Índice FipeZap: Preço médio de venda de imóveis residenciais registra ligeira queda em setembro.

Apesar de apresentar queda no mês, metro quadrado no Rio ainda é o mais caro do país.

RIO - O preço médio de venda de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras manteve-se praticamente estável em setembro, na comparação com agosto, registrando variação de -0,07%. De acordo com o índice Fipezap, que acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos, no acumulado do ano, os preços recuam 0,56%.

Em setembro, das 20 cidades pesquisadas, 13 apresentaram queda nos preço médio de venda, com destaque para Fortaleza (-0,82%), Rio de Janeiro (-0,57%) e Santo André (-0,41%). Na outra ponta, as maiores variações foram registradas em Florianópolis (0,61%), Recife (0,40%) e Belo Horizonte (0,32%).

Também no mês passado, o valor médio de venda dos imóveis residenciais nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.636/por metro quadrado. Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado mais caro do país (R$ 9.918), seguida por São Paulo (R$ 8.714) e Distrito Federal (R$ 8.287). Já as cidades com menor valor médio por metro quadrado foram Contagem (R$ 3.533), Goiânia (R$ 4.096) e Vila Velha (R$ 4.630).

Os bairros do Leblon, Ipanema e Lagoa apresentam os preços mais altos no Rio de Janeiro, enquanto que em São Paulo os bairros de Vila Nova Conceição, Jardim Europa e Jardim Paulistano lideram a lista.

Considerando os últimos 12 meses, o Índice FipeZap registra queda no preço médio (-0,26%) dos imóveis residenciais. No período, 11 das 20 cidades pesquisadas apresentam recuo nominal no preço de venda, com destaque para Fortaleza (-4,04%), Rio de Janeiro (-3,58%) e Distrito Federal (-2,68%). Por outro lado, entre as 9 cidades que apresentam alta no preço médio de venda, apenas em Belo Horizonte (+5,00%) e Florianópolis (+3,36%) as variações observadas superaram a inflação acumulada no período (+2,48%). Como resultado, o preço médio de venda de imóveis residenciais nas 20 cidades analisadas acumula queda real de 2,67% nos últimos 12 meses.





Fonte: Jornal o Globo

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