Após fechar a R$
3,97 na véspera, moeda avança nesta terça-feira com investidores monitorando a
crise política no País e a visita da agência de classificação de risco Fitch.
O dólar comercial opera acima dos R$ 4 nesta
terça-feira, 22, com os investidores monitorando os desdobramentos da crise
política no País, no que está sendo considerado o. Na pauta está a apreciação
pelo Congresso Nacional de vetos da presidente Dilma Rousseff. Caso venham a
ser rejeitados, o ajuste fiscal e a governabilidade sentirão um forte baque. Na
véspera, a , após bater a máxima de R$ 3,997. Às 12h54, a moeda operava em alta
e avançava 1,94%, aos R$ 4,054. Na máxima, chegou aos R$ 4,059, a maior cotação
desde a criação do Plano Real, em 1994 [veja gráfico abaixo]. Até hoje, o dólar
só havia se aproximado desse patamar em 10 de outubro de 2002, às vésperas da
primeira eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta data, as
negociações ao longo do dia (intraday) registraram a cotação de R$ 4, mas o
dólar fechou o dia cotado a R$ 3,99. No radar do mercado financeiro está a
visita da agência de classificação de risco Fitch técnicos têm agenda com o
ministro da Fazenda Joaquim Levy, em Brasília, para do País. já fizeram o dólar
acelerar na sextafeira, quando a moeda fechou a R$ 3,95. Atualmente, a
classificação do Brasil pela Fitch é BBB, com perspectiva negativa. Nesse
patamar, a nota de crédito do País está dois níveis acima do temido grau
especulativo, rótulo dado a países em que é mais arriscado investir, na visão
das principais agências. Pela , o Brasil já pertence a esse grupo. Pela
Moody's, a nota do Brasil é Baa3 um nível acima do grau especulativo , com
perspectiva estável, o que indica que a possibilidade de rebaixamento não é
considerada no curto prazo. Sem o grau de investimento (uma espécie de selo de
bom pagador), os financiamentos ficam mais caros, uma vez que a desconfiança do
mercado aumenta. Além disso, fundos estrangeiros exigem essa certificação de
pelo menos duas agências para aplicar recursos em outros países.
Bolsa.
Na mesma faixa horária, o Ibovespa operava em
queda de 1,37%, aos 45.953 pontos, também com a crise política e a alta do dólar
no radar. Na véspera, aos 46.590 pontos.
Fonte:
JESP
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