Alimentos e bebidas
puxaram alta no mês, mais que o dobro de novembro. Acumulado do ano chega a
6,46%, ligeiramente abaixo da meta.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,79% em dezembro e mais que dobrou em
relaçãoao avanço de 0,38% em novembro. Com isso, o IPCA-E, que é o IPCA-15
acumulado em 12 meses, fechou o ano em 6,46%, acima de 2013 (5,85%), segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2013, a
variação do IPCA-15 havia sido de 0,75%. Alimentação e bebidas foram os grupos
que mais puxaram a alta, com avanço de 0,94%. Os preços dos transportes também
exerceram forte pressão sobre o índice, com alta de 1,59%. Juntos, os dois
grupos tiveram impacto de 0,52 ponto percentual sobre o IPCA-15. O item
passagens aéreas foi destaque, com aumento de 42,42% e 0,19 ponto percentual, o
principal impacto do mês. Com a expressiva alta de dezembro, as passagens
aéreas saíram de uma queda de 24,78% acumulada para fechar o ano com alta de
7,13%, pouco acima do IPCA-15. A gasolina (2,15% e 0,08 p.p.) também sofreu
alta significativa, refletindo, nas bombas, o reajuste de 3,00% em vigor desde
07 de novembro. No grupo dos alimentos, a carne subiu 4,02%, sendo que em
Salvador a alta atingiu 7,83% e em Goiânia, 7,81%. Outros itens importantes
também ficaram mais caros emdezembro, como batata-inglesa (27,20%), cebola
(9,83%) e refeição fora de casa (1,37%). A energia elétrica exerceu a maior pressão
sobre o grupo habitação, com alta de 0,71%. O aumento foi de 1,54% nas contas,
em decorrência, principalmente, da variação de 9,85% na região metropolitana do
Rio de Janeiro. No ano, a alta atingiu 17,14% e as despesas com habitação
subiram 8,76%, a mais elevada variação de grupo.
Regiões
As cidades de Goiânia (1,33%) e Rio de
Janeiro (1,32%) tiveram os maiores índices regionais. Na primeira, a pressão
veio dos alimentos consumidos no domicílio (3,87%), impulsionados pelas carnes,
que subiram 7,81%, além dos combustíveis (4,24%). No Rio, o maior resultado do
mês decorreu da energia elétrica (9,85%), que refletiu o reajuste de 17,75% em
uma das concessionárias, em vigor desde 7 de novembro. O menor índice foi o de
Recife (0,37%), onde os alimentos subiram 0,03%, bem abaixo da média desse
grupo para o país (0,94%).
Fonte:
G1
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