Brasil tem a maior taxa de inadimplência em 9 anos

Juros médios do sistema financeiro são os mais baixos desde dezembro de 2007
Apesar dos primeiros sinais de alívio da crise econômica e da redução nas taxas de juros, a inadimplência das empresas e dos consumidores brasileiros subiu pelo sétimo mês consecutivo e chegou a 5,7% das operações de crédito em junho, informou ontem o Banco Central. Esse é o maior índice da atual série histórica, iniciada em junho de 2000. O resultado deveu-se principalmente aos atrasos de pagamentos superiores a 90 dias por parte das empresas, segmento no qual a taxa foi a 3,4%. O percentual é o dobro do registrado antes do agravamento da crise e reflete a dificuldade das empresas na rolagem de empréstimos bancários. No caso das pessoas físicas, a inadimplência é bem mais elevada (8,6%), porém não evoluiu de um mês para o outro. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirmou que a perspectiva é de estabilização da taxa geral no curto prazo. O estoque total das operações de crédito no País cresceu 1,3% em junho, para R$ 1,278 trilhão, ou 43,7% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 43,2% em maio. A taxa média de juros cobrada pelo sistema financeiro caiu para 36,7% ao ano. Juros médios do sistema financeiro são os mais baixos desde dezembro de 2007
Apesar dos primeiros sinais de alívio da crise econômica e da redução nas taxas de juros, a inadimplência das empresas e dos consumidores brasileiros subiu pelo sétimo mês consecutivo e chegou a 5,7% das operações de crédito em junho, informou ontem o Banco Central. Esse é o maior índice da atual série histórica, iniciada em junho de 2000. O resultado deveu-se principalmente aos atrasos de pagamentos superiores a 90 dias por parte das empresas, segmento no qual a taxa foi a 3,4%. O percentual é o dobro do registrado antes do agravamento da crise e reflete a dificuldade das empresas na rolagem de empréstimos bancários. No caso das pessoas físicas, a inadimplência é bem mais elevada (8,6%), porém não evoluiu de um mês para o outro. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirmou que a perspectiva é de estabilização da taxa geral no curto prazo. O estoque total das operações de crédito no País cresceu 1,3% em junho, para R$ 1,278 trilhão, ou 43,7% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 43,2% em maio. A taxa média de juros cobrada pelo sistema financeiro caiu para 36,7% ao ano.
Fonte: J.C

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