Balança comercial do RJ tem o melhor resultado do ano


O Estado do Rio de Janeiro teve o melhor resultado do ano na balança comercial em julho, quando exportou US$ 1,7 bilhão, importou US$ 938,6 milhões e fechou o mês com saldo positivo de US$ 726,3 milhões. De acordo com a Federação das indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que divulgou ontem o boletim Rio Exporta, por causa da gripe suína o setor farmacêutico foi o único a aumentar as importações."Por causa (da chegada) do vírus da gripe A H1N1 (ao Brasil), até as camas cirúrgicas registraram aumento na importação", afirmou o chefe de estudos econômicos da Firjan, Patrick Carvalho.O Rio de Janeiro é um dos estados mais afetados pela doença, com 65 mortes já registradas desde o início do surto mundial.Em julho, as exportações alcançaram recordes para 2009, tanto em produtos básicos (US$ 1,3 bilhão) quanto em industriais (US$ 374,8 milhões). Em relação a 2008, entretanto, os patamares ainda permanecem inferiores.Segundo o documento daFederação das Indústrias, essa retração teve como principal determinante o desempenho das exportações de petróleo (-37,6%), carro chefe da indústria estadual. Os produtos manufaturados aumentaram sua representatividade na pauta de exportações (agora, 33,5%, contra 27% ao final de 2008), diferente do que aconteceu no cenário nacional, onde os produtos básicos elevaram sua participação. "Os Estados Unidos são o principal parceiro pela venda do petróleo", destacou o economista.O boletim apontou que nas importações houve menor demanda por todas as categorias de uso, com ênfase em combustíveis, que recuou 63,4%. Na indústria, o segmento farmacêutico foi o único a incrementar suas importações, 7,1% ante julho de 2008, alcançando novo recorde histórico - US$ 78,6 milhões.retração. O segmento de bebidas teve, segundo o boletim Exporta Rio, a maior retração mensal em importações, com -78%. Diante da crise internacional e da promulgação da lei seca, a demanda por uísque e champanhe importados em julho diminuiu (-99,2% e -94,8%, respectivamente). No ano, as importações de bebidas alcoólicas acumulam recuo de 44,3%."Os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial fluminense, tanto em julho quanto no ano. Em 2009, respondeu por 20% das exportações e por 25% das importações. No entanto, o resultado acumulado em 12 meses revela que o empresário fluminense tem buscado a diversificação de mercados diante do atual cenário mundial", concluiu o chefe de Estudos Econômicos da Firjan.
Fonte: Firjan

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