Reunião do Copom foi à última sob o comando de
Alexandre Tombini.
Decisão do BC confirmou previsão dos economistas do
mercado financeiro.
O Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central se reuniu nesta quarta-feira (8) e decidiu manter,
mais uma vez, os juros básicos da economia em 14,25% ao ano - o maior em quase
dez anos.
Essa foi à sétima reunião seguida
em que o Copom manteve estável a Selic, após uma série de altas que foi interrompida
em setembro do ano passado. A decisão confirmou a expectativa dos economistas
do mercado financeiro, que apostavam que a taxa permaneceria em 14,25%.
A reunião foi à última comandada
pelo atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele deixará o cargo
nesta semana, substituído por Ilan Goldfajn, indicado pelo novo ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles. Tombini
deverá ser representante do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Ao fim do encontro desta quarta,
o BC divulgou o seguinte comunicado: "O Copom decidiu, por unanimidade,
manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. O Comitê reconhece os avanços na
política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos de segunda
ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível
elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes dos
objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da
política monetária".
Ao subir os juros ou mantê-los
elevados, o BC encarece o crédito. O objetivo é reduzir o consumo no país para
conter a inflação que mostrou resistência no ano passado e no início de 2016.
Entretanto, os juros altos prejudicam a atividade econômica e,
consequentemente, inibem a geração de empregos.
Fonte: BCB
Nenhum comentário:
Postar um comentário