IGP-M desacelera alta a 0,57% em abril, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) fechou abril com alta de 0,57 por cento, depois de ter subido 0,64 por cento em março, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.




Fonte: Investing

Dólar tem leves oscilações ante real, com cautela diante do cenário externo


Após marcar cinco pregões seguidos de alta, o dólar tinha leves variações ante o real nesta quinta-feira, com os investidores ainda cautelosos com ritmo mais intenso da economia dos Estados Unidos, que pode levar a juros mais altos do que o esperado no país e reduzir o apetite por ativos considerados de maior risco.

Às 10:32, o dólar avançava 0,27 por cento, a 3,4955 reais na venda, depois de subir 3,13 por cento nos cinco pregões anteriores. O dólar futuro tinha leve ata de cerca de 0,20 por cento.

"O mercado está esperando os números do Produto Interno Bruto (dos Estados Unidos), que podem reforçar as apostas de aperto de juros mais intenso neste ano", afirmou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

No dia seguinte, será divulgado o primeiro resultado do PIB do primeiro trimestre deste ano dos EUA e, segundo levantamento da Reuters com analistas, as projeções são de alta de 2 por cento anualizada.

Nos últimos dias, cresceu o temor nos mercados globais de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa elevar os juros mais vezes neste ano diante de sinais de melhor desempenho da economia dos Estados Unidos e inflação maior.

Juros elevados no país têm potencial para atrair recursos aplicados hoje em praças financeiras consideradas de maior risco, como a brasileira.

Com isso, o rendimento dos Treasuries de 10 anos do país, referência dos mercados, chegou a ir acima de 3 por cento, nível mais alto desde o início de 2014. Nesta sessão, eles eram negociados um pouco abaixo desse patamar após novos dados dos Estados Unidos, como pedidos de auxílio-desemprego, que caíram para seu nível mais baixo em mais de 48 anos, e encomendas de bens duráveis subindo acima do esperado.

No exterior, o dólar operava com leva baixa ante uma cesta de moedas e divisas de alguns países emergentes, como o peso chileno.

O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em maio e somam 2,565 bilhões de dólares.

Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.







Fonte: Investing

Imposto de Renda 2018: entenda como é calculado o valor devido e fórmula da restituição

Cálculo é baseado na renda anual e no valor retido na fonte. Veja alíquotas da tabela em vigor e exemplos de valores a serem pagos ou restituídos de acordo com a faixa salarial.





Para muitos, preencher o programa de declaração do IR 2018 significa descobrir o valor da restituição a receber. Já para outros a tarefa resulta em verificar o valor que precisa ser pago ao governo. O cálculo do imposto de renda é baseado na soma dos rendimentos sujeitos à tributação recebidos por cada contribuinte. Já a eventual restituição é a devolução do montante pago a mais antes da declaração de ajuste anual.

Embora as regras sejam complexas, envolvendo diferentes alíquotas, listas de isenções e tabela de deduções, entender a base de cálculo pode ser útil para o planejamento financeiro, além de evitar o risco de surpresas na hora do envio da declaração. Veja mais abaixo a fórmula do cálculo do IR e exemplos de valores a serem pagos ou restituídos de acordo com a faixa salarial.

O prazo de apresentação da declaração do Imposto de Renda 2018, ano-base 2017, termina na próxima segunda-feira (30). A expectativa da Receita é receber 28,8 milhões de declarações neste ano, 340 mil a mais do que o registrado no ano passado.

Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado. Entenda a tabela e as alíquotas do IR


Entenda a tabela e as alíquotas do IR
Ao enviar anualmente a declaração de imposto de renda, o contribuinte está fazendo na verdade um ajuste de contas, uma vez que a maior parte da arrecadação é feita antecipadamente. No caso dos trabalhadores com registro em carteira, o tributo é retido diretamente na folha de pagamento e o valor é calculado com base na faixa de renda mensal.

