No ano passado, valor foi alcançado no dia 29 de agosto. Previsão
da ACSP é que Impostômetro deverá registrar R$ 1,62 tri no ano.
O
valor pago pelos brasileiros em 2013 em impostos, taxas e contribuições
federais, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano atingiu nesta
terça-feira (27), por volta das 12h20, a marca de R$ 1 trilhão, segundo o
“Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A marca foi
alcançadaa com dois dias de antecipação em relação ao ano passado. Segundo a
associação, em 2012, esse valor só foi alcançado no dia 29 de agosto, o que
revela aumento da carga tributária de um ano para outro. No último dia de 2013,
ele deverá registrar R$ 1,62 trilhão, segundo previsão da ACSP. O placar
eletrônico conhecido como Impostômetro fica na Rua Boa Vista, no centro de São
Paulo, e foi inaugurado em abril de 2005 pela ACSP, em parceria com o Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
ICMS responde por 20,66% do
total
Segundo
a ACSP, do R$ 1 trilhão, o tributo de maior arrecadação é o ICMS, com 20,66% do
total, seguido da contribuição previdenciária para o INSS com 18,02%. Imposto
de Renda com responde por 17,17% do total e Cofins por 10,84%. Até esta
terça-feira, cada brasileiro pagou R$ 5.117 em tributos, segundo os cálculos do
impostômetro. Até o final do ano, cada brasileiro terá desembolsado
aproximadamente R$ 8.202. Estudo divulgado pelo IBPT mostra que o brasileiro
irá trabalhar 150 dias, ou quase cinco meses do ano, em 2013 somente para pagar
impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos. De acordo com o
levantamento, o pagamento dos tributos comprometerá, em média, cerca de 41,82%
da renda bruta do trabalhador em 2013. Dependendo da faixa de renda, o
percentual e, consequentemente, o número de dias trabalhados para pagar
impostos, aumenta ainda mais.
Arrecadação por região
A
Região Sudeste concentra 63,52% de toda a arrecadação, seguida da Região Sul
com 13,41%. Centro-Oeste responde por 10,61%,
Nordeste por 9,07%, e Região Norte por 3,39%, aponta a ACSP. São Paulo é
o estado com maior arrecadação, com 37,58%, seguido do Rio de Janeiro com
16,17%, Minas Gerais com 6,98%, Distrito Federal com 6,92%, Paraná com 5,38% e
Rio Grande do Sul com 4,91%. Os estados com menor arrecadação são Acre com
0,12% do total, Amapá com 0,11%, e Roraima com 0,09%.
Cálculos do Impostômetro
O
total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela
internet na página do "Impostômetro". Na ferramenta é possível
acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em
impostos. A contagem é feita por meio da ferramenta eletrônica que tem como
base para o levantamento de dados
federais, as arrecadações da Receita Federal e da Secretaria do Tesouro
Nacional, informações da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da
União e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para as
receitas dos Estados e do Distrito Federal, o Impostômetro utiliza-se dos dados
do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendário), das Secretarias Estaduais
de Fazenda, dos Tribunais de Contas dos Estados e da Secretaria do Tesouro
Nacional do Ministério da Fazenda. Já a arrecadação de tributos municipais é
informada pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio dos municípios que divulgam
seus números devido à Lei de Responsabilidade Fiscal e pelos Tribunais de
Contas dos Estados.
Fonte: G
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