União tem 93% de gastos obrigatórios.

O nível de engessamento do Orçamento bateu recorde e chegou a 93,7% do total de despesas em 2017, o equivalente a 18,3% do Produto Interno Bruto (PIB). É o que revela estudo do Tesouro Nacional divulgado nessa quarta-feira, 28, em relatório fiscal. Esse é o tamanho dos gastos que são de realização obrigatória. Em 2001, a chamada “rigidez orçamentária” correspondia a 85,6% das despesas orçamentárias. Entre os gastos obrigatórios estão a folha de pagamento do funcionalismo e benefícios previdenciários.

A pequena margem orçamentária que sobra para abrigar as despesas que não são rígidas (chamadas tecnicamente de discricionárias) fica ainda mais restrita se forem levados em conta os restos a pagar inscritos e não cancelados, que são despesas não pagas e transferidas de um ano para o outro. Por esse critério, 97,6% do Orçamento estaria engessado.

A busca de medidas para diminuir o engessamento orçamentário cresceu depois que o Congresso aprovou o teto de gasto em 2016 – o limitador do crescimento das despesas com base na inflação que comprime ainda mais o espaço para investimentos. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a ensaiar a elaboração de um pacotão de medidas para diminuir o excesso de rigidez e vinculações do Orçamento, mas, devido às negociações políticas para a campanha eleitoral, deixou de lado as discussões com a equipe econômica.

O economista Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e presidente do Insper, afirma que, nesse ritmo, os gastos obrigatórios vão sufocar as outras despesas da União. “O País está de mãos atadas. Para pagar s gastos obrigatórios, teremos de cortar investimentos, programas sociais e políticas públicas importantes, como Ciência e Tecnologia”, afirma.

Ele lembra que o engessamento veio com a Constituição e as várias emendas editadas depois. Durante a vigência da intervenção militar no Rio, o governo não pode apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e reduzir esses gastos.

Para calcular o grau de engessamento do Orçamento, o Tesouro fez uma escala gradual de rigidez que vai de 1 (menor) a 5 (maior). No nível 5, estão benefícios previdenciários e assistenciais, gastos de pessoal, abono e seguro desemprego e emendas parlamentares obrigatórias. São despesas previstas no Orçamento e com regras claras de acesso e vigência dos benefícios.

o nível 4, foram incluídas despesas de custeio de saúde e educação, que respeitam gastos mínimos, e complementação do Fundeb e repasses obrigatórios ao Distrito Federal. Gastos com o Bolsa Família e direitos dados a setores vulneráveis por meio de lei ordinária estão no nível 3. No nível 1 de rigidez, entram as demais despesas que não podem ser submetidas ao contingenciamento e estão previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O estudo do Tesouro mostra aumento das despesas com nível 1, 2 e 3, que chegaram a alcançar 14,7% de participação no total de gastos rígidos em 2015. Em 2001, esse patamar inicial era de 4%. Chama atenção o fato de que, a partir de 2015, início da crise econômica mais recente, as receitas recorrentes do governo passaram a não ser suficientes para bancar as despesas rígidas. Essa realidade agravou os desequilíbrios das contas públicas porque revela o grau de dependência das receitas extraordinárias para financiar a expansão das despesas, principalmente as obrigatórias.

O Tesouro alerta que o nível de rigidez das despesas públicas está em patamares demasiadamente elevados para um adequado “manejo” da política fiscal, o que tem tornado mais difícil implementar o corte do Orçamento para o cumprimento da meta fiscal de 1% do PIB (porcentual que permite estabilizar num cenário mais otimista o endividamento público). Para atingir essa meta, a estimativa é de que o indicador de rigidez deveria ficar entre 80% e 85%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Istoé.com

Oi adia divulgação do balanço para 12 de abril.

A Oi adiou a publicação do seu balanço referente ao quarto trimestre de 2017 para o dia 12 de abril, e não mais nesta quarta-feira, 28, como havia sido informado anteriormente.

A tele explicou, por meio de fato relevante publicado hoje, que a postergação decorre da complexidade dos impactos do processo de recuperação judicial e da aprovação e homologação do seu plano de reestruturação sobre a elaboração das demonstrações financeiras, bem como do parecer dos auditores independentes.

Os efeitos contábeis acumulados a serem registrados no patrimônio líquido da companhia de 2017 terão um impacto negativo de aproximadamente R$ 21 bilhões.

A Oi informou ainda que a assembleia geral ordinária será convocada no dia 29 de março para ser realizada no dia 30 de abril de 2018, conforme calendário anual de eventos corporativos divulgado. A ordem do dia será a tomada de contas dos administradores relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a eleição de membros do conselho fiscal e respectivos suplentes e a fixação da verba global anual da remuneração dos administradores e dos membros do conselho.




Fonte: Istoé.com.

Indicador de Incerteza (IIE-Br) sobe 5,2 pontos em março, aponta FGV.

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 5,2 pontos na passagem de fevereiro para março, alcançando 107,7 pontos, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na manhã desta quarta-feira, 28.

Segundo o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), o avanço do IIE-BR em março mostra que a redução do nível de incertezas para a média histórica que vinha sendo observada neste início de ano foi um evento atípico e passageiro, “fruto de acontecimentos como o carnaval, a percepção de melhora do ambiente econômico doméstico, a relativa calma no front político e da intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro”.

“Sem um encaminhamento da questão fiscal e com o cenário incerto para as eleições presidenciais de 2018, a tendência é que o Indicador de Incerteza continue oscilando próximo ao patamar de 110 pontos”, avaliou Ferreira, em nota oficial.

O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.