Pela tabela em vigor e que não é corrigida desde 2015, estão isentos da "mordida" mensal na folha de pagamento apenas aqueles que recebem até R$ 1.903,98 por mês, descontada a contribuição previdenciária. A partir deste valor, as retenções são calculadas com base em alíquotas de 7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5% sobre o valor dos rendimentos, descontada a parcela dedutível (desconto fixo) para cada faixa de rendimento.

Por força de lei, os empregadores são obrigados a calcular o imposto de renda e reter parte dos salários com base na seguinte tabela progressiva:

Tabela progressiva do Imposto de Renda - Mensal
Base de cálculo mensal, em R$alíquotaparcela a deduzir do IR, em R$
Até 1.903,98isentoisento
De 1.903,99 até 2.826,657,5%142,80
De 2.826,66 até 3.751,0515%354,80
De 3.751,06 até 4.664,6822,5%636,13
Acima de 4.664,6827,5%869,36

Fonte: Receita Federal


"Caso haja qualquer variação no valor do rendimento tributável mensal, também ocorrerá a mudança do valor do imposto a ser retido pela empresa. Por exemplo, se um empregado recebeu mais horas extras em um mês, a retenção também sofrerá variação", explica Leonardo Azevedo Ventura, sócio da Tozzini Freire Advogados.


Já no momento da declaração de ajuste anual, quando são considerados no cálculo do IR a soma de todos os rendimentos recebidos no ano, a tabela utilizada para o cálculo do imposto devido passa a ser outra. Confira abaixo:


Tabela progressiva do Imposto de Renda - Anual
Base de cálculo anual, em R$alíquotaparcela a deduzir do IR, em R$
Até 22.847,76isentoisento
De 22.847,77 até 33.919,807,5%1.713,58
De 33.919,81 até 45.012,6015%4.257,57
De 45.012,61 até 55.976,1622,5%7.633,51
Acima de 55.976,1627,5%10.432,32



É somente na declaração anual que podem ser abatidos do cálculo gastos, por exemplo, gastos dedutíveis como despesas médicas, escolares, contribuições para previdência privada na modalidade PGBL e o desconto padrão por dependente.

No IR de 2018, o desconto padrão para as deduções é de 20% da renda tributável, limitado a R$ 16.754,34. Este abatimento substitui todas as deduções legais da declaração completa, entre elas aquelas de gastos com educação e saúde.

"A Receita considera o total de rendimentos e gastos dedutíveis do contribuinte e compara com o que foi recolhido mês a mês. Dependendo deste cálculo, será feita a apuração da diferença a ser recolhida ou ainda a restituição de parte daquelas retenções mensais", explica Daniel Nogueira, especialista em imposto de renda da Crowe Horwath.






Fonte: G1.






Ibovespa futuro abre em alta em novo dia de valorização das commodities

O índice futuro do Ibovespa iniciou a jornada desta quinta-feira com nova valorização de 0,21% aos 86.435 pontos, após o expressivo resultado do fechamento de ontem, em um cenário que as bolsas internacionais operam sem uma definição de rumo.

A valorização dos preços das commodities deve manter o ritmo de ganhos no mercado brasileiro de ações, com petróleo e o minério de ferro registrando importantes altas nos mercados internacionais.

A quinta-feira é um dia com importantes indicadores na agenda econômica americana, com destaque para os números dos pedidos de auxílio-desemprego e também para o indicador que mede a atividade econômica do distrito da Filadélfia.

Por aqui, os investidores aguardam a divulgação do IPCA-15 de abril, indicador que é uma prévia do da inflação oficial e deve ajudar a nortear o Banco Central na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,15%, a 22.191 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,40%, a 30.708 pontos. Em XANGAI, o índice SSECganhou 0,85%, a 3.117 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,22%, a 3.812 pontos.

