Lucro do Santander sobe 10,8% em 2016, para R$ 7,3 bilhões

A subsidiária brasileira retomou a liderança na geração de resultados globais da instituição, após ficar atrás do Reino Unido por dois anos

O lucro líquido do banco Santander Brasil subiu 10,8% em um ano, indo de 6,624 bilhões de reais para 7,337 bilhões em 2016. A instituição divulgou seu balanço financeiro nesta quinta-feira. No quarto trimestre, o lucro líquido subiu 5,6% sobre o período anterior, para 1,989 bilhões de reais. O resultado foi comemorado pelo presidente do banco no país, Sérgio Rial, que classificou o ano passado como o melhor da história. A divisão da empresa no Brasil retomou a liderança na geração de resultados globais do Santander, desbancando o Reino Unido que estava no posto há dois anos.

“Nosso ano foi marcado por uma agenda intensa de transformação, que levou o banco a um patamar mais elevado em termos de velocidade e eficiência, culminando em uma maior rentabilidade. A partir desses avanços, alcançamos o melhor resultado da nossa história no Brasil, com clientes mais satisfeitos e um nível de engajamento dos funcionários superior a 85%”, avalia Rial, em nota à imprensa.

A carteira de crédito ampliada do Santander totalizou 322,783 bilhões de reais no quarto trimestre, montante 2,5% menor que o registrado um ano antes.

O banco encerrou dezembro com 701,705 bilhões de reais em ativos totais, alta de 3,6% em relação a 2015, quando registru 677,450 bilhões de reais. No comparativo com setembro, houve aumento de 6,1%. O patrimônio líquido da instituição totalizou 57,772 bilhões de reais no quarto trimestre, elevação de 5,4% em 12 meses e queda de 5,8% na comparação com o terceiro trimestre.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Santander Brasil foi a 13,3% ao final de dezembro último, aumento de 0,5 ponto porcentual ante 2015, quando ficou em 12,8%. O banco reitera que mira rentabilidade de 15,6% em 2018. No quarto trimestre, o retorno foi de 13,9% ante 13,1% no terceiro trimestre.

O Santander lembra, em relatório, que deve concluir neste ano a amortização do ágio referente à compra do banco Real. Originalmente, conforme a instituição, a previsão era de que se encerrasse em 2016.





Fonte: Veja.

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