REVOLUÇÃO CONTÁBIL



Toda mudança gera alterações – sejam positivas ou negativas. Isso é óbvio, mas nem todas fazem uma revolução como esta acontecendo na contabilidade brasileira desde o final de 2007. A entrada em vigor da Lei 11.638, para aprimoramento e atualização da Lei 6.404/76 mexeu não apenas com a essência contábil nacional, mas também com a forma de a colocar em prática.
As novidades foram múltiplas – desde as mais impactantes, como o IFRS (International Financial Report Standard), que fez com que os balanços contábeis de empresas brasileiras ficassem iguais aos padrões europeus, as mais subjetivas, como questões de valor futuro e aspectos intangíveis (como marcas), dentre outros, antes não tão aplicado pelas empresas sediadas no Brasil.
Demorou muito tempo para que a nossa contabilidade tivesse alterações. Foram mais de 30 anos de estagnação. Isso fez com que o Brasil não evoluísse como outras nações, com visíveis impactos na economia. Se avaliarmos pelo lado mais simples – os balanços das empresas nacionais tinham de ser “traduzidos” para uma linguagem universal (a americana USGAAP ou a europeia IFRS). Ou seja, a dificuldade para as companhias internacionais entenderem nossas informações contábeis era imensa, o que dificultava a nossa entrada em novos mercados.
Com a aplicação do IFRS, os dados dos balanços brasileiros agora são entendidos na maior parte do mundo – o que faz que a nossa entrada no mercado internacional cresça em paralelo com a nossa economia. Ainda há diversos pontos a serem atualizados, aplicados e entendidos, decorrendo daí o grande aumento de oferta e de procura de cursos de especialização em contabilidade.
Neste aspecto, também temos de lembrar do Exame de Suficiência, outra novidade no setor, que, a partir de 1º de novembro de 2010, será obrigatório, tanto para bacharéis quanto para técnicos em contabilidade – de acordo com a publicação do Diário Oficial da União, de 28 de setembro de 2010. Começaremos 2011 com esta novidade, já que a primeira prova será aplicada em março.
Estamos saindo da contabilidade regional para a mundial, no formato europeu. E claro que não podemos apenas adotar um modelo eficaz de outra localidade e o aplicar aqui. Temos uma realidade completamente diferente em todos os aspectos – sociais, empresariais e econômicos.
Por isso, adaptações foram e terão de ser feitas. O mais importante é que a contabilidade brasileira evolui agora a passos largos. Com isso, nossas empresas poderão inserir-se na globalização com muito mais facilidade. Contudo, não podemos descuidar da atualização e do aprendizado contínuo.
Fonte: TREVISAN OUTSOURCING

Mortgagegate: o imbróglio das hipotecas volta a ameaçar

A possibilidade de uma nova rodada de afrouxamento quantitativo nos Estados Unidos, considerada pelo Federal Reserve após a reunião do seu comitê de política monetária (FOMC) em setembro, não sai da cabeça de investidores, no mundo inteiro. Enquanto cresce a expectativa acerca do próximo encontro, em 2 e 3 de novembro, presidentes de Fed estaduais continuam expondo argumentos, sendo que a maioria tem se pronunciado a favor do segundo round, que já ganhou o nome de QE2. Entre os motivos relacionados na defesa de tal opção, estão a fraca reação do mercado de trabalho, a ameaça de deflação e um sinistro alerta sobre a chance de “potenciais choques negativos”. O mercado interpreta este último item como uma nova bomba no setor de hipotecas norte-americano, com poder destrutivo tão grande quanto a primeira, que detonou a crise iniciada em 2007. Mortgagegate é a alcunha adotada para a mais nova assombração. As causas do problema são tão estapafúrdias, que o nome escolhido não poderia ser mais apropriado, numa alusão ao famoso caso de Watergate.
FONTE: JC

Corregedores de todo o País discutem maior eficiência do Judiciário

Corregedores dos 27 tribunais de Justiça do Brasil vão se reunir, a partir desta quinta-feira (21), no plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para discutir propostas que levem à maior eficiência do Judiciário. A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, participa da abertura do evento, às 9h.
Representantes dos 27 tribunais de Justiça vão participar dos debates em dias diferentes. O objetivo é debater medidas de sucesso já adotadas pelas corregedorias locais com o objetivo de dar maior celeridade e eficácia à Justiça. Além disso, a ideia é que outras estratégias sejam propostas.
Fonte: A.Brasil

O pregão regular funcionará em sessão contínua, das 11 às 18 horas.

A BM&FBovespa informa que o horário de negociação do pregão de ações e renda fixa da Bolsa será alterado a partir de 18 de outubro, devido ao início do horário brasileiro de verão. O pregão regular funcionará em sessão contínua, das 11 às 18 horas. O After-Market vai operar, ininterruptamente, das 18h30 às 19h30. Até o dia 15 de outubro, as negociações permanecem das 10 às 17 horas, na sessão regular, e das 17h30 às 19 horas, no After-Market.No segmento BM&F, as negociações dos contratos futuros e de opções referenciados em índices de ações ocorrerão das 10h às 18h30, a partir do dia 18 de outubro. Até o dia 15 deste mês, as negociações continuam das 9h às 17h30. Os horários de negociação dos demais produtos permanecerão inalterados.