Na Europa, com os mercados abertos, em Frankfurt o DAX apresenta queda de 0,10% aos 12.578,98 pontos. Em Paris, o CAC 40 tem alta de 0,14% aos 5.388,03 pontos. Já e Londres, o FTSE soma 0,16% aos 7.382,75 pontos.

Commodities

Os contratos futuros do minério de ferro fecharam a jornada desta quinta-feira na bolsa chinesa da Dalian com forte valorização de 6,50% a 475 iuanes, registrando assim ganhos de 25 iuanes por cada tonelada da commodity na sessão, para os papéis com vencimento em setembro.

Os ganhos também foram bastante expressivos para os ativos do vergalhão de açonegociados em Xangai. Os contratos de maior liquidez, vencimento em outubro, avançaram 69 iuanes indo para um total de 3.516 iuanes por tonelada do produto. Para os mais curtos, entrega em maio, a valorização foi de 55 iuanes a 3.779 iuanes por tonelada.

Em relação ao petróleo, os preços seguem em alta nos mercados internacionais, com o barril do tipo WTI, negociado em Nova York, avançando 1,37%, ou US$ 0,92, a US$ 69,39. Do outro lado do Atlântico, a cotação do Brent avança 1,47%, ou US$ 1,08, a US$ 74,56 na bolsa de Londres.

Mercado Corporativo

A Eletropaulo (SA:ELPL3) informou na noite de quarta-feira que a Energisa (SA:ENGI4) reiterou os termos da oferta pública de aquisição de ações da companhia, inclusive o preço de R$ 19,38 por ação, de acordo com fato relevante.

A proposta da Energisa está abaixo do preço oferecido por outras interessadas na Eletropaulo. A italiana Enel (MI:ENEI) fez oferta de R$ 28 por ação da Eletropaulo, enquanto a Neonergia fez lance de R$ 25,51.

Os principais acionistas da BRF (SA:BRFS3) apoiaram nesta quarta-feira a indicação de Pedro Parente, presidente da Petrobras (SA:PETR4), para chefiar o conselho de administração da exportadora de carne de frango.

A indicação de Parente para BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, foi feita pelo empresário Abilio Diniz, atual presidente do conselho, que tem sofrido críticas nos últimos meses pela crise vivida pela companhia de alimentos. A BRF encerrou 2017 com prejuízo líquido de 1 bilhão de reais, enfrenta quadro de endividamento elevado e foi citada na operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

Parente afirmou em comunicado que renunciará à presidência do conselho da B3 se for eleito em assembleia de acionistas da BRF marcada para 26 de abril e que "não haverá qualquer mudança no exercício de sua função de presidente" da Petrobras.

A Eletrobras (SA:ELET3) precisará postergar dois leilões previstos para maio e junho, no qual venderia suas seis distribuidoras de energia e fatias em ativos de geração e transmissão, para atender exigências do Tribunal de Contas da União (TCU), disse nesta quarta-feira o presidente da estatal, Wilson Ferreira.

A nova mudança na data das licitações, que eram previstas inicialmente para acontecer ainda em 2017 e passaram por sucessivos adiamentos, aumenta dúvidas quanto ao sucesso dos processos, disseram analistas do Itaú BBA em nota a clientes divulgada pouco após a notícia.

Agenda de Autoridades

Nesta quinta-feira, o presidente Michel Temer tem como único compromisso oficial em sua agenda a participação na Cerimônia Comemorativa do Dia do Exército, com a Imposição da Ordem do Mérito Militar e da Medalha Exército Brasileiro.

Já o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que está em Washington, participa da reunião dos ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais dos países que fazem parte dos Brics. Em seguida, terá uma reunião privada com o ministro das finanças da Venezuela.

Guardia também participará de um almoço organizado pela XP Investimentos, além de se reunir com o ministro das finanças da Argentina e de Audiência com representantes de empresas norte-americanas, organizado pelo Council of Americas.

Ainda na quinta-feira, Guardia também estará presente na Apresentação no evento Itaú (SA:ITUB4) LatAm Day e no jantar dos Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20.











