Dólar sobe 0,78% e fecha a R$ 3,29; Bovespa cai 0,33%

O dólar fechou em alta de 0,78% nesta quinta-feira, a 3,29 reais, sob a expectativa com a decisão do Banco do Japão sobre a taxa de juros do país. As apostas são que o BC japonês deve anunciar novos estímulos monetários para o país.
“Tem sido uma semana mais tranquila em termos de notícia, e a questão do Banco do Japão acabou monopolizando as atenções (neste pregão). Não tem por que arriscar muito agora, antes de um evento importante como esse”, disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
No mercado local, a cotação foi influenciada ainda pela briga pela formação da Ptax (taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais), habitual ao fim de cada mês. Operadores costumam disputar para deslocar a taxa a patamares favoráveis a suas posições cambiais antes do fechamento da taxa no último pregão do mês.
Outro fator que elevou as cotações do dólar nesta sessão foi a denúncia do Ministério Público Federal do Distrito Federal contra o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e mais três diretores do banco em mais uma ação no âmbito da Operação Zelotes. “O Bradesco é uma instituição muito importante, e qualquer notícia que possa afetar a credibilidade do banco rescalda na credibilidade do Brasil para o investidor”, explicou o operador de uma corretora internacional.
Bovespa
O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira, marcado pela repercussão de balanços corporativos, com as ações do Grupo Pão de Açúcar e do Bradesco desabando após dados e perspectivas decepcionantes, enquanto as ações da Natura dispararam com sinais de melhora nas vendas. O Ibovespa caiu 0,33%, a 56.667 pontos.


Fonte: Veja

Lucro da Vale cai 43% no segundo trimestre


Nesta quinta-feira (28), a Vale divulgou seu balanço do segundo trimestre, registrando lucro líquido de R$ 3,58 bilhões, o que representa um recuo de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2016, a queda foi de 43%.
De acordo com a empresa, o resultado foi impactado principalmente por uma provisão anunciada na quarta-feira (27) de R$ 3,73 bilhões pelo desastre em Mariana (MG) após o rompimento da barragem da Samarco, sua joint venture com a BHP Billiton, em 2015.
O Ebtida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 8,34 bilhões, resultado 8,5% acima do valor registrado no primeiro trimestre.
De acordo com o balanço divulgado pela Vale, houve redução dos investimentos em relação ao primeiro trimestre. O valor total investido foi de US$ 1,36 bilhão, uma redução de US$ 81 milhões.
A dívida bruta teve aumento, passando de US$ 31,4 bilhões no primeiro trimestre para US$ 31,8 bilhões, com impacto cambial. Já a dívida líquida caiu de US$ 27,6 bilhões para US$ 27,8 bilhões.



Fonte: JB

Prefeitura do Rio gasta R$ 233 milhões em contratos sem licitação



A Prefeitura do Rio firmou ao menos 12 contratos sem licitação para a organização da Olimpíada. Os valores somados chegam a R$ 233 milhões.
A maior parte é referente a contratações emergenciais de empreiteiras para concluir arenas atrasadas. Contudo, há também serviços de simples execução e planejamento, como a construção de casas na Vila Autódromo.
Os maiores contratos foram firmados pela Riourbe, empresa municipal responsável pelas obras nas arenas.
O município afirma que todas as contratações sem concorrência respeitaram a lei de licitações, que prevê exceções. Segundo a Empresa Olímpica Municipal, os acordos foram fechados por mudanças no planejamento.
Ela contratou quatro empreiteiras para concluir as obras do Velódromo e dos centros olímpicos de Tênis e Hipismo –este último foi dividido por duas empresas.
Em todas essas obras, o município rescindiu os acordos com as construtoras que venceram a licitação por não cumprirem os prazos.
Folha revelou há duas semanas que entre as contratadas estão duas firmas ligadas à família do líder do PMDB na Alerj, André Lazaroni. A Engetécnica e a Zadar pertencem a Paulo Roberto Moraes, pai do correligionário do prefeitoEduardo Paes.
Eles negam interferência política. O Ministério Público do Rio investiga o caso.
Fonte: Folha S.Paulo