Em março, o avanço do IIE-Br foi determinado pelos componentes mídia e expectativa. O componente Mídia subiu 6,1 pontos, contribuindo com 5,4 pontos para o avanço do índice geral no mês; o IIE-Br Expectativa cresceu 1,9 ponto, exercendo uma contribuição de 0,4 ponto para o índice agregado. Já o IIE-Br Mercado recuou 4,4 pontos, colaborando para conter a alta do Indicador de Incerteza em -0,6 ponto.

A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de referência.




Fonte: Istoé.com

Confiança do comércio no Brasil vai em março a nível mais alto em 3 anos com retomada de vendas, mostra FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do comércio no Brasil avançou em março para o nível mais alto em quase três anos com retomada das vendas, mas ainda mostra cautela entre os empresários, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

Em março, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) do Brasil chegou a 96,8 pontos depois de avançar 1,3 ponto, na sétima alta seguida do indicador. Esse é o patamar mais alto desde abril de 2014, quando o índice chegou a 97,8 pontos.

"O primeiro trimestre de 2018 fecha com forte avanço dos indicadores da situação atual em relação ao trimestre anterior, reforçando o quadro de recuperação das vendas que vinha se desenhando desde o ano passado", disse em nota o coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE, Rodolpho Tobler.

Ele ressaltou entretanto que no mesmo período houve calibragem das expectativas, "sugerindo cautela por parte dos empresários a despeito das melhoras já ocorridas".

Segundo a FGV, o principal impulso para a confiança do comércio em março foi dado pela alta de 1,8 ponto do Índice de Expectativas (IE-COM), para 100,2 pontos, voltando à zona de otimismo após dois meses em queda

Ao mesmo tempo o Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 0,7 ponto e foi a 93,5 pontos, melhor nível desde junho de 2014.

Também nesta terça-feira a FGV informou que a confiança da indústria subiu para o maior patamar em cerca de quatro anos e meio. Ainda em março, a confiança do consumidor melhorou diante do aumento na intenção de compra nos próximos meses, em um ambiente no país de inflação e juros baixos que favorecem o comércio.





Fonte: Investing.com

Confiança da construção volta a subir em março, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança da construção brasileira voltou a subir em março após uma pausa no mês anterior, com percepção melhor tanto sobre a situação atual quanto sobre o futuro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do país teve em março alta de 0,7 ponto e atingiu 82,1 pontos.

"O resultado de março mostra que a confiança empresarial retomou a trilha de recuperação observada desde junho do ano passado, fechando o trimestre com alta relevante, o que reforça as projeções de crescimento setorial", disse em nota a coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, Ana Maria Castelo, alertando entretanto que "os sinais positivos ainda estão restritos a poucas atividades".

O Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,9 ponto, a 71,4 pontos, o maior patamar desde julho de 2015, ajudado pelo impulso no índice que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos.

Já o Índice de Expectativas (IE-CST) teve alta de 0,5 ponto, a 93,2 ponto, influenciado pela alta do indicador que mede a demanda para os próximos três meses.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor, informou ainda a FGV, recuou pelo segundo mês consecutivo, caindo 0,5 ponto percentual, e chegando a 65 por cento.

Em nota separada, a FGV divulgou que o Índice Nacional de Custo da Construção–M (INCC-M) acelerou a alta a 0,23 por cento em março, de 0,14 por cento em fevereiro.

O resultado do setor de construção acompanha o da confiança do consumidor, que voltou a melhorar em março diante do aumento na intenção de compra nos próximos meses.




Fonte: Investing.com

Intenção de compra do consumidor aumenta e confiança sobe em março, mostra FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do consumidor brasileiro voltou a melhorar em março diante do aumento na intenção de compra nos próximos meses, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados nesta sexta-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 4,6 pontos e foi a 92 pontos em março, recuperando com folga a perda de 1,4 ponto do mês anterior.

"A sustentação dessa melhora na intenção de compras dependerá, contudo, da não ocorrência de choques negativos no âmbito político ou econômico nos próximos meses", explicou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, em nota.

O que mais contribuiu para o resultado, segundo a FGV, foi o aumento de 10,6 pontos no indicador que mede o ímpeto para compras nos próximos seis meses, chegando a 90 pontos, o maior nível desde outubro de 2014.

O Índice de Situação Atual (ISA) avançou 3,4 pontos e foi a 78,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 5 pontos, para 101,5 pontos, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2013 e avançando para a zona de otimismo.

A economia do Brasil vem engatando uma recuperação gradual no início deste ano, em um cenário ainda de inflação e juros baixos, porém com desemprego ainda em níveis elevados.




Fonte: Investing.com

Consumidores esperam inflação de 5,3% em 12 meses a partir de março, aponta FGV.

A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 5,3% em março ante 5,4% em fevereiro, informou nesta quinta-feira, 22, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores.

Com o resultado, o indicador permaneceu no nível mais baixo desde setembro de 2007, quando estava em 5,2%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 2,2 pontos porcentuais.

“Seguindo a tendência prevista em meses anteriores, a expectativa de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses mantém-se no nível de 5%. Como não se espera grandes flutuações no nível de preços, acredita-se que a expectativa de inflação dos consumidores se manterá nesse patamar nos próximos meses”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Na distribuição por faixas de inflação, 44,7% dos consumidores projetaram inflação dentro dos limites de tolerância da meta (de 3% a 6%) perseguida pelo Banco Central.

Houve aumento de 4,3 pontos porcentuais na proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior de 3%. O intervalo mais citado pelos consumidores foi entre o piso de tolerância de 3% e a meta de 4,5%, mencionado por 28% dos entrevistados.

