O terceiro elemento vira assunto estratégico


A corrida em busca de fontes alternativas de energia - menos poluentes e viáveis economicamente - já alcança resultados que prometem revolucionar a indústria automotiva em muito pouco tempo. Entre as opções ao petróleo, é destaque o carro elétrico, alimentado por baterias à base de íons de lítio. O divisor de águas na nova revolução automobilística deve ser o lançamento do carro híbrido da GM, que chega às ruas em 2010. O filão do lítio, contudo, é gigantesco. Conhecido como terceiro elemento - devido ao lugar que ocupa na tabela periódica -, é bastante utilizado em uma extensa gama de produtos e o Deutsche Bank prevê que o mercado de baterias de íons de lítio movimentará US$ 15 bilhões em 2010, numa escalada que pode atingir velozmente US$ 40 bilhões. Apostando nessa tendência, os governos das maiores potências vêm tomando providências. A Coreia e o Japão estão assumindo o controle de reservas na Austrália Ocidental, com capacidade estimada em 150 mil toneladas. A China anunciou planos de elevar a produção de carbonato de lítio em 461% até 2011.
Fonte: JC

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