Fonte: Investing

Bovespa avança 1% acompanhando bolsas no exterior; BRF sobe 3,8% com liberação de unidades



SÃO PAULO (Reuters) - O tom positivo prevalecia na bolsa brasileira nesta quarta-feira, em linha com o avanço de bolsas e commodities no exterior, com investidores também atentos ao começo da temporada de resultados de empresas e outras notícias corporativas locais.

Às 11:07, o Ibovespa subia 1,18 por cento, a 85.080 pontos. O volume financeiro era de 2 bilhões de reais.

"Diante de um exterior mais favorável, e sem grandes novidades no front doméstico, vemos um viés mais positivo para os mercados locais", escreveram analistas da Guide Investimentos em nota enviada a clientes.

Em Wall Street, o S&P 500 0,1 por cento, com balanços corporativos em foco, entre eles o do Morgan Stanley (NYSE:MS), que trouxe otimismo sobre a safra de resultados das companhias norte-americanas.

A sessão no pregão brasileiro também era marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.

DESTAQUES

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) avançava 5,57 por cento, liderando os ganhos do Ibovespa e do setor siderúrgico, tendo como pano de fundo declaração da véspera do presidente-executivo da companhia de que a mesma vê espaço para elevar preços de aços vendidos a distribuidores do país em junho.

- BRF ON (SA:BRFS3) subia 3,85 por cento, após o governo brasileiro liberar a produção e certificação sanitária dos produtos de aves exportados do Brasil para União Europeia de várias unidades da companhia de alimentos que tinham sido suspensas temporariamente em meados de março.

- VALE ON (SA:VALE3) valorizava-se 3,22 por cento, em sessão de alta do preço do minério de ferro à vista na China, o que tende a favorecer a mineradora brasileira.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) subiam 1,57 e 1,59 por cento, com a petroleira acompanhando a elevação dos preços do petróleo no mercado externo.

- ITAÚ UNIBANCO PN avançava 1,35 por cento, em sessão positiva para o setor bancário como um todo, com BRADESCO PN (SA:BBDC4) valorizando-se 0,98 por cento.

- MARFRIG ON (SA:MRFG3) caía 3,08 por cento, após senadores nos EUA pedirem na terça-feira um painel de segurança nacional para analisar se a compra da National Beef Packing pela companhia de alimentos brasileira coloca em risco a segurança do suprimentos de alimentos no país.

- WEG ON (SA:WEGE3) cedia 1,98 por cento, tendo no radar resultado do primeiro trimestre de 2018, em que a fabricante de motores elétricos e tintas industriais registrou lucro líquido de 285 milhões de reais, alta de 10,6 por cento, mas com aquisição e novos negócios impactando a margem.




Fonte: Investing

Preço do aluguel acumula alta em 12 meses pela 1ª vez desde 2015

Em março, índice também apontou alta acima da inflação pelo terceiro mês consecutivo. Veja onde os preços mais subiram.



A alta no preço do aluguel de imóveis continuou acima da inflação em março, assim como em janeiro e fevereiro deste ano. No mês, o Índice FipeZap de Locação, que acompanha o preço médio de imóveis anunciados para alugar em 15 cidades brasileiras, subiu 0,54%. A variação superou a alta dos preços medida pelo IPCA, de 0,09%.

Com o desempenho de março, o Índice FipeZap passou a acumular alta nominal de 0,30% no preço médio do aluguel em 12 meses. É o primeiro resultado positivo desde maio de 2015, e foi influenciado pelo comportamento dos preços em cidades como Curitiba (+7,52%), Florianópolis (+5,37%) e Salvador (+5,29%).

No mês passado, doze das quinze cidades monitoradas pelo índice acompanharam a alta do índice, com destaque para Goiânia (+1,85%), Salvador (+1,07%) e Recife (+0,99%). As três cidades que registraram queda de preço foram Niterói (-0,32%), Curitiba (-0,22%) e São Bernardo do Campo (-0,18%).