A expectativa de inflação ficou relativamente estável em todas as faixas de renda, exceto para as famílias que recebem até R$ 2.100 mensais, que reduziram em 0,2 ponto porcentual a inflação prevista, para 6,4%.

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encerrou 2017 em 2,95%.

O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.




Fonte: Istoé.com

Fed deve elevar juros e pode melhorar cenário para 2018 em 1ª reunião sob comando de Powell.

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve deve elevar a taxa de juros em sua primeira reunião de política monetária sob o comando do chairman Jerome Powell e pode sinalizar mais altas em resposta aos cortes tributários e aos gastos do governo que devem alimentar uma economia robusta nos Estados Unidos.

O banco central dos EUA projetou no final do ano passado que elevaria os juros três vezes em 2018, mas alguns investidores acreditam que o estímulo fiscal e recentes indicações de pressões inflacionárias levarão as autoridades a acrescentar mais um aumento a essa conta.

O Fed divulgará seu comunicado de política monetária às 15h (horário de Brasília). Powell falará à imprensa meia hora depois.

As autoridades do Fed têm especulado nas últimas semanas que o estímulo pode levar mais norte-americanos a um mercado de trabalho já apertado e elevar a inflação para a meta do banco central de 2 por cento, ou bem acima desse nível se a economia se aquecer demais.

Ainda assim analistas estão divididos sobre se o Fed, que está cauteloso em relação a tomar uma medida errada sob a nova liderança, aumentará as expectativas de aperto monetário até que mais pressões de preços estejam claramente evidentes, especialmente dados os riscos externos à economia como uma possível guerra comercial.

"Uma instituição prudente provavelmente daria mais peso aos fatos, ao menos por enquanto", escreveu em nota Roberto Perli, ex-economista do Fed que agora é parceiro da Cornerstone Macro. Ele prevê que o Fed vai manter a projeção de três altas neste ano.

A marcha do Fed para estimular a maior economia do mundo na esteira da crise financeira de 2007-2009 está chegando ao fim. O banco central elevou a taxa de juros três vezes no ano passado, para a faixa de 1,25-1,50 por cento, conforme o desemprego caiu e o crescimento econômico acelerou. Nesta quarta-feira a expectativa é de mais um aumento de 0,25 ponto percentual.

Com os mercados futuros esperando nova alta em junho, o Fed pode deixar sua perspectiva inalterada até lá, para ver como a economia absorve o estímulo esperado de 1,8 trilhão de dólares dos cortes tributários e gastos planejados da administração Trump.




Fonte: Investing.com

Seguindo exterior, Ibovespa futuro inicia sessão com leve valorização.

Investing.com - O futuro do Ibovespa inicia a sessão desta terça-feira com valorização de 0,26% aos 84.840 pontos, mas ainda sem a definição de um rumo claro, com os investidores seguindo a tendência das bolsas internacionais. O radar do mercado está a reunião do Fomc, que tem início hoje e resultado divulgado na tarde de quarta-feira.

Em relação aos juros da economia americana, o mercado estima que o Federal Reserve irá elevar a taxa de 1,5% para 1,75%, além de esperar no comunicado e na coletiva do titular da autoridade monetária sinais de qual deve ser o ritmo do aperto monetário no país no restante do ano.

Quanto a guerra fiscal, a Reuters informou que a administração do presidente norte-americano, Donald Trump, deve anunciar até 60 bilhões de dólares em novas tarifas sobre as importações chinesas até sexta-feira, visando tecnologia, telecomunicações e propriedade intelectual.

Por aqui, o mercado também está na expectativa da reunião do Banco Central, com o mercado dando como certa a redução da taxa Selic de 6,75% para 6,50% ao ano. O foco também está nos comunicados posteriores à decisão, principalmente se há chances de novas reduções ou não no decorrer dos próximos meses.

No campo político, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, negou na noite de ontem um pedido de habeas corpus preventivo para os condenados em segunda instância que estão presos. Mendes entendeu que o pedido era amplo demais e poderia colocar nas ruas todas as pessoas nestas situações. O mercado olhava com atenção para este julgamento, uma vez que poderia beneficiar o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,47 por cento, a 21.380 pontos.

Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,11 por cento, a 31.549 pontos.

Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,34 por cento, a 3.290 pontos.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI eSHENZHEN, avançou 0,08 por cento, a 4.077 pontos.

Na Europa, com os mercados abertos, o DAX, de Frankfurt, ganha 0,43% a R$ 12.272,29.

Em Paris, o CAC 40 tem ganhos de 0,38% aos 5.242,97 pontos.

Em Londres, o FTSE tem ganhos de 0,45% a 7.076,75 pontos.

Commodities

Mais uma vez, os contratos futuros do minério de ferro encerram a sessão na bolsa de Dalian com forte desvalorização. Os papéis com vencimento em maio recuaram 2,55% a 459 iuanes por tonelada, depois de já ter registrado uma forte queda na véspera, afetando assim o desempenho das ações ligadas aos setores de siderurgia e mineração, mantendo assim o menor fechamento de julho do ano passado.

Para o vergalhão de aço, os contratos de maio tiveram, em Xangai, nova retração, perdendo 26 iuanes para um total de 3.649 iuanes por cada tonelada do produto. Considerando o segundo ativo mais líquido, com vencimento em outubro, tiveram queda de 60 iuanes a 3.469 iuanes por tonelada.

Em relação ao petróleo, o dia é de recuperação nos preços, com o barril avançando 1,32%, ou US$ 0,82 para o WTI, negociado na bolsa de Nova York, depois de dois dias seguidos de quedas moderadas.

