Com a taxa básica de juros (Selic) em
7,25% ao ano, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom)
anunciada nesta quarta-feira, o juro real (taxa básica descontada a inflação
projetada para os próximos 12 meses) brasileiro é o quinto maior do mundo:
1,7% ao ano, segundo estudo do economista Jason Vieira. Com a
manutenção da taxa básica e a inflação projetada, Argentina aparece na primeira
posição, com juros reais de 4,6% ao ano, seguida por China (3% ao ano), Chile
(2,2%) e Coreia do Sul (2,1%). A Venezuela é a pior pagadora de juros reais,
com os rendimentos "comidos" pela inflação, gerando um retorno
negativo de 8,3%. Para os juros nominais (sem o desconto da inflação projetada
nos próximos 12 meses) a manutenção da Selic também deixa o Brasil na quinta
colocação mundial, atrás de Argentina (15,2%),
Venezuela (14,64%), Rússia (8,25%) e Índia (8%). A média de juros nominais
dentre os quarenta principais países listados pela corretora é de 3,19%.
A taxa básica de juros, que sofreu dez cortes seguidos entre 2011 e 2012, foi
mantida pelo Banco Central em 7,25% ao ano. É a segunda manutenção consecutiva
- a última reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom) Copom de 2012 também manteve a Selic estável. Assim, a taxa básica de
juros permanece em seu menor patamar histórico.
Fonte:
Jornal do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário