Novas emissões de ações no exterior pagarão 1,5% de IOF

Objetivo do governo é controlar a migração de recursos para a Bolsa de Nova York
Na tentativa de controlar a migração de recursos da Bovespa para a Bolsa de Nova York, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem o primeiro ajuste no decreto que taxou em 2% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) os investimentos externos em ações e renda fixa. A partir de hoje, o governo cobrará 1,5% de IOF nas operações de emissão de recibos de ações de empresas brasileiras negociados no exterior (Depositary Receipts, DRs na sigla em inglês). Entre esses recibos, estão os chamados American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York. O ajuste ocorre exato um mês depois que o governo resolveu taxar os investimentos externos que entram no Brasil para aplicações em ações e renda fixa, com objetivo de atenuar a excessiva valorização do real ante o dólar. A nova taxação só vale para novas emissões de DRs e, segundo Mantega, corrige distorções e fortalece o mercado de capitais no Brasil. Em uma avaliação do primeiro mês de cobrança do IOF, Mantega disse que a taxação foi positiva e atingiu seu objetivo.
fonte: JC

Um comentário:

  1. Quanta inocência!as operações serão efetuadas e após canceladas. ninguém pagará nada!

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