Queda foi
influenciada pelo índice da situação atual e o de expectativas. Brasil
registrou piora em todos os indicadores e o ICE recuou 22%.
O indicador que indica o clima econômico da
América Latina, chamado de ICE, caiu de 90 para 84 pontos entre abril e julho,
atingindo o menor nível desde julho de 2009, segundo o estudo, elaborado em
parceria entre o Instituto alemão Ifo e a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda
do indicador foi influenciada principalmente pela evolução do Índice da
Situação Atual (ISA), que recuou de 82 para 72 pontos, o menor nível desde
outubro de 2009. O Índice de Expectativas (IE), que também entra no cálculo do
ICE, ficou relativamente estável, passando de 98 para 96 pontos. Segundo a FGV, a queda do ICE da América Latina não tem
ligação com o humor da economia internacional. O ICE agregado mundial avançou
3% entre abril e julho, influenciado por melhores avaliações em relação às
economias dos Estados Unidos e da Ásia. O Brasil registrou piora em todos os
indicadores e o ICE recuou 22% entre abril e julho. "Somente Colômbia e
Bolívia registraram melhora nas avaliações sobre a situação atual, de 58% e
11%, respectivamente, entre julho de 2013 e 2014. Nessa mesma base comparação,
houve piora de 61% e de 36% para a Argentina e o Brasil, respectivamente",
disse a FGV. O IE sugere que o cenário não é positivo para a maioria dos países
latinos até o final do ano.
Fonte:
G1
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