Juros ficam parados em 14,25%


 O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu hoje manter a taxa Selic em 14,25%, sem corte nem alta.
É a 8ª vez consecutiva que os juros ficam nesse patamar, onde estão há quase um ano.
A decisão já era esperada pelo mercado mas veio acompanhada de um texto longo, rompendo com a tradição anterior de comunicados lacônicos (veja no final da matéria).
Foi a primeira reunião sob o comando de Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central, aprovado pelo Senado Federal no dia 07 de junho.
Desde então, ele defendeu "o tripé macroeconômico formado por responsabilidade fiscal, controle da inflação e regime de câmbio flutuante" e disse que vai buscar o centro da meta de inflação já no ano que vem
O último Boletim Focus projeta inflação de 7,26% em 2016 e 5,3% em 2017. A meta do governo é de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Em relação aos juros, a expectativa do Focus é que eles terminem esse ano em 13,25% (corte de um ponto começando em outubro) e o ano que vem em 11%.
"São os economistas que estão dizendo que o juro vai cair. Presidente vê com bons olhos, mas palavra final é do BC", disse hoje mais cedo o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Temer disse que o BC tem "plena autonomia".
Quando o Copom aumenta os juros, encarece o crédito e estimula a poupança, o que faz com que a demanda seja contida e faça menos pressão sobre a atividade e os preços. Cortar os juros causa o efeito contrário.
A decisão de hoje foi por unanimidade e sem viés. A ata será divulgada na próxima terça-feira, 26 de julho.
Tanto o horário do comunicado quanto o calendário para a ata são novidades. A Selic costumava ser divulgada entre 19h30 e 21h com publicação da ata na quinta-feira seguinte, não na terça.
Fonte:BC

EI orienta ataque de "lobos solitários" na Olimpíada do Rio.


Cleveland, Estados Unidos - O Estado Islâmico e outros grupos jihadistas conclamaram os seus seguidores a atuar como "lobos solitários" e realizarataques terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.
Entre os alvos sugeridos estão as delegações e visitantes dos Estados Unidos, Inglaterra, França e Israel. Os métodos propostos abrangem a utilização de drones com pequenos explosivos, acidentes de trânsito e o uso de veneno e medicamentos.
A defesa dos ataques foi realizada em inglês por meio do aplicativo de mensagens Telegram, que costuma ser usado para estimular a ação de "lobos solitários", revelou análise do SITE Intelligence, consultoria especializada na atuação de grupos extremistas na internet, que é referência no tema até para o governo dos Estados Unidos.
Em junho, o Estado Islâmico criou no Telegram o primeiro canal para disseminação de propaganda jihadista em português, voltado para o público brasileiro.
Desde então, seguidores do grupo passaram a disseminar a incitação de atos terroristas por um grupo que se autointitula "Ansar al-Khilafah Brazil", que se apresenta como baseado no País.
O autor das mensagens orientou os seguidores a se aproveitarem das favelas do Rio onde a criminalidade é disseminada e a usarem a "porosa fronteira" com o Paraguai para levar armas ao Brasil.
"O recente post sobre os Jogos Olímpicos do Rio diz que ‘vistos, entradas e viagens para o Brasil serão fáceis de obter'", ressaltou a análise do SITE.
Segundo a empresa, os jihadistas utilizam o Telegram para fornecer manuais para realização de atentados e celebram a realização de ataques.
O SITE sugeriu que o governo brasileiro não descarte nenhuma ameaça e estude a ação online do Estado Islâmico e outros grupos jihadistas voltada não apenas para o público que fala português.
"O terrorismo moderno é um novo fenômeno para o qual as mídias sociais desempenham um papel perigoso, com chamadas para ataques que alcançam usuários ao redor de todo o mundo", afirmou a análise.
"Os ataques terroristas nos últimos dois anos mostram que nenhum país do mundo está imune à ameaça do EI e de jihadistas radicais".
Na avaliação da consultoria, os recentes chamados para ataques nos Jogos Olímpicos não são surpreendentes. "Esse é um evento mundial e um alvo que é justificável tanto para EI quanto para outros jihadistas".
Na avaliação da consultoria, ataques recentes por lobos solitários mostraram que a estratégica dos terroristas tem sido bem-sucedida. Há três dias, um imigrante afegão feriu quatro pessoas a machadadas na Alemanha, em um ataque que parece ter sido inspirado no EI.
Na semana passada, um tunisiano matou 84 pessoas em Nice, na França, usando um caminhão como arma. Um mês antes, um filho de afegãos nascido nos Estados Unidos assassinou 49 pessoas a tiros em uma casa noturna gay de Orlando.
"Isso só alimenta mais chamados por ataques e será preciso apenas um atacante disposto a agir no Brasil para desempenhar esse papel", observaram os analistas do SITE.