Do outro lado do oceano, em Londres, a ICE negocia o petróleo do tipo Brenttambém com ganhos de 1,32%, ou US$ 0,87, com a cotação a US$ 66,92.

Mercado Corporativo

A empresa produtora de material para construção Eternit (SA:ETER3) e suas controladas entraram com pedido recuperação judicial em uma comarca da capital de São Paulo, em uma tentativa para preservar a continuidade de suas atividades em meio a restrições à produção de amianto, disse o grupo em fato relevante divulgado nesta terça-feira.

A empresa disse que as discussões legais sobre a extração, industrialização e utilização de amianto vêm impactando as operações do grupo, além de limitar o acesso da companhia a novas linhas de credito.

O conselho de administração da Ecorodovias (SA:ECOR3) aprovou orçamento de capital de 1,24 bilhão de reais em 2018 e pagamento de dividendos aos acionistas de 372,86 milhões de reais a ser feito até o final deste ano.

A companhia de concessões de rodovias afirmou que dos 372,86 milhões, 130 milhões já foram pagos a título de dividendos intermediários. No final de fevereiro, a empresa havia informado que previa investir este ano 987 milhões de reais.

Agenda de Autoridades

O presidente Michel Temer se reúne na manhã desta terça-feira com :Eliseu Padilha, Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Carlos Marun, Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República; Deputado André Moura (PSC/SE), líder do Governo no Congresso; Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), líder do Governo na Câmara dos Deputados.

Mais tarde, Temer recebe o presidente da República da Colômbia, Juan Manuel Santos, com uma cerimônia de assinatura de atos, além de um almoço com o presidente colombiano. Na parte da tarde, o Temer participa da conferência internacional “O Poder do Investimento ma Primeira Infância para o Desenvolvimento da Equidade”, além de uma reunião com Marco Polo de Mello Lopes, Presidente Executivo do Instituto Aço Brasil.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, segue em Buenos Aires, onde participa do encontro dos ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais do G20. Destaque para o encontro com o Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin.




Fonte: Investing.com

IBC-BR cai 0,56% em janeiro ante dezembro de 2017, com ajuste, revela BC.

A economia brasileira começou o ano de 2018 em contração. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,56% em janeiro ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira, 19, a instituição.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 138,21 pontos na série dessazonalizada entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Essa é a primeira queda desde agosto do ano passado, quando o índice havia recuado 0,32% (na série revisada) na comparação com o mês anterior na série com ajuste.

A queda do IBC-Br ficou dentro do intervalo obtido entre 28 estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, que previam desde a queda de 2,60% à expansão de 0,20% na comparação mensal. O número divulgado, porém, ficou melhor que a mediana que indicava expectativa de queda de 0,80%.

Na comparação entre os meses de janeiro de 2018 e 2017, houve alta de 2,97% na série sem ajustes sazonais. Nesta série, o IBC-Br marcou 133,07 pontos em janeiro, ante 129,23 pontos em igual mês do ano passado. Na comparação anual, o resultado também ficou dentro das projeções coletadas pelo Projeções Broadcast, que variaram de +1,20% a +3,35%, com mediana de +2,40%.

Considerado uma prévia do BC para o PIB por analistas, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Média do trimestre

O IBC-Br registrou alta de 1,32% no acumulado do trimestre encerrado em janeiro de 2018 na comparação com o trimestre anterior (agosto a outubro) pela série ajustada do Banco Central. Já na comparação dos três meses até janeiro de 2018 ante igual período até janeiro de 2017, o índice subiu 2,51% pela série observada. No acumulado em 12 meses até janeiro de 2018, o índice registra expansão de 1,20% na série sem ajuste sazonal.

Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice na margem, na série com ajuste. O indicador de dezembro de 2017 na comparação com novembro ficou ligeiramente menos vigoroso, e passou de +1,41% para +1,16%. Em novembro, o IBC-Br passou de +0,30% para +0,42%. Em outubro, o índice foi de +0,42% para +0,29%. No caso de setembro, a revisão foi de +0,38% para +0,35%. O dado de agosto foi de -0,27% para -0,32% e o de julho passou de +0,35% para +0,29%.



Fonte: Istoé.com

FGV: IPC-S desacelera para 0,12% na 2ª quadrissemana de março (0,13% na anterior).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,12% na segunda quadrissemana de março, informou nesta sexta-feira, 16, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,01 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,13%.

Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Transportes (0,90% para 0,48%), Habitação (0,15% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (-0,23% para -0,31%) e Comunicação (-0,04% para -0,12%).

Em contrapartida, registraram aceleração na segunda quadrissemana de março: Alimentação (-0,28% para -0,12%), Vestuário (-0,49% para 0,26%), Despesas Diversas (0,18% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,38%).

O grupo Transportes, que desacelerou de 0,90% na primeira quadrissemana de março para 0,48% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para o arrefecimento do IPC-S. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento de tarifa de táxi (3,61% para -1,15%).

Dentre as quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens empregada doméstica diarista (0,47% para 0,38%) em Habitação; excursão e tour (-0,76% para -1,37%) no grupo Educação, Leitura e Recreação; e tarifa de telefone móvel (-0,11% para -0,42%) em Comunicação.

Já as principais contribuições dos grupos que mostraram avanço no período foram frutas (0,32% para 2,70%) no segmento Alimentação; roupas (-0,40% para 0,36%) em Vestuário; alimentos para animais domésticos (0,92% para 1,38%) no grupo Despesas Diversas; e serviços de cuidados pessoais (0,31% para 0,36%) em Saúde e Cuidados Pessoais.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa no IPC-S da segunda quadrissemana de março foram passagem aérea (-6,53% para -9,57%), carne moída (-1,20% para -3,31%), frango em pedaços (-2,24% para -2,71%), alcatra (apesar da aceleração de -3,91% para -3,08%) e contrafilé (mesmo com a taxa maior, de -4,38% para -3,55%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), tarifa de ônibus urbano (a despeito da desaceleração de 0,97% para 0,70%), tarifa de eletricidade residencial (apesar do alívio de 0,75% para 0,59%), gasolina (mesmo com o arrefecimento de 1,38% para 0,57%) e refeições em bares e restaurantes (ainda que a taxa tenha diminuído de 0,30% para 0,23%).




Fonte: Istoé.com

IGP-10 de março acelera para 0,45% ante alta de 0,23% em fevereiro, revela FGV.

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,45% em março, após o aumento de 0,23% registrado em fevereiro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 15. O resultado agora anunciado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,15% a 0,70%, com mediana positiva de 0,44%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,63% no mês, ante uma elevação de 0,09% em fevereiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,10% em março, após a alta de 0,57% em fevereiro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,12% em março, depois de um avanço de 0,32% em fevereiro.

O IGP-10 acumulou um aumento de 1,48% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,02%, segundo a FGV.

O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 28 do mês passado, subiu 0,15%.

IPAs

Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola subiram 2,03% no atacado em março, após um recuo de 1,00% em fevereiro, dentro do Índice IGP-10, informou a Fundação Getúlio Vargas.

Já os preços dos produtos industriais – que são mensurados pelo IPA Industrial – tiveram alta de 0,18% este mês, após o avanço de 0,45% no atacado em fevereiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,09% em março, ante uma redução de 0,46% em fevereiro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 0,49% em março, após alta de 1,06% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,49%, depois da redução de 0,40% em fevereiro.



Fonte: Istoé.com

FGV/Icomex: balança comercial teve superávit de US$ 7,7 bi no 1º bimestre do ano.

O superávit da balança comercial foi de US$ 7,7 bilhões no primeiro bimestre do ano, resultado superior ao registrado no mesmo período de 2017, quando estava em US$ 7,3 bilhões. Os dados são do Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado nesta quarta-feira, 14, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em termos de valor, as exportações cresceram 12,9% no primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as importações aumentaram 15,1%. A corrente de comércio alcançou US$ 61 bilhões, o melhor resultado desde o acumulado no ano até fevereiro de 2015.

“Apesar dos resultados similares entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018 esperamos que ao longo do ano o saldo comercial tenda a recuar com a retomada do crescimento econômico, embora se mantenha a previsão de um superávit comercial ao redor de US$ 50 bilhões”, avaliou Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em nota.

O Icomex tem como objetivo contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações.

Entre as exportações, a principal contribuição para o avanço foi das manufaturas, resultado influenciado pela exportação de uma plataforma de petróleo em fevereiro. No caso das importações, o destaque foi o desempenho de bens de capital, confirmando a expectativa de melhora no crescimento econômico este ano.

O aumento no valor exportado em 2018 é explicado pelo comportamento dos preços, que cresceram 13%, enquanto o volume recuou 0,3%. Em relação às importações, os preços também lideraram o crescimento, mas o volume também registrou aumento de 1,4%.


Fonte: Istoé.com

Guerra comercial entre EUA e Europa ainda pode ser evitada, diz Alemanha.

BERLIM (Reuters) - Uma guerra comercial entre a Europa e os Estados Unidos ainda pode ser evitada, disse a ministra da Economia da Alemanha, Brigitte Zypries, neste sábado, acrescentando que ela espera que negociações em Bruxelas nesta semana possam ajudar a impedir que a situação piore.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aplicou importantes tarifas na quinta-feira, de 25 por cento sobre o aço e 10 por cento sobre o alumínio, mas está sob forte pressão de aliados, incluindo a União Europeia e o Japão, para diluir as medidas.

O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer deve se reunir com a chefe de comércio da UE, Cecilia Malmstrom e, separadamente, com o ministro do Comércio do Japão, Hiroshige Seko neste sábado, para conversas planejadas há muito tempo, mas que ganharam urgência em meio às preocupações de que o movimento de Trump pode levar a uma guerra comercial global.

Zypries disse à radio Deutschlandfunk que, até agora, nenhuma tarifa foi imposta e é muito cedo para falar sobre a aproximação de uma guerra comercial. “Mas chegamos a uma situação em que as discussões ficaram sérias”, acrescentou.

Zypries disse que Malmstrom estava tentando resolver a disputa através de negociações, acrescentando: “ainda há conversas em andamento, as coisas estão em um fluxo então, se você quiser, pode dizer que ainda é sobre diplomacia e não guerra”.

A ministra disse que as tarifas propostas por Trump violarão as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e que a Alemanha coordenaria de perto com a Comissão Europeia a melhor forma de reagir se Trump for adiante.

“É claro, nós teríamos que mover processos contra ele na OMC”, disse Zypries. “E, além disso, teremos que pensar sobre medidas de contrapartida.”




Fonte: Investing.com

IPC-Fipe cai 0,42% na 1ª quadrissemana de março, repetindo variação de fevereiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, caiu 0,42% na primeira quadrissemana de março, repetindo a variação do encerramento de fevereiro, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na primeira leitura deste mês, desaceleraram, aprofundaram queda ou migraram para deflação os grupos Habitação (de -0,44% em fevereiro para -0,46% na primeira quadrissemana de março), Transportes (de 0,45% para 0,14%), Despesas Pessoais (de -0,84% para -0,85%) e Educação (de 0,01% para -0,04%).

