Pesquisa referente a
outubro foi divulgada nesta quinta-feira (12) pela FGV. Clima econômico
piorou também na América Latina.
O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil
recuou 11% entre julho e outubro, passando de 76 para 68 pontos e atingindo o
menor nível da série iniciada em janeiro de 1989, quando bateu 44 pontos. No
Brasil, inflação e falta de confiança na política do governo são os principais
problemas apontados pelo levantamento. Esse indicador é elaborado em parceria
entre o Instituto alemão Ifo e a FGV tendo como fonte de dados a Ifo World
Economic Survey (WES). O Índice da Situação Atual (ISA) do Brasil, que integra
o cálculo do ICE manteve-se, em outubro, no nível mínimo de 20 pontos), que
havia alcançado em julho passado. Na América Latina, o ICE caiu 5% em relação a
julho passado, ficando em nível inferior à média histórica pelo 10º trimestre
consecutivo. O ICE mundial também recuou no trimestre, 7%, ficando abaixo da
média pela primeira vez desde outubro de 2012. "Na América Latina, a queda
no clima econômico foi determinada pela piora das expectativas, já que a
avaliação da situação atual da economia ficou estável em relação a julho. Ao
nível mundial, houve queda dos dois indicadores", diz a FGV, em nota. A
piora do Índice de Clima Econômico foi disseminada entre as principais
economias ocidentais, de acordo com o estudo. O indicador continua em nível
favorável nos Estados Unidos e na União Europeia. No grupo dos BRICS, apenas a
Índia registra clima econômico favorável e melhora em relação à última
avaliação, em julho. A avaliação do clima na Rússia melhorou, mas não o
suficiente para o país passar para a região favorável do ICE. Entre os BRICS, o
Brasil apresentou o pior Indicador de Clima Econômico. "No plano mundial,
a falta de confiança na política do governo e a demanda insuficiente são
considerados os principais problemas. Na América Latina, a falta de confiança
na política governamental reflete um cenário de incertezas."
Fonte:
G1
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