Ibovespa cai forte com renovadas preocupações de 2ª onda do coronavírus e em meio a saída de Mansueto; dólar sobe a R$ 5,17


O Ibovespa tem expressiva queda nesta segunda-feira (15) com os investidores no mundo todo preocupados com uma possível segunda onda do coronavírus. Regiões que flexibilizaram o isolamento social como a Ásia e os Estados Unidos experimentam um crescimento no número de casos.
Por aqui, a principal notícia do dia é o pedido de demissão do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que está no cargo desde 2018. Mansueto é um dos principais nomes da defesa do ajuste fiscal e da responsabilidade nos gastos públicos. Ele deve sair do governo em agosto.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, Mansueto minimizou o impacto de sua saída na confiança do investidor afirmando que “o fiador do ajuste fiscal é o [ministro da Economia] Paulo Guedes”. “O próprio Tesouro Nacional passou por mudanças institucionais importantes nos últimos quatro, cinco anos. Há continuidade muito grande no Tesouro. Foram criados, desde 2015, comitês de governança. Tudo isso dá segurança institucional”, disse.
Às 10h10 (horário de Brasília) o Ibovespa tinha queda de 2,42% a 90.554 pontos.
Já o dólar futuro para julho opera em alta de 2,24% a R$ 5,169. O dólar comercial subia 2,47%, a R$ 5,1672 na compra e R$ 5,17 na venda.
No mercado de juros futuros, DI para janeiro de 2022 tem alta de quatro pontos-base a 3,10%, DI para janeiro de 2023 registra ganhos de seis pontos-base a 4,18% e DI para janeiro de 2025 avança nove pontos-base a 5,75%.
Entre os indicadores nacionais, foi divulgado hoje o Relatório Focus do Banco Central. Segundo o documento, os economistas projetam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caia 6,51% em 2020, uma previsão mais pessimista que a da semana anterior, que era de retração de 6,48%. Para 2021, a expectativa se manteve em um avanço de 3,50%.
Já para o medidor oficial de inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os economistas projetam um crescimento de 1,60% este ano, contra 1,53% projetado na semana passada. Para 2021, a previsão foi de alta de 3,10% para 3%.
A projeção dos economistas é que ao final deste ano, Selic seja de 2,25% ao ano, projeção igual das últimas quatro semanas. Para a Selic em 2021, os economistas preveem uma taxa de 3%, ante estimativa de 3,50% na semana passada.

FONTE: infomoney.com.br

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