A
agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta quinta-feira a nota de
crédito soberano do Brasil para "BB". Com isso, o rating do país
mergulha ainda mais dentro do chamado grau especulativo, no qual estão empresas
e países considerados mais arriscados para os investidores. No anúncio, a Fitch
informou que a perspectiva para a nota brasileira é negativa. Isso significa
que novas revisões para baixo poderão ocorrer nos próximos meses. Entre outros
motivos para o corte, a Fitch citou a contração maior que a esperada da
economia brasileira, a situação problemática das contas públicas e mudanças
recorrentes nas metas fiscais, que minam a credibilidade dos investidores nas
medidas tomadas pelo governo para reduzir o rombo das contas. O anúncio da
Fitch ocorre menos de cinco meses depois de a agência deixar de considerar o
Brasilinvestment grade, selo dado a empresas e países considerados mais seguros
para os investidores. A nota atual está dois níveis abaixo do patamar
investment grade na escala da agência. Todas as três principais agências de
classificação de risco já tiraram do Brasil o selo de bom pagador. A primeira
foi a Standard & Poor's, em setembro do ano passado. Na sequência vieram
a Fitch, em dezembro, e a Moody's, em fevereiro deste ano.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário