Inflação oficial fecha novembro em 0,83%, maior taxa mensal desde abril de 2005, mostra IBGE

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o mês de novembro com alta de 0,83%, acima da taxa de 0,75% do mês anterior em 0,08 ponto percentual, informou nesta quarta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior índice mensal desde abril de 2005, quando havia atingido 0,87%.
De acordo com o IBGE, O acumulado do ano está em 5,25%, acima dos 3,93% referentes a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 5,63%, acima do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (5,20%). Em novembro de 2009, o índice havia sido de 0,41%.
A alta do IPCA, mais uma vez, foi motivada pelo grupo Alimentação e Bebidas, cujos preços aceleraram ainda mais, passando de 1,89% em outubro para 2,22% em novembro. Com isto, o impacto dos alimentos no resultado do mês chegou a 0,51 ponto percentual, o que significa que o grupo respondeu por 61% do índice.
Dentre os índices regionais, Fortaleza (1,55%) registrou o maior resultado, tendo em vista os alimentos (3,75%) e os artigos de vestuário (5,16%). As regiões metropolitanas de Recife (0,63%) e São Paulo (0,62%) apresentaram os menores índices, onde os onde os alimentos variaram 1,86% e 1,87%, respectivamente.
O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.
INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC fechou novembro com variação de 1,03%, acima da taxa de 0,92% do mês anterior em 0,11 ponto percentual. Com o resultado de novembro, o acumulado do ano ficou em 5,83%, acima da taxa de 3,86% relativa a igual período de 2009.
Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 6,08%, acima dos 5,39% referentes aos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2009, o INPC havia ficado em 0,37%.
Os produtos alimentícios passaram para 2,35% em novembro, enquanto os não alimentícios foram para 0,46%. Dentre os índices regionais, o maior ficou com Fortaleza (1,82%), tendo em vista os alimentos (3,56%) e os artigos de vestuário (5,15%). O mais baixo foi o de Porto Alegre (0,68%), onde os alimentos (1,15%) subiram menos.
O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.
Fonte: JC

Nenhum comentário:

Postar um comentário