Dólar abre o dia cotado a R$ 1,793


Enquanto a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra bons resultados, o mesmo não acontece com o dólar comercial, que apresenta desvalorização no início dos negócios de hoje (30). No início da manhã a moeda americana estava cotada a R$ 1,793 na venda, o que representa uma baixa de 0,33%. Ontem (29), o dólar teve a sua maior queda diária no ano e desvalorizou 1,69%. Encerrou cotado a R$ 1,797 para compra e R$ 1,799 para venda.
Fonte: JC

Capacidade da indústria deve ser a maior dos últimos 8 anos

De acordo com a Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), a expansão de capacidade instalada prevista para 2010 é de 14,6%, em média, o maior percentual apurado nos últimos oito anos. Tal resultado foi calculado com base em dados colhidos durante os meses de janeiro e fevereiro de 2010 e o bom desempenho da demanda interna em 2009 foi considerado por 64% das empresas como uma influência positiva para a realização de investimentos. Para o triênio 2010-2012, a expansão de capacidade projetada ficou em 23,8%, superior à prevista no ano passado para o triênio 2009-2011, que havia sido de 21,2%, mas inferior à projeção feita em 2008, de 25,1%.
Os resultados da sondagem superaram as expectativas manifestadas no início do ano passado, quando apenas 51% das empresas acreditavam que a demanda interna seria um fator positivo. Para 2010, 80% das empresas creem na demanda interna como uma influência positiva para os investimentos produtivos, com destaque para o setor de bens de consumo, com previsão de crescer 16%, índice mais favorável dos últimos 5 anos. Logo a seguir vem os setores de bens de capital e bens intermediários. A previsão é de crescerem 15,4% e 13,8%, respectivamente. O maior avanço entre as previsões feitas em janeiro de 2010 e em janeiro de 2009 ocorreu no setor de bens de capital, com um aumento de 5,5 pontos percentuais. Para os próximos 3 anos (2010-2012), a maior taxa média de investimentos em capacidade de produção também se verifica no setor de bens de consumo, com 27,1%. Em bens de capital a taxa saltou de 17,1% em 2009 para 25,9% em 2010; enquanto em bens intermediários, a taxa prevista é de 21,7%, contra 19,9% no ano anterior.
Ainda de acordo com a FGV, para 42% das empresas, as condições de financiamento foram previstas como uma influência positiva em 2010. Este foi o melhor resultado da série. Já a taxa de juros foi indicada como influência positiva por 31% do mercado e negativa por 29%. Apesar das opiniões ainda divididas, esta também é a melhor avaliação a respeito desta variável nos últimos quatro anos.
Fonte: JC

Mec determina fechamento de dois cursos de Direito no Rio e corta 1,4 mil vagas em 5 instituições


A Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/Mec) determinou o fechamento de dois cursos de direito do Rio de Janeiro que não cumpriram as “medidas de saneamento”, depois de apresentar resultado insatisfatório e má valiação no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).O ministério cortou ainda 1.482 vagas em outros cinco cursos de direito que também foram mal avaliados. As medidas foram publicadas, nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial da União (DOU).
Os dois cursos desativados foram o da UniversidadeCastelo Branco (UCB) e o da Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas(FBCJ), ambos no Rio de Janeiro. De acordo com o despacho publicado no DOU, as instituições “não apresentaram argumentos suficientes que negassem as deficiências estruturais graves verificadas in loco”. As faculdades podem recorrer da decisão em 30 dias. Já o corte de vagas nos cursos de direito foi determinado para as seguintes instituições: Universidade Metropolitanade Santos de São Paulo (menos 160 vagas), Faculdade de Ciências Sociaise Aplicadas de Diamantino de Mato Grosso (menos 30 vagas), UniversidadeNove de Julho de São Paulo (menos 1,2 mil vagas), Faculdades IntegradasTrês Lagoas de Mato Grosso do Sul (menos 50 vagas) e CentroUniversitário Nilton Lins do Amazonas (menos 32 vagas). De acordo com o MEC, os alunos já matriculados noscursos de direito da UCB e da FBCJ podem concluir a graduação nessasinstituições, sem prejuízo na emissão dos diplomas. Também estágarantido o direito à transferência, caso essa seja a vontade dosestudantes.A Sesu também determinou a suspensão do vestibularem dois cursos de pedagogia que não cumpriram satisfatoriamente as medidas de saneamento indicadas pelo Mec para melhorar a qualidade do ensino. Os cursos são os da Faculdade Afirmativo, de Cuiabá (MT) e daFaculdade Palas Atena de Chopinzinho (PR).
Fonte: Agencia Brasil

