Seria uma festa

Implacável a preocupação maciça da sociedade em geral e da classe política em particular em trucidar sumariamente o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM), e seus comparsas. São justas a revolta e a indignação diante da impunidade ampla, geral e irrestrita, mas é estranho que ninguém queira saber nem os nomes dos corruptores, que circulam livres, leves e soltos em Brasília, portando maletas, sacolas, sacolões, malões, no Dnit, nas agências reguladoras, nos ministérios etc. Agem impunemente, à luz do dia, aboletados em carrões, com muitas malas, envelopes, sacos, meias e cuecas sem fundos. Uma batida da Polícia Federal na entrada da Câmara ou do Senado às quartas-feiras seria uma festa. Ou um fim de festa.

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