O valor médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de 28,38 reais por metro quadrado em março. São Paulo se manteve como a cidade que registra o maior valor médio de metro quadrado do país: 36,45 reais. Goiânia é listada como a cidade com o valor do aluguel mais barato, em média 15,88 reais.

A seguir, confira o preço médio do metro quadrado anunciado para locação e a variação dos preços nas 15 cidades pesquisadas pelo Índice FipeZap:


CidadePreço médio do metro quadrado em marçoVariação do preço em marçoVariação do preço nos últimos 12 meses
São PauloR$ 36,450,76%3,64%
Rio de JaneiroR$ 31,260,15%-7,40%
SantosR$ 29,040,48%2,49%
Distrito FederalR$ 28,910,83%2,14%
RecifeR$ 24,980,99%4,28%
FlorianópolisR$ 23,100,67%5,37%
Porto AlegreR$ 21,100,29%-0,44%
CampinasR$ 20,890,62%-1,94%
NiteróiR$ 20,72-0,32%-5,23%
SalvadorR$ 20,391,07%5,29%
Belo HorizonteR$ 19,870,33%0,80%
São Bernardo do CampoR$ 18,76-0,18%3,07%
CuritibaR$ 17,36-0,22%7,52%
FortalezaR$ 16,180,54%-4,30%
GoiâniaR$ 15,881,85%1,47%















Fonte: Exame

Mercado reduz novamente projeção do IPCA e do PIB de 2018

O Banco Central divulgou na manhã desta segunda-feira mais uma edição da pesquisa semanal realizadas com analistas sobre as perspectivas para economia brasileira em 2018 e 2019. Pela 11ª semana consecutiva, o levantamento traz uma queda na aposta no IPCA do ano, indo de 3,53% a R$ 3,48%. Para próximo ano, a aposta foi de 4,09% para 4,07%.

As incertezas dos últimos dias puxaram a cotação do dólar comercial, mas mesmo assim os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a projeção em R$ 3,30 no final de 2018. Para o ano que vem, também houve manutenção em R$ 3,39.

A taxa Selic, assim como estimado nas últimas semanas, chegará ao final de dezembro em 6,25%, com o mercado esperando o próximo corte na reunião do Copom de maio. Para 2019, a taxa de juros deve avançar para 8,00%.

Em relação ao crescimento da economia brasileira, assim como alguns estudos divulgados na última semana, os analistas reduziram a estimativa de 2,80% para 2,76%. Para o próximo ano, a aposta segue sendo de 3,00%.


Fonte: Investing

EUA devem exigir cotas para compra de aço brasileiro, diz jornal

Para seguir exportando aço para os Estados Unidos e não ser tarifado, o governo brasileiro poderá ter que aceitar uma restrição voluntária nas exportações e o estabelecimento de cotas, seguindo os mesmos moldes do acordo fechado americanos e a Coreia do Sul. As informações são da Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, a sugestão foi apresentada pelo secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, em rápida reunião com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, em Lima, no Peru.
Ao lado da Coreia do Sul, Argentina, Austrália e União Europeia, o Brasil conseguiu que os EUA suspendessem a cobrança da tarifa de 25% sobre as exportações de aço e de 10% sobre as de alumínio. O mercado americano é o maior consumidor do aço brasileiro e, caso sejam cobradas, as taxas podem gerar uma perda de US$ 1 bilhão por ano ao país.
No caso da Coreia do Sul, a cota do país equivale a 70% da média de exportações dos últimos três anos. Além disso, o governo coreano se comprometeu a abrir o mercado para importação de carros dos EUA.
O maior problema é que o governo brasileiro ainda resiste em aceitar uma redução voluntária na venda do aço, já que também geraria perdas ao setor. Também não está na pauta do país negociar concessões de outros produtos fora da cadeia do aço.
O jornal informa que Ross teria reconhecido que os setores do Brasil e dos EUA são complementares, com a taxação do aço brasileiro impactando também a indústria siderúrgica americana. Outro fator relevante são as importações de US$ 1 bilhão em carvão dos EUA, usado na fabricação de aço.


Fonte: Investing

Inflação de março é a mais fraca para o mês desde implantação do Real

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de apenas 0,09% em março, bem abaixo dos 0,32% de fevereiro, informou o IBGE.


São Paulo – O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação no país, foi de apenas 0,09% em março.
O número veio abaixo dos 0,32% de fevereiro e da expectativa de 0,12% em pesquisa da Reuters com economistas.
Também foi o menor IPCA para o mês de março desde a implantação do Plano Real. Em março de 2017, a inflação foi de 0,25%.
Os números foram divulgados na manhã desta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,68%, queda em relação aos 2,84% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
A taxa segue abaixo do piso da meta, já que o governo busca oficialmente uma inflação de 4,5% no ano com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (3%) ou para cima (6%).
A inflação fraca reforça a aposta em um novo corte de juros de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom, marcada para os dias 15 e 16 de maio.
Grupos
Uma das principais contribuições para a taxa baixa foi a queda de 15% no preço das passagens aéreas, impactando no grupo Transportes que foi de 0,74% em fevereiro para -0,25% em março. Só esse item contribuiu sozinho negativamente com -0,07 ponto percentual na taxa final.
“Se considerarmos janeiro e fevereiro como meses de férias, a tendência é de os preços caírem em março, com a volta às aulas”, diz o gerente do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Fernando Gonçalves, em nota.
Os combustíveis também são parte do grupo que apresentou queda no mês (-0,04%), com destaque para a gasolina que caiu 0,19% na média com variações regionais de -4,69% em Recife a 2,59% em Fortaleza.
Outro grupo que puxou a taxa para baixo foi Comunicação, que passou de 0,05% em fevereiro para -0,33% em março com impacto da redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas, de fixo para móvel, desde 25 de fevereiro.

O que pesou nesse grupo foi a alta de 1,06% no plano de saúde, que contribuiu sozinha com 0,04 p.p. na taxa final – o segundo maior impacto individual de março.
Alimentação e Bebidas, o grupo com maior peso no índice, passou de uma queda forte de 0,33% em fevereiro para uma alta de 0,07% em março.
As frutas tiveram alta de 5,32% com impacto da sazonalidade da oferta, contribuindo sozinhas com 0,05 p.p. para o índice mensal.
Mas também houve quedas fortes em itens como carnes (-1,18%), tomate (-5,31%) e frango inteiro (-2,85%), destaca a nota de Gonçalves.
No grupo Habitação, a alta de 0,19% foi puxada por uma alta de 0,67% na energia elétrica com influência de reajustes nas tarifas das concessionárias do Rio de Janeiro, em vigor desde 15 de março.
Já Saúde e Cuidados Pessoais teve a maior alta mensal (0,48%) com impacto positivo de 0,06 p.p. na taxa final.

GrupoVariação fevereiro, em %Variação março, em %
Índice Geral0,320,09
Alimentação e Bebidas-0,330,07
Habitação0,220,19
Artigos de Residência0,030,08
Vestuário-0,380,33
Transportes0,74-0,25
Saúde e cuidados pessoais0,380,48
Despesas pessoais0,170,05
Educação3,890,28
Comunicação0,05-0,33
GrupoImpacto fevereiro, em p.p.Impacto março, em p.p.
Índice Geral0,320,09
Alimentação e Bebidas-0,080,02
Habitação0,030,03
Artigos de Residência0,000,00
Vestuário-0,020,02
Transportes0,13-0,05
Saúde e cuidados pessoais0,050,06
Despesas pessoais0,020,01
Educação0,190,01
Comunicação0,00-0,01
Fonte: Exame