois a tele é uma empresa que gera interesse. Por isso, há gente acreditando que uma intervenção poderia melhorar o cenário, abrindo espaço para que a recuperação da Oi seja, de fato, viável — disse outra fonte.

Caso a Anatel opte por intervir na empresa, ela designaria um novo diretor-presidente que poderia enviar à Justiça um plano de recuperação judicial à revelia do Conselho de Administração, explicou uma fonte a par das discussões. A Advocacia-Geral da União já deu parecer que permite à Anatel intervir em todas as empresas da Oi, o que inclui não apenas a concessão de telefonia fixa como os serviços de telefonia celular e banda larga, que funcionam no regime de autorização.

— O conselho está barrando o avanço das negociações. A situação está insustentável. Muita gente na própria Oi já defende isso — destacou outra fonte.

Tanure diz que busca diálogo

Na Anatel, já existem discussões sobre a possível substituição de um dos conselheiros, cujo mandato vence em novembro. No setor, há receio do que uma troca poderia representar para a tele num momento de definição para sair da crise.

O empresário Nelson Tanure disse, em nota, que “o Conselho de Administração e a diretoria da Oi têm buscado o diálogo com seus diversos credores, o que tem permitido o avanço das negociações visando à aprovação do plano de recuperação judicial da companhia”. Em nota, ele destacou que o conselho está apreciando a proposta feita pelos credores, liderados por G5 e Moelis. Tanure lembrou ainda que as propostas “terão o apoio se forem para o bem da companhia”. A Oi destacou que “vem empenhando todos os esforços que garantam a sustentabilidade e perenidade da companhia, assegurando um fluxo de caixa adequado”.



Fonte: Jornal o Globo

Índice FipeZap: Preço médio de venda de imóveis residenciais registra ligeira queda em setembro.

Apesar de apresentar queda no mês, metro quadrado no Rio ainda é o mais caro do país.

RIO - O preço médio de venda de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras manteve-se praticamente estável em setembro, na comparação com agosto, registrando variação de -0,07%. De acordo com o índice Fipezap, que acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos, no acumulado do ano, os preços recuam 0,56%.

Em setembro, das 20 cidades pesquisadas, 13 apresentaram queda nos preço médio de venda, com destaque para Fortaleza (-0,82%), Rio de Janeiro (-0,57%) e Santo André (-0,41%). Na outra ponta, as maiores variações foram registradas em Florianópolis (0,61%), Recife (0,40%) e Belo Horizonte (0,32%).

Também no mês passado, o valor médio de venda dos imóveis residenciais nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.636/por metro quadrado. Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais caro do país (R$ 9.918), seguida por São Paulo (R$ 8.714) e Distrito Federal (R$ 8.287). Já as cidades com menor valor médio por metro quadrado foram Contagem (R$ 3.533), Goiânia (R$ 4.096) e Vila Velha (R$ 4.630).

Os bairros do Leblon, Ipanema e Lagoa apresentam os preços mais altos no Rio de Janeiro, enquanto que em São Paulo os bairros de Vila Nova Conceição, Jardim Europa e Jardim Paulistano lideram a lista.

Considerando os últimos 12 meses, o Índice FipeZap registra queda no preço médio (-0,26%) dos imóveis residenciais. No período, 11 das 20 cidades pesquisadas apresentam recuo nominal no preço de venda, com destaque para Fortaleza (-4,04%), Rio de Janeiro (-3,58%) e Distrito Federal (-2,68%). Por outro lado, entre as 9 cidades que apresentam alta no preço médio de venda, apenas em Belo Horizonte (+5,00%) e Florianópolis (+3,36%) as variações observadas superaram a inflação acumulada no período (+2,48%). Como resultado, o preço médio de venda de imóveis residenciais nas 20 cidades analisadas acumula queda real de 2,67% nos últimos 12 meses.





Fonte: Jornal o Globo

FGV: IPC-S acelera em 5 de 7 capitais pesquisadas na 4ª quadrissemana de setembro.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou em cinco das sete capitais analisadas na quarta quadrissemana de setembro na comparação com a medição imediatamente anterior. O índice caiu 0,02% em setembro após subir 0,13% em agosto. Em relação à terceira quadrissemana de setembro (-0,07%), o IPC-S mostrou uma aceleração de 0,05 ponto porcentual.

As capitais que tiveram acréscimo nas taxas de variação foram Salvador (0,11% para 0,17%), Brasília (0,16% para 0,20%), Recife (0,07% para 0,27%), São Paulo (-0,11% para -0,04%) e Rio de Janeiro (-0,27% para -0,21%).

Em Belo Horizonte, a taxa de variação manteve-se no mesmo nível da quadrissemana anterior (0,22%). Já em Porto Alegre, a variação do IPC-S teve uma deflação maior, de -0,22% para -0,24%, informou a FGV nesta terça-feira, dia 3.



Fonte: Istoé.com

Oi tenta evitar na Justiça pagamento de R$ 350 mi.

A operadora de telefonia Oi recorreu mais uma vez à Justiça para evitar o depósito de dinheiro na conta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para garantir o uso de uma radiofrequência móvel para prestação de serviços de telefonia móvel e fixa. A companhia destaca o risco iminente de cassação de sua outorga diante de sua impossibilidade de renovar garantias que chegariam a R$ 350 milhões.

De acordo com o recurso encaminhado à 7.ª Vara Empresarial do Rio, a tele está no limite para a renovação de carta de fiança e apólice de garantia que se encerram hoje e amanhã, respectivamente, nos valores de R$ 325,9 milhões e R$ 11,1 milhões. A companhia pediu à Anatel uma atualização do valor das garantias, mas não obteve um posicionamento. De acordo com a Oi, a Anatel tem de atestar o cumprimento de compromissos anteriores e recalcular os valores a serem depositados. Com isso, a empresa renovaria seu limite para contratação com as instituições financeiras BNP Paribas e Mapfre. A Anatel não comenta ações judiciais.

Dificuldades

Trata-se de mais uma batalha para a empresa, que está em recuperação judicial desde junho do ano passado, com dívidas de cerca de R$ 65 bilhões. A quarta maior operadora do Brasil briga também para incluir na recuperação as dívidas que possui com a agência reguladora – algo que a Anatel já disse que tentará evitar. Empresa e órgão de controle também discordam em relação aos débitos totais: a Oi diz que são R$ 11 bilhões, enquanto a agência afirma que o valor correto é de R$ 20 bilhões.

Na semana passada, a Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para retirar a Anatel do processo de recuperação judicial e impedir a participação da agência na assembleia geral de credores, marcada inicialmente para 9 de outubro. A Oi, por sua vez, desistiu de apresentar o novo plano de recuperação judicial e adiou a assembleia de credores para o dia 23 de outubro por causa do impasse com a Anatel, atualmente o principal credor individual da companhia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Istoé.com