Nas mãos de Dornelles


Com a experiência de oito mandatos federais, o deputado Simão Sessim (PP-RJ) acha que a solução para o problema dos royalties poderá vir do bom trânsito que Francisco Dornelles goza no Senado. Na noite de sábado, no restaurante Azurra, na Barra da Tijuca, comentou: "O presidente Lula errou ao lançar a redistribuição dos recursos do petróleo em ano eleitoral, porque agora todo mundo vota de olho nas galerias e não na racionalidade. Acredito, porém, que o senador Dornelles possa obter mudança no projeto, de modo que o texto tenha de voltar à Câmara, porque o tempo é o senhor da razão", observou, "pagando royalty" a uma frase cunhada pelo ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL). Segundo Sessim, a bancada do Rio aliada à base do PT – se o Lula conseguir impor tal orientação – formarão um bloco que tornará impossível qualquer aprovação de interesse do resto da federação.
Fonte: JC

Governo tentará derrubar no Senado mudança na distribuição de recursos do pré-sal


O governo vai trabalhar para derrubar no Senado a chamada emenda Ibsen Pinheiro, aprovada na quarta-feira (10) pela Câmarados Deputados. A emenda divide igualmente os royalties obtidos com a exploração do pré-sal entre os municípios e os estados, com base nos fundos de participação.
Na prática, a emenda fará com que os estados produtores de petróleo passem a receber menos. O governo alega que o novo texto altera contratos que já estão em vigor e defende o critério anterior, em que os produtores recebem um percentual a mais por contada exploração.
“Não é possível alterar contratos. Contrato é para ser cumprido. O petróleo já está sendo explorado. Mudar a regra com o jogo em andamento não é possível”, disse o líder do governo, CândidoVaccarezza (PT-SP). “Isso vai cair no Supremo. Ou então, o presidenteLula vai vetar”, reafirmou.
Um dos autores da emenda, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) garantiu que, se o texto for vetado, os parlamentares se mobilizarão para derrubar o veto. Segundo ele, o critério social na distribuição dos royalties é mais justo. “Uma coisa é o minério produzido no estado, outra é o minério produzido no mar. É um bem da União, de todos os brasileiros e não apenas de uma parcela”, disse.
Marcelo Castro ainda argumentou que a emenda não fere contratos em andamento. “Não existe contrato entre a União, estados e municípios. Existe contrato entre a União e a empresa. Depois que a União recebe os royalties e participações especiais, divide de uma maneira. E agora vai dividir de outra maneira, que entendemos ser amais justa: igualmente para todos os municípios”, defendeu.
A emenda Ibsen foi o último ponto do pré-sal em tramitação na Câmara. Agora, o grupo de projetos segue para apreciação no Senado antes de retornar para a Câmara. O governo espera que aproximidade das eleições não atrapalhe as discussões no Congresso. “Estamos em ano eleitoral, o que motiva discussões apaixonadas e não com base na lei”, afirmou Vaccarezza.

Fonte: Agência Brasil.

