Os tributos e o futuro das micro e pequenas empresas


Outra solução para o problema é eliminar a substituição tributária das empresas optantes elo simples, estabelecendo critérios para colocar itens na lista do tributo
O atual cenário no Brasil é cruel no que diz respeito a arrecadação tributária. Comerciantes de vários produtos compram mercadorias para revender e mesmo antes de  comercializá-las pagam o ICMS (calculado com base na Margem de Valor Agregado (MVA). Em verdade, isso se apresenta como um contrassenso, pois com o pagar por algo que não se sabe se irá vender? Este é o X da questão sobre a discussão da substituição tributária que tem acendido a luz vermelha em vários setores da economia, principalmente nas micro e pequenas empresas. É preciso um olhar atento de nossas autoridades para que se evite uma quebra em massa. A substituição tributária, tal como foi criada, é injusta, porque força o fluxo de caixa do comerciante e compromete o capital de giro. Com isso, muitas lojas estão fechando suas portas. A situação é preocupante e está ocasionando grandes prejuízos ao comércio. Para se ter ideia da gravidade do problema, só no Rio de Janeiro já são 1.300 produtos na lista da substituição tributária e a expectativa é de que novos produtos  entrem. Pesquisas do mercado varejista mostram que um produto encarece de 5 a 6% quando incide a substituição tributária. O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-RJ),  que mês passado completou 25 anos, está lutando, juntamente com outras entidades, para que esses tributos sejam feitos de forma mais comedida, somente nos produtos de venda pulverizada, facilitando a vida das empresas de menor porte. Outra solução para o problema é eliminar a substituição tributária das empresas optantes pelo simples, estabelecendo critérios para colocar itens na lista do tributo. Mas, para que isso aconteça, precisamos nos movimentar e nos unir. Assim como a sociedade conquistou vitórias em outros casos como do Simples Nacional, é  possível ter êxito também nessa questão, principalmente se contarmos com a sensibilidade do Poder Público


Fonte: JC

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