Neste fim de semana, rolaram as festas de São João, mas quem
encheu a pança nas quermesses foi São Leão, que também cravou as garras nos
vinhos, abocanhando 61,56% do valor da bebida em tributos. O Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) pulou a fogueira, dançou quadrilha
e concluiu um balancê sobre a incidência de impostos como PIS, Cofins, ICMS e
IPI nos produtos dos arraiáis. A fera símbolo do Fisco meteu a juba em doces
tradicionais dos festejos juninos, como a cocada, a paçoca e o pé de moleque,
que têm carga tributária de 36,54%. Na canjica, 35,38%; na pipoca, 34,99%; e,
no pinhão, 24,07% são a parte do Leão. Soltar fogos de artifício também carrega
explosiva carga de tributos: 61,56%. E o animal não perdoa nem mesmo os
contribuintes que participam das tradicionais quadrilhas: do preço da fantasia
caipira, cerca de 36,41% são tributos, e no chapéu de palha, 33,95%. O jeito é
fazer um changê, tomar o caminho da roça e gritar “Viva São João!” Ou será
“Viva São Leão!”
Fonte: JC
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