Serviços caem 1,0% e têm pior resultado para agosto desde 2012.

o acumulado em 12 meses, setor tem retração de 2,4%, mantendo a sequência de queda desde abril de 2015.

O Volume do setor de serviços caiu 1,0% em agosto frente a julho (na série com ajuste sazonal). Foi o pior resultado para o mês nesta base de comparação desde o início da série histórica, em janeiro de 2012, informou o Instituto 

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (17) .

Foi também o segundo mês seguido de retração do setor. Em julho, o volume de serviços recuou 0,8%, na primeira queda desde março.

Em relação a agosto de 2016, na série sem ajuste sazonal, os serviços caíram 2,4%, e mantiveram a sequência negativa iniciada em abril de 2015. Os acumulados no ano (-3,8%) e em 12 meses (-4,5%) continuam iguais, segundo o IBGE.

Serviços às famílias recuam 4,8%

A maior queda do setor foi registrada nos serviços prestados às famílias. Com recuo de 4,8%, este ramo de atividade teve interrompida uma sequência de três resultados positivos.

“O mês de agosto foi muito fraco para os serviços prestados às famílias principalmente por conta de alojamento e alimentação fora de casa. Foi generalizado em todas as unidades da federação”, observou o analista da coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha.

Serviços profissionais, administrativos e complementares subiram 1,6%, outros serviços avançaram 1,0%, transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio cresceram 0,7% e serviços de informação e comunicação, 0,3%. Já as atividades turísticas, um agregado especial, caíram 3,1%.

Receita do setor

A receita nominal do setor em agosto baixou 0,6% frente a julho. Na comparação com agosto de 2016, o crescimento foi de 2,0%. Os acumulados no ano (1,7%) e em 12 meses (0,7%) não foram alterados.

Regiões

As maiores quedas nos serviços, na comparação com julho, ocorreram em Alagoas (-5,9%), Paraíba (-3,6%) e Amazonas (-2,9%). Os estados que mais cresceram foram Roraima (9,8%), Bahia (3,8%) e Piauí (3,5%).

Frente a agosto de 2016, Mato Grosso (15,8%), Paraná (5,5%) e São Paulo (0,8%) foram os destaques positivos. As maiores baixas foram no Distrito Federal (-13,3%), Paraíba (-12,7%) e Amapá (-12,2%).


Fonte: G1.Globo.com

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