Cresce o ceticismo mundial e quadro pode ficar pior

Os acontecimentos da semana passada se combinaram de forma a reforçar o sentimento negativo acerca da situação econômica no planeta. Acirrou-se também a percepção de que os preços de ações e commodities – além de outros ativos ao redor do globo (como imóveis nos Estados Unidos, por exemplo) – ainda poderão descer a níveis mais baixos, antes de engrenarem em uma recuperação mais consistente e gradual. À medida que a tal recessão em W ganha cores mais vivas nos EUA, as bolsas de valores mundiais se mantêm variando dentro de intervalos que se estreitam. Na falta de fatos mais contundentes, capazes de aguçar o ímpeto comprador ou vendedor a ponto de levar as cotações a novos patamares (para cima ou para baixo), nos quais as tendências fiquem mais óbvias, as operações de curto prazo (dentro dessas faixas de preços já demarcadas) dominam os pregões. Enquanto persiste a mesmice, contudo, poupadores de longo prazo começam a abandonar o barco, com medo de um movimento mais pronunciado e acelerado de desvalorização. O temor faz sentido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário