Em média, um
analista fiscal júnior recebe de R$ 2,5 mil a R$ 7 mil, enquanto um sênior pode
receber de R$ 5 mil a R$ 9 mil; formalização contribui com o crescimento.
Não basta lidar bem com números, o contador precisa
ter um perfil mais estratégico e voltado para o mundo dos negócios. A regra é
controlar custos e melhorar a eficiência das operações, por isso, a profissão está
em alta no mercado de trabalho, segundo a análise de especialistas em gestão de
pessoas. A demanda para estes cargos específicos, segundo o presidente da
empresa de recrutamento Elancers, Cezar Tegon, vem crescendo sobretudos nos
últimos dez anos. “Quanto mais se elimina a informalidade, a profissão é fortalecida.
Ou seja, quanto mais as empresas seguem o rigor da lei, o mercado cresce e a
atividade ganha espaço", analisa. Atualmente, 25% das vagas publicadas
relacionadas a administração financeira são destinadas aos contabilistas. “Esta
é uma carreira muita ampla, principalmente por conta da legislação, que abre
várias oportunidades para quem se direcionar a trabalhar com questões
tributárias e fiscais, explica. Em média, um analista fiscal júnior recebe de
R$ 2,5 mil a R$ 7 mil, enquanto um sênior pode receber de R$ 5 mil a R$ 9 mil,
dependendo da empresa. Segundo empresas de consultoria, cerca de 96% das companhias
brasileiras admitem que os profissionais de contabilidade tornaram-se peças
centrais para a tomada de decisões. Ainda segundo o presidente da Elancers, os
profissionais da área vêm sendo disputados pelas médias e grandes empresas no
mundo corporativo devido a escassez da mão de obra no mercado de trabalho.
"A demanda no Brasil está aumentando por esta carreira e o mercado está aquecido
para absorver este profissional. O grande problema é que faltam pessoas
qualificadas e especializadas na área", afirma o executivo. A diretora de
recursos humanos da Mira RH, Fátima Mangueira, também avalia que hoje, diante
de uma economia global, o profissional contábil tem um amplo e diversificado campo
de atuação. “A profissão vive um momento de crescimento. Onde há uma empresa,
seja ela de pequeno, médio ou grande porte, existe a figura do profissional da
contabilidade”, diz. Ela afirma que a oportunidade atende a todos os segmentos,
desde que, o profissional tenha experiência prática, cursos de atualização e pelo
menos um segundo idioma o que contribuiu para valorizar ainda mais qualificação
na área. “O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e o profissional
deve estar bem preparado, possuir estabilidade e diversos cursos de
atualização. Só assim terá chance para conquistar uma boa posição”, completa a
especialista. O crescimento da presença das empresas brasileiras no mercado
financeiro internacional está revolucionado o perfil dos contadores no País, avalia
a consultora da HProjekt Fernanda Máximo. “O profissional de contabilidade deixou
de ser tecnicista”, afirma. Aquela imagem de senhores sisudos que passavam o dia
atrás de uma calculadora científica e de uma montanha de formulários não é mais
a visão desta carreira. “Antes se tinha a visão que o contador era aquele que
fazia apenas o imposto de renda, e isso mudou, hoje este profissional está sendo
internalizado na empresa, ele atua dentro do sistema corporativo”, diz. Além de
aumentar a demanda, o novo cenário pede profissionais que entendam de todo o
processo corporativo. Ainda segundo ela, o perfil na atualidade é mais
gerencial e está sendo melhor remunerado. “Ele auxilia nos orçamentos, custos e
até mesmo no investimento das organizações. Pois, é importante lembrar que as
empresas trabalham com metas e para alcançá-las planejamento é a chave de tudo e
neste contexto, o contador é essencial”, explica.
Fonte:
JC
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