PIB: expectativa de investimentos em alta

Os investimentos produtivos comandaram a forte retomada da economia brasileira no último trimestre de 2009. Se as contas de analistas estiverem corretas, na divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), prevista para quinta-feira, será mostrado que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa os investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos, cresceu aproximadamente 13% na comparação com os três meses imediatamente anteriores e em torno de 10% frente ao quarto trimestre de 2008. “Foi uma retomada boa de se ver”, resume a economista do Banco Santander Luíza Rodrigues. “Não podemos esquecer que o aumento se deu sobre uma base forte, pois no terceiro trimestre os investimentos já haviam avançado 6%”, acrescenta. Com a maior disposição do empresariado em investidor e a força do consumo das famílias, sustentado pelo aumento do emprego e da renda, Luíza acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) deverá mostrar que se expandiu em 2,1% no quarto trimestre do ano passado, ante o terceiro. Anualizada, essa taxa retratará que o Brasil encerrou 2009 com um ritmo de expansão de 8,6%, comportamento muito próximo do verificado na China. Apesar desse salto espetacular, no entanto, no acumulado do ano o PIB apontou, pelos cálculos da economista, retração de 0,2%, evidenciando que o impacto da crise mundial nos primeiros meses de 2009 foi profundo e os estragos não foram zerados por completoPara Flávio Serrano, economista do Banco BES Investimento, o incremento da economia nos últimos três meses de 2009 foi tão forte – ele fala em avanço de 2,5% sobre o terceiro trimestre –, que 2010 começou com crescimento garantido de pelo menos 3% (o chamado carregamento estatístico). Ele ressalta, porém, que, nos próximos trimestres, vai se observar a desaceleração da atividade, devido à retirada dos estímulos fiscais dados pelo governo no auge da crise, como a redução de impostos sobre automóveis e eletrodomésticos. Também o crédito ficará mais caro, inibindo o consumo das famílias. A despeito disso, ele prevê que o PIB terminará este ano com aumento de de 5%. Luíza, do Santander, estima 4,8%. No entender dos economistas, muita gente vai se frustrar com o número fechado do PIB de 2009, que tenderá a mostrar a primeira queda anual em quase 20 anos. O importante, porém, segundo eles, é que o Brasil conseguiu se recuperar rapidamente da crise, a ponto de os investimentos dispararem no último trimestre, devendo se expandir em pelo menos mais 10% em 2010.
Fonte: C.B.

Para analistas, perspectiva do Ibovespa será decidida nas próximas semanas



Saindo de um mês de volatilidade nos mercados nacionais, apesar do saldo positivo do Ibovespa, as perspectivas para março giram em torno de dois pontos chave: situação fiscal europeia e definições da política monetária brasileira, com um peso maior para o segundo. Ainda que prevendo a continuação das oscilações, analistas dizem acreditar em uma reedição do saldo positivo ao fim do mês.
Lá fora, a Grécia e outras nações europeias devem continuar em pauta no mês, já que sua situação permanece "sem solução", na visão da Ativa, que espera que seja anunciado um pacote de ajuda - embora não tão cedo. Os investidores também devem seguir atentos ao noticiário sobre a China, com possíveis novos ajustes de política monetária.
Contudo, apesar das preocupações com o plano externo, o panorama doméstico segue em foco. "Nosso diagnóstico permanece o mesmo: quanto mais os investidores estão confortáveis com os fundamentos domésticos tanto mais confiantes os agentes ficam com relação ao mercado de capitais", aponta a Bradesco Corretora.
Cenário domésticoPara o Safra, são eventos domésticos que devem ditar o rumo das bolsas - entre eles, a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre os juros e os dados sobre o PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre, ambos esperados para as próximas semanas.
As dúvidas sobre quando o Brasil irá iniciar seu ciclo de aperto monetário ganharam volume ao longo de fevereiro, conforme indicadores revelavam uma aceleração da inflação nacional. "A sinalização de mudança na trajetória de taxa de juros no Brasil, que afeta a competitividade dos investimentos no mercado acionário, poderá ser interpretada pelos investidores estrangeiros como um ponto positivo do Brasil frente às demais economias", avalia a Ativa.
A corretora chama atenção para o fato de alguns setores, vistos como mais "sensíveis", já precificam um aumento na taxa básica de juros. "Acreditamos em ajuste na velocidade do crescimento, mas não na inversão de sua tendência. Portanto poderemos observar deterioração em ações mais sensíveis a essa política num primeiro momento, que pode se traduzir em oportunidades interessantes", dizem os analistas, dando exemplos dos segmentos imobiliario e de consumo e varejo. Além disso, vale a pena destacar que março é o período de encerramento da temporada de resultados, que vem mexendo com o preço dos ativos, e ainda guarda balanços de companhias de peso, como a Petrobras. Por fim, a equipe da Socopa projeta a volta do Ibovespa aos 70 mil pontos antes do fim do mês, apesar de acreditar que o mercado passa por um momento de remanejamento de estratégias. "Contudo, eventos como os que ocorreram em fevereiro, em relação às dívidas soberanas da Europa, podem se repetir e gerar nova onda de aversão ao risco, o que inviabilizaria nosso cenário mais otimista".
Fonte: Infomoney

Venda de veículos cresce e setor não precisa mais de incentivo


Emplacamento de veículos novos bate recorde em fevereiro.
O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, disse estar otimista com o desempenho do mercado automobilístico em 2010 e, em seu entender, o desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não é mais necessário. O benefício fiscal termina no fim deste mês. "Não vemos a possibilidade de que o IPI reduzido seja mantido. O desconto se esgotou em função do crescimento vigoroso da economia", afirmou, em entrevista coletiva. Além das condições macroeconômicas favoráveis, Reze acha que as vendas de veículos terão o estímulo das promoções "agressivas" por parte das montadoras. "A competição acirrada motivará o mercado." Um pouco por influência do fim do incentivo, os emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro somaram o recorde de 220.951 unidades em fevereiro, alta de 10,83% em relação a igual período de 2009, segundo a Fenabrave. No confronto com janeiro, houve avanço de 3,58%. Os dados incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Fonte: Fenabrave

Montadoras têm vendas recordes em fevereiro


A indústria automobilística teve o melhor fevereiro da história. Foram vendidos 220.988 veículos, o que traduz um acréscimo de 10,85% sobre as vendas de igual mês de 2009 (199.366 unidades), segundo fontes. Na comparação com janeiro, quando foram comercializados 213.312 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, a alta é de 3,12%. O resultado de fevereiro supera o recorde de igual mês de 2009, em que as vendas atingiram 200.843 veículos. A média diária do mês passado foi de 12.999 unidades. No acumulado do ano, até fevereiro, as vendas de veículos somaram 434.300 unidades. De acordo com a fonte, a Fiat se manteve na liderança do segmento automóveis e comerciais leves em fevereiro, com vendas de 48,7 mil unidades, crescimento de 7,7% sobre janeiro e de 8,3% sobre igual mês de 2009. A Volkswagen vendeu 43,2 mil unidades, alta de 10,5% sobre janeiro e de 5,3% contra fevereiro do ano passado. A GM apurou emplacamentos de 42,3 mil veículos, queda de 4% na comparação mensal, mas alta de 10,9% na anual. A Ford comercializou 23,4 mil automóveis e comerciais leves, expansão de cerca de 4% ante janeiro e também sobre fevereiro de 2009.
Fonte: JC

O imbróglio dos juros nos EUA e na China


Não é à toa que qualquer rumor sobre alterações nas políticas monetárias nos Estados Unidos ou na China estremece os mercados. Apesar do repetitivo discurso de autoridades do banco central americano e do governo chinês, de que não ocorrerão mudanças drásticas tão cedo, cresce a desconfiança de que tal opção já estaria acarretando mais danos do que benefícios, no que se refere à consistência e sustentabilidade do crescimento econômico no planeta. Ganha corpo a corrente de economistas defensora da posição segundo a qual o estímulo monetário conduzido pelo Federal Reserve (Fed) já não é adequado ao momento. É consensual que, além de garantir uma enorme liquidez, as condições atuais estão mantendo as taxas de juros de curto prazo artificialmente baixas. Se bancos podem tomar empréstimos a menos de 1% no mercado interbancário e receber 4% aplicando em treasuries, ou 5% em títulos hipotecários garantidos pelo governo - emitiu-se US$ 1 trilhão desses papéis em 2009 -, porque eles se preocupariam em diversificar suas atividades? Considerando-se a alavancagem, o retorno sobre o capital investido nessas operações, tidas como de risco zero, é de 40% a 50%.
Fonte: JC