FMI melhora projeções para economia do Brasil em 2016 e 2017


                 O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou suas perspectivas para a economia brasileira em 2016 e 2017, mas ainda assim o país terá desempenho bem aquém ao cenário desenhado para a América Latina como um todo e sujeito a incertezas.
Na revisão de seu relatório "Perspectiva Econômica Global", divulgado nesta terça-feira, o FMI passou a ver contração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 3,3 por cento em 2016, contra retração de 3,8 por cento estimada em abril.
Para 2017, o organismo passou a ver alguma recuperação, com crescimento de 0,5 por cento, contra estagnação projetada anteriormente.
Parte dessa revisão deve-se à contração menor do que a esperada da economia brasileira nos três primeiros meses do ano, de 0,3 por cento sobre o quarto trimestre.
Além disso, "a confiança do consumidor e das empresas parece ter saído do nível mais baixo", destacou o FMI.
Só em junho, por exemplo, a confiança da indústria e do consumidor mostraram importante impulso, diante da melhora nas expectativas, segundo dados da Fundação Getulio Vargas.
ATRÁS Apesar da melhora no cenário do FMI, o Brasil fica bem atrás quando se considera o quatro geral para a América Latina e Caribe, que deve apresentar retração de 0,4 por cento neste ano e expandir 1,6 por cento no próximo.
Em ambos os casos, houve melhora de 0,1 ponto percentual nas projeções comparadas com o levantamento anterior.
Um dos principais riscos para a região é o Zika vírus. O FMI alertou ainda que as perspectivas para o Brasil são turvas, diante das incertezas que rondam o cenário político e de medidas econômicas.
O impacto da decisão do Reino Unido de sair da União Europeia (UE), no entanto, é relativamente inexistente para a economia global, à exceção da própria Europa, na opinião do fundo.
Para os mercados emergentes e economias em desenvolvimento o FMI não alterou seu cenário, vendo crescimento de 4,1 e 4,6 por cento respectivamente em 2016 e 2017.
A visão do FMI no curto prazo para a China melhorou devido às recentes medidas de suporte, com a conta para o crescimento do PIB este ano subindo em 0,1 ponto percentual, a 6,6 por cento.
A economia deve desacelerar no ano seguinte a 6,2 por cento, projeção inalterada.
"As autoridades precisam estar prontas para agir de forma mais agressiva e cooperativa se o impacto da turbulência dos mercados financeiros e a maior incerteza ameaçarem enfraquecer substancialmente o cenário global", alertou o FMI.

Fonte:Exame

Câmara aprova urgência do projeto sobre dívidas dos Estados

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça, 12, o pedido de urgência constitucional do projeto que trata da renegociação das dívidas dos Estados com a União.
A aprovação teve ampla maioria, com 335 votos favoráveis, 118 contrários e três abstenções. Esta foi à segunda tentativa do governo de dar prioridade à tramitação do projeto na Casa.


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Na semana passada, em uma derrota inesperada, o governo Temer não conseguiu aprovar a urgência.
Na ocasião, a base aliada garantiu apenas 253 dos 257 votos necessários. Defendido pelo governo, o texto é fruto de acordo com governadores e prevê, entre outros pontos, o alongamento das dívidas dos Estados com a União.
O mérito do projeto dificilmente será apreciado antes do "recesso branco", que começa na sexta-feira, 15, já que é considerado polêmico e amanhã será dia de eleição do novo presidente da Câmara. Uma das preocupações do governo é o tempo curto para aprovação.
A pausa nos trabalhos da Câmara irá até o início de agosto. Enquanto o tempo passa, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo até 22 de agosto para que União e Estados formalizem o acordo sobre as dívidas, o que seria efetivado com a aprovação da lei.
A Corte aguarda até essa data para analisar o mérito de pedidos de Estados que defendem o uso de juros simples no cálculo dos débitos.








Fonte: Exame