Corte na Selic é unanimidade, mas fim do ciclo ainda causa dúvidas

A expectativa de uma inflação menor em 2012 e a perda de fôlego da atividade econômica brasileira, que ficou estagnada no terceiro trimestre em relação ao segundo, oferecem supor te para que o Comitê de Política Monetário (Copom) corte a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 10,5% ao ano, na reunião de terça e quarta-feira, conforme projetam os 28 analistas consultados pelo Jornal do Commercio e pela Bloomberg. Apesar de concordarem em que o corte de 0,5 ponto percentual não deverá marcar o encerramento do ciclo de afrouxamento iniciado em agosto de 2011, os especialistas divergem quanto ao piso que a taxa poderá atingir. Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o Banco Central (BC) teria margem para seguir com a política de cortes graduais até 8%, embora considere que a autoridade monetária preferirá, por cautela, parar em 10%, ou seja, faria apenas mais um redução, também de 0,5 ponto, na segunda reunião do ano, em 6 e 7 de março. Outros economistas avaliam que o BC continuará com os cortes até abril, deixando a taxa mais próxima dos 9% ao ano pretendidos pelo Palácio do Planalto.

Fonte: JC

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