Fuga de capitais: acelerador de crises?


O capital como fomento do desenvolvimento, entendido como investimento, é bem vindo em qualquer parte do mundo capitalista. As condições favoráveis de movimentação hoje existentes propiciam incentivos ao desenvolvimento econômico ou catástrofes, isto é, paraíso ou inferno. São dois lados da mesma moeda. Assim, na mesma velocidade que chegam também se retiram, precisam de ambiente com instituições políticas estáveis e poderes independentes, respeito ao acordado e sobre tudo políticas macroeconômicas que viabilizem a remuneração dos recursos disponibilizados. A crise econômica na Europa, especificamente na Zona do Euro, que teve sua origem em 2008 nos USA, se instalou exatamente em função da quebra de um ou mais dos paradigmas mencionados, desembocando naquilo que mais horror provoca ao capital, insegurança ou alto risco. A farra da gastança pública, cujo filme conhecemos bastante, que é subproduto de políticos no mínimo irresponsáveis, foi incentivada pela forma inadequada de concepção do Euro que não cuidou dos princípios básicos que norteiam a boa saúde das finanças dos países membros. Nesse ambiente de insegurança, a crise é ampliada exponencialmente em face da fuga do capital. E agora, como se interrompe essa escalada? Como reverter essa situação sem trazer dor e sofrimento para a população? Essa é a grande discussão sem aparente solução a curto prazo. Os demais países, inclusive o Brasil, que tratem de cuidar de suas políticas econômicas com responsabilidade, para não serem arrastados nessa terrível corrente. E fica uma questão: Os capitais transnacionais devem ser taxados no mundo?


Fonte: JC

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