Por outro lado, ganharam força ou recuaram com menos vigor os segmentos de Alimentação (de -0,95% para -0,79%), Saúde (de 0,29% para 0,32%) e Vestuário (de -0,24% para -0,18%).

Veja abaixo como ficaram os itens que compõem o IPC-Fipe na primeira quadrissemana de março:

– Habitação: -0,46%

– Alimentação: -0,79%

– Transportes: 0,14%

– Despesas Pessoais: -0,85%

– Saúde: 0,32%

– Vestuário: -0,18%

– Educação: -0,04%

– Índice Geral: -0,42%




Fonte: Istoé.com

Rombo da seguridade social cresce 13% em 2017, para R$ 292,4 bilhões.

Número inclui os resultados da saúde, da assistência social e da Previdência, que, sozinha, registrou resultado negativo de R$ 268,8 bilhões no ano passado.

O Deficit do sistema de seguridade social, que reúne as áreas de Previdência, Saúde e Assistência Social, avançou 13% em 2017, para R$ 292,4 bilhões, o equivalente a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB), informou nesta quinta-feira (8) o Ministério do Planejamento. Tanto o valor quanto a proporção do PIB representam novo recorde histórico.

Em 2016, o déficit da seguridade social ficou em R$ 258,7 bilhões, ou 4,1% do PIB. Naquele ano, porém, o rombo cresceu 55% na comparação com 2015, índice bem superior ao verificado no ano passado.

O governo já havia divulgado, em janeiro, que o déficit da Previdência em 2017 foi de R$ 268,79 bilhões. Esse valor é a soma do resultado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado, e dos Regimes Próprios dos Servidores Públicos (RPPS) da União.

De acordo com o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, George Soares, a desaceleração no ritmo de crescimento do rombo está relacionada com o reaquecimento da economia, que fez subir a arrecadação, e com o reajuste do salário mínimo abaixo da inflação, que serve de base para o valor dos benefícios previdenciários e assistenciais.

Soares citou ainda o impacto do pente-fino feito pelo governo no pagamento de auxílio-doença e aposentadorias por invalidez.

No ano passado, as receitas da seguridade social somaram R$ 657,9 bilhões em 2017, com alta de 7,2% em relação ao ano anterior (R$ 613,2 bilhões). As despesas avançaram 9%, para R$ 950,3 bilhões, contra R$ 817,8 bilhões em 2016.

Déficit da Seguridade Social

Receitas X despesas

Foram contabilizadas como receitas de seguridade social: arrecadação do INSS, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, CPSS e outras contribuições.

Já como despesas foram contabilizados os gastos com benefícios do INSS, os gastos com servidores inativos da União, benefícios da LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), seguro-desemprego e abono salarial, Bolsa Família, os salários dos servidores ativos do orçamento de seguridade social e outras despesas de custeio e capital da seguridade social.

O Ministério do Planejamento informou ainda que, mesmo se não não houvesse a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU), o sistema de seguridade social também apresentaria resultado negativo. Nessa hipótese, estima, o déficit seria de R$ 192,1 bilhões no ano passado, contra R$ 166,9 bilhões em 2016.



Fonte: G1.com

FGV: IPC-S da 1ª quadrissemana de março desacelera em 5 das 7 capitais avaliadas.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou em cinco das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de março em relação à quarta leitura de fevereiro, divulgou a instituição nesta sexta-feira, 9. No geral, o IPC-S passou de 0,17% para 0,13% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,64% para 0,51%), Brasília (0,06% para -0,08%), Recife (0,01% para -0,05%), Porto Alegre (0,21% para 0,09%) e São Paulo (0,11% para 0,07%).

Em contrapartida, as taxas de variação do IPC-S aceleraram em Belo Horizonte (-0,13% para 0,12%) e Rio de Janeiro (0,18% para 0,19%), segundo a FGV.



Fonte: Istoé.com

FGV: indicador antecedente de emprego avança 1,9 ponto em fevereiro ante janeiro.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 1,9 ponto em fevereiro ante janeiro, para 109,6 pontos, informou nesta quinta-feira, 8, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador alcança o maior nível da série histórica, sinalizando um possível cenário de aceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho nos próximos meses, segundo a FGV.

“O otimismo com o maior crescimento da economia ao longo deste ano e a perspectiva de uma maior contratação ao longo de 2018 explicam o elevado nível do Indicador Antecedente de Emprego”, avaliou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,4 ponto em fevereiro ante janeiro, para 97,1 pontos.

“Apesar da perspectiva de melhora futura, da criação de vagas e da expectativa de forte geração de empregos formais em 2018, a taxa de desemprego permanece em nível elevado. O ICD reflete a elevada taxa de desemprego do País. Apesar da geração de vagas, a expectativa é que a taxa de desemprego permaneça em níveis elevados”, completou Barbosa Filho.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

No IAEmp, seis dos sete componentes registraram avanços em fevereiro, com destaque para os que medem a situação dos negócios atual no setor de Serviços (+4,9 pontos) e da Indústria de Transformação (+4,4 pontos). No ICD, a alta foi influenciada pelos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100 e R$ 4.800 (+3,1 pontos).





Fonte: Istoé.com

Índice de Commodities do Banco Central sobe 0,33% em fevereiro ante janeiro.

Brasília, 7 – O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) subiu 0,33% em fevereiro ante janeiro, informou nesta quarta-feira, 7, a instituição. O indicador passou de 171,20 pontos para 171,78 pontos. Para efeito de comparação, o BC também divulga em seu documento o indicador internacional de commodities, o CRB, que subiu 1,70% na mesma relação mensal.

