O arraiá do leão

Nem mesmo os quitutes das festas juninas estão livres da mordida do leão. Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que os produtos que fazem sucesso nas quermesses têm elevada fatia do valor abocanhada por tributos. Na tradicional pipoca, por exemplo, a carga tributária é de 34,82%. Os pratos típicos só não são mais doces por conta da voracidade tributária, que chega a 36,54% do valor da paçoca, do pé de moleque e da cocada. Como em 2010, a maior incidência tributária está no preço das bebidas. PIS, Cofins, ICMS, IPI e ISS são alguns dos impostos embutidos no valor final do produto e que deixam a cachaça, por exemplo, 81,87% mais cara. Do ano passado para cá, os impostos da cerveja, em lata ou garrafa, passaram de 54,80% para 55,60%. Até mesmo no refrigerante, o ícone da Receita meteu a juba: 46,47% é a chamada parte do leão, ante 45,80% no ano passado. No quentão, é de 61,56%; no vinho, de 54,73%. Ao consumidor, resta cantar “pula a fogueira iá iá”. E tomar cuidado para não se queimar.


fonte: JC

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