Bienal do Livro tem início


Com a expectativa de venda de 2,5 milhões de publicações e da presença de 600 mil visitantes até o próximo dia 20, começou nessa quinta-feira, no Riocentro, a 14ª Bienal Internacional do Livro, repleta de novas atrações literárias e culturais para os mais diferentes estilos de público. Os visitantes poderão conferir lançamentos de livros, estandes de importantes editoras, sessões de debates e outros espaços dedicados à arte literária. Nesta edição, a Bienal, que homenageia os Estados Unidos, receberá mais de 100 escritores brasileiros e 18 autores internacionais. O governador Sérgio Cabral Filho e o prefeito Eduardo Paes participaram da abertura da feira."A Bienal é cada vez mais pop, cada vez mais sofisticada. O Estado está investindo em conhecimento de todas as formas. Já compramos para cada docente um laptop, realizamos uma feira de livros para professores, criamos bibliotecas nas comunidades atendidas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e estamos reformando a Biblioteca de Niterói. Em breve, a Biblioteca Pública do Estado sofrerá uma reforma também. Serão mais de R$ 40 milhões de investimentos. Em parceria com o Ministério da Cultura, lançaremos um edital para implantar uma biblioteca em cada município e outro edital para selecionar agentes de leitura. Queremos ainda disponibilizar um acervo virtual de música nesses espaços" disse Sérgio Cabral. Com recursos de R$ 1,7 milhão, a feira traz o já famoso Café Literário, estande que oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer seus ídolos literários e entender o processo de criação de um livro. As novidades são os espaços Mulher e Ponto - com debates sobre o universo feminino - e Livro em Cena, onde artistas recitarão trechos de consagradas publicações brasileiras. A diversão para o público infantil está garantida na Floresta de Livros, ambiente onde crianças ficam mais próximas dos contos de fadas. Árvores falantes, livro mágico, sala secreta e um palco para interpretação dos clássicos compõem o espaço lúdico-narrativo de 800 metros quadrados. O público poderá conferir também a exposição José Olympio. incentivo. Para incentivar a leitura, além do bom conteúdo, o fato de o livro ser novo e moderno, pode ajudar. Apostando nisso, a Secretaria de Educação do Rio quer ampliar as bibliotecas das escolas e creches junto com os alunos. E deu para cada uma das mais de mil unidades R$ 550 para gastar na Bienal do Livro.Os livros devem ser escolhidos durante visita das escolas ao evento, que começou nessa quinta-feira. No passeio, os cerca de 31 mil estudantes da rede também vão poder levar livros para casa. É que o ingresso de R$ 4,50 será revertido para a compra de materiais nos estandes da feira, que só termina no próximo dia 20.Com o incentivo para a criação de bibliotecas e com a visita dos estudantes à bienal, o que inclui também o transporte e um lanche, o governo municipal investe cerca de R$ 865 mil. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, o objetivo é elevar a qualidade do ensino nas escolas públicas e tentar equiparar o nível de leitura ao das escolas privadas."A primeira Bienal como prefeito a gente nunca esquece. Por isso, estou muito feliz de estar aqui participando dessa importante feira. Queremos mostrar para as crianças como é importante a leitura na formação dos cidadãos. A Bienal é mais um grande evento para a cidade, que atrai e desperta o interesse para a leitura. O que se faz aqui também é a grande festa do futuro do Brasil. Não há formação e nem caminho se não apostarmos na educação de nossas crianças e jovens", afirmou o prefeito Eduardo Paes. A secretária de Educação, Claudia Costin, acrescentou que ao facilitar a aquisição de livros pelas escolas, além da compra normal, as instituições têm mais autonomia para escolher um material ligado à sua realidade."O mais importante é que são livros atuais, bonitos, modernos. Não é porque a criança está em uma escola pública que qualquer livro serve", destacou. "A escola sabe com que tipo de criança trabalha. Assim, pode escolher temáticas específicas, de acordo com a faixa etária. E o professor pensa em como usar a leitura da melhor forma", acrescentou.A secretária lembra que um projeto de incentivo à leitura entre os professores doa, a cada trimestre, dois livros de literatura para cada um dos docentes. Os livros são escolhidos por votação. As medidas fazem parte do projeto "Rio, uma cidade de leitores", que tem as iniciativas acompanhadas por uma comissão da sociedade.

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