O avanço na margem visto em fevereiro foi resultado direto da alta de dois dos três segmentos que compõem o IC-BR: agropecuária (+1,72%) e metal (+2,13%). Já a energia registrou recuo de 5,35%.

Em agropecuária estão incluídos itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco. Já o segmento metálico reúne alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel. Por sua vez, em energia estão inclusos os preços de gás natural, carvão e petróleo.

Em 12 meses até fevereiro, o indicador do BC mostra alta de 7,63%, com agropecuária em alta de 2,37%, metal com aumento de 18,96% e energia com elevação de 15,37%. CRB do mesmo período subiu 6,57%.






Fonte: Istoé.com

Alimentos recuam no varejo e IGP-DI desacelera alta a 0,15% em fevereiro, diz FGV.

SÃO PAULO (Reuters) - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta 0,15 por cento em fevereiro de 0,58 por cento no mês anterior, diante da queda dos preços de alimentos no varejo e da fraqueza dos produtos industriais no atacado.

O dado divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas de avanço de 0,11 por cento.

No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60 por cento do indicador todo, subiu 0,15 por cento, depois de avançar 0,58 por cento em janeiro.

No IPA, os preços dos produtos agropecuários passaram a subir 0,59 por cento no período depois de recuaram 0,52 por cento em janeiro, mas por outro lado os industriais desaceleraram a alta a 0,01 por cento em fevereiro, de 0,94 por cento antes.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) mostrou menor pressão no varejo ao desacelerar a alta a 0,17 por cento em fevereiro, contra 0,69 por cento em janeiro. O IPC-DI corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

O resultado reflete principalmente a queda de 0,29 por cento do grupo Alimentação, ante alta de 1,23 por cento em janeiro, diante do comportamento do item hortaliças e legumes.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 0,13 por cento no período, sobre 0,31 por cento no mês anterior.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.




Fonte: Investing.com

OMC vê recessão com guerra comercial.

O Brasil se uniu a um grupo de outros 37 países para protestar nesta segunda-feira, 5, na Organização Mundial do Comércio contra os planos do governo de Donald Trump de impor novas tarifas contra a importação do aço. Diplomatas brasileiros, assim como todas as demais nações, fizeram um “pedido” para que a Casa Branca desista de sua decisão, sob o risco de fazer eclodir respostas e retaliações com “sérias consequências”.

A pressão foi solenemente ignorada pelos americanos nas reuniões diplomáticas, que simplesmente não tocaram no assunto das barreiras e preferiram falar de pesca e outros temas marginais.

Num alerta atípico, a direção da OMC apontou que se o mundo optar por aplicar tarifas e retaliações, a economia global corre o risco de entrar em uma “recessão profunda”. Não por acaso, os esforços nos bastidores estão sendo para tentar impedir que Trump vá adiante com o plano.

Na semana passada, Trump indicou que planeja elevar a tarifa de importação de aço e alumínio em 10% e 25%. O que ainda preocupa é que, para justificar o protecionismo, a Casa Branca alegou motivos de segurança nacional. O anúncio levou vários governos a alertar sobre uma eventual retaliação, inclusive com a decisão da Europa de aplicar respostas contra produtos de alto perfil dos EUA avaliados em 3,5 bilhões de euros.

Por enquanto, a queixa dos governos não ocorre na forma de uma disputa comercial nos tribunais da entidade. Mas governos de todo o mundo aproveitaram uma reunião em Genebra para alertar o governo americano sobre os riscos da decisão que estão prestes a tomar e fazer ameaças.

Nesta segunda-feira, 5, a União Europeia voltou a fazer a advertência. A UE não hesitou em fazer ameaças. Se tal proposta for adiante, a UE deixou claro que vai adotar medidas que “não interessaria a ninguém”. Bruxelas, nos bastidores, indicou ainda que vai iniciar consultas para tentar organizar uma queixa comum entre os principais países do mundo contra os EUA.

Retaliações

As ameaças também vieram do Canadá, o maior parceiro comercial americano. Ottawa alertou que a decisão é “inaceitável” e que irá responder com medidas para “defender seus trabalhadores”.

A China foi ainda mais explícita. “Todos sentimos o cheiro de uma guerra comercial”, alertou. Pequim indicou que apenas os tribunais da OMC poderiam impedir “retaliações terríveis”. O problema, segundo os chineses, é que esses tribunais estão minados por uma recusa justamente do governo americano em aceitar a nomeação de novos juízes.

Diante da paralisia dos tribunais de sua organização e do risco de uma proliferação de medidas protecionistas, o brasileiro Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, tomou a palavra para alertar aos governos sobre o impacto negativo que uma guerra comercial teria.

“Uma vez que entremos nesse caminho, será muito difícil reverter a direção”, disse Azevedo. “Olho por olho deixará todos nós cegos e o mundo em uma profunda recessão”, afirmou Azevedo.

Nos corredores da OMC, o clima é qualificado de “sombrio” diante do risco que a eclosão da crise poderia significar para um sistema baseado em regras comerciais rigorosas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Fonte: Istoé.com

Focus aponta nova redução no IPCA e avanço do PIB para 2018.

Investing.com - O Banco Central divulgou nesta segunda-feira mais uma edição da pesquisa semana com analistas de mercado sobre as perspectivas para a economia brasileira em 2018 e 2019. O relatório Focus, como é chamado o levantamento, apontou para uma nova redução na aposta do IPCA deste ano, indo de 3,73% para 3,70%. Já para o fim do próximo calendário, a aposta caiu de 4,25% para 4,24%.

Apesar disso, as expectativas do dólar comercial e da Selic para dezembro permaneceram estáveis, com a moeda americana fechando o período a R$ 3,30, enquanto os juros base e, 6,75%. Para 2019, houve redução apenas na aposta do dólar comercial, caindo de R$ 3,39 para R$ 3,38 e a Selic ficando em 8,00%.

O mercado também melhorou suavemente as expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto de 2018, indo de 2,89% para 2,90%, enquanto as apostas do ano que vem foram mantidas em 3,00%. O cenário deve ser favorecido pelo crescimento da produção industrial, estimado em 3,90% neste ano e em 3,35% em 2019.





Fonte: Investing.com

‘Essa recuperação é a mais lenta que o Brasil já teve’.

Para o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, os números do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 reforçam que o Brasil está numa trajetória de recuperação extremamente lenta. Na avaliação do economista, o resultado não trouxe surpresa. Uma aceleração do crescimento, segundo ele, vai ocorrer apenas se a agenda econômica abranger mais do que a questão previdenciária. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Como o sr. avalia o crescimento de 1% no ano passado?

O resultado está dentro do que se esperava, mas no fundo quem projetava um crescimento de 3,5%, 3,8% para este ano vai ter uma frustração. Eu acho inatingível um crescimento de mais do que 3%. Se der um pouco menos do que 3%, também é possível. Eu espero 3%. Estamos numa trajetória de recuperação extremamente lenta. Em todas as outras recessões, houve uma recuperação relativamente rápida. Essa recessão deixou uma carga pesada.

Por que a recuperação tem sido lenta?

Está andando devagar porque o Brasil precisa fazer muito ajuste, precisa de muita reforma. Tem de ir além da reforma da Previdência. Tem de tocar a agenda de reformas microeconômicas, melhorar a eficiência e a produtividade. Tem de colocar a economia de pé de novo. Nós estamos nos recuperando, não tem nada de misterioso. Não foi frustrante esse resultado. Eu só enfatizo que é uma recuperação muito lenta em relação a qualquer outra recuperação que o Brasil já teve.

A reforma da Previdência não deve ser aprovada neste governo. Quais são, então, as consequências para a economia?

O Brasil precisa de uma reforma da Previdência. Sem ela, a equação fiscal não fecha. O próximo governo vai ter de pegar esse peão na unha e vai ter de encontrar uma forma política de fazer uma reforma bem feita.

No mercado há uma confiança de que a agenda reformista vai seguir no próximo governo. O sr. acredita nisso?

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra o risco de calote) brasileiro está escolhendo, mas o de todos os países está encolhendo. O câmbio no Brasil valorizou, mas o câmbio de todos os países da América Latina também valorizou. Esse movimento reflete um mercado internacional extremamente favorável. Não é um voto de confiança no Brasil. É pura e simplesmente uma leniência dos investidores externos que estão sequiosos de obter retornos em países emergentes porque não estão conseguindo retornos nos países desenvolvidos.

É possível prever quando esse ciclo vai acabar?

O PIB potencial dos Estados Unidos está crescendo 2% ao ano e o PIB de fato está avançando a 3%. O hiato do PIB, que era negativo lá atrás, no período da recessão, é positivo hoje. Os EUA aceleraram o crescimento econômico. O presidente Donald Trump fez aprovar no Congresso uma lei que reduz o imposto para empresas. Isso estimula um crescimento mais rápido e já há um estímulo monetário que está gerando um crescimento acima do potencial. Com o estímulo fiscal, todo esse negócio deve aparecer lentamente na inflação.

Os juros podem subir mais rápido nos EUA, então?

Há alguns meses o mercado olhava e dizia que, talvez, o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) suba duas vezes o juro em 25 (pontos-base), agora são três ou quatro altas de 25. Quando for olhar lá na frente, daqui a pouco, vai aparecer uma quinta de 25 pontos. A tendência nos Estados Unidos é de ir lentamente para juros mais altos. Esse negócio vai mudando o quadro. Isso é muito bom porque o mundo está crescendo mais depressa, mas tem o efeito de subida de juros lá dentro que muda um pouco esse quadro de leniência dos investidores externos com relação a ativos de países emergentes.

O impacto para a economia brasileira vai depender se a agenda de reformas for adiante?

Se for eleito um presidente que continue essa agenda de reformas, com uma equipe econômica boa, com o mesmo Banco Central, com gente desse tipo, eu acho que o problema externo é superado. Agora, se não tiver agenda de reformas, o risco percebido é mais alto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Istoé.com

Após dois anos de queda, PIB de 2017 sobe 1% ante 2016, revela IBGE.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1% em 2017 ante 2016, informou na manhã desta quinta-feira, dia 1º, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A soma de todos os produtos e serviços produzidos no País teve, em 2017, a primeira expansão desde 2014 (quando o Produto Interno Bruto subiu 0,50%). Em 2015 e 2016, houve declínio de 3,5% do PIB em cada ano, conforme dados revisados pelo IBGE.

O resultado, entretanto, veio abaixo da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 1,10%, e dentro do intervalo das previsões, de alta de 0,93% a 1,30%.

No quarto trimestre de 2017, o PIB subiu 0,10% em relação ao trimestre imediatamente anterior, resultado que ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas. O teto era 1,0% e a mediana, 0,30%).

Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o PIB apresentou alta de 2,1% no quarto trimestre de 2017, vindo abaixo da mediana, de 2,50%, e mais perto do piso das estimativas, de 1,90% a 3,10%. Os técnicos do IBGE concedem entrevista ainda nesta manhã para comentar os resultados.




Fonte: Istoé.com